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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Os demônios do folclore

As manifestações folclóricas do Divino Espírito Santo, o Boi-bumbá, o Mapinguari, a Boiúna e outras entidades, são consideradas por muita gente como demônios e devem ser banidas da nossa sociedade. Ora, apenas uma mentalidade pequena é inculta é capaz de entender assim as diversidades e as manifestações culturais do ser humano. Por isso, parece-nos que nos dias de hoje há uma tentativa de retorno à escuridão e ign orância da Idade Média, onde tudo era demonizado e milhares de pessoas foram queimadas em nome de Deus. Barak Obama, presidente americano, mostra liberdade, tolerância e democracia em seu discurso de posse afirmando que os Estados Unidos são um país formado por muçulmanos, cristãos, ateus, budistas e que todos podem e devem viver juntos. Segundo nossa Constituição, o Estado brasileiro é laico e todas as religiões devem ser respeitadas: é dado ao cidadão, inclusive o direito de não ter religião nenhuma. O curioso é que, apesar de no Brasil a religião estar separada do Estado desde a monarquia, ainda há pessoas que insistem em ensinar religião na escola e misturar administração com religião. Impor a religião A, B ou C na escola ou no trabalho, é crime! O mais correto seria abrir um evento qualquer agradecendo ao Deus cristão, aos Orixás, a Tupã etc. Seria mais democrático a demonstraria o grau de tolerância e evolução da nossa sociedade. (Noé Von Atzingen)

Inveja

O Tribunal do Trabalho já concluiu a montagem do seu sistema digital cobrindo todo o interior do Pará e do Amapá. Todas as Varas estão, desta forma, ligadas ao TRT8ª, podendo sua alta direção obter instantaneamente informações sobre a produtividade do juiz, número de processos em fase de sentença, conciliações etc., mantendo o controle necessário à celeridade processual. A informação é do veterano Odacyl Cattete. Em Marabá, talvez por motivo de dolorosa constatação, aumentou o consumo de guardanapos de papel de que centenas de advogados militantes no fórum cível e penal de Marabá se valem para limpar as lágrimas de despeito.

Semelhanças

Enquanto isso,cá pras bandas de Maralixo...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Mal sem cura

Com todo o escândalo atual sobre gripe aviária e influenza porcina – a febre que dá em porcos sem distinção de latitude, raça ou cor da pele -, tive a atenção despertada para uma outra endemia, localizada aqui mesmo no Pará, e que vem desde 26 de abril silenciosamente devastando boa parte da população de Belém e seu entorno. Na verdade, essa doença começou bem antes do domingo quando inúmeras pessoas manifestaram uma espécie de síndrome coletiva de pânico em relação a certos animais selvagens e predadores (Águia e Pantera, por exemplo), delírio que por muitos dias lhes tirou o sono. Mas foi mesmo depois desse último domingo fatídico de abril que a crise alastrou-se em sintomas de febre, desânimo, dor de cabeça, mal-estar, melancolia, súbitas crises de choro, depressão moral e física, numa indisposição generalizada e tão grave que, aí sim!, virou endemia. Trata-se, sabe-se agora, da gripe azulina – doença comum ao leão, e que joga o paciente contaminado pelo vírus por pelo menos oito meses na cama. Para os especialistas, esta endemia ainda não tem cura. Nem com o consumo de remédio tarja preta. Especula-se, entretanto, que o tratamento emergencial, embora paliativo, seria com uma droga chamada Série D, ainda em fase experimental no país e sem qualquer garantia de bons resultados. Outro agravante, dizem, é que a gripe azulina deixa o paciente tão combalido que provavelmente não sobreviveria à primeira rodada dessa estranha e amarga terapia.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Armação da turma do Dantas

Vale a pena transcrever, na íntegra, o post de hoje do blog de Hiroshi Bogéa. Leia e entenda a razão Segunda-feira, Abril 27, 2009 O depoimento de Edinaldo Tirem suas conclusões, diante de algumas passagens do depoimento do repórter Edinaldo de Sousa (exclusividade do blog), transcritas ipsis litteris, com grifos do poster: O contato “Que no dia 18/04/09, por volta das 10:30hs, a advogada do Grupo Agropecuária Santa Bárbara, Dra. Brenda Santis, entrou em contato via telefone com o depoente e informou ao mesmo que os “sem-terra” da fazenda Espírito Santo haviam sequestrado um caminhão e o motorista do mesmo, e estavam indo em direção a sede, tendo a advogada perguntado ao depoente se o mesmo estava interessado em cobrir a matéria; que a advogada informou que já havia procurado a polícia, no entanto não teve resposta.” A viagem “Que por volta do meio-dia a advogada ligou novamente para o depoente informando que estava se deslocando até a fazenda Espírito Santo em um avião e ofereceu a aeronave para levá-los até a propriedade, juntamente com Felipe Almeida, Victor Haor e João Freitas, além da advogada Brenda; que por volta de 13:10hs o avião deslocou do aeroporto de Marabá, e chegou a fazenda Castanhais por volta das 14 hs, tendo aterrizado em uma pista de pouso da fazenda, distante da sede da fazenda Espírito Santo, cerca de 10 km. A recepção Que ao desembarcarem do avião foram recebidos por uma funcionária do grupo, e em ato contínuo se deslocaram para a sede da fazenda Espírito Santo, onde o Sr. Oscar Boller, deu uma entrevista para os repórteres. A pauta Que após a entrevista na sede foram até um local informado pelo gerente Oscar Boller onde havia ocorrido abate de animais no di anterior, no entanto no caminho encontrou vários trataores fechando uma estrada vicinal que dá acesso a sede da fazenda, tendo o fato sido registrado pelos repórteres; Que ao chegarem no local do abate encontrou três animais mortos, e ainda vários urubus sobrevoando o local, e nesse momento registraram ainda um gado ferido a bala; que o local, onde ocorreu o abate dos animais fica cerca de 2 km do acampamento; O sequestrado Que neste momento o motorista do caminhão chegou no local onde os animais foram mortos, ocasião em que o depoente entrevistou o motorista Josué Edinaldo do Nascimento, o qual confirmou que estava conduzindo o caminhão quando foi abordado por cerca de 50 sem terras, dos quais quatro deles portando arma de fogo e arma branca entraram na gabine do caminhão e sob ameaáca obrigaram o motorista a conduzir o veículo em direção a sede, não sabendo informar o depoente como o mesmo conseguiu sair do caminhão. Que depois da entrevista todos se deslocaram até uma área de pasto onde o caminhão estava abandonado, carregado de palha. O encontro (...) Que no momento em que o depoente e demais repórteres cruzaram com os sem-terras, o depoente teve que sair da estrada para não ser atropelado pelos sem-terras, ocasião em que um dos sem-terra pegou o equipamento do declarante (câmera digital) e ficou segurando a mesma, enquanto que outros tentavam pegar a filmadora do repórter cinematográfico João Freitas, sendo que um dos sem-terra disse que não eram para pegar pois o João Freitas era “chegado” dele; No embalo da marcha Que os sem-terra em nenhum momento pararam a marcha em direção ao retiro, acrescentando o depoente que todos os repórteres se viram em meio aos sem-terras, tendo acompanhado a caminhada por alguns metros, inclusive os sem-terras impediram a realização de imagens; (...) Que a cerca de 500 metros da porteira, os sem-terra disseram para os repórteres que eram para os mesmos tomarem a frente da marcha, tendo entregue o equipamento do declarante e permitido que os demais repórteres filmassem os seguranças da fazenda; que o depoente ainda chegou a ouvir um dos sem-terra dizer que caso os seguranças começassem a atirar, os tiros iriam atingir primeiramente os repórteres; que o depoente ressalta que cerca de 50 metros da porteira a qual estava obstruída por um veículo tipo FIAT, de cor branca, todos os repórteres procuraram sair da linha de frente, tendo o depoente se deslocado um pouco mais para a direita e atravessado a cerca, momento em que tirou algumas fotos dos sem-terra pulando a cerca, e neste momento passou a ouvir vários disparos, tendo o depoente se deslocado para trás de um dos veículos para se proteger. Sem cárcere Que perguntado ao depoente se foi mantido em cárcere privado cercado pelos sem-terras na sede da fazenda, respondeu que não houve cárcere privado, e sim não poderiam sair de carro da fazenda, pos os sem-terra haviam bloqueado a estrada que dá acesso a Pa-150, assim como não existia mais vôos. Que perguntado ao depoente se havia um outro meio de saída da fazenda, respondeu que haviam estradas vicinais que dão acesso ao Estado do Tocantins, no entanto, o trajeto se tornara inviável. Nota do blog: Edinaldo conta que não retornou no mesmo dia do conflito a Marabá de avião em razão da aeronave ter partido lotada, transportando o cinegrafista Felipe Almeida, um segurança ferido e um sem-terra - também ferido. Ele retornaria a Marabá dia seguinte (19/04), por volta de 14:30 hs, juntamente com o restante dos repórteres e a advogada Brenda Santis. Postado por Hiroshi Bogéa em 17:17 0 comentários

Guloseimas

Diz from New York o professor Gutemberg Guerra que os pequeninos aí são feitos de açúcar, "só docinhos". E aí, você teria coragem de comer quantos. hein? hein?