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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sindmoto quer fim da ilegalidade

O Sindicato dos Trabalhadores Autônomos de Veículos de Duas e Três Rodas Mototáxis e Motoboys do Município de Marabá (Sindmoto) deu entrada, por seu advogado, junto ao Ministério Público Estadual, a um pedido de providências para que o DMTU ou quem mais de direito, faça cumprir imediatamente o cumprimento imediato da Lei Federal 12.009, de 29.07.2009, já em vigor, e que regulamenta o exercício das atividades dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxista”, em entrega de mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta. O sindicato quer que seja coibida a a ação clandestina de tantos quantos se façam passar por trabalhadores autorizados do serviço de transporte individual de passageiros, sob pena do pagamento de multas e outras medidas legais. Em vigor desde o final de julho recente a lei fixa uma nítida e definitiva separação entre as atividades de “motoboy” (moto-frete) e aquelas do “mototaxista” (transporte de passageiros), impossibilitando, assim, que se confundam as respectivas competências e responsabilidades profissionais. De outra parte, desde 1996, o Município de Marabá criou o serviço de transporte individual de passageiros executado em veículo tipo motocicleta (Lei nº 14.375, de 29.11.1996) e denominado moto-táxi. Este mandamento legal foi alterado em 18 de junho de 2001, através da Lei Municipal nº 16.701, que fixou (art. 2º, § 6º) em 435 o número de mototáxis cadastrados. “Apesar de esta Lei viger há mais de oito (8) anos, diz o advogado do sindicato, Ademir Braz, por falta de fiscalização e controle da atividade pela instância autorizadora cresce o número de motos atuando de forma clandestina no seio da categoria, permitindo inclusive que assaltantes e outros delinqüentes se aproveitem do descaso para cometer delitos. A esses, basta adquirir ou confeccionar o colete padronizado pelo DMTU e pôr-se ao largo, nas ruas, em busca de vítimas. Outros, igualmente irregulares, se autodenominam “motoboys” e atuam no transporte de passageiros como se autorizados fossem. Ao final das contas, é a legítima categoria dos mototaxistas quem acaba vista com desconfiança e descrédito”.

Mal de Chagas

Entre os tantos males que assolam o Estado, a vigilância sanitária estadual e municipal não podem descartar a possibilidade da ocorrência do Mal de Chagas em Marabá e região, onde já foram pesquisadas e registradas nove espécies de “barbeiros” (heteroptero triatominae), onde, entre os capturados, pelo menos 20% apresentaram contaminação por Trypanosoma cruzi, o protozoário transmissor da doença endêmica presente desde o México até a América do Sul, com até 11 milhões de pessoas infectadas. No Brasil, existem cerca de 116 espécies diferentes desses triatomíneos que proliferam na mata e que podem adaptar-se em casas de condições precárias, como paredes de barro ou teto de colmo, de modo que pessoas das áreas rurais são as que têm maiores riscos de contrair a doença. A migração da floresta para as casas se dá em razão do desmatamento. Quem faz o alerta é o biólogo Noé von Atzinten, superintendente da Fundação Casa da Cultura de Marabá, e que há mais de vinte anos se dedica a pesquisas entomológicas no sudeste paraense. Dessa atividade resultou a identificação de uma nova espécie – a rodnius jacundaensis – na região do lado de Tucuruí. A doença de Chagas -- também conhecida como mal de Chagas, chaguismo e tripanossomíase americana -- é uma infecção cujo contágio se dá através do contato com as fezes do barbeiro, que se alimenta sugando sangue humano e de animais. A doença de Chagas, mostram as pesquisas, tem uma fase aguda e outra crônica. Se não for tratada a infecção pode durar a vida toda. A fase aguda ocorre logo após a infecção, pode durar de algumas semanas a meses, e parasitas podem ser encontrados na circulação sanguínea. A infecção pode ser moderada ou assintomática (sem sintomas). Pode ocorrer febre ou inchaço ao redor do local da inoculação (onde o parasita entrou na pele ou membrana mucosa). Em raras ocasiões, a infecção aguda pode resultar em inflamação severa do músculo cardíaco ou do cérebro e seu revestimento. O diagnóstico pode ser feito através da observação do parasita em exame microscópico de amostra de sangue. Porém, esse método de diagnóstico somente funciona bem durante a fase aguda da infecção. O diagnóstico da fase crônica é feito após achados clínicos do paciente, assim como sua probabilidade de ter sido infectado.

Foi-se o charme

Ao requisito do longo tempo de serviços relevantes prestados à sociedade, que justificaria a concessão do título de cidadania marabaense, a Câmara de Vereadores acaba de agregar uma condição mais light e menos exigente: ao beneficiário da comenda basta ser amigo do reizinho de plantão. Triste cidade!...

Lá vem o trem!

Para atender a grande demanda por passagens neste feriado da Semana da Pátria, a Estrada de Ferro Carajás vai aumentar a oferta de lugares no trem de passageiros. Durante o feriado, o trem circulará com 22 carros e 1.386 assentos, ou seja, quatro carros a mais além do usual. Serão disponibilizados 1.036 assentos para classe econômica, 320 para classe executiva e 30 para portadores de necessidades especiais. O preço das passagens é o grande atrativo para quem deseja viajar no feriado. Na classe econômica, por exemplo, o bilhete mais barato custa R$ 6,50 e o mais caro R$ 36,00, dependendo do trecho escolhido. Na classe executiva os preços variam de R$ 17,50 a R$ 80,00, conforme o destino. Outro benefício é que todos os carros são equipados com monitores de TV, que exibem filmes e ações do programa Educação nos Trilhos. Por questões de segurança, não é permitido viajar em pé no trem. Só no primeiro semestre de 2009, cerca de 163 mil pessoas viajaram no trem da Vale que parte da Estação Ferroviária de São Luís (MA) com destino a Parauapebas, sempre às segundas e quintas-feiras e sábados. Às terças e sextas-feiras e aos domingos o trem faz o percurso de volta. 

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Um achado!

Faz-me rir

O Centro de Pesquisa, Capacitação e Desenvolvimento Martí acaba de receber, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, R$ 499.765,10 para Capacitação e Planejamento para o desenvolvimento de sistemas agroecológicos e redes de cooperativismo nas áreas de reforma agrária no Sudeste Paraense. Os dados foram extraídos do SIAFI, no dia 31/08/2009. Caso deseje saber o total liberado, consulte o detalhamento do convênio no Portal da Transparência.

Jóia cultural

Iniciativa da Reitoria da Universidade de São Paulo, o site Brasiliana.usp é um projeto que permitirá o acesso para a pesquisa e para o ensino a maior coleção de livros e documentos de e sobre o Brasil (Brasiliana) custodiada por uma universidade em escala mundial, tornando-a disponível na rede mundial de computadores (internet). Sob a coordenação do prof. István Jancsó, o projeto implica, portanto, a permanente interface entre as atividades fins da USP - formação de quadros, pesquisa e divulgação de resultados – articulados por um vetor estratégico de alcance nacional. Sugiro aos leitores clicarem aí no local específico dos espaços que recomendo e vejam a maravilha de acervo ao alcance de qualquer computador. Vale a pena, irmãos!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Mamá na gata, nem pensar!...

O presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Augusto Chagas, que está na universidade desde 2001, quer convencer o Congresso a aprovar projeto de lei “que transfere milhões dos cofres federais para os da sua entidade”, segundo a Veja de 5 de agosto recente. Diz Chagas que seria indenização (R$ 36 a 72 milhões) do governo pela demolição da sede da UNE na ditadura militar. Ele quer construir uma nova sede, projetada por Oscar Niemeyer, no valor de R$ 35 milhões, com centro cultural e uma torre comercial, que poderá ser alugada. Indagado se, a partir da indenização, a UNE não precisará pedir mais dinheiro ao governo, Chagas pulou lá fora: “Aí, não. São coisas diferentes. É dever do governo e das estatais ajudar os estudantes a financiar suas atividades.”

Destruidores de castanhais

Fiscais do Ibama multaram ontem (31/08) em cerca de R$ 13 mil o dono de uma carreta envolvida num esquema de transporte ilegal de madeira do Pará para a Bahia.  O veículo foi flagrado com 43 metros cúbicos de castanheira já serrada, o equivalente a dois caminhões cheios, ao lado de um armazém na Folha 20, na zona metropolitana de Marabá, no sudeste do Pará. Os agentes receberam no fim de semana a denúncia de que havia uma carga de castanheira, árvore de corte proibido por lei, no local.  Ao vistoriar a área, encontraram o caminhão escondido, pronto para pegar a estrada ao anoitecer.  Segundo o motorista, ele havia chegado a Marabá há cerca de uma semana.  Veio conduzindo a carreta, carregada com frutas, da Bahia, e retornaria, agora levando a madeira comprada ilegalmente. Além da multa, o proprietário teve a carga e o veículo apreendidos.  Toda a madeira será doada à Fundação Zoobotânica de Marabá, que abriga animais vítimas do tráfico da vida silvestre. Três caminhões também foram multados por transportarem 26 toras de espécies amazônicas em desacordo com a licença do órgão ambiental, em Jacundá, a 100 km de Marabá.  Os veículos levavam a madeira por uma estrada isolada para tentar burlar a fiscalização.  O primeiro estava com 17,7 metros cúbicos, aproximadamente um caminhão cheio, e foi penalizado em R$ 5,3 mil.  Os outros dois, que eram da mesma madeireira, carregavam juntos 42 metros cúbicos, ou seja, o equivalente a dois caminhões.  Eles acabaram multados em R$ 12, 6 mil.  Os veículos foram apreendidos.  A madeira será doada para obras sociais na região de Marabá.