tag:blogger.com,1999:blog-2260639784368949832.post1686517395813765074..comments2023-10-05T06:59:34.519-03:00Comments on Quaradouro: Ademir Brazhttp://www.blogger.com/profile/10363398392057419010noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-2260639784368949832.post-6574233714955163482007-05-01T09:41:00.000-03:002007-05-01T09:41:00.000-03:00Ótima poesia para um manifesto do Dia do Trabalhad...Ótima poesia para um manifesto do Dia do Trabalhador.Val-André Mutran https://www.blogger.com/profile/06438626873957131968noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2260639784368949832.post-60600151272918607662007-04-26T20:11:00.000-03:002007-04-26T20:11:00.000-03:00Pagão,Já que pedes uma poesia minha. Mando-te uma....Pagão,<BR/><BR/>Já que pedes uma poesia minha. Mando-te uma. Não quero explodir a sintaxe, como pretendeu Ferreira Gullar. Mas venho tentando ignorar as maiúsculas, as pontuações e os títulos. Talvez a liberdade do fazer poético explique o que quero com isso. É possível que eu queira conferir maior velocidade ao poema, impegnado da velocidade dos dias.<BR/>..................................<BR/><BR/>a plebe ignara<BR/><BR/>povinho servil<BR/><BR/>não sabe de nada<BR/><BR/>não olha nem diz<BR/><BR/>oh pobre gentalha<BR/><BR/>de pequeno cérebro<BR/><BR/>serve bem ao amo<BR/><BR/>e de si esquece<BR/><BR/>moderno escravo<BR/><BR/>assalariado<BR/><BR/>se nega à revolta<BR/><BR/>mantém-se calado<BR/><BR/>não olha pra frente<BR/><BR/>nem vê seu papel<BR/><BR/>oh inerte vida<BR/><BR/>de tão pouco mel<BR/><BR/>esconde a dor<BR/><BR/>oh medo feroz<BR/><BR/>não sabe: é coveiro<BR/><BR/>do seu próprio algozAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2260639784368949832.post-61745747143941997652007-04-26T11:05:00.000-03:002007-04-26T11:05:00.000-03:00Meu caro Ronaldo Giusti, obrigado por suas palavra...Meu caro Ronaldo Giusti, obrigado por suas palavras e pela visita. Espero que você nos brinde logo com novas poesias. Seu "Canto Inicial" de prenúncios poéticos, precisa continuar em novos galhos floridos.<BR/>Um abraçoAdemir Brazhttps://www.blogger.com/profile/10363398392057419010noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2260639784368949832.post-35259204634277264002007-04-25T23:51:00.000-03:002007-04-25T23:51:00.000-03:00Caro amigo,Eu que nasci de frente para o mar atlân...Caro amigo,<BR/><BR/>Eu que nasci de frente para o mar atlântico, talvez não compreenda o alcance do rio. É certo que, depois de 24 anos nesta terra, criei raízes e filhos, o que não é o bastante para ter essa compreensão. Só, que tens o umbigo enterrado nas barrancas do rio Tocantins, tem a capacidade de compreender e enxergar essa magnitude fluvial.<BR/>Aprendo humildemente com a lição da tua poesia. É o que basta, pois.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2260639784368949832.post-72617437618407279532007-04-25T09:42:00.000-03:002007-04-25T09:42:00.000-03:00Li várias vezes sua versão dos símbolos avessos de...Li várias vezes sua versão dos símbolos avessos de Marabá. Quem sabe porque pra mim, tal qual Itabira para Drummond - sem a menor modéstia - Marabá é um retrato na parede, e também dói.<BR/>Mas, uma frase arranhou a minha memmória:<BR/><BR/>"...é como se o Tocantins<BR/>acabasse logo ali, depois da praia, num lago imenso<BR/>e tranqüilo ilhado em verde e nada mais houvesse,<BR/>por trás das nuvens e do pôr-do-sol,<BR/>senão os limites do tempo e da eternidade."<BR/><BR/>E eu lembrei que depois de dois ou três dias aí, eu tinha a sensação de que era a única pessoa que sabia que o mundo não se acabava na curva do Tocantins, e via apenas o Tocantins como um rio importante da minha geografia escolar e que, de repente, eu podia pisar nas suas águas, como se uma mágica me transportasse da página do mapa colorido para uma realidade que eu não conhecia e que pretendia domar.<BR/><BR/>Mas, a sensação de estrangeira a cada dia se agravava. Na verdade, o conflito era entre eu e eu e a minha eterna presunção, porque meus olhos queriam alcançar a outra margem, a minha margem, e por pouco quase me afogo, eu que não sei nadar até hoje...rsrsrs.. <BR/><BR/>E o seu verso, depois de 29 anos, aponta meu principal engano. Tivesse eu me circunscrito ao que via naquele momento e olhado o Tocantins como referência, sem me apegar ao que queria entrever além da margem, quem sabe Marabá não tivesse doído - e ainda dói - tanto. E aquele sentimento de estrangeira, que perdurou nos 15 anos que vivi aí, teria parecido mais leve.<BR/><BR/>Um abraço agradecido. <BR/>Fraterno. <BR/>Amoroso.Anonymousnoreply@blogger.com