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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015


Você conhece Madame Segurança?

Cidadão chega indagora em casa num dos inúmeros  bairros do São Felix  e flagra uma vagabunda arribando as portas, serrando grades, pintando a saramanta, como dizia Mãe Ana Valente em sua infinita sabedoria (Deus a tenha). Apanhada no flagra com serra de aço, marretas, portas e janelas devidamente arrombadas, em vez de manietar a bruxa, o cidadão deu-se à besteira de ouvir-lhe a história de trancoso, que ela procurava esconder-se para fugir de um desamado meliante que pretendia matá-la.
E com isso a vagabunda evaporou-se; De bicicleta.

Escabriado, o cidadão procurou a delegacia, onde não havia ninguém, e a ladra vagabunda até poderia roubá-la sem esforço algum, se lá tivesse alguma coisa de valia. “Não sei que porra me deu na cabeça  pra vir morar nesse fim de mundo, onde não mora ninguém, nem um agente de polícia”, desabafou.

 

Fraude florestal

Deflagrada ontem (4) uma operação do Ministério Público Federal, Polícia Federal, Ibama e Justiça Federal que investiga um esquema de desmatamento ilegal e fraude em sistemas florestais no qual estão envolvidas algumas das maiores empresas exportadoras de madeira do Pará. A operação envolve buscas e apreensões em 41 endereços ligados a cinco empresas no Pará, São Paulo e Curitiba. Duas pessoas tiveram prisões preventivas decretadas, outras 16 ficarão em prisão temporária e 10 serão conduzidas coercitivamente para prestar esclarecimentos. Também houve busca e apreensão na sede do Iterpa, porque há suspeita da participação de uma servidora nas fraudes.

A operação faz parte de uma investigação sobre esquema que faz a chamada lavagem de madeira. Análises de dados dos sistemas florestais e escutas telefônicas forneceram provas importantes para os investigadores. Nesse tipo de esquema, a madeira retirada em desmatamentos ilegais na Amazônia entra nos sistemas de controle da comercialização de produtos florestais por meio de fraude em planos de manejo aprovados pelo poder público, geralmente em nome de laranjas. Comprada por grandes empresas exportadoras, a madeira derrubada ilegalmente é vendida com aparência de legalidade para compradores no exterior.

Passando a limpo?

O combate à corrupção empreendido pela sdupla MPF/PF com apoio da Justiça Federal, parece que enfim chegou pelas beiradas do Pará.

Agora em dezembro, dia 9,toma fôlego a campanha Dez Medidas Contra a Corrupção, a partir do município

Em Baião, dia 24, terça, o Ibama entrou na roda e um pente fino arrepiou o pelo das madeireiras, ao longo da Transcametá.


A segunda-feira (23) amanheceu chuvosa em Marabá, Belém,Goiânia e Brasília, com a chegada daOperação Grand Canyon. Seu objetivo:  desarticular organização criminosa com atuação no Departamento Nacional de Produção Mineral do Pará (DNPM/PA), responsável por gerenciar e fiscalizar a atividade mineradoras no país.

70 policiais federais participaram da operação. No total, foram cumpridos cinco mandados de prisão, 14 de busca e apreensão e oito de condução coercitiva nas cidades citadas.

Com casca e tudo

Ibama concedeu, final do mês, licença ambiental para fechamento da barragem  em Belo Monte, enchimento do lago e geração de energia – fase com mais de seis meses de atraso. As pendências com moradores da área irão, é óbvio, por água a baixo (como na hidrelétrica de Tucuruí, onde muitos proprietários de terra em Jacundá morreram sem ver a cor dos  centavos de indenização).

Livre-pensar

"Este Brasil é o país das "encrencas". Não se conhece no mundo nação mais cheia de atrapalhações do que esta. Todo o ano aparece uma e elas se somam sem que qualquer seja resolvida." (Lima Barreto)


Conversa fiada

O MST considera uma farsa a publicação, na internet de fotos de bovinos supostamente mortos por seus militantes na fazenda Cedro, ora em processo de expropriação. Segundo Charles Ttrocate, liderança regional do movimento, a destruição dos animais não teria qualquer sentido quando o processo de desapropriação das terras publicas apossadas pelo latifúndio é amplamente  favorável aos trabalhadores rurais”.

- “Trata-se de mais uma apelação rasteira dos latifundiários e seus agentes, porque já perceberam que o processo de desapropriação é irreversível,” disse Charles Trocate.

Igarapé Flecheira em perigo

O Igarapé Flecheira, cruzado pela BR-222, geograficamente é limite natural de Marabá com Bom Jesus do Tocantins e corta a reserva indígena  Akrãtyikatejê.Agora, sabe-se lá porquê, a prefeitura de Marabá meteu-se na construção irregular de uma obra de drenagem (cujo licenciamento ambiental ela mesma se concedeu), para lançar no Flecheira  os dejetos e águas servidas de um núcleo residencial possivelmente construído pela Caixa ou por terceiros.

“No projeto confeccionado pela prefeitura –diz o MPF - foram omitidas informações relevantes no que se refere a possíveis danos socioambientais sobre a Terra Indígena Mãe Maria, muito embora não haja dúvidas que as águas drenadas serão despejadas no curso do Rio Flecheira, o qual configura recurso natural imprescindível à sobrevivência física e cultural das comunidades indígenas habitantes da referida Terra Indígena”, diz a ação do MPF, assinada pela procuradora da República Nathalia Mariel.

Diante das irregularidades, o MPF pede o bloqueio da construção até que sejam realizados os estudos de impacto ambiental exigidos por lei, com a participação da Funai e de órgãos

Cadê o Cunha?

O Uoasemar está denunciando, via rede social, que a prefeitura de Xinguara está “fazendo “pedaladas” com o dim-dim suado dos professores no Ipasemar.

Vale arruína Xikrin

No sudeste do Estado, aqui mesmo, a Justiça Federal, em processo do MPF (que rola desde 2012), mandou a Vale suspender 14 empreendimentos da Vale de extração e beneficiamento decobre e níquel, chamado Onça Puma, implantado sem o cumprimento da legislação ambiental. A atividade vem contaminando com metais pesados o rio Catete e arruinou a vida de três aldeias  Xikrin- situadas entre Parauapebas e Ourilândia do Norte, com cerca de 1.300 indígenas. Foram registrados ate casos  de má-formação fetal e doenças grave, segundo o MPF.

Predador contumaz


O Ministério Público Federal iniciou nova ação penal contra Luiz Lozano Gomes da Silva, madeireiro preso durante a Operação Castanheira, em agosto de 2014. Ele já é réu em um processo por participação na quadrilha desbaratada na Operação. Foi solto através de um habeas corpus concedido pelo TRF da 1ª Região e, já em 2015, foi autuado por fiscais do Ibama novamente por desmatamento ilegal0 no entorno da Floresta Nacional do Jamanxim, em Novo Progresso (PA).

Durante a Operação Castanheira, que desmontou uma das maiores quadrilhas de desmatadores já conhecidas pelo poder público na Amazônia, Lozano foi preso e depois denunciado por crimes ambientais.
Encalacrados
Todos os bens do prefeito de Redenção, Vanderlei Coimbra Noleto, de Redenção, da secretária de SaúdeSinmarlene Trzende, e do pregoeiro  Wilmar Marinho Lima foram bloqueados pela Justiça Federal a pedido do MPF, com fulcro em relatório da CGU. Todos são suspeitos de fraude em licitação da secretaria de Saúde, cujo prejuízo alcança R$ 1,9 milhão na compra de medicamentos, insumos laboratoriais, odontológicos e cirúrgicos.  A informação do MPF é dessa quinta-feira (3). Outras ci