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sábado, 6 de novembro de 2010

Crônica de uma morte anunciada

Qualquer semelhança não é mera coincidência
Desportista marabaense deita-se confortável no divã de Quaradouro e começa a divagar:
"- O Águia de Marabá deve R$ 300 mil de "bichos" e salários atrasados e não tem como pagar. Dados os sucessivos fracassos desses onze anos sem renovação de diretoria, esta seria a oportunidade para mudar tudo.
Mas isso não é possível. O que chamam de diretoria no time é só um grupo de relações amigas e familiares. Veja bem: tem o Inácio Ferreira, que é irmão do presidente Ferreirinha. O vice Ademir Martins é amigo pessoal e da mesma tendência petista do Ferreirinha, a DS. O diretor de futebol é irmão do Galvão, e o Édson é sobrinho do Galvão, o Zé Wilker, se não me engano.
Quem vai poder mudar isso? Ninguém.
Existem pelo menos oito empresários interessados em apoiar financeiramente a equipe, mas sem mudança nessa "diretoria" não dá. E sabe quando isso acaba? Dia de São Nunca de tarde! Ou então, logo que o  time acabar por má administração. Inda mais agora que Ana Júlia, patrona da DS, levou chumbo, e o Ferreirinha vai ficar desempregado e sem acesso ao Jatene.
Com a permanência desse grupo aí, e mais o Galvão como técnico inventado, nem o Águia vai sair dos aperreios nem ganhar qualquer campeonato."
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Com a palavra, quem puder responder.

Papo cabeça

Imagine a cena: o ainda prefeito Maurino Magalhães sendo entrevistado pelo Demétrius Ribeiro no programa "Discutindo ponto de vista". O Demétrius falando, como sempre, mais que o entrevistado, Um horror!
Aí o Maurino sai com essa:
"- Dei duas vitórias para a Ana Júlia em Marabá e me sinto prestigiado por isso."
Meu Deus...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Novo secretário

O deputado estadual eleito Sebastião Miranda Filho (PTB) pode vir a ser o secretário de Transportes do governo Simão Jatene. O convite partiu do próprio governador eleito e Miranda segue hoje, sexta-feira, para Belém, para averiguar condições de trabalho e a possível aceitação do cargo.
Se aceitar, tiver condições de trabalho e ânimo para priorizar e pavimentar as rodovias, vai desfilar de trator de esteira...

Recado

Atenção BO das 19:04, anote e remeta para:

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
SUBSEÇÃO MARABÁ
Folha 26 – Qd. 01 – Lote 17/18 – Nova Marabá
68.500-000 Marabá-PA
A/C Cons.  Ademir Braz
Estou no aguardo

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sucatões


Desde 2006, as duas únicas empresas de ônibus que exploram o transporte coletivo em Marabá – Transbrasiliana e Cidade Nova – estão com a concessão vencida. Eleito em 2008 e empossado em 2009, o ainda prefeito Maurino Magalhães não tomou qualquer providência para resolver o problema quetantos anos inferniza o usuário de coletivo na cidade.
Diante das infindáveis reclamações, a secretaria de Planejamento informa que possivelmente em março do ano que vem, ou seja, daqui a mais cinco meses, será aberta licitação para a abertura do mercado a novas empresas.

Uma vitória suada

O texto a seguir é de Wladimir Pomar, analista político e escritor, publicado no site Correio da Cidadania. Na análise da eleição de Dilma Roussef, Pomar mete um caco de vidro na chaga aberta da falta de consciência de classe que leva nossas classes médias a assumirem "as mesmas reclamações e lamúrias da burguesiaassim como suas propostas", propostas que, "no finalvão se virar também contra as camadas médias".
Quaradouro entende que o artigo dá pistas porque trabalhadores remediados e a baixa classe média votaram em Serra e tudo que ele e seu grupo representam como proposta política e administrativa para a Nação, essencialmente excludente para a classe trabalhadora.

"A eleição de Dilma Roussef, é evidente, não foi uma vitória decisiva, daquelas que mudam a correlação política de forças e criam as condições para avançar na realização de mudanças mais profundas na sociedade. Foi uma vitória suada. Pelo lado negativo, resultou tanto dos erros de sua campanha no primeiro turno quanto do fato de que o PT e a esquerda, em geral, abandonaram o trabalho de massas algum tempo.
Pelo lado positivo, nãodúvida de que foi uma vitória importante, devida tanto à correção dos rumos da campanha durante o segundo turno quanto à mobilização de parte considerável da militância de esquerda, que se deu conta de que o "quanto pior melhor", assim como uma vitória da direita, seria um grave erro e uma derrota estratégica.
Ainda pelo lado positivo, na análise da vitória de Dilma não se pode desprezar o fato de que as camadas populares tomaram partido. Enquanto a classe média rachou, aliás, como quase sempre acontece, os proletários e demais setores pobres da população urbana e rural reiteraram sua confiança de que a continuidade das políticas do governo Lula é o que mais lhes interessa. Nesse sentido, a clivagem social continua sendo uma marca característica das três últimas eleições presidenciais no Brasil.
É essa clivagem social que tende a aprofundar o processo de polarização da sociedade brasileira, apesar de uma parte da burguesia nacional e internacional estar se beneficiando, como não poderia deixar de ser, com os programas governamentais de desenvolvimento das forças produtivas do país. A necessidade de aumentar a capacidade produtiva do país, como condição para redistribuir renda e melhorar as condições de vida do conjunto da população, pode ser realizada com o concurso de diferentes formas de propriedade, como nossa própria história tem mostrado.
O problema, para a burguesia nativa e estrangeira, é que elas não querem a participação da propriedade pública, estatal e sob outras formas, nesse processo. Elas pretendem fazer isso sozinhas. Além disso, mesmo tendo alta lucratividade, elas não querem ter uma parte de seus lucros apropriados pelo Estado para redistribuição aos trabalhadores e aos pobres. Assim, vivem a ambigüidade de serem beneficiadas pelas políticas de crescimento de governos de esquerda e, ao mesmo tempo, se sentirem lesadas dos recursos que consideram seus, mas são "desviados" para programas sociais.
Esse é o mesmo sentimento de parte considerável da classe média, proprietária ou não. Talvezmuito tempo esse setor não esteja em condições financeiras tão boas quanto na atualidade. Apesar disso, acha que poderia estar melhor se o governo não "gastasse tanto dando dinheiro pra pobre e alimentando vagabundo", como é comum se ouvir em rodas de restaurantes e botecos.
Esses setores são incapazes de enxergar suas diferenças econômicas e sociais com a burguesia, e de que não estão melhores porque é justamente a burguesia que se apropria da maior parte das riquezas geradas pelo trabalho, tanto dos proletários quanto das próprias classes médias. Em conseqüência, na política, assumem as mesmas reclamações e lamúrias da burguesia, assim como suas propostas. Propostas que, no final, vão se virar também contra as camadas médias.
É com base nisso que, no discurso de reconhecimento da eleição de Dilma, o derrotado Serra não proclamou uma vitória política das forças que o apoiaram, como prometeu guerra sem quartel pelas liberdades, democracia e pela nação. Ou seja, partindo do pressuposto de que obteve sucesso em impedir Lula de transferir toda sua popularidade para a candidata da coalizão dirigida pelo PT, e em conquistar 44% dos votos válidos, Serra se colocou na posição de comandante de uma luta continuada contra o próximo governo.
Talvez seja útil ao PT e à esquerda refletirem sobre o significado dessa postura da direita. Ela pode nos ajudar a aprofundar um debate, mais que necessário, sobre o significado de liberdade, democracia e nação, para a direita e para a esquerda, provavelmente como eixos principais das lutas que estão batendo às nossas portas. Ou tal significado é desnudado para o conjunto da população brasileira, em especial para os pobres, os trabalhadores e as classes médias, ou a direita pode se apropriar dessas bandeiras para implantar o seu inverso." 

Ecos da Eleição 2010


– No meu governo, não vai haver outro Eldorado dos Carajás.
A declaração  é da presidente eleita Dilma Rousseff, reiterando que não tratará a questão do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) comocaso de polícia”, mas garantiu que não compactuará com invasões de prédio nem de áreas produtivas ou com qualquer ilegalidade.
– O que precisamos é transformar o pequeno agricultor em proprietário, e que ele tenha melhorias dentro do campo e na educação – argumentou Dilma ao defender a reforma agrária.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ecos da Eleição 2010

Depois da interceptação, por autoridades britânicas e de Dubai, de pacotes-bomba enviados pelos correios, na sexta-feira, 29.10, objetos similares têm sido alcançados em diversas partes do mundo, diz o blog do deputado Parsifal Fontes. No inicio da semana os EUA interceptaram pacotes-bomba em Chicago, enviados desde o Iêmen. O FBI foi rápido no gatilho: identificou Ibrahim Hassan al-Asiri, supostamente um dos líderes da Al-Qaeda na Península Arábica, como sendo o remetente”.
Em Marabá, pelo menos um desses pacotes-bomba desabou de vez sobre a cidade. Trata-se - era só o que nos faltava! - do deputado estadual eleito Macarrão da Tailândia, que desembarcou com cuias, malas, cestas básicas e a determinação de suceder o lamentável Maurino Magalhães.
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Este ano, outubro teve 5 sextas-feiras, 5 sábados e 5 domingos. Isto acontece
uma vez a cada 823 anos.
E teve também o desgoverno do Maurino. E a mudança do Macarrão de Tailândia para a casa da mãe joana.
Será que eles voltam daqui a 823 anos?
Vou esperar para ver...
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Isso tudo me faz lembrar... Uma bruxa amiga me disse uma vez que a configuração de Marabá é horripilante: constitui uma gigantesca enseada onde tudo que não presta e vem na correnteza cósmica acaba enganchando por aqui.
Quem quiser, duvide...


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ecos da Eleição 2010

Ecos da Eleição 2010

Em Marabá, tem gente tomando tarja preta com a especulação de que, à semelhança de  Geraldo (toc toc toc) e Suleima Pegado (idem idem idem), Ana Júlia acabe mudando para  seu domicílio eleitoral e, acantonada na Alpa da Vale, queira fazer sua guerrilha pessoal contra Jatene. Não se teme, clarorepresália do Simão porque desse mato não sairá coelho algumcomo nos tempos em que esteve no governo e nada fez pelo sudeste do Paránem por Marabá, especificamente. O que se teme, de fato, é que Ana Júlia  nos venha atrapalharcomo faz hoje o ainda prefeito Maurino Magalhães.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ecos da Eleição 2010

Do blog do Ribamar Ribeiro:
Qualquer semelhança...


O MP impugnou Jader Barbalho e outros 17 candidatos no Pará com base na Lei Complementar 135/2010, apenas três teriam votos suficientes para se eleger, Bernadete (PT) e Luiz Rebelo (PP) completam a lista. Os outros foram rejeitados já nas urnas.
Nos casos de Jader Barbalho (PMDB) e Bernadete Ten Caten (PT), os registros não foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas o MP recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral. Bernadete ainda não foi julgada, mas a corte deve indeferir o registro, de acordo com todas as decisões proferidas até agora. No caso de Luiz Rebelo (PP), o registro foi indeferido pelo TRE, mas o candidato recorreu ao TSE e ainda aguarda julgamento.
Na corda bamba!! Mesmo com mais de trinta mil votos para deputada estadual, Bernadete vai passar os próximos dias na mesma angustia de Barbalho.
Na espera pelo resultado, caso confirme o que ocorreu com Barbalho. A corda vai quebrar...( Suely Oliveira é primeira suplente e deverá assumir), ou Luiz Sefer (PP) que é o segundo suplente também ficará na repescagem).
Pode ou quer mais???