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sábado, 11 de maio de 2013

Estagiários


Servidores concursados, mas ainda em estágio probatório, pensam entrar com mandado de segurança contra portaria do governo municipal que os impede de assumir coordenação e outras funções na educação, a não ser dar aula.
Eles se dizem revoltados com a discriminação sem fundamento.

Só fumaça



Dias 14 e 15, os nobres parlamentares estaduais vão gastar uma nota preta em casa de eventos em Marabá com a realização de sessão itinerante para lembrar à sociedade local que 2013 definitivamente não existe, restando apenas a enorme tertúlia política marcada para outubro do ano que ainda vem.
E não adiante questionar, diante de tanta pompa e circunstância, que a situação pré-falimentar do estado até poderia economizar alguns trocados se nosso douto parlamento ocupasse nesses dias o prédio da Câmara: a corte jamais calçou e sequer sabem qual serventia poderiam ter as sandálias da humildade.
Na pauta da jornada, segundo a Acim, um remake de problemas como universidade, hidrovia, qualificação profissional e outros males que seguramente permanecerão crônicos porque vão continuar faltando ânimo e envergadura política para enfrenta-los.

Sem documento


Em Belém, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh)  alega estar sem material para fornecer ao cidadão interessado a primeira ou segunda via do Registro Geral (RG).


Em Marabá, desde o ano passado ninguém, principalmente os jovens interessados no seu primeiro emprego, encontra as benditas Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS).
Tá ralado...

sexta-feira, 10 de maio de 2013

AGU cobra mais de R$ 2,7 milhões de prefeitos cassados no Brasil pelo custo de novas eleições


A Advocacia-Geral da União (AGU) cobra de volta mais de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos gastos pela Justiça Eleitoral com novas eleições geradas por cassação de prefeitos em diversos municípios do país. A quantia duplicou um ano e meio após o Advogado-Geral da União, ministro Luís Inácio Adams, e o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowisk, assinarem acordo de cooperação técnica que garante o repasse de informações entre os órgãos sobre os prefeitos que foram cassados por atos ilícitos cometidos durante o processo eleitoral.
Levantamento do Departamento de Patrimônio e Probidade Administrativa da Procuradoria-Geral da União (DPP/PGU) aponta que os advogados estão de olho nos gastos indevidos. Até o momento já foram ajuizadas 51 ações com pedido de ressarcimento. Outras 37 estão sendo finalizadas para serem protocoladas na Justiça Federal nos próximos dias. Ainda foram realizados seis acordos. No total, são acompanhados 94 casos.
Segundo a AGU, as ações são contra prefeitos que perderam os mandatos porque foram condenados em crimes como captação ilícita de sufrágio (compra de voto) e abuso de poder político e/ou econômico. Os valores vão restituir os gastos da União com os novos pleitos realizados. De acordo com o artigo 224 do Código Eleitoral, toda vez em que um candidato eleito atinge mais da metade dos votos válidos na eleição, os demais votos são prejudicados, ficando anuladas, consequentemente, as eleições como um todo. Por isso é necessário realizar um novo pleito.
De acordo com o Diretor do Departamento de Estudos Jurídicos e Contencioso Eleitoral, José Roberto da Cunha Peixoto, os resultados apresentados pela AGU até o momento na recuperação de gastos e do retrabalho da União com a realização das eleições suplementares em decorrência de ilícitos eleitorais são significativos. "Demonstram que a parceria estabelecida pelo Acordo de Cooperação entre a AGU e o TSE tem sido bem sucedida em seus objetivos originais: o ressarcimento do Erário e o caráter pedagógico para as futuras eleições".
Levando em consideração as ações que estão sendo finalizadas para serem propostas em breve, o estado de Minas Gerais tem a maior quantidade de pedidos de ressarcimento. São 21 casos que buscam reaver aos cofres públicos R$ 281.848,33. No entanto, com apenas seis ações, o Pará é o local em que os advogados tentam obter o maior valor. Nesse estado, mais de meio milhão de reais devem retornar aos cofres da União para suprir os gastos com novas eleições.
Individualmente, o maior pedido de restituição é de uma eleição realizada no município de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Os ex-gestores terão que devolver mais de R$ 250 mil. Por outro lado, alguns estados como Amapá e Roraima, por exemplo, não possuem nenhuma ação proposta ou em estágio de finalização.
Acordos - Até o momento foram realizados seis acordos. Dois deles, sem a necessidade de propor ação judicial. Isso porque antes de ajuizar o pedido de ressarcimento, a Advocacia-Geral envia uma proposta de conciliação ao devedor para que ele possa quitar a dívida sem ter que enfrentar uma disputa judicial. Essa medida permite, ainda, parcelamento dos valores. Outros quatro também foram feitos, mas, nestes casos, durante o andamento da ação. A União conseguiu recuperar R$ 104.839,75.
Para que a AGU proceda a cobrança, é necessário que a Justiça Eleitoral tenha expedido decisão definitiva condenando o ex-gestor por crime eleitoral. O caso é encaminhado para que os advogados da União analisem a possibilidade de solicitar restituição.
O DPP e o DEE são unidades da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Vereador pede CPI da Saúde e delata ‘cargos’ no governo



Ao tomar pedir um aparte no pronunciamento de sua colega Vanda Américo (PSD), que criticava a atual situação do setor de saúde em Marabá, o vereador José Sidinei Ferreira da Silva (PSDB) disse que está na hora de a Câmara Municipal abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os problemas daquela pasta, que só aumentam.
Na visão dele, a saúde de Marabá está pior do que na gestão de Maurino Magalhães e disse que isso merece uma investigação mais apurada. N último final de semana estive nos hospitais de Marabá e a gente vê tanta calamidade e fica indignado. Ou chamamos o Nagib Mutran (secretário de Saúde) mais o prefeito João Salame ou vamos pedir uma CPI. Eles estão dizendo que melhorou, mas em quê?”
Ele revelou na que na última sexta-feira, 5, o prefeito manteve uma reunião com os vereadores e este teria dito que até agora “só não ajudei o Sidney e o pastor Eloi. Se alguém foi ajudado não sei, mas temos um erro, que ninguém aqui é oposição. A partir de agora estou aqui para cobrar como oposição, porque nunca pedi nada, nunca fui em Secretaria cobrar. Estão brincando de prefeitura, tenho um sindicato e sei como é. Eu tô aqui para mostrar minha cara, fui eleito pela população, não foi pelo João e nem pelo Tião” disse.
Todavia, um pouco mais à frente Sidinei revelou que “me mandaram botar quatro (funcionários na prefeitura), mas tiraram 5 meus. Então quer dizer para mim não tenho que dá satisfação para prefeito porque nunca me deu nada e nem quero”.
Vanda concordou com Sidney e ampliou o debate sobre saúde, alertando que a prestação serviço na área de odontologia nos centros de saúde está paralisada há mais três anos e até agora os profissionais continuam sem material para trabalhar. “Uma equipe de odontólogos me mandou um email pedindo providências, estão indo para o quinto mês e continuam sem nada”, criticou.
Outro lado
O secretário de Saúde, Nagib Mutran, veio à Redação do CT ontem à noite e considerou que falar em CPI neste momento é precipitado e não elementos para isso. Todavia, ele considerou que ainda há muito que melhorar na saúde do município e disse que ele e sua equipe estão trabalhando para isso.
Nagib pontuou vários avanços em quatro meses de gestão (acompanhe entrevista completa na próxima edição do CT), citando a reforma do Hospital Municipal, compra de vários equipamentos, “e ainda este mês vamos resolver o problema dos odontólogos, dando condições para eles trabalharem. “Estamos trabalhando dia e noite para oferecer o melhor para a população, mas os problemas eram tão grande que demoram para serem solucionados”, observa.
Sobre as revelações de cargos no governo, a Reportagem não conseguiu falar por telefone com o prefeito João Salame. O líder do governo na Câmara, Pedro Souza, não foi à Sessão de ontem para se pronunciar sobre o assunto.(Ulisses Pompeu e Emilly Coelho – Correio do Tocantins)

Gente fina 1

Justiça suspende direitos políticos de Duciomar (Foto: DOL/Arquivo)

O ex-prefeito de Belém Duciomar Gomes da Costa (foto) foi condenado pela Justiça Federal, ontem (8), por improbidade administrativa. Ele teve os direitos políticos suspensos por cinco anos e terá que pagar multa de R$ 50 mil por irregularidades e não conclusão de obras de convênios com o governo federal. O ex-prefeito também será obrigado a reembolsar os prejuízos causados aos cofres públicos.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), autor da ação contra Duciomar, as contas não aprovadas de um dos convênios totalizam R$ 607 mil e no outro convênio só foram aprovados R$ 594 mil, de um total de R$ 1,1 milhão repassados para o município. O valor final que deverá ser devolvido ainda vai ser calculado pela Justiça.
O juiz federal Bruno Teixeira de Castro também proibiu o ex-prefeito de realizar contratos com o poder público pelos próximos três anos, período em que Duciomar Costa também ficará impedido de receber benefícios ou incentivos fiscais.
Segundo a ação, de autoria do procurador da República Bruno Soares Valente, em 2008 a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que repassou os recursos a Belém, publicou uma série de pareceres em que registra a não aprovação das contas de R$ 607 mil de um convênio para execução de sistema de esgotamento sanitário, e a aprovação de apenas 50% das obras de um convênio, para execução de sistema de abastecimento de água.
Apenas um terço das obras previstas no sistema de esgotamento sanitário foram concluídas e não foram apresentados documentos do projeto, como relação de bens, plano de trabalho, cópia do termo de convênio e outros referentes à licitação. “O gestor público deixou construções injustificadamente paralisadas, em completo desrespeito ao erário e aos cidadãos residentes no município de Belém”, diz a sentença da Justiça Federal.  (Dol)

Gente fina 2



Pastor acusado de estupro é suspeito de lavar dinheiro e ser ligado ao tráfico

A igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, palco de cultos fervorosos do pastor evangélico Marcos Pereira da Silva, era usada, segundo o Ministério Público, como local para o religioso estuprar mulheres.

Preso ontem pela Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), que investiga os crimes, o líder evangélico é réu em dois processos na 1ª e 2ª varas criminais de São João de Meriti.

Ele tem 10 dias para apresentar sua defesa à Justiça. As investigações não param e, para a polícia, o número de vítimas pode chegar a 20 mulheres.
Cultos do pastor Marcos eram fervorosos. Denúncia do MP afirma que religioso atacava mulheres e guardava armas nos templos | Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia
“A existência do crime se extrai de todos os depoimentos constantes dos autos, desde as mulheres que sofreram violência sexual, bem como daqueles que deixaram a igreja e relataram os absurdos ocorridos dentro dos seus muros”, afirmou o promotor Rogério Lima.

Um apartamento de luxo de 400 metros quadrados, avaliado em R$ 8 milhões, na Avenida Atlântica, em Copacabana, também serviria para o pastor Marcos levar suas vítimas de estupro.

O alto valor do imóvel, que foi doado por um casal à Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, também leva os agentes da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) a investigar o líder religioso por lavagem de dinheiro.

“Esse imóvel nunca foi utilizado em favor da igreja. Só o pastor desfrutava dele, promovendo orgias com os fiéis do templo ”, afirmou o delegado da Dcod, Márcio Mendonça. A polícia ainda deve pedir à Justiça a quebra do sigilo bancário do casal que doou o apartamento para o templo.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Três CPIs simultâneas na Alepa


No blog da Franssinete Florenzano


Vai faltar deputado para tanta Comissão Parlamentar de Inquérito na Alepa. A CPI do Futebol, requerida pelo deputado Alfredo Costa(PT), foi publicada ontem. A de iniciativa do líder do PMDB, deputado Parsifal Pontes, hoje deslanchou, juntamente com a CPI protocolada pela deputada Cilene Couto(PSDB), com 18 assinaturas do PSOL, PR, DEM, PSD, PSB, PV, PRB, PTB, PSDB e MD. Haja investigação! Se tudo funcionar, o meio futebolístico e o Detran-PA serão passados a limpo, nos últimos seis anos. Tomara que sim. A sociedade merece.
Como se sabe, a CPI do Futebol vai por lupa na administração da Federação Paraense de Futebol, presidida com mão de ferro a perder de vista pelo coronel Antonio Carlos Nunes de Lima, há mais de vinte anos. As denúncias de corrupção proliferam, entre elas a de que a FPF estaria obrigando os clubes do campeonato paraense a comprar passagens aéreas da empresa Rocha Romana, que pertenceria ao diretor técnico da instituição, Paulo Romano.
A CPI do Detran-PA proposta pelo deputado Parsifal Pontes pretende apurar a veracidade de uso político-esportivo de recursos do Detran-PA em benefício da “Associação Atlética Santa Cruz”, de Cuiarana, em Salinópolis, presidido pelo senador Mário Couto (PSDB).
Já a deputada Cilene Couto quer saber por que o Detran-PA gastava tanto na gestão do ex-diretor geral Lívio de Assis, e exemplifica que, em 2008, a dotação orçamentária do órgão para Comunicação era de R$1,875 milhão por ano, mas, em um só contrato, o montante alcançou R$12,175 milhões.

E vai ficar só nisso!?

No Parsifal Pontes:


Se a canoa não virar

Shot002A “Operação Blitz”, que revirou o Detran-PA ontem (07) em todo o Estado, auscultava o órgão há um ano. Segundo as “fontes fidedignas”, as saliências flagradas não se resumem ao que foi declarado: as investigações e gravações feitas revelariam uma septicemia na estrutura do órgão.
Se as conveniências pouparam o diretor superintendente Walter Pena, apenas o andar da carruagem editará, mas a brecha do conluio desvelado entre servidores e donos de autoescolas encorajou funcionários que percebiam outras obliquidades no órgão a soltar a língua.
> Sem navalha na carne
A declaração do diretor Pena de que ele teria acompanhado, desde o início, a operação e colaborado para que o Detran “cortasse na própria carne” é uma hipérbole: o corte revelado não passou da epiderme e não é possível que um ano de investigações e escutas não tenha apanhado as camadas mais profundas do tecido.
A prisão do procurador-geral deixa o superintende em situação delicada, pois demonstra, por quaisquer dos ângulos que lhe referenciem a posição, que ele não mais reúne condições para permanecer no cargo: em sendo aquele figura da mais estreita confiança desse, é possível, em tese, inferir que ou o superintende do órgão conhecia as atividades do procurador ou era um néscio. Uma, ou ambas, das hipóteses lhe são desabonadoras.
> O MPE colocará lupa?
Resta, ainda, saber se o Ministério Público do Estado, da mesma forma que fez na Alepa, irá passar um pente fino no Detran. Ou o Parquet faz isso imediatamente ou restará, também sobre ele, a desconfiança de que a “Operação Blitz” foi engendrada apenas para arranhar a epiderme.
Por todo o exposto acima, está na hora do governador Simão Jatene intervir no Detran-PA, antes que o banzeiro lhe vire a canoa.
A ilustração é de Mariana Pellegrini.

E o Zeca Pirão ainda quer levar a Série D no tapetão...



Nome aos bois, bodes e outros bichos


Detran: Polícia divulga nome dos acusados de fraudar 

emissão de CNHs

A Polícia Civil divulgou, na tarde de ontem (7), os nomes dos 37 acusados de participação em fraudes na emissão de Carteiras Nacionais de Habilitação em 18 municípios do Estado. Os suspeitos, detidos na operação ‘Blitz’, tiveram prisão temporária de cinco dias decretada e serão encaminhados ao sistema penitenciário do Pará. Do total de presos, 18 são servidores do DETRAN (Departamento de Trânsito do Pará), sendo 14 efetivos e 4 temporários. 
 
Os acusados foram autuados por corrupção ativa e passiva, peculato, falsidade ideológica e outros crimes. As investigações completam um ano no próximo dia 19, e iniciaram a partir de denúncias no município de Abaetetuba. A polícia ainda trabalha para executar 86 mandados de busca e apreensão e 69 pedidos de prisão preventiva. O que chamou a atenção da polícia foi a elevada quantidade de expedições de carteiras de habilitação no Pará. 'A cada 10 requerimentos de CNHs feitos no Brasil, apenas 4 são deferidos. No entanto, no Pará, a média era de 9 deferimentos para cada 10 solicitações de CNHs', esclareceu Milton Menezes, promotor de justiça que acompanhou o caso em Belém.  
 
Foram presos nesta terça-feira (7), os seguintes acusados:Alcyr Brito Dias, Bruno Moreira dos Santos Calumby, Carla Hortência Batista Dias, Carlos Jorge Almeida Brasil, Cenaje da Silva Lemes, Cleberson da silva Lemes, Cleberson Rodrigues Pantoja, Edilson Mamed da Costa Jr, Edjane Mamed da Costa, Elvis Nazareno da Silva Miranda, Eric Coelho Pereira, Francisco de Assis Lima Lopes, Iazonete Moreira Conde, Ilton Cardoso Miranda, Jesus Nazareno Veracruz Lobato, João Elias Ferreira Lopes, João Francisco Nunes da Fonseca, João Gustavo Ribeiro Maia, José Maria de Araújo Silva, José Maria Soares de Albuquerque, Luís Otavio da Silva Quaresma, Manoel Francisco da Costa Farias, Marcicleia Farias Vieira, Maria Antônia Jaques Pereira, Maria da Conceição Rodrigues Matias, Maria do Socorro Lima Brito, Milton Roberto de Oliveira Bentes, Nil Marcio Conceição Cutrim, Paulo Roberto Braga de Oliveira Bentes, Paulo Roberto Mileo de Oliveira, Rafaela de Paula Souza Lima, Rubetania Gomes Dias, Ruth Sueli Aires Passos de Carvalho, Samuel de Almeida da Luz, Valdinei dos Santos Carvalho e Willi Marinho Alvez. Os funcionários públicos envolvidos no esquema podem ser exonerados de seus cargos.  
 
Abrangência - A Polícia Civil ainda não divulgou o número de carteiras emitidas por fraude, mas adianta que Abaetetuba ocupa o primeiro lugar no ranking de municípios que mais cometeram a irregularidade; em segundo lugar está a capital paraense, de acordo com o delegado Marcos Miléo, que presidiu o inquérito em Abaetetuba. 'A prática, além de ser considerada fraudulenta, ainda gera efeitos secundários negativos, como o aumento de acidentes e o caos no trânsito, pois as pessoas não estão capacitadas para o manuseio de automóveis. No esquema existem pessoas que não conseguem sequer escrever o nome, ou que ainda apresentam problemas de visão. Estas terão a carteira de habilitação suspensas e ainda estão passivas à punição penal', explica o delegado. Ainda de acordo com ele, a ação era cometida por grupos isolados que atuavam nos municípios.  As investigações agora seguem para outra etapa, cujo a estratégia será definida a partir das provas colhidas da primeira fase, de acordo com o delegado Felipe Pinheiro, que presidiu o inquérito instaurado em Belém. Agora as investigações contarão com o auxílio do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e do próprio DETRAN. Pariticiparam da operação a Polícia Civil, Ministério Público Estadual e Poder Judiciário. Ao todo, 300 policiais civis, divididos em 70 equipes, participarão das investigações.  (Portal ORM)

Ei! Alguém aí segure o Zeca Pirão!


Remo vai usar a política para buscar 

vaga na Série D, diz cartola


Depois de ver a vaga para a Série D do campeonato brasileiro ir embora ao perder o título do returno para o Paragominas, o Remo seguirá em busca de um espaço na competição, mas longe dos gramados. A política será o caminho adotado pelo Leão para tentar uma vaga no nacional.

O vice-presidente do Remo, Zeca Pirão (foto), foi enfático ao afirmar que a prioridade da diretoria azulina é colocar o clube na Série D 'de qualquer jeito'. 'Vou correr atrás de uma vaga para o Remo na Série D, sim. Já estamos falando com políticos em Brasília e também tentando contatos na CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para agilizarmos isto o quanto antes', disse.
Pirão adiantou ainda um dos principais argumentos que os azulinos vão utilizar para tentar participar da competição. 'O Remo tem a terceira maior torcida do Brasil em média de públicos e vamos mostrar isto para eles', falou.

Elenco - Perguntado em relação à manutenção do elenco sem a garantia de competições oficiais a disputar, o cartola fez questão de dizer que haverá dispensas.

'Não vamos seguir com este grupo, com certeza. Alguns jogadores serão dispensados, outros não renovarão contrato e alguns serão emprestados. O Ramón, por exemplo, é um jogador que tem time interessado até fora do Brasil. Outro que tem propostas também é o Leandro Cearense. Vamos analisar cada caso e, até esta sexta-feira, já devemos ter tudo definido', falou. O meia Ramón e o atacante Leandro Cearense têm contrato com o Remo até o final de 2014.

Caso não consiga tal vaga na Série D, a única competição prevista para o Remo em 2013 pode ser o torneio que, caso tenha o projeto totalmente autorizado, terá a participação do Paysandu e da dupla carioca Flamengo e Vasco da Gama, em Belém. (Portal ORM)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Chega de ser lembrado só em 5 de abril: O Cabelo Seco pede socorro!

A denúncia que recebo é muito grave e se não forem tomadas as providências necessárias e a situação, que já vem de longa data, só tente a piorar.
Refiro-me à insegurança no Bairro do Cabelo Seco, rebatizado Francisco Coelho, e que mantém sua tradição de comunidade ligada a atividades de criação artística, agora reconfiguradas com o excelente trabalho do Sr. Dan Baron, que lhe deu dimensão internacional.
Todo esse trabalho do Sr. Baron, contudo, pode vir a ser inviabilizado, desperdiçado ou tornado inútil em razão da violência que se espalha na comunidade, inclusive com a morte de jovens. 
O Cabelo Seco é o bairro mais antigo de Marabá e o mais desassistido também. Basta ver as condições de vida da comunidade.
Hoje, recebo a informação  de um leitor (que deixarei no anonimato, por questão de segurança dele), de arrepiar cabelos e mentes.
Diz o leitor que "aqui no Bairro Cabelo Seco a situação da violência e do tráfico de drogas esta alarmante. 
Precisamos mais do que nunca da sua ajuda como jornalista para pedir por nós a intervenção de verdade das policias. Estes traficantes estão usando nossas crianças como aviões do trafico, e o bairro mais antigo da cidade está impotente diante de tanto menino armado até os dentes trocando tiros."
Ligado ao Cabelo Seco desde minha infância distante, desde o tempo do digno Cabo Acácio, que lá residia e impunha respeito no bairro, lamento esta situação desesperadora e apelo ao prefeito e seus secretários ligados à segurança pública; às polícias civil e militar, ao Ministério Público, sempre atento ao interesse da cidadania.
Precisamos urgente resgatar a paz e a dignidade do Cabelo Seco! 

Foto: Jordão Nunes


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Inacreditável que alguém ainda espere alguma coisa do Remo...


Mais uma vergonha azulina.

Estes não merecem o time covarde e a diretoria incompetente do clube do seu coração.
Após ser eleito pelos tais Conselheiros e Cardeais para um segundo mandato, Sérgio Cabeça, o presidente-coveiro, é festejado peços seus fãs. Ontem, após derrota - 3x1 - do Remo para o bravo Paragominas Futebol Clube, Cabeça, cinicamente, chorou bastante, Deveria, sim, imediatamente, entregar o cargo, juntamente com um tal Bororó, Zeca Pirão e o Manuel Ribeiro, presidente do Condel remista, que chamou de "vagabundos" os sócios do clube que pediram que a atual diretoria preste contas do dinheiro das grandes rendas proporcionadas pela torcida Fenômeno Azul e as pagas pelos patrocinadores.

domingo, 5 de maio de 2013

Quem disse que santo de casa não faz milagre?

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'Eu sou de um país que se chama Pará'
03 de maio de 2013 | 2h 11

IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO - O Estado de S.Paulo
BELÉM - Quando a mediadora Renata Ferreira disse que o meu conto o homem que viu a osga comer meu filho a tinha aterrorizado, assustei-me. Não tenho este conto. Ela riu e explicou: "O que vocês chamam de lagarto ou lagartixa, chamamos de osga. Aliás, está no Aurélio". Estava certa, o conto existe. Quando ouvi a fotógrafa Elza Lima contar uma história minha em que os olhos dos cavalos do carrossel de meu avô eram petecas, reagi: "Como petecas? Eram bolas de gude". Elza: "Pois aqui, petecas são as bolas de gude". Caminhava pelo Espaço Palmeira, um feirão popular, no centro da cidade. Aqui foi uma tradicional fábrica de bolachas, biscoitos e doces, fundada em 1892. Demolida, restou uma área de piso concretada sobre a qual se armam as barracas. Então, ouvi: "Vamos fazer nossa sombra aqui", disse o mulato de chapéu branco. E sentou-se com dois amigos num canto. Não havia sombra alguma, ao contrário, era um solão, mas gostei da expressão. Porque grande e diverso é o Brasil.
Vim para a 17.ª Feira Pan-Amazônica do Livro, que no ano passado vendeu 850 mil livros, me contou Paulo Chaves Fernandes, secretário de Cultura, arquiteto que criou as Docas e o Mangal das Garças, imperdíveis. A Pan-Amazônica deste ano termina no próximo domingo com Affonso Romano de Sant'Anna. Pelo palco principal passaram Ziraldo, Tony Bellotto, Cristovão Tezza, Guilherme Fiuza, Tiago Santana e José Castello. Para terem ideia, o folheto com a programação tem 74 páginas com oficinas, seminários, aulas, lançamentos, mesas-redondas, salão do humor.
Tudo acontece no Hangar, um centro de convenções moderno e funcional. Ao falarmos, temos à nossa disposição auditórios variados que vão de 300 a 1.500 espectadores. Distante daqueles espaços fechados por divisórias de eucatex da Bienal do Livro de São Paulo, onde a barulheira do salão penetra e ninguém ouve o que se fala.
Lembrei-me que estive na primeira Pan-Amazônica, ainda no centro, sufocada, apertada, mas cheia de gente. Assim como me lembro de uma casa de sucos da terra, onde havia um de pinha que era puro regalo. A casa fechou, virou loja. Por outro lado, nas sorveterias você mergulha a colher em taças de sorvete de tapioca (deslumbrante), buriti, bacuri, cupuaçu, açaí, graviola, manga. Quem me indicou a Cairu como o melhor sorvete da cidade foi Fafá de Belém. Opinião considerável. O Pará é terra da Fafá, da Gaby Amarantos, da Dira Paes, da Olga Savary (que está na cidade em que nasceu, emocionada, há muito não vinha), Leah Soares. E de Dalcídio Jurandir, um dos grandes escritores brasileiros de todos os tempos.
A feira deste ano foi dedicada a Ruy Barata, poeta, compositor, jornalista, político progressista, ícone paraense, homem que navegou em todas as águas. Dele é a frase epígrafe desta 17.ª Pan-Amazônica: "Eu sou de um país que se chama Pará". Milhares de crianças vagando entre centenas de estandes. Perguntando: "O senhor é escritor?". Correndo atrás do Ziraldo, que se intitula "o velhinho maluquinho". Vi Ziraldo, com tremenda luxação no ombro, cheio de dores, sentar-se e autografar centenas de livros. Mais do que profissional, ele ama o que fez e adora ver a meninada em torno.
Certa noite, fomos jantar nas Docas, olhando o rio de frente. Chegavam homens feitos querendo tirar uma foto com o "menino maluquinho". Chegavam também jovens querendo uma foto com Tony Bellotto, que tinha acabado de fazer uma bela fala sobre seu romance Machu Picchu. Depois, elas viravam para mim: "E o senhor é alguma coisa?". Respondi com a maior seriedade: "Não, sou apenas pai do Bellotto". E elas: "Não precisamos tirar fotos do senhor, não?". Felizes com minha negativa, partiam, ruidosas, enquanto voltávamos ao filé de filhote, peixe delicioso, com risoto de pupunha e jambu, e ao pato com tucupi. Belém é sabor e é necessário comer, de preferência à noite, no Mangal das Garças, parque nascido à beira-rio, cheio de pássaros, tartarugas, borboletário. Iguanas verdes, figuras pré-históricas, vagueiam pelos gramados.
Tomei um avião e cheguei a Marabá 50 minutos depois. O nome da cidade vem de um poema de Gonçalves Dias. Região ligada à siderurgia e celebrizada pela Serra Pelada. Estudantes e professores se juntaram no Cine Marrocos para conversar com escritores. É a Pan-Amazônica expandida. A feira não acontece apenas em Belém, vai ao interior, agrega, abre-se às populações. A ideia avança pelo Brasil. A fotógrafa Elza Lima me contou que esta "feira fora de feira" nasceu após a leitura de uma crônica, aqui, minha no jornal, falando de Fortaleza, da bienal fora da bienal, quando autores vão aos bairros e às cidades do interior. Andressa Malcher, coordenadora, apanhou a ideia no ar e desenvolveu.
Sentei-me no palco ao lado de Ademir Brás, jornalista, advogado e poeta de primeira linha. Ele descreve sua terra, a gente, as paisagens, o Rio Tocantins, manso e largo, silencioso. Pequenas casas coloridas inclinam-se para as águas. A poesia de Ademir oscila entre a ternura e a indignação, com ritmo e afeto. Por ele e pelos jovens, soube do Pará. E contei das coisas de cá. Por que tanta gente de talento como Ademir não chega ao Sul? Onde fica o muro que nos separa?

Herdeiros hitleristas?

No Blog do Miro:


Israel bombardeia Damasco

Por Baby Siqueira Abrão, no jornal Brasil de Fato:

O ataque de Israel à Síria na sexta-feira à noite parece ter sido somente o prólogo de um bombardeio de grandes proporções em Damasco, a capital do país árabe. Pouco antes das duas da madrugada deste domingo, 5 de maio, aviões israelenses invadiram o espaço aéreo sírio e atiraram cerca de 12 mísseis perto do monte Qasioun, a menos de 20 quilômetros do centro de Damasco e onde se localiza o centro de pesquisa científico-militar de Jamraya.
O ataque, segundo uma fonte dos serviços de inteligência ocidentais ouvida pela agência de notícias Reuters, teve como alvo 100 mísseis Fateh, supostamente armazenados em Jamraya, que também supostamente seriam enviados ao Hezbollah, grupo militar da resistência libanesa, vindos do Irã. Outra fonte afirmou à rede russa RT que o bombardeio também visou atingir a 104a e a 105a brigadas da Guarda da República Síria.

Abdallah Mawazini, jornalista que vive em Damasco, declarou que quatro explosões foram ouvidas na capital, “fazendo todas as casas tremerem”. A poeira se espalhou pela cidade e os moradores acordaram, “correndo para a rua, em pânico”. Testemunhas afirmaram que o ataque, sem precedentes, lembrava “um terremoto”. O cheiro forte e a asfixia sentida pelos habitantes levou alguns especialistas a suspeitar que os mísseis atirados por Israel conteriam material nuclear.

As primeiras notícias informaram que cerca de dois mil civis e 300 militares sírios perderam a vida no bombardeio, e que várias casas foram atingidas. A vista privilegiada do monte Qasioun – de onde se vê toda Damasco – levou para a região milhares de pessoas e dezenas de restaurantes, sempre cheios. O local também é carregado de simbolismo religioso: diz-se que Adão, personagem bíblico considerado o primeiro homem, viveu numa caverna situada na encosta do monte; que Abrão e Jesus costumavam rezar ali e que aquele foi o lugar onde Caim matou Abel. Diz-se também que as preces feitas no Qasioun são sempre atendidas.

Caças abatidos e reação russa
William Parra, jornalista da TeleSur, publicou no Twitter que o Exército sírio derrubou dois caças israelenses e conseguiu capturar os pilotos. As TVs de Israel confirmaram que a força aérea do país perdeu contato com dois aviões.

A reação da Rússia não tardou: segundo a agência de notícias Interfax, um navio russo deixou o Mar Negro com destino ao porto de Tartur, na Síria. Na outra ponta do conflito, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyhau, parte na tarde de domingo para uma visita de cinco dias à China, outra aliada da Síria. Em pauta, além de assuntos econômicos, a discussão dos conflitos na região.

Cada vez pior


Brasil volta a despencar no ranking da liberdade de imprensa

4/5/2013 11:51
Por Redação, com Carta Maior - de Brasília

A ministra Helena Chagas será questionada sobre a política de comunicação do governo federal
A ministra Helena Chagas será questionada sobre a política de comunicação do governo federal
Relatórios revelam violência contra jornalistas e falta de diversidade da mídia No Dia Mundial da Liberdade da Imprensa, comemorado na véspera, quando diversas entidades de defesa dos jornalistas divulgaram relatórios que denunciam o assassinato impune de vários profissionais da imprensa pelo mundo. Brasil foi um dos destaques, não só pela violência, mas também pela falta de pluralidade na mídia.
O Brasil caiu uma posição no ranking de Impunidade do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) e entrou para o grupo dos dez países mais perigosos para jornalistas. O cálculo leva em consideração o número de casos de morte de jornalistas por conta da profissão que não foram solucionados entre 1º de janeiro de 2003 e 31 de dezembro de 2012 e o total da população.
O país chegou a sair da lista da CPJ em 2010, mas voltou após o crescente número de assassinatos de jornalistas e blogueiros no interior do país sem registro de nenhuma nova condenação desde então.O país ocupa agora a 10ª posição no índice, uma piora em relação ao ano passado, quando ocupava a 11ª posição.
De acordo com a consultora da Abraji, Veridiana Sedeh, o envolvimento de autoridades nos assassinatos agrava a situação.”Policiais e membros do poder judiciário, especialmente em cidades pequenas, são altamente vulneráveis à pressão de poderosos grupos locais”, disse. “Há ainda casos em que as próprias autoridades policiais cometem os crimes e, posteriormente, dificultam a investigação.”
É o caso das execuções dos jornalistas Rodrigo Neto e Walgney Carvalho no Vale do Aço, ocorridas em março e abril deste ano. Os dois foram assassinados em circunstâncias semelhantes após uma série de ameaças sofridas por Neto, que era repórter policial na Rádio Vanguarda. Até o momento, cinco policiais, quatro civis e um militar, foram presos provisoriamente em meio as investigações.
Atualmente o país conta com nove casos não solucionados, de acordo com o CPJ. Quatro jornalistas foram assassinados em 2012, o maior número de casos anual visto em uma década. Três das quatro vítimas trabalhavam em publicações digitais. Entre elas, está o editor Mario Randolfo Marques Lopes, que havia coberto incisivamente casos de corrupção no Rio de Janeiro e a má conduta policial.
A questão da liberdade de imprensa no Brasil também preocupa as entidades. A ONU lançou no Brasil um site sobre a segurança de jornalistas, que reúne informações de diversas ONGs. De acordo com a organização, o país é marcado por diversos desequilíbrios, que ressalta que as mídias regionais são ainda muito dependentes do poder político em nível estadual. A campanha para as eleições municipais exacerbou a situação, segundo o documento.
No próximo dia 7 de maio, acontecerá em Brasília o V Fórum Liberdade de Imprensa & Democracia, no Museu da Imprensa Nacional, em Brasília (DF). Censura, liberdade de imprensa na cobertura política, entre outros temas serão debatidos por personalidades como a ministra da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas, que deverá ser questionada sobre a concentração de mais de 70% das verbas públicas de publicidade nos três maiores grupos de comunicação do país. A pasta também bloqueou meios independentes de qualquer acesso às verbas públicas de publicidade no país.
*Com informações da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Radio France Internacional