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sábado, 2 de julho de 2011

“Maranhão não tem governo”

Delegacias sem estrutura; delegados em greve; IML às traças; policiais civis, militares e agentes penitenciários desmotivados. Na saúde o caos é ainda maior exemplificado no fechamento do hospital Pan Diamante; na falência do Ipem, na farra de hospitais fantasmas construídos a preço de ouro. O projeto de Habitação Rio Anil está parado desde a cassação de Jackson Lago, dentre outros.
Dois milhões de reais supostamente investidos na construção de cada um dos hospitais prometidos pelo governo e que deveriam ter sido inaugurados em dezembro de 2010, mas que até o momento apenas um tenha sido inaugurado, embora o Governo Estadual tenha pago mais de 60% dos mesmos. A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) está às traças e ainda hoje com a eleição de reitor sub-judice. O aeroporto, de abandonado, virou tapera.
O sistema carcerário, de novembro de 2010 até o momento foram executados trinta e dois detentos, sendo sete deles decapitados.
Por tudo isso, de fato, o Maranhão não tem governo.
A constatação é do deputado federal Domingos Dutra (PT/MA) relatada em carta-resposta ao deputado estadual César Pires (DEM/MA), que em discurso na Assembléia Legislativa fez críticas negativas sobre a atuação dos congressistas maranhenses.
Domingos Dutra ataca o que chama de omissão nas críticas de César Pires, mas diz concordar com aquelas que faz à bancada federal do Maranhão, incluindo os senadores. “De fato a bancada federal do Maranhão não existe enquanto instância organizada e com regularidade de atuação. O deputado Sarney Filho que é, desde o século passado, coordenador da Bancada, por coordenar a Frente Ambientalista e liderar o Partido Verde (PV) não dispõe de tempo para Bancada Maranhense, porém, não abre mão do espaço para outro parlamentar. A falta de organização e coordenação da Bancada Federal ocasiona omissão completa da bancada diante dos graves problemas do Estado; impotência na luta em defesa das emendas coletivas de interesse do povo maranhense; a passividade diante das obrigações do Governo Federal e o descaso com cargos e funções do Governo Federal no Estado”.
E conclui: “Como sei que o grito de V. Exa. está engasgado na garganta de milhões de maranhenses diante da pobreza existente, coloco-me a sua disposição para juntos lutamos por um Maranhão justo e prospero”.
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Eu ia dizer alguma coisa, mas não vejo muita diferença não...

Nova Elkatombe

Deu no Correio do Tocantins: 


MPE acusa Elka de forjar provas a seu favor
As duas declarações apresentadas pela vereadora Ismaelka Queiroz Tavares (PTB) à Justiça, como prova de que ela e assessores de seu gabinete estiveram em São Paulo em julho de 2010 para conhecer projetos esportivos e depois implantá-los em Marabá são falsas, de acordo com uma Medida Cautelar Incidental que a promotora Mayanna Silva de Souza Queiroz impetrou no dia 21 deste mês na 3ª Vara Cível da Comarca de Marabá.
O MPE ingressou com Ação Pública de improbidade administrativa contra Elka no final do ano passado, alegando que ela havia feito utilização ilegal do veículo oficial da Câmara Municipal, requerendo liminarmente afastamento preventivo e bloqueio de bens. Após novo pedido de reconsideração, a liminar foi revogada, sendo determinado o retorno da vereadora ao cargo.
A primeira inverdade atestada pelo Ministério Público diz respeito ao testemunho dado perante a Comissão Processante da Câmara, quando Elka alegou que no dia 6 de março de 2010 o veículo se deslocou até a cidade de Belém conduzido pelo senhor Elias Mendes de Araújo para levar o senhor Tolentino Rodrigues para tratamento de saúde, o que foi confirmado por Elias à comissão.
No entanto, conforme se observa pelo Auto de Infração advindo do Detran, o condutor do veículo no dia em questão era João de Matos Feitosa, que não pertence ao quadro de servidores da Câmara. “Diversamente ao alegado pela vereadora, terceira pessoa conduzia o veículo oficial no dia 6 de março de 2010, quando este foi multado pelo Detran por excesso de velocidade em frente à Churrascaria Pavan, em Belém, sem qualquer autorização da Presidência da Casa Legislativa.
Para a promotora, a alegação de transporte de doentes no carro oficial que serve ao seu gabinete não encontra qualquer guarida legal, ao contrário, evidencia que a vereadora tem se utilizado de bem público e às expensas do erário para se autopromover politicamente perante seus correligionários, tanto que a pessoa que utilizou o veículo, segundo consta, é diretamente ligada à vereadora há mais de 10 anos. “As pessoas doentes devem ser transportadas em ambulância através de TFD (Tratamento Fora de Domicílio) ou por meios próprios, jamais no veículo oficial da Câmara, que deve servir para deslocamento em benefício da Casa.
No depoimento prestado à Comissão Processante, Ismaelka declarou que nos dia s27 e 29 de julho esteve no Estado de São Paulo utilizando o veículo oficial para conhecer projetos esportivos, visando implantá-los na Folha 33, inclusive, em uma dessas mencionadas visitas, o veículo teria sido utilizado pelo presidente da Associação de Moradores da Folha 33, Adauto Alves da Costa.
Visando justificar as viagens, ela apresentou declarações emitidas pelo Nacional Atlético Clube e Centro de Treinamento Zirmayr, atestando que estiveram presentes nas duas agremiações. No dia 27 seriam Elias e Adauto e no dia 29 a vereadora Ismaelka e Elias.
Estranhando o teor e formatação das declarações apresentadas pela vereadora no processo que transcorre na Justiça, a promotora Mayanna encaminhou ofício aos clubes citados, para confirmarem o conteúdo das declarações.
Norberto Toledo, que figura em duas declarações como diretor-técnico do Centro Kirmayr, encaminhou à Promotoria documento informando que “não assinei as declarações apresentadas pela senhora Ismaelka Tavares...e nunca fui diretor técnico do Centro de Treinamento Kirmayr, desconhecendo por completo o teor das referidas declarações.
Depois disso, Norberto foi à Delegacia de Polícia registrar boletim de ocorrência acerca da declaração em seu nome e enviou cópia ao MP de Marabá.
Por sua vez, o Nacional Atlético Clube encaminhou à Promotoria ofício acerca da autenticidade das declarações pretensamente assinadas por Ayrton Franco Santiago, presidente do clube. “Os criminosos documentos enviados não são autênticos. A assinatura não se parece com a do presidente desta agremiação e as informações contidas não são verazes. Vê-se claramente tratar-se de grosseira contrafação. Tão absurda quanto falsificação de nota de R$ 200,00”.
O Clube identificou 10 erros na suposta declaração em seu nome e nominou uma a uma, com o objetivo de desmascarar o documento que atestou como fraudulento. O leitor pode acompanhar esses problemas em imagem reproduzida nesta página.(Ulisses Pompeu)

A vereadora diz que é inocente...

Experiências

A Galeria de Arte Vitória Barros se prepara para receber, de 4 a 6 de julho,  o fotógrafo Paulo Fehlauer, fundador da Casa da Cultura Digital de São Paulo. Ele vem ministrar a oficinaExperiências Multimídia” na estréia da 2ª etapa do Projeto Curta em Circuito, que desta vez contemplará também Parauapebas aqui pelo Sul do Pará, além de Santarém e Manaus.
Paulo Fehlauer nasceu em 1982 na pequena cidade de Marechal Cândido Rondon, interior do Paraná. residiu em diversas cidades do Brasil e do mundo. ''Acredito que posso e tenho algo a dizer'', diz, resumindo sua inquietação. Há tempo criou o blog Narua.org, onde publica suas experiências com fotojornalismo e webjornalismo, e também o Coletivo Garapa, que explora as mais diversas tendências da produção audiovisual online contemporânea.
Fehlauer administra um invejável acervo virtual de informações culturais e pretende realizar um mapeamento de suas aulas em um hotsite de iniciativa própria, publicando as experimentações feitas em sala de aula e o conseqüente resultado de suas oficinas pela Região Norte.
Após Marabá, Parauapebas recebe a visita da equipe do Curta em Circuito entre os dias 07 e 10 de julho, que passará ainda por Santarém (11 a 13 de julho), Manaus (15 a 17 de julho) e Belém (datas a definir). A segunda temporada do Curta em Circuito marca o início de uma nova parceria com a operadora Vivo, patrocinadora do projeto. As inscrições para as oficinas em todas as cidades estão abertas e podem ser feitas através do email lygiacamara@bcbproducoes.com.br, entrando em contato com a @ArteVb através das redes sociais ou diretamente na nossa sede.

Serviço
·  OficinaExperiências Multimídiaem Marabá (gratuita), na Galeria de Arte Vitória Barros (Av. Itacaiúnas, 1519, Novo Horizonte) - de 04 a 06 de julho, das 9h às 12h e 14h às 18h.

Fauna estranha

Morre Itamar Franco

Itamar Franco, presidente da República de 1993 a 1994, morreu aos 81 anos neste sábado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado desde o dia 21 de maio, quando foi diagnosticado com leucemia.
Eleito senador pelo PPS de Minas Gerais no ano passado, Itamar estava licenciado do cargo depois para realizar o tratamento contra a doença e, segundo os médicos, vinha respondendo bem às sessões de quimioterapia.
Itamar, completou 81 anos no último dia 28 de junho, assumiu a Presidência após a renúncia de Fernando Collor de Mello. Ele também governou o Estado de Minas Gerais entre 1999 e 2003 e foi eleito senador no ano passado, com 5.125.455 votos.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Jader. De novo

Os advogados de Jader Barbalho, segundo candidato mais votado para representar o Pará no Senado nas últimas eleições, entraram com novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o político possa tomar posse. Barbalho teve o registro negado e os votos anulados no ano passado de acordo com a Lei da Ficha Limpa. O registro do político foi o único caso em que o STF aplicou efetivamente a lei nas eleições de 2010.

A situação mudou quando o STF decidiu, já em 2011, que a Lei da Ficha Limpa não poderia ser aplicada nas eleições de 2010. Desde então, Barbalho já acionou a Corte para desfazer a decisão que negou seu registro, sem sucesso. Na última decisão sobre o assunto, o relator Joaquim Barbosa afirmou que apenas o plenário poderia desfazer a decisão que negou o registro do político.
O novo recurso da defesa chega no momento em que Barbosa está afastado do Supremo devido a uma cirurgia no quadril. Por este motivo, o pedido foi redistribuído ao ministro Ricardo Lewandowski. Os advogados argumentam que a demora da Justiça está causando danos irreparáveis ao político, que teve seu mandato encurtado. (Agência Brasil – EBC)

MAIS!!!??? PRA QUÊ!!!???





Sai de baixo!

Presidente do PT Nacional, Rui Falcão, e os deputados federais petistas Claudio Puty, Beto Faro e Zé Geraldo protocolaram representação contra o senador Mario Couto (PSDB-PA) na Procuradoria Geral da República. Acusam Couto de comandar a quadrilha surpreendida a desviar verbas na Assembleia Legislativa do Pará.
A reação de Couto foi cinematográfica, na versão do deputado estadual Parsifal Pontes, no melhor estilo saloon do Far west. Veja:

Na mais recente rebordosa entre o PT e o PSDB, originada nas fraudes investigadas na ALEPA, o senador Flexa Ribeiro impostou-se à ilharga do senador Mario Couto e foi o primeiro, no expediente desta tarde do Senado, que abriu fogo rumo ao quarteto vermelho.
Flexa Ribeiro sacou o Código Penal e disparou o art. 288 na testa de Puty, Faro e Zé Geraldo, incluindo o neo deputado federal Miriquinho, para fazer os quatro exigidos pela definição, acusando-os de formação de "quadrilha".
Para estribar-se à sela Flexa leu inúmeras matérias publicadas na imprensa e desfilou a folha corrida dos quatro, revelando os processos em que todos são réus.
A peroração foi carregada: acusou os quatro de formarem um "bando que tomou de assalto o governo do Pará nos últimos quatro anos.".
Apeou-se Flexa arreou-se Mario Couto, que sacou o Colt do coldre e engatilhou o cão que percutiu nas cápsulas encaixados no tambor.
O Colt não negou fogo: Mario Couto asseverou que Puty, Zé Geraldo, Beto Faro e Miriquinho são "safados" e "cínicos", e que respondem a diversos crimes.
Os projéteis deflagrados enumeravam os delitos: Zé Geraldo é acusado de arrecadação ilegal de recursos junto a madeireiros para campanhas políticas do PT; Puty é alvo de ação por conduta vedada à administração pública; Beto Faro foi preso e algemado por supostas irregularidades no INCRA; Miriquinho responde a processo pela emissão de falsas carteiras de pescador.
O deputado Miriquinho levou mais um tiro na recarga: disse Mario Couto que ele seria o "Palocci do Pará", por ter aumentado em 1000% o seu patrimônio pessoal durante seu último mandato de deputado estadual.
Como ainda tinha bala e não mais em quem atirar em Brasília, o senador voltou as rédeas do alazão ao Pará e um tiro de raspão atingiu a orelha esquerda do presidente local da OAB, Jarbas Vasconcelos, ao dizer que, ao contrário dos petistas, nunca foi preso e quem o queria prender agora seria o “PT do Jarbas Vasconcelos.". Couto devia estar se referindo ao abaixo assinado cometido pela OAB-PA, entregue ao MPE, que pede a prisão sumária de quem respirar por perto das investigações da ALEPA.
Antes de baixar a arma, ainda saindo fumaça do cano, Couto reptou a ex-governadora Ana Julia, acusando-a de estar participando da operação que visaria lhe cassar o mandato, admoestando-a: “ela não perde por esperar...”.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Crackers condenados em Marabá

Duas quadrilhas de 65 pessoas denunciadas pelo Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) foram condenadas pela Justiça Federal de Marabá por praticar crimes de estelionato, fraude ideológica e documental, além de lavagem de dinheiro. O procurador da República em Marabá responsável pelo processo, Marcelo Ferreira, comemora as sentenças por serem precursoras no Brasil. "É um exemplo de que a conduta do estelionato na internet não vai ficar impune", disse.
Segundo o MPF, os crackers acessavam, via internet, contas correntes e poupanças da Caixa Econômica Federal (CEF), do Banco do Brasil, do Banco Itaú e do Banco do Estado de Goiás de forma fraudulenta. As quadrilhas agiam orientadas por Fábio Florêncio e com os conhecimentos técnicos de Ataíde Evangelista. Entre os sentenciados, nem todos atuavam diretamente – alguns se beneficiavam com pagamento de boletos de contas telefônicas, por exemplo. Os prejuízos causados pelos crackers não foram totalmente calculados, mas para se ter uma idéia do volume de dinheiro desviado, em um único fim de semana a quadrilha transferiu do Banco do Brasil R$ 395 mil.
Os cibercriminosos criaram softwares para fazer as transações bancárias ilícitas. Eles usavam contas e cartões bancários de terceiros para cometer os crimes e os bens comprados com o dinheiro desviado eram postos em nomes de outras pessoas. A fraude começou contra o Banco Itaú, em 1998, e durou até 2000, quando a instituição aprimorou o sistema de segurança on line. As próximas vítimas foram os clientes do Banco do Brasil e, em seguida, da Caixa Econômica.
Os membros das quadrilhas, durante a defesa, tentaram deslocar os processos para a justiça comum, porém o juiz Carlos Henrique Borlido Haddad decidiu pela competência da justiça federal, tendo em vista as lesões acarretadas à CEF. Cabem recursos ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília (DF). Os condenados têm o direito de recorrer em liberdade.
Além de várias investigações em curso, pelo menos outras quatro ações movidas pelo MPF tratam de quadrilhas de crackers que atuam no Pará. (IDG Now!)

J. Bosco e a Síndrome do Galo


Sumiu o SOME

O governo Jatene mostra mais uma vez seu desinteresse e intransigência com o SOME e a Educação no campo, diz o Sintepp. O governo tucano, através da Seduc, afirmou que não pagará a gratificação de julho aos professores do SOME, já garantida no PCCR aprovado na Alepa em junho do ano passado.
A argumentação do governo: "o que vale é o decreto enquanto o PCCR não for implantado e argumentam que o pagamento tem impedimento jurídico devido o  efeito cascata do artigo 30 do PCCR".
"O Sintepp enviou o documento que foi pedido pelo secretário de gestão e a categoria esperou a resposta, diz nota do sindicato, porém o governo mostrou mais uma vez seu total desinteresse com a realidade deste projeto que serve o povo do Pará a mais de 30 anos.
Agora o que fazer?  O Sintepp convoca para uma reunião na sexta  feira (1º de julho) as 9 horas em sua sede na 28 de setembro nº 510 para decidirmos conjuntamente os rumos do movimento.
  O SINTEPP conclama a todos os trabalhadores em educação uma demostração de força e união.Não podemos nos calar, já é o consenso o não reínicio das aulas em agosto, porém precisamos definir como será a mobilização daqui pra frente, na sexta feira será importante a participação do maior número de pessoas.

MPF: não à licença de porto da Vale no Pará

Projeto do Porto do Espadarte, em Curuçá, está planejado para área pertencente a reserva extrativista, que não pode ser ocupada pela empresa

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou nesta terça-feira, 28 de junho, uma ação civil pública em que pede a suspensão imediata, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do processo de licenciamento ambiental do Porto do Espadarte, projeto da mineradora Vale para instalação em Curuçá, no nordeste do Pará. Segundo o MPF, o licenciamento é irregular pois prevê a utilização de áreas que não podem ser ocupadas pela empresa porque fazem parte de uma reserva extrativista (resex).
A ação judicial pede à Justiça que determine à União a suspensão das inscrições de ocupação de áreas pela Vale na resex Mãe Grande de Curuçá e também das inscrições de ocupação em nome da RDP Empreendimentos e Serviços Portuários. A RDP transferiu as ocupações para a Vale e ficou responsável pelos estudos de impactos ambientais do empreendimento.
Baseando-se na legislação sobre unidades de conservação de uso sustentável, o MPF ainda solicitou que a Justiça impeça funcionários da Vale e da RDP de entrarem na resex sem a autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Caso a Justiça aceite os pedidos do MPF, os procuradores da República especializados em questões ambientais Bruno Araújo Soares Valente, Daniel César Azeredo Avelino e Felício Pontes Jr. requerem que sejam determinadas multas de R$ 100 mil por dia se houver descumprimento da decisão.
A Mãe Grande de Curuçá é uma das nove reservas extrativistas marinhas existentes no Pará. Oito estão situadas no litoral continental paraense e uma está localizada no arquipélago do Marajó. As nove resex foram criadas com o objetivo de possibilitar a preservação da zona costeira, rica região de mangue, também conhecida como “amazônia atlântica”, que forma, juntamente com o litoral do Maranhão, a maior área de manguezal contínuo do planeta.
Histórico - A resex Mãe Grande de Curuçá, que tem 37 mil hectares e abriga 2 mil famílias, foi criada em dezembro de 2002 por meio de um decreto presidencial. Em 2006, a Companhia Docas do Pará realizou reunião para tratar da concessão para o porto do direito de uso de três ilhas da resex, com área total de 5 mil hectares. Segundo o projeto, em uma delas, a Guarás, seria instalado o porto. Nas outras duas (Ipemonga e Mutucal) seriam implementados sistemas de transporte para ligar o porto ao continente. Naquele ano, o MPF abriu investigação para acompanhar o caso.
Em 2008, a RDP Empreendimentos e Serviços Portuários, que possuía registros de ocupação de imóveis nas ilhas, solicitou ao Ibama termo de referência para dar início aos estudos de impactos ambientais. No início de 2010, a União entregou a área para o Ministério do Meio Ambiente. Pelo acordo, a área só poderia ser utilizada para as atividades da resex. No final do ano, a RDP transferiu para a Vale os registros de ocupação que possuía.
Em 2010 e 2011, o MPF entrou em contato com a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), que confirmou que essas áreas integram a resex. A SPU também informou que sugeriu o bloqueio, no sistema de administração patrimonial da União, dos registros de ocupação ou aforamento concedidos, impossibilitando a expedição de certidões de autorização de transferências em áreas situadas em unidades de conservação.
"É totalmente incompatível com a existência de uma unidade de conservação na modalidade reserva extrativista o empreendimento portuário que se estuda implantar", criticam os procuradores da República na ação. "Referido empreendimento importaria, necessariamente, em impacto sobre considerável área de manguezal situada no interior da resex, e sobre a qual as milhares de famílias de usuários extraem seu sustento. Além do impacto direto sobre o ecossistema, o fluxo de embarcações que um terminal portuário desse porte atrairia trafegaria em parte da área de espelho d'água que compõe a unidade de conservação, afetando de maneira direta a atividade de pesca realizada no local", observa o texto do MPF.
"É importante, portanto, estabelecer que, independentemente de qualquer juízo de valor a ser formado acerca da importância do empreendimento em relação à das comunidades tradicionais, mostra-se, por força das disposições legais que regem a matéria, a total incompatibilidade entre a presença de uma reserva extrativista e de um empreendimento portuário no mesmo local. Portanto, o empreendimento apenas passaria a ser juridicamente possível se a área onde se pretende instalá-lo deixasse de ser reserva extrativista, o que depende de lei federal para ocorrer", complementam Soares Valente, Azeredo Avelino e Pontes Jr.

Podemos viver sem isso...

Há fusíveis mentais esquentando, à beira do colapso, porque abordei a situação de indigência da Bolívia, o vizinho antropofágico do Brasil. Penso que a Bolívia é uma tenia solis e posso aceitar até discutir o que penso. Mas não me venham de borzeguins ao leito, cocaleiros!
E não estou sozinho nisso. Vejam o que diz o sizudo jornal O Estado de Minas, sobre a Bolívia e Evo Morales.
Bom proveito.
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"O índio aimará soltou mais uma descarga na cara do Brasil, fiado no gasoduto que nós construímos para o bem do seu país. O presidente da Bolívia, Evo Morales, cocaleiro, além de incentivar o narcotráfico (pois ninguém acredita que a produção boliviana é para fazer pasta de mascar), sancionou, em 8 deste mês, a Lei 133/2011, fixando um prazo de 15 dias para o registro de carros sem documentação, pouco importando a sua origem ilícita. O país é tão atrasado, e tende a ser mais ainda, que a propriedade e a posse de um carro são importantes meios de vida. O sindicato boliviano dos motoristas, depois da assinatura da “normativa”, anunciou greve contra ela, por entendê-la lesiva aos interesses da categoria. Segundo o presidente do sindicato, Néstor Garnica, milhares de carros oriundos do Chile e do Brasil estariam entrando em massa no país em busca de legalização. Melhor dizendo, legaliza-se o crime: o de furtar ou roubar carros nos países vizinhos, daí a falta de documentação.
Segundo o presidente Morales, os pobres também têm o direito de ser proprietários de veículos automotores (ainda que furtados além fronteiras). O cinismo explica-se. O embaixador do Brasil exigiu medidas da Bolívia e do Paraguai no sentido de pôr cobro ao furto de nossos veículos e pediu a colaboração dos respectivos governos para endurecer o jogo nas fronteiras. A origem indígena de Evo o faz achar que os brancos são todos ladrões de lhamas, cavalos e almas. Então, resolveu legalizar tudo, antes de iniciar uma nova e hipócrita relação com o nosso país. As companhias de seguro do Brasil estão em polvorosa: ficará impossível reaver os veículos furtados. E não são poucos. Somente no Mato Grosso, com 983 quilômetros de fronteira com a Bolívia, em 2010, foram registrados 2.568 furtos e 2.030 roubos, a maioria carros luxuosos, utilitários e até caminhões.
É o caso de se fechar a fronteira? A “normativa” é um acinte. Estima-se que 90% dos carros roubados na Bolívia são oriundos do Brasil e do Chile.
A origem de tudo isso é a leniência com que o governo do Brasil tratou a Bolívia. Desde quando Lula disse que a ocupação manu militari de ativos brasileiros na Bolívia e a quebra unilateral dos contratos de gás eram atos soberanos do país vizinho, passou-se um recado cifrado aos quatro problemáticos países da América do Sul (Bolívia, Paraguai, Equador e Venezuela), adeptos do socialismo do século 21 (de quebra, a Argentina). “Tudo o que fizerem de errado contra nós estará acobertado pela doutrina da soberania nacional deles.” Com isso, Lula, na verdade, negou a nossa soberania, nos tornando objeto dos poderes nacionais existentes em nosso entorno. O presidente do Equador, Rafael Correa, deu umas patadas em empresas brasileiras no Equador e o bispo namorador Fernando Lugo, presidente do Paraguai, mudou o tratado de Itaipu, botando pressão. Em todo caso negociou, coisa diversa do que faz Evo Morales.
Qual deve ser, afinal, a política do Brasil no Hemisfério Sul, na América em que estamos inseridos? O Brasil ocupa praticamente a metade do território sul-americano, representa 55% do Produto Interno Bruto (PIB) continental e abriga 52% da população do continente. Infelizmente, não temos territórios à beira do Pacífico, de frente para o continente asiático, eixo da economia mundial no século 21. Daí o primeiro objetivo: conseguir no Peru e no Chile portos que sirvam aos corredores de exportação e importação de produtos asiáticos. A Bolívia não tem mar. Com o mesmo objetivo, é preciso celebrar acordo oneroso com o governo do Panamá para o uso rápido do canal. Como corolário, precisamos de trens eficazes para os corredores e supernavios (logística). O segundo objetivo é nos libertar da dependência do gás boliviano. O terceiro objetivo diz respeito ao controle eficaz do território, do espaço aéreo e das riquezas da Amazônia, junto com nossos vizinhos. O quarto objetivo é deslocar a fronteira agrícola e industrial para o Oeste, especialmente nos estados mato-grossenses, Rondônia e Acre, até os contrafortes dos Andes. É por isso que Belo Monte e outras usinas elétricas são importantes. O quinto objetivo é a segurança e forças de rápido deslocamento nas nossas fronteiras, especialmente com a Bolívia e o Paraguai, por demais porosas. Nossos militares ficam acantonados no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, como nos séculos 19 e 20. Devem hoje ocupar as cidades e postos nos arcos amazônico-andinos. Disso tudo emergirá o objetivo último e final, a integração latino-americana como predica a Constituição, uma nova Ibéria nos trópicos, desta vez bilíngue, mas com a predominância dos falantes de português. Em 1500 d.C., Espanha e Portugal conquistaram os mares e as rotas marítimas, iniciando com os renascentistas italianos a era mercantilista, mudando os tempos. Agora, chegou a nossa hora, a da América ibérica, sob a liderança suave de um grande Portugal."
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Separatismo em questão

Conselho Regional de Economia (Corecon-PA), em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), realiza amanhã (30/06) uma mesa-redonda com o tema “Separatismo: caminho para o desenvolvimento ou panacéia?” no auditório do Centro de Convenções Benedito Nunes, na UFPA, a partir das 19h. A entrada é franca.
Eduardo Costa, presidente do Conselho, considera a divisão um fato importante e histórico para o Estado que vai interferir diretamente na vida econômica e política da população do Pará: “É o fato mais importante desde a adesão do Pará ( em 15 de agosto de 1823)”, afirma.
As preocupações de Eduardo - qual Estado vai ficar com a dívida na hora da divisão? Quais serão os benefícios ou prejuízos? -, que propõem o questionamento dos custos da divisão, deixam já transparecer a tendência contrária à criação de Carajás e Tapajós.
Não obstante, vai ser bem interessante o confronto entre Lira Maia (Tapajós) e Giovanni Queiroz (Carajás) e os contrários Arnaldo Jordy e Zenaldo Coutinho.
O embate será transmitido pelo Portal da Universidade, a partir das 19h.    

Políticos

Do jornalista Lúcio Flávio Pinto

“Uma diferença substancial responde pela queda no nível e no grau de representação dos parlamentos no Brasil, em particular no Pará: ao invés de serem intermediários ou intérpretes da sociedade, os políticos usam seus cargos na defesa dos seus interesses ou dos esquemas e grupos a eles associados.” 


Comitê Pró-Estado do Tapajós será criado hoje

Será criado hoje (29/06), às 19 horas, no Auditório da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), o primeiro dos 27 comitês municipais de mobilização pró-Estado do Tapajós. A reunião terá a participação de associações de bairro, entidades de classe, representantes religiosos e partidários sendo aberta à população de Santarém.
A criação de comitês municipais faz parte da estratégia de mobilização do recém-criado Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós (ICPET), organização fundada no dia 24/06 que substitui o antigo Movimento Pela Criação do Novo Estado, que atuou até a aprovação pela Câmara Federal e pelo Senado do projeto para a realização do plebiscito de criação dos estados do Tapajós e Carajás.
Na próxima semana, será inaugurada a sede onde funcionarão o ICPET e o Comitê Municipal Pró-Estado do Tapajós. O prédio, que fica na Mendonça Furtado próximo à Assis de Vasconcelos, passa por adequações para receber a estrutura das duas entidades.

Os "melhores" não são aquela Brastemp

Volante Billy (revelação), Rafael Oliveira (craque da vez), Pompeu (melhor preparador físico), Alexandre Fávaro (melhor goleiro), lateral direito Sydni, Ary (melhor zagueiro central), todos do Paysandu, foram considerados os melhores atletas e esportistas do ano, segundo “votos do torcedor” para a premiação do Troféu Camisa 13, promovido pelo grupo RBATV, há 19 anos.
Com esse timaço, o Paysandu conseguiu a façanha de ser vice-campeão do Parazão...
Já o Independente de Tucuruí, legítimo campeão paraense de futebol 2011, só teve destaque porque seu presidente Deley Santos foi eleito “a personalidade do ano” e Sinomar Naves, o melhor técnico. Sim, teve também Fábio Gaúcho (melhor lateral-esquerdo), e Gian (2º melhor meia-atacante).
O título de campeão é só um detalhe.
Aliás, a apaixonada crônica esportiva de Belém já inventou um factóide: está dando mais destaque pela contratação de "novos" bondes pelo Paysandu do que à vitória do Independente, o fato mais relevante dos 100 anos de história do futebol no Estado.

Não dá prum curativo!

Trabalhador acidentado no trânsito, e com ferimento no joelho que o obriga a mover-se com dificuldade, conta ao jornalista o inferno que está vivendo.
Primeiro, foi a pequena cirurgia que, malfeita, infeccionou e foi preciso retirar os pontos.
Há dez dias, ele arrasta a perna (que não pode  dobrar sequer para sentar-se) pelos nossos benditos e raros postos de saúde atrás de curativo e só recebe desculpas.
No Pedro Cavalcanti, no Amapá, disse não ter achado sequer mercúrio cromo.
- É assim que anda a cidade mais rica desta região desde que aquela praga está na prefeitura!, protestou. 
A "praga", dá para presumir: é Maurino Magalhães, o jeguenauta, o maior fiasco administrativo que já desabou sobre Marabá.
E olhe que já tivemos coisas como Samuel Monção, Nagib Mutran Neto, Onias Dias...  

terça-feira, 28 de junho de 2011

Comendo farelo

Sob o título “Prejuízo crescente”, o blog de Franssinete Florezano publicou segunda-feira (27/06) a seguinte informação:

Trinta e oito por cento do PIB do Pará é desonerado – o maior índice de todo o Brasil - e o Estado detém 56% do saldo da balança comercial do País. Esta foi uma das revelações durante a sessão especial para debater a Lei Kandir, hoje, na Assembleia Legislativa.
O secretário da Fazenda, José Tostes, fez uma explanação sobre os efeitos da desoneração dos produtos primários e semi-elaborados na economia do Pará, os minguados repasses a título de compensação e a necessidade de o Congresso Nacional aprovar urgentemente Lei Complementar disciplinando normas, condições, prazos e critérios para o ressarcimento das perdas, diante da inconstância dos percentuais, definidos anualmente em meio às desgastantes disputas pelo OGU.
A situação é esdrúxula: a Emenda Constitucional nº42/2003 garantiu a obrigação da União compensar os Estados, mas remeteu à Lei Complementar a regulamentação, prevendo que, até sua elaboração, prevaleceria o dispositivo anterior. Decorreram sete anos e até hoje a LC não foi editada, prova de que faltou à bancada federal e senadores parauaras determinação e empenho nesse sentido.
Pior é que estudo do IPEA mostra uma perigosa involução da nossa economia: a participação das commodities primárias gira entre 11% e 13% das exportações mundiais. Mas, no Brasil o índice chegou a 51% em 2010 – o que significa cada vez menos produtos industrializados, e que exportamos matéria bruta, sem valor agregado, minérios principalmente. No Pará, para uma perda de R$10,7 bilhões, houve ressarcimento federal de míseros R$3,114 bilhões.
A situação se repete quanto aos repasses do FPE (Fundo de Participação dos Estados). Ano passado, a distribuição dos recursos foi questionada junto ao STF, porque as transferências previstas na Constituição Federal só valiam para 1989 e 2000. O Supremo acatou e declarou a inconstitucionalidade dos percentuais, e determinou prazo de 36 meses para que seja editada Lei Complementar estabelecendo os critérios.
Tostes foi muito feliz ao se declarar pessoalmente contrário a qualquer concessão às mineradoras e defender que elas paguem tributo adicional, porque exploram recursos não renováveis. Como bem o disse, “é um saque às gerações futuras”.
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Ano passado, a Vale começou a investir US$ 7,8 bilhões (R$ 13,8 bilhões, segundo dados da Folha de S. Paulo)) na ferrovia de Carajás e no porto do Maranhão. em logística de exportação para seus produtos.
Os investimentos integram a parte de logística do projeto da nova mina de Carajás Serra Sul, que inicialmente prevê a extração de 90 mil toneladas de minério de ferro ao ano até 2015 - hoje, a capacidade total da companhia está pouco acima de 300 mil toneladas/ano.
Ao todo, o empreendimento está orçado em US$ 11,297 bilhões - o maior da história da Vale.
Valor que, a ser investido até 2015, é quase o triplo do destinado pelo PAC 2 aos portos brasileiros, e beira  duas vezes o orçamento do Estado do Pará em 2011.

Santarém, Capital do Tapajós

Foto de Cristiano Martins, no blog de Franssineti Florenzano

O Independente, segundo J.Bosco

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fugindo das abelhas. Dos sinistros. E dos bombeiros

Há alguns anos, logo depois da instalação do Corpo de Bombeiros em Marabá, uma pessoa bem informada me preveniu: “- Não te ilude, que a presença do grupamento entre nós é só para dar segurança ao aeroporto, não à população”.
Eu achei um absurdo, aquilo não poderia ser verdade. Mas, não deixei de ficar intrigado com a informação: a fonte era segura e observei que a construção do quartel ficava exatamente à ilharga do aeroporto. Depois vieram os treinamentos de socorro às vítimas de um possível acidente aéreo e continuei pensando: “Faz parte...”
Então aconteceu um incêndio na área urbana e as viaturas do grupamento só chegaram depois de tudo consumado.
No fogaréu que destruiu um depósito de mercadorias ao lado do cemitério da Nova Marabá, o socorro só chegou uma hora depois de ser acionado. Era madrugada e não havia problema de congestionamento no trânsito.
E no sinistro que destruiu prédio e móveis que guarneciam a Assembléia de Deus na Praça Duque de Caxias?
Depois tivemos outros eventos parecidos e, o que parecia ser apenas coincidência  ou dificuldade de reação, passou a consolidar a idéia que a finalidade maior dos bombeiros não incluía atender a chamados.
O assunto volta à ordem do dia com a reportagem do Correio do Tocantins de sábado, 25 de junho, sobre ataques de abelhas na Nova Marabá. Por ela, fica-se sabendo que há anos morador da Folha 5 perde a guerra contra abelhas que construíram colméias em pelo menos três postes próximos à sua casa e não costumam ser nada amigáveis com a vizinhança.
“No dia 1º deste mês, diz a reportagem, José estava limpando o canil onde mantinha cinco cachorros quando os insetos o atacaram. Alérgico às ferroadas, ele se salvou correndo para dentro de casa, mas dois dos seus cães morreram durante o ataque. “Elas são agressivas. Qualquer movimento que eu faça no quintal, elas já tentam atacar. Só não morri porque fui logo atendido quando cheguei ao hospital”, relembra.
Cansado de procurar o Corpo de Bombeiros, que, segundo ele, há seis anos ignora os pedidos de retirada das abelhas, ele protocolou uma denúncia no Ministério Público dois dias após o acidente. “A promotora solicitou aos bombeiros que fizessem o procedimento, mas ninguém apareceu”, critica.”
Morador da Folha 17, sou um dos atrapalhados com a presença de abelhas alojadas na gôndola de lixo doméstico do vizinho, com no máximo um metro de altura. Telefonei, os vizinhos telefonaram, apelei para amigos jornalistas que, solidários, também acionaram os bombeiros. Saí avisando a vizinhança que protegesse animais domésticos e crianças. À esperei sentado a vinda dos bravos combatentes do fogo e das abelhas.
Não fora, como diz o jornalista Leo Gomes, a providencial coragem de uma “empregada talibã”, que tacou fogo no bolo ruivo e furioso das assentadas, ainda estaríamos sentando aguardando a vinda dos bravos combatentes do fogo e das abelhas.
Na impossibilidade de transferir o aeroporto para a Nova Marabá, estamos pensando em mudar para a Transamazônica, proximidades da Infraero.  

Galo bom de briga

Vale a pena destacar o comentário feito à postagem "Um dia de glória", revelando bastidores interessantes do Aguialinha de Galvão. Leiam:

Parabéns à todos que fazem o Independente de Tucuruí. Foi o melhor e mais regular time durante a competição. O fato ora concretizado, há muito se delineava. Seguidas decisões contra Pay e Remo - mais o primeiro - levadas a efeito por Castanhal, São Raimundo, Águia e, agora o Galo Elétrico, prenunciavam um campeão interiorano. Agora, vamos e convenhamos, numa decisão por pênaltis, de 5 (cinco) cobranças não converter em gol as 3 (três)primeiras (Pay), foram de uma imcompetência flagrante, não? 
Viva o Independente. Primeiro campeão paraense do interior e da região tocantina.
Só um lembrete, o Marçal (meio-campista) titular do meio campo do Independente e provável craque do campeonato, esteve aquí no Águia por 2 (duas) temporadas como reserva (banco de suplentes) e raramente era usado por Galvão. Como explicar isso e, tambem, o caso do Thiago Marabá emprestado ao Remo pelo Águia (Galvão) e se tornando um dos melhores do time na temporada ? Em 26.06.11, Marabá-PA.
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Enquanto isso, em Tucuruí...

domingo, 26 de junho de 2011

Imundície é pouco...

Vagabundo me enche o e-mail de ofensas indiscriminadas a diversas pessoas e não tem sequer a coragem de assinar as porcarias mal escritas, coisas de analfabeto de pai e mãe. E parece esperar que eu publique...
Era só o que faltava!
Aliás, os comentários que estou recebendo estão escandalosamente caindo de qualidade. Se eles representam o que pensam os leitores do blog, estamos em maus lençóis: faltam aos seus autores um mínimo de consciência crítica e sobra maledicência de rapariga.
Parece não haver, para esses "comentaristas", qualquer pessoas de bem nesta cidade.
A lixeira está cheia de porcaria, viu gente?
Será possível que não podemos manter um diálogo com um mínimo de decência?

Um dia de glória





Galo bom de briga.
Enquanto isso, em Belém, a imprensa desportiva
chora mais do que qualquer torcedor.
GAAAAALLLLLOOO!!!!!!
CAMPEÃO PARAENSE 2011
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CURINGÃO 5 x SÃO PAULO 0

Marianne Faithfull - Love song

A divisão, segundo J. Bosco


Idesp vai estudar a divisão do Pará

A realização do plebiscito sobre a divisão territorial do Pará motiva o debate dos aspectos socioeconômicos, ambientais, demográficos, institucionais e de novos cenários. Nesse contexto, o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) coordena os estudos sobre a divisão do Estado, com o objetivo de produzir informações, atendendo a uma demanda de Governo. A primeira reunião de trabalho foi realizada segunda-feira, dia 20, na sede do Idesp.
Ainda nãoum estudo conclusivo que relacione o patrimônio natural do Estado – seja de biodiversidade, hídrico, florestal e mineral – e o que essa dinâmica significa em benefícios para as populações do território dividido, afirma a presidente do Idesp, Adelina Braglia. Os professores Roberto Corrêa e Gilberto Miranda Rocha, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e Carlos Augusto da Silva Souza, da Universidade da Amazônia (Unama), foram convidados para a elaboração desse levantamento, considerando o conhecimento técnico e a dedicação científica que têm dado ao tema. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Universidade Federal do Pará (UFPA), que possuem termo de cooperação técnica com o Idesp, integrarão a coordenação do estudo.
Serão levantadas produções científicas sobre o assunto, que irão subsidiar o estudo. Algumas delas estão disponíveis à consulta pública no site do Idesp – ww.idesp.pa.gov.br, cedidas pelos pesquisadores envolvidos no projeto. O plebiscito será realizado até o final deste ano e permitirá aos paraenses decidirem sobre a criação ou não de dois novos Estados – Tapajós e Carajás.

CNJ revê fraude na Sudam

O processo da ação penal contra 58 pessoas acusadas de fraude no Fundo de Investimento da Amazônia (Finam) gerenciado pela extinta Sudam, foi inserido no Projeto Justiça Plena, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A iniciativa é fruto de parceria entre as Corregedorias do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e do CNJ e busca acompanhar 200 processos em todo o Brasil.
A denúncia contra os criminosos, entre os quais o ex-senador Jader Barbalho, é de 2002 e partiu do Ministério Público Federal do Tocantins (MPF/TO). O desvio total é calculado em R$ 132.035.598,00 e aconteceu nos estados do Pará, Amapá e Tocantins. Com a inserção no projeto, a expectativa é de maior prestação jurisdicional à situação, através de apoio técnico ao juiz do processo e inspeção para diagnóstico dos obstáculos a sua regular tramitação.
A ação penal acusa 58 pessoasentre empresários, servidores da extinta Sudam e políticos que possuíam 20 dos 151 projetos financiados entre 1998 e 1999 - de desviarem recursos públicos do Finam, programa que buscava promover a diminuição dos acentuados desníveis socioeconômicos entre a região norte e as regiões mais desenvolvidas do país. Para alcançar esse objetivo, eram fornecidos incentivos fiscais a projetos que desejassem implantar, ampliar, diversificar ou modernizar empreendimentos na Amazônia Legal. Deveria ocorrer concorrência entre os projetos pelos recursos da Sudam.
Os dados ainda apontam que 25% dos recursos líquidos aportados para a região foram gastos em menos de 15% dos projetos em curso.
Para o êxito dos crimes, era necessária, primeiramente, a montagem de uma sustentação técnica eficiente que pudesse funcionar como um escritório geral onde fosse produzida toda a documentação necessária à fraude e fosse dado aporte técnico, contábil e jurídico aos projetos fraudados. Era preciso ainda o controle da administração da Sudam por parte de servidores estrategicamente colocados em postos de decisão na autarquia com poder de facilitar as operações e aprovar os projetos, além de uma base política e empresarial que sustentasse a organização