Ensolarada e súbita cai a manhã gloriosa.
Fino ouro interminável, goivos de luz e azul
sobre telhados de ocre esparge o retinto anil.
Azul despenca uma folha: sanhaçu voraz – o dia.
Ágil peixe entre centauros, frescor de corpos – o dia.
Vês essa trama do tempo?
Vês essa carne volátil?
Ela retesa e tece
em torno às moscas das horas
a cintilante voragem.
Ó encantamento blue... Ah, desamor, desamor !...
À falta de teus orgasmos, colho esses tristes orvalhos...
Caramba...quente essa !...apimentada!
ResponderExcluirBeijinhos.
O amor, Cris... Viu o comentário de "Lua de Jade"? Ela mesma, em puro plenilúnio, visitou a arte e a tenda deste pobre poeta.
ResponderExcluirVeja o que ela escreveu, sob a poesia que é toda ela...
Assim, sim, dá gosto de ler! Um poema para os que querem aprender essa lida.
ResponderExcluirUm grande abraço do
Enzo
Caríssimo Enzo:
ResponderExcluirObrigado pela visita, Por falta de tempo tenho deixado de atualizar o blog, mas espero voltar em breve à rotina.
Um abraço