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sexta-feira, 15 de março de 2013

III Seminário dos Povos indígenas



O III Seminário dos Povos Indígenas e CRMB será realizado entre os dias 18 a 21 de março de 2013, na Sede do CRMB, localizada no Km 25, BR 155, sentido Marabá-Eldorado dos Carajás, assentamento 26 de março. Este evento tem como objetivo principal avaliar o primeiro ciclo do curso Técnico em Agroecologia dos Povos Indígenas do Sudeste Paraense – CTAI. Este curso é uma experiência pioneira no âmbito dos Institutos Federais – IF’s, em construção no CRMB desde 2009, a partir do diálogo permanente com lideranças, professores indígenas e entidades parceiras, como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI). A primeira turma iniciou o curso em agosto de 2011, envolvendo jovens indígenas dos povos Surui Aikewara, Akrãtikatêjê, Parkatêjê, Assurini, Guajajara, Guarani Mbya, Amanayé e Atikum. Para este seminário se espera que, além das etnias citadas acima, também participem lideranças dos Povos Kyikatêjê, Xikrin, Akrâkaprekiti e kuruaya, no sentido de iniciar o debate em torno da viabilidade de construção de uma nova turma. Foram ainda convidados o Ministério Público Federal – MPF, representantes da UFPA e representantes da FUNAI local e Brasília. Este Seminário é um importante marco para o fortalecimento do diálogo entre o CRMB e povos indígenas do sudeste paraense, buscando assegurar a esses povos o acesso a uma educação pública de qualidade e coerente com as realidades específicas das aldeias.
Coordenação colegiada do CTAI

quinta-feira, 14 de março de 2013

A Vale mostra os dentes. E seu miado de gata

14/03/2013

 Matéria do CT vira tema de discórdia entre Vale e CMM 

Repercurte bastante no meio político em Marabá uma carta enviada pelo diretor de Operações de Logística da Vale, Luiz Fernando Landeiro Júnior, em que ele questiona a vereadora Vanda Américo (PSD) sobre o teor de uma reportagem do CORREIO DO TOCANTINS publicada em 28 de fevereiro último, em que ela sugeriu uma mobilização popular  para cobrar do governo federal e da Vale uma decisão definitiva sobre a derrocagem do Pedral do Lourenção, no Rio Tocantins.
Na carta, Luiz Fernando Landeiro adverte a vereadora e diz que a “empresa adotará os meios legais para impedir qualquer prática ilícita de invasão da Estrada de Ferro Carajás, assim como para cobrar todos os prejuízos que advierem aos serviços, para a empresa e seus clientes a partir daí, nos exatos termos da lei”.
Vanda leu a carta na abertura da Sessão Ordinária de terça-feira, 12, na tribuna da Câmara Municipal de Marabá. “Vamos mobilizar a comunidade e, a partir de 21 de maio, definirmos uma data de ocupação da ferrovia”, ameaçou ela.
Indignada, a vereadora rebateu a carta enviada pelo diretor da Vale, dizendo que aquela era uma tentativa de intimidação pessoal, mas que atingia a todo o Legislativo marabaense. Ela avisou que não iria se calar e rebateu de forma firme, avisando que a referida carta serviria de combustível para fortalecer sua luta pelos direitos da comunidade marabaense.


Vanda pediu a realização de uma audiência pública por parte da Câmara para discutir com os movimentos sociais os problemas que afligem o município e cobrar ainda mais da Vale a solução para eles, em função dos impactos sociais dos projetos que estão sendo implantados em Marabá. “Se for na base da ameaça, vamos usar nossa força. Se a Vale não vier sentar conosco e discutir as problemáticas e uma forma de resolvê-las, vamos sentar na rodovia e protestar mesmo”, sustentou.
Outro trecho da carta da Vale, assinada por Luiz Fernando, diz que o “Estado de Direito impõe a todos os cidadãos o respeito à lei, e os mandatários políticos (na democracia: os eleitos) também são submissos às leis promulgadas. Assim, as declarações como as prestadas por vossa senhoria só trazem instabilidade e incitam o cometimento de crimes”.
O diretor da Vale alega que a empresa tem buscado o diálogo constante com todos os representantes do município, não tendo qualquer problema em conversar. “Inclusive, recentemente estivemos tratando sobre a Aços Laminados do Pará, evento do qual vossa senhoria participou”. Sobre essa referência, Vanda minimizou o resultado da referida reunião, dizendo que não houve avançou algum e que a Vale se negou até mesmo a repassar para o município a área onde construiu, em parte, a Estação Conhecimento de Marabá (ela nunca funcionou) para ser transformada em escola de tempo integral. (Ulisses Pompeu, Correio do Tocantins)

Jornalista indeniza grileiro. Viva o judiciário paraense!!!

No Manuel Dutra:

"Depositei ontem em conta do poder judiciário R$ 25.116,75. Esse dinheiro, obtido através de coleta pública nacional pela internet, se destina aos sucessores e herdeiros do empresário Cecílio do Rego Almeida. Corresponde à indenização que a justiça do Pará me obrigou a pagar ao dono de uma das maiores empreiteiras do Brasil, a Construtora C. R. Almeida, com sede no Paraná".

Assim começa a Nota ao Público que o jornalista paraense, Lúcio Flávio Pinto, distribuiu agora há pouco. Continua a referida nota:
"Foi o desfecho de uma ação que ele iniciou em 2000. Alegou ofensa à sua honra pessoal por eu o ter chamado de pirata fundiário, em artigo publicado no meu Jornal Pessoal. Na época, cobrou R$ 4 mil como reparação pela sua honra ofendida. O valor final, de R$ 25 mil, decorreu da correção monetária e dos acréscimos do processo.
Eu podia continuar a recorrer, como fiz ao longo de mais de 10 anos. Mas achei que o cinismo, a injustiça e o propósito deliberado de me atingir exigiam uma resposta mais contundente, à altura do surrealismo da situação. Decidi não recorrer mais. E fiz algo inédito nos anais forenses: compareci espontaneamente ao foro e pedi para pagar a indenização.
O juiz que me condenou, Amílcar Guimarães, atuou como substituto na vara pela qual o processo tramitava, em 2005, por um único dia, enquanto a titular viajava para fazer um curso de três dias no Rio de Janeiro. Sua sentença fraudou a data para poder ser recebida, quando ele já não podia mais atuar no processo. Não consegui anular essa decisão, apesar de todos os recursos que utilizei. Não consegui sequer a punição do juiz fraudador, A sentença foi mantida no tribunal.
A história já é conhecida e a relembro num artigo que escrevi para minha coluna, Cartas da Amazônia, no portal do Yahoo!. Através dela, convoco novamente os amigos e simpatizantes, que aderiram à “vaquinha” para a coleta dos fundos para a indenização, a participarem de uma nova rodada, agora para as manifestações daqueles que também acham que a situação merece uma resposta. Este é meu convite: vamos mostrar à justiça do Pará que se ela reprime a verdade, nós a exaltamos. E estamos dispostos a pagar qualquer preço para fazê-la prevalecer sobre o absurdo do poder absoluto".

Belém, 13 de março de 2013

LÚCIO FLÁVIO PINTO

segunda-feira, 11 de março de 2013

O menor camaleão do mundo

No Parsifal Pontes


O menor camaleão do mundo tem apenas 30 milímetros de comprimento (mais ou menos do tamanho de uma mosca). Abaixo um exemplar em cima da unha do dedo indicador de um dos cientistas que o encontrou:
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Ele foi descoberto em Madagascar, juntamente com outras três novas espécies do mesmo gênero, que foi batizado de Brookesia Micra.
Abaixo, o micro camaleão sobre a cabeça de um fósforo:
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