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sábado, 1 de outubro de 2011

Plebiscito Pará/Tapajós/Carajás - Qual a razão do silêncio? Cansou? Encheu?


Do blog de Manuel Dutra:

Nas últimas três semanas, progressivamente, foi-se percebendo um silêncio sobre a   campanha para o plebiscito que dirá se o Tapajós e o Carajás serão ou não novos Estados. Até a mídia da capital, Belém, tem sido quase omissa a respeito do assunto nos últimos dias. Cansou antes da hora? Encheu o saco? Sintomático é que, antes deste silêncio midiático, o início da campanha (ainda não na TV e rádio) já demonstrava que as coisas caminhavam perigosamente para o lado do ódio, ao menos em alguns "debates", artigos de jornal e recados na internet. Oxalá não seja esse o demônio que esteja fechando as bocas ... por enquanto!
Este fenômeno poderia estar ligado aos "surtos" de que faleiNESTA matéria publicada aqui no dia 7 de maio deste ano? Creio que não.
O barulho que alguns previram pouco antes de liberado o período da campanha nas ruas e na internet não ocorreu ainda. Ocorrerá? Ou o que estariam preparando prós e contras?
O que parece certo é que a campanha será produto de marquetagem, sem a presença do povo, como aliás têm sido as campanhas eleitorais. Isso está dito na manchete de um jornal de Belém, com um brutal erro de gramática na cara do dito periódico: "Estratégias de marketing vai decidir o resultado do plebiscito". A matéria fala que a decisão pelo Sim ou pelo Não será produto da "estratégia de marketing" de Orly Bezerra, publicitário do Não, e de Duda Mendonça, o mago do Sim.
O plebiscito, por esse viés, parece que terá, mesmo, dois "grandes" eleitores. Como têm sido as outras campanhas, conchavadas, escondidas, sem povo. Os mesmos de sempre...  Tudo tão torto como a manchete do bravo jornal parauara que circulou de 23 a 30 de setembro.

A singeleza do argumento que nos falta



Recebi de um amigo esse texto de anônimo que parece ter dado a melhor definição da insatisfação que gerou esse sentimento separatista do estado do Pará.

"O povo da região Oeste do Estado, apesar de não concordar, respeita a opinião de todos paraenses contrários da divisão do Estado do Pará. Se eu morasse em Belém num bom apartamento, tivesse acesso a bons hospitais, boas escolas e faculdades, usasse água tratada e meu carro andasse sobre asfalto, pudesse assistir filmes em cinemas, comprar e curtir em shoping, frequentar praias, etc.. votaria, com certeza, para que minhas mordomias continuassem. Votaria não a divisão e continuaria vindo ao Oeste apenas vender meu cacau ou meus bois. Acontece que aqui não temos nada disso. Somos esquecidos por aqueles que querem o Pará unido, para beneficios deles. Saúde, educação, segurança, água encanada, esgoto, pavimentação, vicinais trafegáveis, lazer, qualidade de vida e apoio aos agricultores são sonhos distantes. Para se ter uma idéia, a ex-governadora Ana Júlia nunca visitou nossa cidade. Os investimentos públicos em nossa região são praticamente zero. O Estado do Pará só nos manda migalhas, quando manda. Se não fosse algum apoio do governo federal, não teriamos nada. Se o legítimo paraense visitasse nossa região, com a família, votaria sim para divisão ao presenciar tamanho abandono e descaso que vivemos. Se a divisão vai melhorar nossa região, não sei. Mas, com certeza, vamos trabalhar muito para termos dias melhores e construirmos um grande estado."
 
Questão interessante, a cerca do discurso das frentes de defesa à não divisão, é que só se fala em NÃO PERDER..., NÃO ENTREGAR..., NÃO DEIXAR LEVAR..., onde deveria ser VAMOS INTEGRAR..., VAMOS DESENVOLVER..., VAMOS CRESCER.
Fica nítido que a preocupação é continuar sustentando o padrão de vida da "capital" com as riquezas do "interior".
A face mais clara dessa intenção é que os "caciques" das frentes contra a divisão e as "celebridades" que emprestam suas imagens para a campanha NÃO SÃO DA REGIÃO SEPARATISTA.
Será que queremos um estado melhor ou apenas não perder a nossa mordomia?

PSOL realiza II Congresso Municipal


Do blog de Ribamar Ribeiro:

Duas chapas vão disputar o Diretório Municipal do PSOL de Marabá neste sábado no II Congresso Municipal. As teses da CST ( Corrente Socialista dos Trabalhadores) e da APS ( Ação Popular Socialistas ) serão debatidas com a militância do partido.A expectativa do congresso é que haja uma grande participação dos filiados e que a largada para 2012 seja dada com a apresentação das defesas de teses.Para Roger Lobo, o PSOL deve ser um partido de massa e atuante em todos os segmentos. Segundo Francisco Macedo, essa é a vez de alavancar o partido nos movimento sociais. Para professora Joseane Maria, o partido vai crescer com a vinda de novos filiados. O ambientalista Winklys da Conceição Lima, a militância está ciente do papel do PSOL como vanguarda das lutas sociais.O sociólogo Ribamar Junior, defende um partido com maior inserção nas lutas camponesas, formação politica para juventude e crítica um grupo denominado de Resistência,que vem fazendo acusações gravíssimas aos companheiros de luta e de permanente construção partidária.

Lixão no meio da rua em Belém??? Tem certeza???

Foto: Adauto Rodrigues em o “Diário do Pará”
Sugada  do Parsifal

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Da primavera e dos ipês floridos

Nós, da Amazônia, pouco sabemos da primavera - a estação do ano que no hemisfério sul, onde está o Brasil, delineia-se em 23 de setembro e vai até 21 de dezembro. Por mim, eu sempre achei que a primavera começava em maio, quando acabavam as enchentes na minha cidadezinha provinciana, e mãe Ana enchia nossa casa de papoulas vermelhas, ramos cheirosos de jasminzeiro, e as latadas de rosa-menina florida eram deixadas no peitoril da janela para a rua em frente ao Itacaiúnas.  Dizia mãe Ana que maio era o mês das flores e de Maria, a Grande Mãe Maria que do alto zelava por nós à luz das nossas lamparinas na longa noite de chuva e ausência dos amigos e do pai Waldemar, perdidos na mata escura, à mercê das onças, enquanto juntavam a castanha que despencava do céu junto com os grãos gelados da tempestade.
Se era em maio a primavera, por que em setembro o gigantesco pau-d’arco em frente à usina de força e luz danava a soltar flores da esquina da Rua Nova até à frente do Cine Marrocos, fazendo da terra nua um tapete de delicadas flores amarelas, primeiro soltas no ar, ao vento em rodopio?
(Talvez a primavera se guardasse um pouquinho para festejar-nos, virginianos desembestados no mundo...)
Um prefeito idiota mandou, quase no final da década de 1950, derrubar a machadadas o ipê da nossa alegria. Na sua vida escura, decerto não havia lugar para as luminosas flores daquele único ipê urbano.
Hoje, os ipês se multiplicaram e em setembro parecem tochas acesas na cidade confusa. Eu mesmo o cultivo em minha casa, talvez por conta das lembranças da infância, onde tenho três pés – dois dos quais perseguidos pelos predadores da empresa de energia. Por toda parte há outros – vários! – brancos, róseos, amarelos em buquê, e eu os olho com desconfiança, suspeitoso da sua casca lisa como pele de moça, diferente da casca pedregosa do meu ipê. “É ipê do cerrado, tabebuia”, explica desesperado um entendido, e me recordo que os vi pela primeira vez na cidade encantada do planalto central, aterrado com tanta beleza, levado a conhecê-los pela mão generosa da mulher que então povoava minha ternura.
Lembro dessas coisas gratas porque agora no último dia de setembro muda de idade aquele que, entre os raros amigos, vive com flores no coração. Só flores, não. Haroldo Júnior é todo ele um ipê forte, magnífico, eterna e generosamente a debulhar suas flores entre os que o cercam e até entre os que o hostilizam por não conhecê-lo. Para ele, eu  trago tudo que tenho: minha poesia e essas rosas escritas.  

Farol aceso na escuridão

Advogados Haroldo Júnior, Dagberto Nogueira, Haroldo Gaia Pará, Ismael Gaia, Maurílio Ferreira dos Santos, Ademir Braz; o cartorário Alberto Santis Filho e o estudante de Direito José Carlo Araújo filiaram-se ao Partido Verde, durante uma reunião da legenda à noite de terça-feira, 27 de setembro.
Em rápida intervenção, Haroldo Júnior destacou os motivos da adesão ao PV:
- Primeiro, nossa confiança no dr. Jorge Bichara, presidente do partido, cuja honestidade é do conhecimento de todos. Depois, para evitar que o passado se repita; para ajudar a erradicar os erros do presente, para construir uma Marabá mais justa, sem corrupção política e com serviços e obras públicas de qualidade, feitas sem superfaturamento.
Haroldo Júnior explicou que não é candidato e que muitos outros virão para o Partido Verde. Segundo ele, há bastante tempo o grupo vinha a reunir-se para analisar as questões chaves de Marabá – aí incluídos a política, a economia, o descalabro administrativo e a ausência da sociedade nos programas de gestão. O problema era a definição por um partido. Com a entrada no PV, será possível encaminhar proposições de interesse coletivo, como, por exemplo, a criação de centros de formação de cidadania para a juventude.  

Titular do Incra denunciado

A Associação dos Servidores da Reforma Agrária (Assera) denunciou nesta semana que o atual superintendente do Incra de Marabá, Edson Luis Bonetti, foi excluído do Programa Nacional de Reforma Agrária por transferência de domínio sem a anuência do Incra, ou seja, por ter vendido o lote de sua propriedade quando era assentado no PA Cabanos, em Eldorado do Carajás.
Por isso, segundo a associação, ele não poderia representar a autarquia, uma vez que teria praticado uma conduta vedada pelo órgão.
A informação é do jornal O Globo, ao qual Bonetti explicou que foi assentado até o dia 6 de janeiro de 2009, constando, a partir de então, como desistente no Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária. Bonetti ressaltou ainda que, em setembro de 2004, após ter sido aprovado pela Universidade Federal do Pará para assumir uma vaga no curso de Agronomia, ficou inviável manter o lote.
- Tornou-se impossível executar as atividades agropecuárias no lote a mim destinado, fato que ocasionou a minha desistência do lote, devidamente entregue à diretoria da associação, sem receber qualquer remuneração - disse Bonetti, frisando que também existem documentos que comprovam a desistência.
Ele negou a venda do lote e explicou que, à época, por desconhecimento da legislação, não fez um comunicado oficial ao Incra sobre a desistência, ficando impossibilitado de conseguir um novo lote para desenvolver as atividades agropecuárias após concluir o curso.

Não é brincadeira, moço!

Já está em vigor desde quarta-feira, conforme publicação no Diário Oficial do Estado, a Lei Estadual nº 7.548, de 12.09.2011, que declara como integrante do patrimônio cultural de natureza imaterial do Pará a sua linguagem regional.
Por ela, integra-se ao patrimônio cultural imaterial as seguintes palavras:
I – pai d’ égua - (excelente);
II – égua – (vírgula do paraense, demonstra a emoção de cada intenção da frase);
III - “é-gu-a” – (poxa vida);
IV – levou o farelo – (se deu mal);
V - pitiú – (cheiro de característica do peixe);
VI – só-te-digo-vai! – (expressão usada pelas mães pra chamar atenção dos filhos, quando não às obedecem);
VII – te acoca – (te abaixa);
VIII – tuíra – (pele ressecada);
IX – mas-como-então? – (explique-me);
X – bora logo! – (se apresse).
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Alguém aí falou em corrupção na Assembléia Legislativa do Estado? Mas-como-então? E quem tá ligando pra isso, mano?

Preso

O empresário Francisco Nascimento Farias foi preso em flagrante à noite de segunda-feira (26/09) em Tailândia pelo delegado Valério de Oliveira Alvarenga, por suposta venda de mercadoria vencida no seu comércio. A prisão em flagrante foi solicitada pelo promotor local Bruno Beckembauer, e a juíza Aldinéia Barros arbitrou a fiança em 50 salários mínimos (R$27.250).
Francisco Farias é conhecido como Neném da Danyslar e proprietário da rede de supermercados Danyslar, com unidades em Tailândia, Mojú, Barcarena e Mãe do Rio.

A nau dos insensatos

Desde ontem corre na cidade o boato sobre a possível cassação do desprefeito Maurino Magalhães.
Embora não se consiga confirmar a decisão da juíza eleitoral Cláudia Regina Favacho Moura, reações bem expressivas têm sido registradas em alguns segmentos.
Na prefeitura, é visível o desespero que contamina agregados diante de um futuro incerto quanto à permanência no serviço público (claro que não permanecerão!).
Na Câmara, há quem não afaste a possibilidade de que a saída de Maurino possa vir a resgatar a prática da eqüinocultura, o glamour do final dos anos 80, assim como a desenfreada importação de maçãs para o deleite de cavalos manga-larga.
No Fórum, há quem sequer acredite que a cassação seja efetivada e fala-se até nos poderes ocultos do Maurino (será que descobriram que ele era, segundo dizem, macumbeiro em Bom Jesus antes de 1988?)
Nas ruas, a maior dúvida é quanto a compra ou não de fogos de artifício. “Sabe como é, diz um cidadão, pode ser que sim, mas pode ser que não. Depois eu não sei o que faria com tanto foguete em casa, agora que não temos nem o Águia de Marabá para nos dar alguma alegria.”
E assim lá vai rio abaixo o batelão em que se tornou Marabá...

O que Maurino e a turma dele estão fazendo com o Rio Vermelho

Foto: Hiroshi Bogéa
Por falta de manutenção dos sucessivos desprefeitos, a ponte construída em 1996 por Haroldo Bezerra com a comunidade rural de Itainópolis está com o madeirame se acabando.
Agora, Maurino e sua turma se encarregam de aterrar o Rio Vermelho um dos principais afluentes do Rio Itacaiunas pela margem direita.
Alô Ibama! Alô Polícia Federal! Alô MPF, MP, alô quem possa meter esse povo na cadeia!!!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cidade sem controle

Show de fotos de Wilson "Contraponto" Rebelo, em cima do lance


Com fogo e barricadas moradores da Folha 33 isolam Nova Marabá

Transitar em Marabá é fogo!
Está cada vez mais difícil a locomoção em Marabá.
A toda hora surgem novas dificuldades para pedestres e condutores em um trânsito marcado pela ausência de sinalização e de agentes de trânsito capazes de colocar um pouco de ordem no caos urbano.
Hoje foi a vez dos moradores da Folha 33 fazerem o seu protesto contra as obras que, aparentemente, ameaçam impedir o acesso à folha através da Rodovia Transamazônica.
Pneus queimados e entulhos foram usados para interditar o trânsito na rodovia e virtualmente isolar o Núcleo Nova Marabá dos demais núcleos da cidade.
Como o desaparecido DMTU novamente não deu as caras, coube às Polícias Militar e Rodoviária Federal tentar desobstruir a via e permitir o tráfego na Transamazônica.
Veja algumas cenas do protesto que começou pela manhã e até por volta das 14h ainda não havia sido encerrado.

Os manifestantes atearam fogo a pneus velhos foram para interromper o tráfego
Carros e motos tiveram que andar na contra-mão para não ficarem retidos pelo protesto

A fila de carros rapidamente...

um grande engarrafamento

Com fogo e entulhos os moradores da Folha 33 protestaram 

Muitos curiosos juntaram-se aos moradores que protestavam

A PM foi acionada para interromper o protesto e liberar o tráfego
É fogo! 

Alojamento policial em Penitenciária de Marabá é precário

Do Portal ORM

O cenário é de abandono e insalubre. Quem entra no alojamento da Polícia Militar, situado na Penitenciária Mariana Antunes de Marabá, localizada no km 18 da Rodovia Transamazônica, fica impressionado com tamanha precariedade em que cerca de 39 policiais são submetidos durante o período que fazem turno no local.

Alojamento da Polícia Militar situado na Penitenciária Mariana Antunes de Marabá

Em denúncia ao Portal ORM, um policial que prefere não ser identificado, fez revelações surpreendentes sobre o local. A penitenciária e o alojamento foram inaugurados há 16 anos e, desde então, nunca foi feita uma reforma no prédio. 'O forro do alojamento é só buraco. Durante a chuva fica impossível dormir aqui. Os banheiros são impróprios para uso. Chuveiros não existem. Se sentirmos vontade de fazer nossas necessidades fisiológicas, não podemos. Existe sanitário aqui que não é chumbado e fica arriscado até de acontecer um acidente', revela o denunciante.

Banheiro do alojamento

Segundo informações do policial, a caixa d'água que abastece o alojamento não é limpa desde que o prédio foi inaugurado, ou seja, há 16 anos. 'Não sabemos a condição da água que bebemos aqui, se é imprópria ou não'.

Mictório do banheiro do alojamento

Com relação à alimentação feita no local, as revelações são ainda mais chocantes. 'A cozinheira destinada a trabalhar aqui, na pia que ela utiliza para lavar a louça e preparar os alimentos, ela convive diariamente com sanguessugas, ratos, baratas e até tapurus. A fossa e o esgoto daqui não são tampados. Os detritos ficam expostos. Vivemos em condições desumanas e ninguém olha por nós aqui', revelou.

Fossa sanitária do alojamento

O policial relata que por várias vezes já foram solicitadas ao '4º Batalhão da Polícia Militar', uma visita ao alojamento para que a situação seja avaliada e que uma providência seja tomada o mais rápido possível. 'Já fomos várias vezes falar com o tenente coronel responsável pelo Batalhão, mas nada foi feito. Eles até tentaram fazer uma obra aqui, mas isso não foi para frente. Tem mais de 20 dias que a obra está parada. Sem contar que foi apenas feita uma pintura no local e a construção de uma parede no quarto onde dormem os policiais, mas esta parede representa um risco aos policiais, pois do jeito que ela foi levantada, pode cair a qualquer momento'.
Ao todo, no local trabalham cerca de 39 policiais militares, que são divididos em três guarnições. No alojamento dormem cerca de 13 PMs, que passam 24 horas no local até a troca de guarnição. 'No batalhão, eles dizem que o alojamento é uma extensão da nossa casa, mas se for assim, estamos morando muito mal. Este local deveria ser embargado. Estamos vivendo em um local precário, que não oferece nenhuma condição higiênica para nós'.
Existem dois ar condicionados, que, segundo o denunciante, não funcionam. 'Para termos o mínimo de conforto temos que fazer coletas. Já compramos uma televisão e outras coisas'.
Portal ORM entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Polícia Militar do Pará, que, por telefone, informou que o caso é de responsabilidade da Susipe.
Outro lado - Em nota enviada ao Portal ORM, a Susipe (Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado), informa que vai apurar a denúncia.

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Ora, se a polícia vive assim, que dirá os prisioneiros. 
A penitenciária foi construída para 180 abrigados - está com 830. 
Assim, eles só não tomam a penitenciária porque não querem...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Não é bem assim...

O desprefeito Maurino gastou seu tempo hoje, em entrevista na Rádio Clube, pela manhã, dizendo que me ama e que eu o odeio. 
Que me admira e tal.
Aí começou a mentir dizendo que sou seu inimigo desde que me demitiu da Câmara.
Pois é, tinha que começar a mentir.
Houve um tempo que Tião Miranda, prefeito, disse que eu era oposição. 
A única? Não esclareceu, mas parece que sim: trazia a Câmara no bolso e a imprensa debaixo do solado.
Menos o preto tinhoso aqui.
Agora vem o Maurino e...
Acho que está com problema.
Mas achei na internet pelo menos dois atendentes que lhe podem ser da maior serventia.  Física e espiritual. 
Faça bom proveito!



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vaia no berço


Ontem, domingo, 25, à tarde, o prefeito Maurino Magalhães contabilizou mais uma vaia em sua carreira de gestor. E desta vez no próprio berço: Morada Nova. O desportista Gaúcho promoveu uma programação que constava de bingo e um torneio esportivo cujo nome do troféu era "Edileuza Magalhães". Na hora da entrega dos prêmios e discursos de praxe, o locutor aunciou: "Vai falar agora o prefeito que mais fez pelo esporte em Marabá, Maurino Magalhães". Foi o suficiente para que cerca de duas mil pessoas, segundo a fonte, que se encontravam no pequeno estádio do local levantassem a voz em vaias e xingamentos: "Homem da folha", "Ladrão", "Corrupto", "Mentiroso" e outros impublicáveis. Diante das vaias, Maurino sequer discursou ou entregou o troféu ao time vencedor, saiu imediatamente do local, seguido pelo vereador licenciado "Miguelito" (SDU) e pelo deputado João Salame, que se solidarizaram com o gestor. 

Família de ambientalistas denuncia armação

Nota distribuída por familiares se José Cláudio:

A polícia civil de Nova Ipixuna requereu ao Juiz Murilo Lemos da comarca de Marabá, a prisão preventiva de três irmãos de José Claudio, sob a acusação de que eles, em companhia de José Cláudio, teriam participado do assassinato do colono Odilon Ribeiro, conhecido por Pelado, crime ocorrido no interior do Assentamento no dia 18 de setembro de 2009.
Analisando as provas que a polícia conseguiu produzir em relação à acusação, chegou-se a conclusão de queindícios fortes de se tratar de uma armação orquestrada por José Rodrigues, mandante da morte do casal extrativista, contra a família de José Cláudio. A suspeita se funda nos fatos seguintes:
O crime teve como testemunha Manoel Ribeiro irmão de Odilon. De acordo com entrevista dada, logo após o crime, publicada na edição de 19 a 21 de setembro de 2009 do Jornal Correio do Tocantins, Manoel afirmou que “ouviu um tiro e seguiu para o local do barraco onde estava o irmão. No meio do caminho, deu de cara com dois homens desconhecidos e fortemente armados, os quais ao perceberem sua presença, apontaram armas em sua direção e o questionaram se ele seria irmão de Pelado”.  Após essas informações prestadas pelo irmão da vítima, um ano e dois meses se passaram sem que a polícia de Nova Ipixuna fizesse qualquer tipo de investigação sobre a morte de Pelado.
No dia 16 de novembro de 2010, José Rodrigues Moreira (preso por seu um dos mandantes da morte de José Cláudio e Maria), procura a delegacia de polícia civil de Nova Ipixuna e acerta com os investigadores uma operação ilegal de retirada de três famílias que ocupam lotes no interior do assentamento, onde José Rodrigues diz agora ser dono. Um dos ocupantes é Edvaldo, conhecido por Marabá, irmão de José Cláudio. As três famílias foram expulsas dos lotes e um dos barracos foi queimado por ordem de José Rodrigues. Dias depois as famílias retornam para os lotes apoiados por José Cláudio, o que irritou José Rodrigues.
No dia 10 de dezembro de 2010, José Rodrigues Moreira comparece na delegacia de polícia civil de Nova Ipixuna e prestada declaração acusando José Cláudio, Claudemir e Marabá, como sendo os autores da morte de Odilon.  Junto com José Rodrigues encontra-se a testemunha Manoel, irmão de Pelado, que também presta depoimento no mesmo dia e passa a contar outra versão do crime: que os autores do homicídio não seriam mais duas pessoas desconhecidas, mas seriam José Cláudio, Claudemir e Marabá, depoimento igual ao de José Rodrigues. Acrescenta ainda que quem apontou a armar para sua cabeça e o ameaçou para que nada dissesse foi Claudemir.
Depois da morte de José Cláudio, a Polícia civil decidiu apurar o caso. Intimados a prestar depoimento perante o delegado que presidiu o inquérito, todos os três irmãos de José Cláudio compareceram e dia e hora marcada. O delegado determinou que a testemunha Manoel fizesse o reconhecimento dos acusados. O primeiro dos irmãos que compareceu para fazer o reconhecimento foi Claudemir, acusado de ser o principal responsável pela morte de Pelado. A testemunha Manoel não reconheceu Claudemir como sendo uma das pessoas que ele encontrou logo após o crime. O segundo irmão a ser apresentado foi Claudenor que também não foi reconhecido pela testemunha. O terceiro a ser apresentado foi Marabá, esse ele reconheceu como sendo uma das pessoas que estava no local. Mas a pergunta que fica é: porque ele apontou apenas Marabá e disse que os outros dois não estavam no local do crime. A resposta parece óbvia. Edvaldo era o único que ele conhecia pessoalmente e disputava o lote com seu irmão. Tudo indicia que a testemunha Manoel foi orientada a apontar os irmãos de José Cláudio como os autores da morte. Como ele conhecia apenas Marabá ele é que foi apontado. Caso a testemunha conhecesse os três, provavelmente, teria apontado os três como acusados da morte.
José Rodrigues se apresenta com a testemunha Manoel à polícia de Nova Ipixuna justamente no período em que ele tentava expulsar as três famílias dos lotes que tinha ilegalmente comprado e que José Cláudio impediu que ele se apossasse das terras. Os investigadores que participaram da operação ilegal juntamente com José Rodrigues estão sendo investigados pela corregedoria da polícia civil.
Esses indícios deixam claro que, pode ter havido uma armação planejada por José Rodrigues com o objetivo de desmoralizar a família de José Cláudio e passar uma versão de que a morte de José Cláudio e Maria teria sido por vingança dos familiares de Pelado. Versão inclusive divulgada pelo Jornal Opinião e setores da polícia civil no curso das investigações.