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sábado, 26 de novembro de 2011

Fraudes na Alepa: desvio de R$ 120 milhões


No Perereca da Vizinha


Fraudes na Assembléia Legislativa desviaram mais de R$ 120 milhões nos últimos cinco anos. Quantidade de dinheiro vivo que deixou a Casa dificulta as investigações.

As fraudes na Assembléia Legislativa do Estado teriam provocado um rombo superior a R$ 120 milhões, apenas nos últimos cinco anos.
A estimativa é do promotor de Justiça Nelson Medrado, que coordena as Promotorias de Direitos Constitucionais e Patrimônio Público e investiga os escândalos da Alepa.
Os cálculos do promotor incluem todos os tipos de transações irregulares detectadas naquela Casa: funcionários fantasmas, licitações fraudulentas, pagamentos irregulares, por exemplo, que teriam resultado em uma sangria de R$ 2 milhões por mês, apenas nos últimos cinco anos.
O problema, agora, é redesenhar a trilha dessa montanha de dinheiro, coisa que exige um trabalho hercúleo dos promotores.
É que o esquema de fraudes era atéinfantil”, como diz Medrado, devido, por exemplo, à quantidade de “laranjas” e às visíveis ligações que mantinham com as empresas que participavam dessas transações. Ou, ainda, pelo fato de as firmas que realizavam obras na Alepa não estarem, muitas vezes, nem sequer inscritas no CREA, o conselho regional de Engenharia e Arquitetura.
Mas o desvio de dinheiro, ele sim, foi muito, mas muito bem elaborado.
“Há muitos cheques sem endosso e que não eram depositados, mas, pagos na boca do caixa. Muitas das empresas estão inscritas no Simples e não tinham de fazer retenção de Imposto de Renda. Foi tudo dirigido para não deixar rastros”, observa.
E completa: “eles (os participantes das fraudes) saíam com malas de dinheiro de dentro do banco”.
A quantidade de dinheiro vivo que deixou a Alepa nesse período dificulta as investigações.
Mas identificar essa trilha, com um trabalho minucioso, é fundamental  para se chegar a todos os envolvidos e, também, para evitar que algum deles escape, ao longo do processo, por alguma brecha legal.
Isso resulta num volume de trabalho quase tão impressionante quanto a “bufunfa” em jogo: cada vez que o MP tem de analisar uma carta convite, que é a modalidade mais simples de licitação, é preciso ouvir pelo menos três empresáriosou seja os representantes das empresas que, em tese, teriam de ter participado do certame.
na última quarta-feira Medrado encarou uma maratona de nove depoimentos.
E funcionários fantasmas foram denunciados, nos últimos meses, mais de 50.
Quer dizer: são dezenas, centenas de depoimentos a realizar, além de pilhas e pilhas de documentos que precisam ser lidos, analisados e comparados.
Mesmo assim, enquanto investiga o paradeiro dessa grana, Medrado avança sobre outro período igualmente palpitante: os anos de 2004, 2005 e 2006, quando a Alepa esteve sob o comando do ex-deputado Mário Couto, hoje senador pelo PSDB.
Couto antecedeu o peemedebista Domingos Juvenil na presidência da Casa – e Juvenil, como se sabe, está todo enrolado em processos judiciais, devido às denúncias apresentadas contra ele pelo Ministério Público.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Prefeito admite crise e exonera seis secretários

Em entrevista coletiva no final da manhã desta sexta-feira (25), o prefeito de Marabá, Maurino Magalhães de Lima, admitiu que o município passa por grave crise financeira, e anunciou uma reforma administrativa que, na sua visão, vai ajudar a colocar a prefeitura nos eixos. Ele exonerou seis secretários mudou status de duas secretarias e diz ter demitido 200 comissionados.
Essa lista dos comissionados que perderam suas funções, no entanto, não foi divulgado pela prefeitura, embora a reportagem do CORREIO DO TOCANTINS tenha solicitado. Os secretários exonerados foram: Lucídio Colinetti Filho (Obras), Glênio Benvindo de Oliveira (Planejamento), José Nilton Medeiros (Administração), Karam el Hajjar (Gestão Fazendária), mais o de Comunicação, Gilson Magalhães, uma vez que a secretaria será extinta e volta a ser apenas assessoria.
O sexto exonerado é o secretário de Saúde, Paulo Geraldo de Souza, o qual, como divulgado em primeira mão pelo CORREIO, pediu demissão do cargo.
O mais interessante é que no momento em que divulgou as exonerações o prefeito disse que só confirmaria o nome dos novos secretários no final da tarde e deixou a entender que algumas pastas serão comandadas por interinos.
Durante a coletiva, o prefeito tinha ao seu lado o presidente da Câmara, Nagig Mutran Neto (PMDB) e o superintendente de Desenvolvimento Urbano, Miguel Gomes Filho, o Miguelito, considerados interlocutores muito ouvidos pelo governante. Outros secretários e assessores estavam no auditório. (Blog Patrick Roberto)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Chacina em Marabá

O terrorismo como estratégia



O governador Simão Jatene pôs de lado caniço, anzóis e tralha de pescar lambaris e resolveu descer do nem tão confortável poleiro de magistrado isento quanto a criação dos estados de Carajás e Tapajós (que ele chama de “pedaços”). Tateante, pisando em ovos, ele desceu. E do lado errado: vestiu o robe-de-chambre da turma contrária à emancipação. 
No texto publicado (e pago) na imprensa de Belém, Jatene parece perplexo ao longo de 1.090 palavras, 6.762 caracteres e 23 parágrafos de evangelização catastrófica de terrores e incertezas.
Patético, diz queeu nunca vi alguém de Belém dizendo que não gosta dos irmãos de Santarém; do mesmo modo, jamais vi alguém de Santarém dizendo que odiava o povo de Marabá. Não, felizmente isso não faz parte da nossa história.”
E quem lhe disse que algum dia santarenos e marabaenses tiveram motivos para se odiar?
A questão não passa por aí, isso nunca existiu!
Senão, Tapajós e Carajás não estariam no mesmo barco da emancipação. Emancipacionista de primeira hora, o deputado estadual Parsifal Pontes também não comunga desse pensamento esdrúxulo “de que o plebiscito possa ter o condão de potencializar ódios e preconceitos entre os habitantes das diversas regiões do Pará”, como postou em seu blog. Para ele: “O que ocorre é que as diferenças se tornam protuberantes nas campanhas, quando os egos dos respectivos candidatos e marqueteiros deitam etanol no fogo brando, mas, passada a batalha dos egos, todos voltam as suas respectivas significâncias, ou insignificâncias e a brasa retorna ao seu estado de combustão controlada.”
O que dr. Jatene está fazendo é terrorismo mesmo. E terrorismo jamais foi uma estratégia decente para combater o quer que seja.

Calote nos mestres

A Assembléia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou quarta-feira o Plano Plurianual (PPA) 2012-2015. A emenda que tentou incluir o piso nacional dos professores como prioridade de investimento foi rejeitada. Uma das poucas concessões feitas em plenário foi o acréscimo de R$ 3,5 milhões nos recursos de Segurança para pagamento de policiais em 2012, sendo R$ 2 milhões para delegados.
O PPA é a lei estadual que estabelece os programas do governo para quatro anos. O 2012-2015 abrangerá os próximos três anos do mandato de Simão Jatene (PSDB) e o primeiro do seu sucessor.
A função da lei é servir de norte para o planejamento das ações que garantam o crescimento econômico e social do Estado. Pela proposta aprovada ontem, o orçamento estadual acumulado em quatro anos será de R$ 71,5 bilhões.
O valor considera uma projeção de arrecadação de R$ 28,9 bilhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e recebimento de R$ 14,8 bilhões através do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
O governador aposta no aumento da arrecadação de ICMS e na ampliação das operações de crédito para aumentar os investimentos. (Amazônia)

Na frente

Seis dos dez municípios mais desenvolvidos do Pará estão na região do proposto Estado de Carajás: Parauapebas (2º lugar), Ourilândia do Norte (3º), Marabá (5º), Tucuruí (6º), Xinguara (7º) e Floresta do Araguaia (10º).
É o que diz pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que ao medir o índice de desenvolvimento dos estados, também aferiu os municípios do Brasil.

Dá pra entender?

Quando construíram o novo prédio da Câmara Municipal, na Agrópolis Amapá, esqueceram de deixar uma saída de emergência no plenário.
Depois abriram nele uma porta lateral, com possível acesso à saída dos fundos.
Em seguida, meteram uma corrente de aço e um cadeado na porta.
Talvez para ninguém sair, em caso de tumulto, incêndio ou qualquer outro incidente.

Aliás, quem fica com a chave do cadeado?

Vai dar merda

Deu no Correio do Tocantins:

22/11/2011
 Duplicação: Situação da Folha 33 segue indefinida
 

A mudança, na base do caladinho, do projeto inicial da duplicação, que tirou o viaduto que daria acesso à Folha 33, continua rendendo, com direito a muita revolta dos moradores do bairro contra a Prefeitura de Marabá. Nesta segunda-feira houve reunião no Ministério Público para tratar do caso, com a presença da promotora Josélia Leontina, representantes da Prefeitura, DNIT e empreiteira CMT.
Segundo Luzana de Jesus, representante dos moradores, o DNIT lavou as mãos e disse que não há recurso para mudanças no projeto, com construção de retorno à altura da folha, como querem os queixosos. Ou seja, qualquer mudança terá de ser assumida pelo próprio município. Outra reunião ficou marcada para às 14 horas desta quarta-feira.

11 anos da morte de Dezinho

Os artistas globais Camila Pitanga, Letícia Sabatela, Osmar Prado e Sérgio Marone desembarcam no Aeroporto João Corrêa da Rocha, em Marabá, no sábado (26). Daqui, seguem de carro para Rondon do Pará, onde participam de ato público na Praça da Paz.
O evento rememora os 11 anos do assassinato do sindicalista José Dutra da Costa, o Dezinho, em 21 de novembro de 2000, na luta pela terra.
No domingo, às 10 horas, em Marabá, eles terão uma reunião com familiares dos extrativistas José Cláudio e Maria, a CPT e outras entidades. A reunião será no Hotel Del Príncipe. Eles retornam para o Rio de Janeiro no voo das 14 horas. (Blog Patrick Roberto)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Eu não tinha visto ainda...

Ninguém segura Maurino!

Hospital sem plantão em Marabá


Insatisfeitos com a falta de estrutura do Hospital Municipal de Marabá e com a falta de reajuste do valor pago pelos plantões, cerca de 20 médicos que atuam naquela casa de saúde decidiram não mais fazer plantões nos finais de semana.
Pelo menos 300 pacientes voltaram para casa nos últimos sábado e domingo sem serem atendidos, inclusive vítimas de acidentes e pessoas de outros municípios.
A situação pode não se resolver tão cedo. Quem afirma é o médico Daniel Cardoso, diretor clínico do Hospital Municipal. Segundo ele, um dos problemas da falta de estrutura é exatamente na área de segurança. Ele relata que funcionários do hospital já foram agredidos por parentes de pacientes, principalmente de madrugada ou nos finais de semana. “Já decidimos: não vamos sair de casa nos finais de semana e nem no Natal para colocar nossas vidas em risco”, argumentou o profissional.
Com relação ao reajuste no valor dos plantões, Daniel Cardoso explica que o valor mínimo deveria ser de R$ 1 mil, como acontece em Parauapebas, Belém e outras cidades, mas em Marabá o valor pago é de apenas R$ 800.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda não se pronunciou sobre o assunto. (Diário do Pará)
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Sempre o Maurino!
Paga os servidores, rapá!
Gente, nem a Justiça Divina dá jeito nesse moço?

E ninguém vai para a cadeia?

Ministério Público quer a devolução de mais de R$ 28 milhões à ALEPA

Mais uma ação civil pública relacionada às fraudes no Poder Legislativo do Estado foi protocolada ontem na Justiça pelo promotor do Ministério Público do Pará (MPE), Nelson Medrado. Mais uma vez, a ação de improbidade administrativa envolve o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), o pemedebista Domingos Juvenil. A ação tem como foco irregularidades na contratação da empresa Ideal Turismo, agência que fornecia passagens aéreas para a Casa de 2007 até meados de 2011, quando o contrato foi rescindido, já na gestão do deputado Manoel Pioneiro (PSDB).
A ação foi distribuída ontem para a 2ª Vara de Fazenda de Belém, cujo titular é o juiz Marco Antonio Lobo Castelo Branco. A reportagem tentou contato, por telefone, com a Ideal Turismo, mas uma funcionária do escritório informou que não havia ninguém para dar informações sobre o caso e que não estava autorizada a fornecer os contatos dos advogados ou donos da empresa.
Além de Domingos Juvenil, foram incluídos na ação civil o ex-diretor financeiro da Alepa, Sérgio Duboc, e os servidores que faziam parte da Comissão Permanente de Licitações (CPL) da Assembleia: Jorge Luiz Feitosa, Raul Nilo Velasco, Débora Jaques da Silva, Françoise Marie Cavalcante e Maria de Nazaré Guimarães.
A ação também abrange a Alta Empreendimentos Turísticos Ltda. – a Ideal Turismo – de propriedade de Claudiana Alves da Cruz e Paulo Roberto Batista de Souza. A empresa tem sede em Altamira e possui escritório em Belém. Na peça, o promotor pede a devolução de R$ 28.574.167,11 aos cofres públicos – valor total gasto pela Alepa com pagamentos à Ideal Turismo durante a vigência do contrato. Medrado também solicita ao juiz liminar de indisponibilidade de bens dos envolvidos, perda de direitos políticos e da função pública dos envolvidos. Para o promotor, todos feriram os princípios que norteiam a probidade administrativa. Fonte: Portal ORM

Uso do cachimbo entortou siderúrgicas

Ibama embarga carvão ilegal em Marabá
Carvão ilegal continua em uso no DIM. 

Nessa terça-feira (22), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fez uma operação em uma das maiores siderúrgicas do Pará para embargar carvão ilegal, produzido a partir de madeira nativa, utilizado na produção de ferro gusa.
O primeiro alvo do embargo é a Siderúrgica do Pará S.ª (Sidepar), em Marabá. A Companhia Siderúrgica do Pará (Cosipar) e a Siderúrgica Ibérica também terão o carvão ilegal apreendido.
Uma investigação do Ibama comprovou que as maiores siderúrgicas do Pará utilizam carvão ilegal, feito com madeira de árvores nativas da Amazônia, derrubadas sem autorização. Pelos cálculos do instituto, nos últimos quatro anos, três grandes siderúrgicas do sudeste do estado foram responsáveis pelo desmatamento de mais de 27 mil hectares de floresta, que resultaram em 947 mil metros cúbicos de carvão ilegal.
O rastreamento foi feito a partir das carvoarias, que vendem o carvão para as siderúrgicas. De 25 fiscalizadas pelo Ibama durante a Operação Saldo Negro, 11 eram fantasmas e 14 empresas de fachada, que produziam além da capacidade instalada. As empresas utilizam planos de manejo falsos para justificar a origem da madeira derrubada ilegalmente.
De acordo com a investigação, a maior parte das árvores que virou carvão vinha de invasões, pequenas propriedades na região das siderúrgicas e até de assentamentos da reforma agrária.
Além do embargo, as três siderúrgicas serão autuadas pela compra do carvão de desmatamento irregular e terão que passar a utilizar somente carvão mineral ou produzido a partir de madeira de reflorestamento.


O povo saindo do governo

Do Terra do Nunca, de Chagas Filho:


Mais gente na rua (ou sobre os falsos profetas)

Na tentativa desesperada de desfazer a m... que vem fazendo na prefeitura, Maurino Magalhães começou a demitir contratados a 3x4. Dizem que vão ser 800 até o final do ano. A maioria dos candidatos a desempregados é gente da Assembleia de Deus, que faz tudo diferente do que está escrito na Bíblia. Mas, pelo visto, somente desgostando o exército de puxa sacos que ele jogou na prefeitura para ficarem sem fazer nada é que Maurino vai reequilibrar as contas do município e pagar os salários e o 13º do pessoal que realmente trabalha.
Talvez este seja o único mérito de Maurino: consertar os problemas que ele mesmo criou.
Para os que estão saindo agora, fica o consolo de saber que foi bom enquanto durou.
Só que tem uma coisa: os funcionários fantasmas, que dizem  acreditar em Deus e na Bíblia, terão de prestar contas com Deus no juízo final, pois muitos em Marabá passam necessidade enquanto eles ganharam dinheiro público sem fazer nada... e o que é pior: nunca perderam uma noite de sono por isso.

Algo de podre no reino de Serra Pelada

Do blog do Laércio Ribeiro:

TREVAS EM SERRA PELADA

Não é apenas ouro e outros metais menos nobres que se escondem sob o cobiçado solo de Serra Pelada. Há coisas escabrosas por lá, acobertadas pelas trevas da noite. É o que sugere o leitor do blog, Carlos César Cerqueira, comentando postagem nossa sobre o antigo garimpo, publicada aqui em março deste ano. De Macaé, no Rio de Janeiro, ele nos enviou e-mail, o qual reproduzimos na íntegra, ao mesmo tempo em que agradecemos sua intervenção.

Eis suas considerações:

caro jornalista Laercio
vi em seu blog uma entrevista com o presidente da Coomigasp Gessé Simôes ,ele tentando justificar que os R$300.000 reais repassados pela empresa colossus para a Cooperativa não dá para custear varias "delegacias que ele criou em conluinho com Toni Duarte enganando milhares de humildes garimpeiros dizendo que essas delegacias servem para os garimpeiros quitarem com suas obrigações sem precisar se deslocar de sua cidade até Curionópolis,na verdade essas delegacias servem de diretorio para fazer politica suja para ele em sua reeleição em 2012 .tanto é mentira o que ele diz que eu estou em macaé-RJ há 3.000Km de Curionopolis e através de e-mails e telefones repassados pela AGASP-DF (Sra Erika )eu quitei meu debito até dezembro de 2011 pagando R$390,00 tudo feito pelo correio postal com o custo de R$5,00 como comprovo atraves de documentos .imagine-mos quando a mina estiver produzindo e o Gessé estiver nadando no dinheiro com será ?existe um velho ditado que na terra de cego quem tem um olho é rei .gostaria que você como um grande formador de opnião extendesse essa indgnação para milhares de garimpeiros tão sofridos para que as pessoas de bem tenham a oortunidade de refletir sobre a questão .
Carlos Cesar Cerqueira

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Gente fina é outra coisa!...

Do blog Portal Castanhal:



Carreata pela divisão do Pará é recebida com hostilidade em Belém

A primeira carreata realizada pelos defensores da divisão do Pará, em Belém, na manhã deste domingo (20), foi recebida com vaias e hostilidades pelos moradores da capital paraense.
Dois trios elétricos conduziam uma fila de cerca de 50 carros, que empunhavam bandeiras com a palavra “Sim” e estampavam adesivos a favor da divisão.
Ao passar por duas das principais praças da cidade, a Batista Campos e a da República, a carreata foi hostilizada por pessoas que exibiam a bandeira do Pará e criticavam a ideia da divisão.
A resistência à carreata do “Sim” foi articulada pela campanha contra a divisão, que passou antes no trajeto previsto e distribuiu material.
Nessas duas praças, houve discussões entre os lados contrários, insultos verbais e até hostilidades. Pessoas arrancaram bandeiras do “Sim” e pisaram sobre elas.
A campanha contra a divisão chegou a mobilizar também um trio elétrico para ir de encontro à carreata. Sabendo disso, os defensores da divisão mudaram o trajeto para evitar o encontro.
No próximo dia 11, o Pará vai às urnas votar se deseja a criação de mais outros dois Estados a partir de seu território: Carajás (sudeste) e Tapajós (oeste).
Segundo pesquisa Datafolha divulgada no último dia 11, 80% dos eleitores do Pará remanescente são contra Carajás e 77%, contra Tapajós.
Em todo o Pará, porém, os votos contra a divisão somam 58%, enquanto há 33% a favor. Os favoráveis concentram-se nas regiões que querem se separar.
Fonte: Folha.com

domingo, 20 de novembro de 2011

Tolo quem achou que dava

O Paysandu vai continuar como o Águia de Marabá - moquiando na Série C. 
Ou então fecha as portas e manda direção e atletas irem lamber sabão.

Cambaleante ao longo de todo o campeonato, ainda visto como um grande time apenas pelo fanatismo da reportagem esportiva de Belém, o melancólico Paysandu caiu de vez à tarde deste domingo (20/11) diante do América-RN, em Natal, que levou a segunda vaga de acesso à Série B.
O Paysandu, como o Remo, acabou. Usado e abusado como trampolim político ou econômico, não tem condições, hoje, sequer de pagar a totalidade do salário de seus trabalhadores.
Será que isso vai mudar?
Mas, voltando ao campeonato, além do América-RN, CRB, Joinville e Ipatinga haviam garantido o acesso para a Série B.
Na outra partida da rodada deste domingo, o CRB apenas empatou com a Luverdense-MT por 1 a 1. O time alagoano fará a decisão da Série C contra o Joinville, sendo que a primeira partida será no próximo sábado, às 18h. (Com dados do UOL Esporte)

A Fafá chorou tucupi

Do Pedro Gomes, no seu O resto do Iceberg:


CAMPANHA DO 'NÃO': APELO AO EMOCIONALISMO REGIONAL


"Vão tirar o que é nosso, nossas riquezas naturais, vão nos fazer sangrar, vamos perder com a divisão, vão nos deixar só com a cuia na mão".

Estes são alguns dos "brilhantes" argumentos retirados do Facebook e que os contrários à divisão do estado têm usado em suas tentativas de convencer o eleitorado paraense a votarem pelo 'Não'.
Desculpem-me a franqueza, mas acho isso uma grande bobagem.
Se ao menos tentassem mostrar que a divisão do Pará é ruim de forma racional e embasada em dados concretos talvez, aqui nas regiões emancipacionistas, tivessem maior aceitação. 
Provavelmente, pelo fato de que só a região metropolitana possui demograficamente o poder de decisão neste plebiscito, o conteúdo da maioria das propagandas do 'Não' (a exemplo das mensagens mostradas acima) levanta questões puramente emocionais e que são direcionadas à capital e seu entorno.
Na prática, estão fazendo uma campanha voltada para os belenenses, o que acaba reforçando ainda mais a percepção de que a divisão do Pará já aconteceu, em certo nível. São os "paraenses da gema" e os "forasteiros" que passam a demonstrar posições ideológicas antagônicas cada vez mais explícitas.
Os militantes do 'Não', ao menos, poderiam entender que os argumentos em que usam o açaí, tacacá etc., não condizem com a realidade desta parte do Pará. 
Enquanto muitos da região metropolitana idolatram o tacacá e o usam como estandarte de uma luta 'patriótica', por aqui, ele continua sendo apenas um tipo de comida. E só.
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A vovozinha do NÃO fala que briga em família é normal, não é motivo pra separação.
E por acaso nós, os forasteiros, já integramos a família paraense????

Vou me encher de rum cubano com cerveja!

Adriano - Corinthians x Atletico GO (Flickr NIKE)
Flickr NIKE
O Corinthians viu a liderança escapando das mãos, mas conseguiu virar a partida diante do Atlético-MG, contando com um gol de Adriano aos 44 do segundo tempo para fazer 2 a 1 e garantir a manutenção da liderança. 
Depois de um breve período inicial de um Atlético mais agressivo, marcando no campo de ataque, o Corinthians foi tomando o controle territorial e o domínio da posse de bola na partida. O problema é que a equipe do técnico Tite tinha extremas dificuldades para furar o bloqueio defensivo do adversário.
O Atlético, por sua vez, limitava-se a marcar o Corinthians e tentar sair nos contra-ataques. Os constantes erros de passe na construção das jogadas atrapalhavam os mineiros, que só conseguiam tramar algo de perigoso quando Bernard partia para cima da marcação do lado esquerdo.
A equipe atleticana voltou para o segundo tempo com uma postura mais agressiva, ameaçando o seu adversário com maior frequência. A ousadia foi recompensada com o gol de abertura do placar. Aos 10 minutos, uma cobrança ensaiada de falta colcou Daniel Carvalho livre na área. Ele cruzou para o meio e encontrou Leonardo Silva, que mergulhou de cabeça para fazer 1 a 0, aos 10 minutos do segundo tempo.
O Corinthians passou por maus momentos logo após o gol e só conseguiu voltar a ameaçar o gol atleticano após a entrada de Alex no lugar de Danilo. Os comandados de Tite acabaram conseguindo o gol de empate somente aos 33 minutos, quando Alessandro levantou para a área e Liedson desviou de cabeça para igualar o marcador.
A virada, porém, só viria aos 44 do segundo tempo. Adriano, que havia entrado na segunda etapa, recebeu de Emerson em um contra-ataque rápido. O centroavante dominou do lado esquerdo e bateu forte, cruzado, para fazer seu primeiro gol com a camisa corintiana e garantir a vitória.
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Curinga 2  x Atlético Mineiro 1.
100 miligramas de losartana potássica para controlar a pressão.
Vai matar o cacete!!!!!!

Chega de miséria! Vote SIM!

Manchete de O Liberal, de hoje:          

Renda acima do mínimo é exceção
Somente em 10 municípios os ganhos médios superam R$ 545

THIAGO VILARINS, da Sucursal em Brasília
Os resultados do Censo Demográfico 2010 mostram que a desigualdade de renda ainda é acentuada no Pará, apesar da tendência de redução observada nos últimos anos. Metade da população do Estado recebia, no ano passado, até R$ 100 por mês. Em média, o rendimento mensal per capita da população paraense foi anotado em R$ 450,59, valor bem inferior ao salário mínimo vigente em 2010, que era de R$ 510. É a quarta pior marca entre todas as unidades federativas e cerca de R$ 300 abaixo do rendimento médio nacional (R$ 756,19). As distorções são abismais quando se analisa os dados por município. Em somente dez dos 143 as rendas médias foram superiores ao registro do salário mínimo do ano passado. Em 49% deles, o rendimento nominal médio não chegou nem a R$ 300.
Belém aparece no topo, com a melhor receita individual do Estado, no valor de R$ 784,03. A capital foi a única cidade do Pará a superar a média nacional. Foram R$ 27,84 a mais do índice alcançado no Brasil e R$ 261,45 da marca nortista (R$ 522,58). na comparação com os demais 5.563 municípios brasileiros, Belém aparece na 571ª posição. A capital paraense também aparece em primeiro no Estado na quantia do rendimento nominal mediano - no valor obtido listando todas as rendas em ordem crescente e localizando o valor que fica no meio da lista. Nesse contexto, o Censo 2010 aponta que 50% da população de Belém recebeu, por mês, até R$ 500.
Parauapebas tem a segunda maior renda individual média mensal do Estado, no valor de R$ 637,18 (R$ 300 mediano); seguido por Novo Progresso, com R$ 613,24 (R$ 500); Redenção, com R$ 550,87 (R$ 350); Ananindeua, com R$ 550,17 (R$ 360); Canaã dos Carajás, com R$ 545,30 (R$ 200); Marabá, com R$ 544,94 (R$ 167); Tucuruí, com R$ 537,33 (R$ 170); e Tucumã, com R$ 524,74 (R$ 300).

Veja como políticos do Pará saqueiam o dinheiro público

AL gastou R$ 28 milhões com passagens
Graziella Mendonça, Liberal
O promotor de Justiça que investiga as fraudes na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Nelson Medrado, vai abrir um procedimento administrativo para apurar os pagamentos efetuados pela Casa à agência de viagens Ideal Turismo. A empresa era responsável pelo fornecimento de passagens aéreas ao Poder Legislativo de 2007 até meados de 2011, quando o contrato com a agência foi revogado pelo atual presidente, Manoel Pioneiro (PSDB). Nelson Medrado, que detectou irregularidades na contratação da empresa e deve entrar com ação civil pública contra os envolvidos na próxima semana, agora quer saber por que a Alepa gastou R$ 28 milhões em pagamentos à empresa, de 2007 a 2011. O valor gasto com passagens aéreas durante o tempo em que o contrato vigorou - majoritariamente na Era Juvenil - é avaliado como "exorbitante" pelo promotor de Justiça. A direção da Ideal Turismo não foi encontrada.
O contrato entre a Assembléia Legislativa e a Ideal Turismo foi celebrado em 2007, início da gestão de Domingos Juvenil (PMDB) como presidente da Casa, e previa o fornecimento passagens aéreas, rodoviárias e fluviais, em um valor estimado de R$ 4 milhões por ano. Pouco depois, o diretor financeiro da Alepa (Sérgio Duboc, na época) solicitou o aditamento ampliando o objeto do contrato, incluindo serviços de fretamento de aeronaves, locação de ônibus e agenciamento de hospedagens. Segundo o promotor Nelson Medrado, esta foi um irregularidade "gritante", visto que esses serviços deveriam ter sido alvo de novo procedimento licitatório.
O contrato com a Ideal Turismo foi renovado em 2008, quando a estimativa de gastos anuais passou para quase R$ 5 milhões. No entanto, o valor pago pela Alepa à Ideal em 2008 foi de R$ 7.262.372,23. Em 2009, renovado o contrato, a Alepa pagou à agência R$ 7.187.240,24. No entanto, o que mais chamou a atenção do promotor Nelson Medrado foi o valor pago em 2010 - último ano de Juvenil na presidência da casa e ainda ano eleitoral. Foram R$ 9.626.180,86 gastos com passagens aéreas e afins em apenas um ano. "Isso equivale a um gasto de R$ 802 mil por mês com passagens, ou R$ 26 mil por dia".
Para Nelson Medrado, a situação fica ainda mais grave quando se compara os gastos com agência de viagens de 2010 com o ano de 2011. Este ano, segundo dados do Siafem, a Alepa registrou um gasto de apenas R$ 1.873.048,07 com passagens aéreas. "Como é possível o Legislativo ter gasto R$ 9 milhões com passagens no ano passado, sendo que esta ano a conta não chegou a R$ 2 milhões? É, no mínimo, estranho".
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R$ 28 milhões em menos de cinco anos!
Mais de R$ 5,6 milhões desviados por ano, apenas com passagens aéreas!
Você ainda quer a sobrevivência dessa quadrilha na política do Estado?
Carajás SIM!

Palestras Jurídicas

18
NOV
Categoria: Sem categoria / sexta-feira, novembro 18, 2011, 15:24

Marabá sediará o 1º Ciclo de Palestras Jurídicas das Regiões Sul e Sudeste do Estado, promovido pela Associação dos Magistrados do Estado do Pará, dia 25 de novembro, na próxima sexta-feira, no auditório da Faculdade Metropolitana.
À frente da organização e mobilização para o evento, a juíza de Direito Cláudia Favacho Moura (foto), diretora do fórum de Marabá, liberou a programação do ciclo de palestras, que contará com quatro temas.
A partir das 9 horas, painel “Propaganda e Liberdade de Expressão” terá como palestrante Charles Menezes Barros, juiz de Direito Coordenador da Central de Precatórios do TJE-PA; Mestre em Direitos Fundamentais e Relações Sociais pela Universidade Federal do Pará; Doutorando em Direitos Constitucionais pela Universidad Computense de Madrid – Espanha.
Às 10h30, o advogado Pedro Bentes Pinheiro Filho abordará o tema “As Inovações propostas pelo projeto do novo Código de Processo Civil”. Além de advogado, Pedro Bentes é sócio do Escritório Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimarães, Pinheiro & Scaff – Advogados. Mestre em Direito Processual. Professor de Direito Processual na Universidade Federal do Pará. Membro do Instituto dos Advogados do Pará.
À sequência das duas palestras, a Amepa abrirá espaço para debates.
Cláudia Favacho informa que, no período vespertino, os presentes ao auditório da Faculdade Metropolitana terão oportunidade de assistir mais duas palestras.
Às 14 horas, a advogada Paula Cristina Nakano Tavares Vianna vai expor o tema “Licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras”.
A palestrante é Especialista em Direito Ambiental e Políticas Públicas da Universidade Federal do Pará, com MBA em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas..
Paula Cristina é sócia do Escritório Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimarães, Pinheiro & Scaff – Advogados.
Em seguida ao painel, espaço aberto para debates
Às 15h30, será a vez do juiz de Direito Elder Lisboa Ferreira da Costa fazer sua palestra baseada no tema “O Direito de Punir Estatal. Uma panorâmica sobre a aplicação da pena”.
Além de Juiz de Direito do TJE-PA, titular da 1ª Vara da Fazenda Pública de Belém, Elder Lisboa é Mestre em Ciências Jurídico Criminais pela Universidade de Coimbra – Portugal -, e Doutorando em Direitos Humanos pela Universidade de Salamanca – Espanha.
À sequência dessa palestra, debates.
Programação do 1º Ciclo de Palestras Jurídicas das Regiões Sul e Sudeste do Estado encerra com o lançamento do livro “Direito Criminal Constitucional. Uma abordagem sociológica e humanista, do palestrante Elder Lisboa Ferreira da Costa, marcado para 17 horas.
Quem estiver interessado em participar do 1º Ciclo de Palestras Jurídicas das Regiões Sul e Sudeste do Estado, pode se inscrever através do site da Amepa.
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Atualização às 10:47 (19/11)

As inscrições para o evento podem ser feitas também pelo site faculdademetropolitana.com.br ou no fórum de Marabá pelo fone 3312-2034.
As inscrições são gratuitas.
A juiza de Direito Cláudia Favacho explica que “como o objetivo é franquear o debate jurídico sem qualquer restrição”,  se  faz  necessário a realização da inscrição em virtude do número limitado de vagas. (Hiroshi Bogéa)