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sábado, 12 de março de 2011

Do mesmo naipe

Engenheiro agrônomo Raimundo Nonato Gomes tem uma história interessante de serviços prestados à Eletronorte, Parauapebas e Marabá. Aqui, foi secretário de Agricultura de Haroldo Bezerra, com quem ficou, parece, até final de mandato.
Depois Veloso o manteve mas não lhe deu condições de trabalho. Durante o reinado de Tião Medonho foi devidamente sacaneado.
Maurino, o jeguenauta, ressuscitou-o – precisava dar aparência de respeitabilidade ao seu desgoverno. Depois tentou encher-lhe a secretaria de evangélicos despreparados para as funções, quando teria nomeado cerca de três mil a quatro mil cabos eleitorais entre janeiro e abril de 2009.
Sabe-se agora que, nos bastidores e em busca de reeleição, o anti-herói de plantão no Executivo faz conchavo com a deputada Bernadete (que o computador insiste em dizer que tem Caten!) e, consumado mais um atentado contra os interesses de Marabá, Nonato Gomes pode vir a ser trocado por Bressan, valete de copas dos donos da famigerada tendência PT pra Valer e de cargos federais na região...

- Eu não sei como o Nonato ainda se mete com gente desse naipe, desabafa um amigo do secretário.

Dpvat pagou R$ 2,28 bi em indenizações

O pool de 71 seguradoras que trabalham com o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat) pagou, somente no ano passado, R$ 2,28 bilhões referentes a 252,3 mil indenizações por acidentes de trânsito. O valor se refere a casos de mortes de condutores, de passageiros e de pedestres, a pagamentos a vítimas de lesões e a despesas médicas em conseqüência de acidentes.
Ao apresentar esses números, o diretor de Relações Institucionais da Seguradora Líder, Márcio Norton, afirmou que a frota nacional, de todas as categorias, soma 63 milhões de veículos, sendo 17 milhões de motocicletas (26%), que são responsáveis por 61% das indenizações.
Os veículos de duas rodas representam 26% da frota e 69% das vítimas são os próprios condutores, enquanto nos carros de passeio o número de motoristas envolvidos em acidentes cai para 23% do total. Norton chama a atenção para o fato de que os acidentes de trânsito em todo o mundo “matam mais que a maioria das guerras, representando uma verdadeira carnificina”.
Este ano os automóveis vão pagar R$ 103 pelo seguro obrigatório e as motocicletas em torno de R$ 290. Segundo o diretor da Líder, esse valor poderia ser reduzido se caísse o número de acidentes. O governo fica com 50% da arrecadação (5% são destinados ao Denatran, que deve usar os recursos para custear campanhas públicas sobre segurança no trânsito e 45% devem ser usados no sistema público de saúde), lembrou.
O Dpvat não paga indenização ao motorista que for titular do seguro, no caso o dono do carro, e que não estiver em dia com o pagamento, feito anualmente, mas garante remuneração às vítimas, mesmo que haja inadimplência. “As vítimas têm que receber essa proteção, pois não têm culpa nem controle sobre o pagamento, que cabe ao proprietário do veículo”, disse Norton.

Deu água na Cosanpa

Em 19 de março de 2009, o Sr. Carlos Junior da Silva Melo chegou em casa e a Cosanpa tinha acabado de arrancar parte da encanação de água, do registro e até uma torneira cravada na parte interna do terreno, dentro da parede.
Ironia da vida: ele acabara de pagar a tarifa indicada no reaviso de corte.
Certificado da autoria da invasão ele foi à polícia e fez um Boletim de Ocorrência. Ainda chegou a procurar a empresa para que fosse feita a religação, mas isso nunca aconteceu. Teve de ficar dependendo da ajuda de vizinhos para obter água para higiene e necessidades vitais próprias e as de seu filho.
O caminho a seguir f0i recorrer ao Judiciário em busca de indenização pelos danos morais sofridos. O negócio demorou a resolver porque a Cosanpa teve de ser citada via precatória em Belém ao que, aliás, não fez a menor questão de contestar. Assim, optando por não comparecer aos autos, concordou com a presunção de veracidade do que foi dito pelo prejudicado.
Bom. Para o Juízo, ao arrancar a torneira alheia e o resto, a Cosanpa rasgou a Constituição e o Código de Defesa do Consumidor (CDC), além de enxovalhar honra e imagem do Sr. Carlos Junior. 
A brincadeira tem um preço: 20 mil reais, conforme o entendimento do Dr. César Dias de França Lins, Juiz da 1ª Vara Cível. Mais custas processuais e 20% de honorários advocatícios.
Bem feito

Infraero amplia aeroporto

O edital de licitação das obras de ampliação do Aeroporto João Rocha, nesta cidade, deve ser publicado esta semana pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Segundo O Liberal, o terminal de passageiros deve ganhar quase o triplo do tamanho atual, mais duas esteiras de bagagem no desembarque, banheiros adaptados aos portadores de necessidades especiais e mudanças na fachada e no saguão. O anúncio foi feito pelo novo superintendente, Enos Domingues Lima, que assumiu cargocerca de um mês. Ele antecipou que as obras devem começar em julho próximo. O fluxo anual de passageiros no aeroporto local é de 250 mil pessoas, com média mensal de 20 mil, sendo que cerca de 5 mil passageiros transitam por semana no aeroporto de Marabá, registrando uma média diária de 750 pessoas.
Com média de 666 passageiros por dia, o Aeroporto de Marabá, um dos que mais crescem na região Norte, vem despertando o interesse de inúmeras companhias aéreas, que pretendem programar em breve, novas escalas de vôos no município.
Atualmente, existem dez linhas de vôos operando no aeroporto de Marabá, sendo que duas novas foram confirmadas e outras quatro estão em estudo, com a perspectiva de serem implantadas até em 2011. Pelo aeroporto de Marabá, denominado este ano de João Correa da Rocha, passaram nos últimos anos 243.094 passageiros e 1.911.844 quilos de carga. aeronaves, segundo a Infraero, foram 9.592.
A área patrimonial do aeroporto tem a forma de uma poligonal fechada irregular e a dimensão total é de 3.350.767,05 metros quadrados. O aeroporto possui ainda uma pista em concreto asfáltico com 2 mil por 45 metros de extensão.

Vida de gado

Virou tortura para qualquer pessoa o ato corriqueiro de ir ao auto-atendimento da agência do Banco do Brasil na Praça São Francisco. Não bastasse o desconforto do espaço pequeno, o calor é tão grande que os funcionários deixam as portas inutilmente abertas à espera de uma brisa que não existe.
E não é de hoje esse sofrimento.

Sem jeito

A irmã Maria Henriqueta Cavalcante, da Comissão de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), está jurada de mortedois anos. A religiosa contribuiu para os trabalhos da CPI da Pedofilia da Assembléia Legislativa do Pará, que resultaram na condenação do ex-deputado estadual Luiz Sefer a 21 anos de prisão. Desde então, recebe telefonemas ameaçadores. Em 2009, a missionária recorreu ao Programa Nacional de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, mas ainda não recebeu escolta policial. A reportagem é de Rodrigo Martins, da revista CartaCapital.
Irmã Maria faz parte de um grupo de 13 ativistas ameaçados de morte no Pará e com os pedidos de proteção autorizados, mas que ainda não receberam assistência por falta de efetivo policial. “Temos apenas sete militantes protegidos no estado. A falta de estrutura nos impede de garantir a segurança de mais gente”, afirma o defensor público Márcio Cruz, coordenador regional do programa. “A Secretaria de Segurança Pública alega não ter agentes treinados. É preocupante. Diante dos conflitos que temos no Pará, a tendência é a demanda aumentar.”

Brincadeira tem preço

A prefeitura de Ananindeua foi condenada a pagar gratificação de nível superior, a um grupo de 12 professores que ingressaram rede pública desde 2007. A ação foi patrocinada pelo Sintepp e cada um deles vai receber pelo menos R$ 80 mil acumulados, mais a gratificação de 60% sobre o vencimento base.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ele se cuida com óleo de peroba

Está no blog O resto do Iceberg, do Pedro Gomes


Maurinóquio, um sujeito bem-humorado...


Olha, não sou inimigo do prefeito. Aliás, nem o conheço pessoalmente.

Todavia, sinto-me provocado a questionar e também a criticar algumas de suas atitudes, mesmo ciente que ele continuará firme em seu propósito de mascarar a realidade.
Considero uma afronta esse tipo de propaganda que o gestor marabaense tem alardeado aos quatro ventos como se nós não tivéssemos a capacidade de comparar entre o que é dito com o que é feito ou como se fôssemos incapazes de discernir entre a realidade e a fantasia.
Maurino já foi várias vezes à imprensa dizer que tudo está bem e Marabá vive num mar de rosas (não com essas palavras, pois aí seria o fim da picada)...mas, circula em Marabá um jornal de origem duvidosa, que divulga uma pesquisa de um instituto não menos duvidoso, onde está escrito a seguinte manchete: "PREFEITO MAURINO É NOTA 10!". Achei isso ridiculamente impressionante...
Um amigo meu, muito otimista, analisou esta frase como sendo em uma escala de zero a mil. Aí sim poderia se chegar na nota dez dada ao bem-humorado prefeito. 
Nunca a expressão "tapar o sol com a peneira" caiu tão bem a uma pessoa como agora. Meu velho pai dizia: "Quem fala o que quer, ouve o que não quer". E o gestor, por sua vez, segue falando que faz exatamente aquilo que ninguém vê.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Quem foi? A gente quer saber!

Decorridos mais de dois meses da promessa do chefão do DMTU em apurar a patifaria do carro posto pela Justiça à disposição do Departamento, alguém aí sabe no que deu a investigação?
Já me disseram que nem mesmo uma sindicância  foi feita para identificar o malandro ou malandra (ou os dois) que estava(m) na esbórnia no Motel Madrid.

A imunidade dos poderosos, a inércia dos homens de bem e a capacidade de reação

Do blog Olho de Lince. Vale a pena refletir.

Em nosso Estado diariamente são noticiados nos meios de comunicação casos de corrupção: Prefeitos que roubam a merenda das crianças, desviam medicamentos, engordam suas contas bancárias com dinheiro dos nossos impostos; desvios de recursos na folha de pagamento da Assembléia Legislativa; nepotismo cruzado entre o Poder Executivo e o Legislativo; repartição de cargos entre os partidos ;  deputados e senadores envolvidos em casos de corrupção; esfacelamento da máquina pública inchada por temporários apadrinhados; conluio entre empresários e governantes e por ai vai... Por outro lado nunca são noticiados casos de prisão desses malfeitores, muito pelo contrário, o que mais se vê são os pilantras felizes e sorridentes dando entrevistas e falando da grande injustiça de que foram vítimas. E assim  todos temos a triste percepção de que nunca veremos esse quadro mudar e, o que é pior, uma parte da população passa a querer cada vez mais fazer parte do mundo desses privilegiados que enriquecem roubando os cofres públicos, curtindo a vida adoidado com a garantia da impunidade e a certeza de que essa riqueza e condição social será passada para as suas próximas gerações, graças a engrenagem que os sustenta: um sistema de leis elaborado para proteger aqueles que podem pagar e pagar caro e uma sociedade individualista, arcaica, sem uma educação formal que a capacite para enfrentar os podres poderes constituídos.
           No universo daqueles que tem acesso a educação de qualidade e a informação, a inércia dos homens de bem e a lógica capitalista mantém e alimentam o sistema corrupto: Ninguém deixa de falar e nem de conviver socialmente com os bandidos de colarinho branco, que desfilam impunes em seus carrões que valem milhares de dólares; o “beija mão” continua nos salões dos clubes da elite e  nos restaurante caros freqüentados pela “alta roda”, embora nos bastidores todos comentem a origem de tanta riqueza. Afinal, se uma boa parte do dinheiro que circula em nosso Estado e que alimenta a cadeia produtiva ( especialmente no mercado de luxo) vem desse segmento dane-se a ética, a moral, os pobres e os desvalidos!
          No andar de baixo, o povo oprimido, sem acesso ao mínimo garantido pela Constituição, sofre calado e conformado, já que não enxerga saída para essa situação. As bolsas famílias, bolsas trabalhos e outras bolsas que não se pode nominar calam seus gritos, acorrentam suas almas.  Até quando nosso passado de gente espoliada pelo colonizador voraz e feroz nos impedirá de reagir? Até quando nossos educadores continuarão sem compreender a grandeza de seu papel na sociedade?   Quando esses educadores, à revelia do sistema dominante e institucionalizado, passarão a ensinar ao nosso pobre e espoliado povo o caminho do verdadeiro desenvolvimento, que passa pela trilogia que conduziu a revolução francesa : “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”!?