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sexta-feira, 18 de março de 2011

Promiscuidade é pouco...

Do blog do vereador Edvaldo Santos:DMTU libera veículos irregulares apreendidos no pátio de detençãoa pedido de vereadores e outros apadrinhados políticos

POSTADO POR: VEREADOR EDIVALDO SANTOS HORA: 08:50 
Não é de hoje que o vereador Antonio da Ótica tem demonstrado ser um opositor ao diretor do DMTU e coronel da PM aposentado Antonio Araújo. Em seu pronunciamento da tribuna da Câmara Municipal de Marabá, Antonio da Ótica mais uma vez atacou Araújo e de sobra acabou jogando lama em muita gente.
Em seu discurso, o vereador denunciou que o diretor do Departamento Municipal de Transito de Marabá, vem atendendo ao pedido do senhor Pedro Paixão conhecido também pelo apelido de “Lapeta” este que também é funcionário público, lotado no Estadio Zinho Oliveira, onde exerce a função de administrador daquela pra esportiva, o qual tem servido como intermediário entre o condutor infrator e o diretor do órgão.
O parlamentar disse que Araújo em atendimento aos pedidos de Lapeta, vem liberando constantemente, veículos tanto motos quanto carros que foram presos com documentos vencidos e outras irregularidades que se encontram presos no pátio do DMTU.
O vereador Gerson do Badeco, para complementar o que disse o vereador Antonio da Ótica, disse que a denuncia procede e foi ainda mais longe. Gerson que é agente de transito do DMTU, informou que vários vereadores que tem aceso a atual administração, vive infiltrado no departamento, pedindo ao diretor do órgão que libere motos e carros, presos com documentos atrasados e outras irregularidades.
Outra denuncia feita por da Ótica, foi que os agente do DMTU, que dirigem as viaturas vem perseguindo e correndo atrás de veículos, provocando acidentes na cidade, quando este não é o papel do DMTU.
Para encerrar, Antonio da Ótica disse que vai apresentar um requerimento convocando o diretor do DMTU para prestar esclarecimento ao povo na Câmara Municipal de Marabá.

Alpa formaliza parcerias em Marabá

A Aços Laminados do Pará assinou ontem (17/03), convênios de cooperação com a Fundação Zoobotânica de Marabá (FZM) para melhorias de sua infraestrutura, e com o Movimento Educacional para Preservação da Amazônia (Mepa) com o objetivo de contribuir para a manutenção do projeto de preservação de quelônios da região. Juntos, os dois convênios somarão um investimento de mais de R$ 330 mil destinados à execução de projetos ambientais em Marabá.
A parceria com a Fundação Zoobotânica de Marabá prevê o apoio financeiro para adequação da infraestrutura necessária ao manejo de fauna, especialmente de áreas como ambulatório, cozinha e recintos de animais. O convênio, que terá vigência de um ano, será no valor de R$232.800, com a finalidade exclusiva para execução do “Projeto de Apoio à FZM”, que será elaborado pela Alpa e executado pela Fundação.
Já o convênio com o Movimento Educacional pela Preservação da Amazônia tem por finalidade dar continuidade ao Projeto Quelônios da Bacia do Tocantins-Araguaia, em Marabá, com ações que envolvam técnicas de manejo sustentável, de monitoramento de desova e nascimento, e com programa de sensibilização através da educação ambiental da comunidade ribeirinha, envolvendo pescadores, alunos de escolas públicas e da comunidade em geral. O convênio terá valor de R$ 100 mil, divido em parcelas de valores iguais e terá vigência de um ano.
Este é o terceiro convênio assinado pela Alpa com instituições de Marabá. No final de fevereiro, a siderúrgica formalizou parceria na área educacional, com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), com o objetivo de garantir a manutenção dos cursos técnicos profissionalizantes em mecânica, eletrotécnica e química, e a implantação de um curso técnico em automação industrial no campus de Marabá, além de repasse de verbas reforma e ampliação predial do campus.
Siderurgia
A Aços Laminados do Pará tem previsão de entrar em operação até o final de 2013. Com um investimento total, estimado em US$ 3,7 bilhões, o empreendimento terá capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de placas por ano. No momento, o projeto encontra-se com as obras de terraplenagem em andamento, previstas para serem concluídas até novembro deste ano, quando iniciará a execução das obras de construção civil. O empreendimento está localizado na fase 3 do Distrito Industrial de Marabá, ocupando uma área total de 1.035 hectares.

Mais uma obra do Maurino

Recorte do blog Sul do Pará, do companheiro João Carlos:

Contando urubus


Em entrevista ao Programa do Bacana, do jornalista e apresentador Marcelo Marques (assista AQUI e AQUI), o prefeito de Marabá, Maurino Magalhães de Lima (PR), fez uma afirmação que, confesso, me deixou encafifado. Ele disse que, quando assumiu a Prefeitura de Marabá, havia "oito mil urubus no lixão".
Fiquei a pensar como foi que ele chegou a esse número tão preciso. Será que contaram os urubus, um a um? E quem será que foi designado para tão estranha missão?
Como diria um velho amigo, ao se deparar com um dilema quase insolúvel: "Coisa esquisita". 
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Preguiçoso e desocupado, é bem possível que Maurino tenha ido contar 
pessoalmente a urubuzada. Afinal, foi o desgoverno dele que programou
seqüestrar urubus e soltá-los a 100 km de Marabá como forma de resolver
o risco que representam para a aviação..

Charles Trocate, combatente para a Academia de Letras

Lutar com palavras
é a luta mais vã.
Entanto lutamos
mal rompe a manhã
(Carlos Drummond de Andrade, “O Lutador”)
  
Charles com seu filho Bernardo
Paraense de Castanhal, 35 anos, Charles Trocate é um combatente caboclo armado de palavras. Ao contrário do lutador de Drummond, porém, ele não se confronta com os vocábulos, nem tenta seduzi-los para prover seu próprio sustento num dia de vida. Cultiva-os, em verdade, para saciar a sede de justiça de um povo e de uma terra profundamente espoliados pela voracidade do latifúndio e das grandes corporações.  Sem nenhum travo de zanga ou desgosto, enlaça-os com carícias de mateiro para municiar o alforje de poeta-andarilho, “sem cavalo nem país esticando o invisível, / de poste em poste / adivinhando o desapego”. Ele próprio confessa sua parca provisão: “acaso reúno no bolso / a palavra e todo o inverno paralisado” – e o que lhe resta é apenas um toscoeito de pedras indiviso”.
O comentário é do analista literário Luiz Ricardo Leitão, feito em maio de 2009 no Rio de Janeiro. O analista recorda haver conhecido Charles Trocate no Pará, e viu nele um poeta que, como Drummond de Andrade, carrega consigoum mapa e um destino precário que insulta”, quem sabe a feição amazônica de dizer que possui somente duas mãos e o sentimento do mundo.
“A cartografia, aliás, diz Leitão, é um traço indelével da cidade que o abriga, essa hipnótica Marabá, fundada há menos de um século na confluência dos rios Itacaiúnas e Tocantins. Próspera testemunha dos anos dourados do ciclo da borracha e grande centro de exportação da castanha-do-pará, ela se cindida entre os antigos casarões da Cidade Velha e a singular configuração da Nova Marabá, traçada pelos militares em plena ditadura, cujo desenho representa uma enorme castanheira onde nãologradouros convencionais, mas sim folhas que desafiam a imaginação de visitantes incautos como este escriba que ora se manifesta.

Os tempos do fausto se foram, e agora Marabá representa o epicentro de um mundo em vertiginosa transformação, impulsionada pela temporalidade avassaladora do capital. As mineradoras, sobretudo a colossal e onipotente Vale do Rio Doce, varrem a região, pródiga em ferro e manganês, commodities vitais de um planeta neoliberalmente globalizado. Os trens cruzam noite e dia a paisagem com vagões abarrotados de minérios que os navios irão despejar nas fornalhas do outro lado do mundo, a preço de banana, para que mais tarde regressem a Bruzundanga sob a forma de trilhos e outras mercadorias dez ou quinze vezes mais caros.

A poesia de Trocate é um contraponto – e um contratempolírico e beligerante a essa vertigem. Ele ouviu o “ultimato do totem” e nos revela sem nenhum pejo sua advertência: “– O século está vestido de mofo / E manca.”
A própria dicção do trovador acusa o efeito abrasivo da razão instrumental:
“Na garganta
Outros mormaços se fazem
Chamo para uma dança sem fim
                                  a racionalidade
Mas ela foge em disparada
E acena um raro pacto
Íntimo.”

Ou ainda:

“O que se janta na história
No porão do delírio enquanto fugimos?
Cansa-me
O adeus dos camaradas
O aceno tísico
Dos debates.

Nada mais é tão distante
Que o lugar que quero chegar
A desgraça do momento
Não tem máscara
E é miúdo o dorso
Das perguntas


Apesar do aparente desalento, Charles Trocate não abdica da resistência, nem tampouco esmorece em sua logomaquia cabocla cevada à beira-rio. Sua tarefa, uma vez mais, é semear grãos de dúvida sobre as verdades cristalizadas, roçando com o verbo a textura opaca do mundo ao seu redor:

“É minha voz lambendo os fatos
Pondo de
Real estátua da dúvida
Água e sal que dormitam sentimentos”.
 

Ele o faz sem maiores hesitações, convicto de quesão navegáveis o rio e a noite”. Flui a poesia, reverso da agonia que a vida insiste em refugar:

Tempo de dúvidas passou
Ando avesso ao que é inútil e medroso
A galope
Pisando o solo dos mundos
Passará
O verão da angústia
Porque a vida não sabe possuí-la!”

Na Casa das Árvores, em Marabá, corpúsculo inédito em português e espanhol, há decerto menos estações, mas também é tempo de desfolhar o passado, em meio a razões incontestes que circulam “em forma de vento”. Charles recolheu a força das coisas insones e talvez agora esteja a reunir as folhas de sua castanheira para persistir em sua febril contenda, lutando corpo a corpo, todo o tempo, como o combatente de Drummond, “sem maior proveito que o da caça ao vento”.
É o parecer favorável.

Ademir Braz
Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará
Cadeira nº 07

Senado aprova voto obrigatório e fim da reeleição

A continuidade do voto obrigatório e o fim da reeleição foram aprovados ontem (17) pela Comissão de Reforma Política do Senado. Pela proposta, o mandato do chefe de Executivo passaria para cinco anos. O texto preserva o direito dos atuais governadores, prefeitos e da presidenta Dilma Rousseff de se reelegerem.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) votou a favor da manutenção do voto obrigatório. “É uma posição amplamente majoritária [o mandato de cinco anos sem reeleição para o Poder Executivo], compartilhada por líderes do PT com algumas figuras do PSDB, como eu, por exemplo. Eu inclusive defendo que o mandato máximo de cinco anos seja estendido ao Poder Legislativo”, afirmou Neves.
O texto desagrada ao senador Demóstenes Torres (DEM-GO) que considera que o mandato na Casa não deve coincidir com o dos deputados e nem deve ser encurtado. “Se for para haver uma coincidência de mandatos de cinco anos é melhor fechar o Senado. Não é possível manter duas casas com funções semelhantes”.
Os pontos divergentes mais divergentes na comissão devem surgir na próxima semana, quando serão analisadas propostas sobre o modelo eleitoral brasileiro. “O centro das divergências nós vamos iniciar agora, que é exatamente o debate sobre voto proporcional, voto majoritário, financiamento público de campanha, extensão da fidelidade partidária”, afirmou o líder do PT, senador Humberto Costa (PE). (Agência Brasil)
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a patifaria reeleitoreira para Câmara de Vereadores,  Câmara Federal e Senado vai continuar risonha e franca. E corrupta.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Rildo Brasil prevê o futuro próximo

Prato do dia na Pizzaria Municipal: 
Pererelka a rochefort


Estados de Carajás e Tapajós

Recorte do Diário do Pará on Line de 17.03.11


Divisão do Pará volta a movimentar deputados

Prefeitos, vereadores e lideranças políticas do oeste do Pará voltaram 

a movimentar a Câmara dos deputados ontem (16), em busca de apoio 

para a aprovação dos dois projetos de decreto legislativo sobre a 

realização de plebiscitos para a criação dos estados de Carajás e Tapajós

 (PDC 230/09 e 731/10). O grupo, liderado pelo deputado Lira Maia (DEM), 

visitou os 223 gabinetes dos novos deputados federais, distribuindo material

 sobre a viabilidade socioeconômica do projeto de criação dos dois novos estados.

No final da tarde, a comitiva do Tapajós foi recebida pelo presidente da Câmara dos
 Deputados, Marco Maia (PT-RS), que se comprometeu em – assim que o
trabalho junto aos novos deputados e líderes estiver concretizado – colocar
a matéria em votação.
Participaram da reunião com o presidente, além de Lira Maia, os deputados
Giovanni Queiroz e Zequinha Marinho. Maia informou que vai levar o assunto
 para a reunião do Colégio de Líderes e posteriormente ao Plenário.
“Ficamos otimistas com o primeiro trabalho realizado nesta legislatura,
pois tivemos um raio x em relação aos novos parlamentares. As visitas superaram
 nossas expectativas. Nos próximos dias iremos visitar todos os líderes partidários
e, muito provavelmente, teremos condições de votar os plebiscitos brevemente”,
ressaltou Lira Maia. (Diário do Pará)

Rastros da destruição

Recorte da edição extra do Correio do Tocantins, dessa quarta-feira, 17 de março 2011:


MP vê cenário de guerra no Hospital Municipal 

Uma comissão do Ministério Público Estadual encerra hoje, quarta-feira, uma inspeção em três hospitais e 12 centros de saúde de Marabá. Ontem, terça-feira, a promotora Mayanna de Sousa Queiroz, o médico Allan Henrique Rendeiro, a assistente social Láudia Paixão e o oficial de Justiça Geismário Silva dos Santos percorreram o Hospital Materno Infantil (HMI) e o Hospital Municipal de Marabá (HMM). Entre o primeiro e o segundo, uma diferença impactante que incomodou o médico do MPE, que veio de Belém para realizar a inspeção.
A promotora Mayanna Queiroz informou que a inspeção foi necessária desde que foi aberta uma Portaria no Ministério Público no mês de janeiro deste ano para investigar a situação do setor de saúde do município. Após o “arrastão” nos centros de saúde, a promotora pretende manter uma reunião com o Centro Operacional do próprio MPE, em Belém, para discutir as necessidades de adequações. Em seguida, será marcada uma reunião com representantes da Prefeitura Municipal e da Secretaria de Estado de Saúde, quando deverão ser discutidas as medidas necessárias para solucionar os problemas atuais.
Ainda segundo a promotora, ao final da reunião será produzido um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), com itens a serem cumpridos tanto pelo município quanto pelo Estado. “Caso não sejam cumpridos, então vamos à última instância, ingressando com uma Ação Cível Pública na Justiça, responsabilizando os entes públicos”, observa a promotora.
A vistoria iniciou pelo Hospital Materno Infantil, onde a equipe observou problemas como fungos, macas inadequadas e outras pequenas alterações que deverão fazer parte de um relatório a ser discutido com a secretária de Saúde, Joelma Sarmento.
Já no Hospital Municipal, o cenário encontrando pela equipe foi parecido com um hospital de guerra, com o Pronto Socorro superlotado e uma multidão do lado de fora tentando entrar. No PS, aliás, por falta de macas, vários pacientes tomavam soro sentados em cadeiras. O médico Allan Rendeiro ficou perplexo com o fato de haver pacientes tomando soro nos corredores do hospital e chegou a conversar com pacientes para saber qual o problema de saúde.
Usando uma máscara, a promotora percorreu junto com a equipe técnica todos os setores do HMM e ficou espantada com as condições de higiene dos banheiros que os pacientes utilizam. Eles também verificaram os medicamentos que faltavam, insumos hospitalares, material de expediente, de limpeza, entre outros produtos de manutenção da casa de saúde.
Ouvida pela reportagem, a diretora administrativa do Hospital Municipal, Solange, disse que a equipe do MP teve acesso a todos os setores da casa de saúde, porque não há interesse do município em mascarar a realidade existente naquela repartição. Ela reconheceu a necessidade de adequação, principalmente transferindo os ambulatórios (consultórios) para os centros de saúde, o que ajudaria a desafogar aquela casa de saúde. “Nos centros de saúde, os médicos têm horário limitado e aqui as pessoas sabem que podem encontrar médico a toda hora. Com isso, nossa demanda aumentou muito nos últimos meses, com cerca de 450 pacientes atendidos por dia”, observa.

terça-feira, 15 de março de 2011

Na terra do Melhor Prefeito do Brasil

No blog Terra do Nunca, de Chagas (Peter Pan) Filho:

Sodoma e Gomorra

Nunca fui, não sou e jamais serei um falso moralista, mas existem algumas coisas que precisam ser denunciadas em nossa cidade.
O que vem acontecendo já faz algum tempo na Orla do Rio Tocantins, em Marabá, todo final de semana, é algo que depõe contra todos nós e nos coloca em risco.
Por incrível que pareça, belos carros, estampando aparelhagens de som ainda mais bonitas, estão contaminando toda a atmosfera, com músicas de gosto duvidoso em volume proibido para os ouvidos sadios, regados a muita bebedeira, consumida sem moderação pelos motoristas, que depois pegam a estrada irresponsavelmente.
Tudo isso aliado a mulheres (adultas e principalmente menores de idade), que se descabelam seminuas em pé sobre bancos, igualmente bêbadas, sem a menor noção do papel deprimente a que estão se expondo.
No final dessa festa toda, que parece muito animada para quem vê a certa distância, sobram tiros, facadas e acidentes de trânsito, mortes que poderiam ser evitadas, mas não foram.
A pergunta que se faz num momento como este é: Onde estão as autoridades? O Ministério Público, a Secretaria de Meio Ambiente e o tal Código de Postura?
Em tempo: a Orla do Rio Tocantins é só um exemplo.
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Enquanto isso, nalgum recôndito da cidade, alguém se prepara para decolar rumo a 2012...




Procurando alternativas

Sem limpeza pública, fazer o quê?


Aliás, se alguém souber do resultado da suposta
licitação que a prefeitura teria feito para a limpeza
pública, cujo resultado teria saído desde dezembro
de 2010 mas não foi divulgado, agradeço informar
 a Quaradouro. Para confronto de informações.

Terra boa pra bandido...


Está desde ontem na imprensa nacional:

Juízes vetam tornozeleira eletrônica em SP

Decisões judiciais vêm barrando o uso de tornozeleiras eletrônicas em presos de várias cidades do Estado de São Paulo, mesmo depois da aprovação da lei federal que liberou o aparelho, em 2010. A polêmica envolve os presos do regime semiaberto que todos os dias deixam as cadeias para trabalhar, voltando à noite.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) pretendia usar o dispositivo para controlar 100% desses detentos. Para tanto, o Estado contratou 4,5 mil tornozeleiras, mas só obteve na Justiça autorização para rastrear, até agora, 1.180 presidiários. O Estado deve gastar R$ 50,1 milhões com o monitoramento eletrônico - o contrato assinado pela SAP com o consórcio que fornece o equipamento tem validade de 30 meses.
Essa resistência de alguns juízes tem por base o entendimento de que a lei só autorizaria o equipamento em duas situações. A primeira seria para os casos de prisão domiciliar, como a do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau. A outra seria durante as cinco oportunidades por ano em que os detentos do regime semiaberto são autorizados a deixar as prisões para visitar suas famílias - as chamadas saídas temporárias. Entre os que defendem esse entendimento está a juíza Fernanda Menna Pinto Peres, da 2ª Vara de Itanhaém, que indeferiu o uso das tornozeleiras no dia 4 deste mês.
A favor do monitoramento estão os juízes especializados da capital. Eles são responsáveis pela região oeste do Estado, onde estão as penitenciárias que abrigam os preso mais perigosos. Foi do juiz Ulysses de Oliveira Gonçalves Junior, da 1ª Vara das Execuções Criminais, por exemplo, a primeira autorização para uso de tornozeleira.
O mesmo não ocorre, por exemplo, na região de Campinas. Reconhecido em todo o País e com 47 anos de atuação na área criminal, o advogado Ralph Tórtima Stettinger é um dos críticos do monitoramento eletrônico. "Isso tem um potencial agressivo muito grande e um nível de exposição colossal. É quase um estigma", afirmou. "Por outro lado, não posso esconder minha preocupação, como a de todo cidadão, com o fato de, repetidamente, preso sair e não voltar ou praticar, nesse intervalo, crimes violentos e perversos", disse Stettinger.
Para o criminalista, o crivo e a avaliação para liberar presos deveriam ser mais rigorosos. "É preciso que a coisa não se faça escrita no joelho, mas com uma investigação aprofundada, revestida da maior severidade e aí se encontraria um meio termo entre o monitoramento eletrônico e a liberdade sem controle."
Polêmica
 Agora, as decisões conflitantes sobre o uso da tornozeleira devem levar o caso para os tribunais superiores. O uso da tornozeleira, aliás, divide a própria Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A OAB federal é contra o dispositivo e a seção paulista, a favor (veja ao lado). Mas nem dentro da entidade estadual existe unanimidade. Para o presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Hortolândia, Luis Leite de Camargo, mais importante que monitorar é reeducar. "Enquanto o Estado não conseguir a reinserção dessa pessoa na sociedade, não adianta colocar "coleira". Esse mecanismo não vai impedir a delinqüência", ressalta. Hortolândia abriga, atualmente, um dos principais complexos penitenciários paulistas. (Fonte: O Estado de S. Paulo)


STF libera acusado de tráfico internacional
O Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio no Habeas Corpus (HC) 104934 permitiu a E.R.N. responder em liberdade à ação penal que lhe é movida por tráfico internacional de drogas pelo Juízo da 2ª Vara Federal Criminal da Circunscrição Judiciária do Estado de Mato Grosso, que havia expedido ordem de prisão preventiva contra ele.
Ao conceder a liminar, o ministro entendeu que, para impor a prisão, o juízo mencionado “levou em conta fatos que ainda estão sendo investigados”. Ele observou que, “em síntese, após aludir à materialidade dos crimes e a indícios de autoria quanto ao tráfico internacional de drogas e à associação para tal fim - artigos 33, 34 e 35 da Lei n 11.343/06 - e à lavagem de dinheiro, passou a discorrer sobre o papel dos envolvidos, como que assentando a culpabilidade. É certo que fez referência às saídas do ora paciente e de outros acusados do território nacional. Todavia, essa possibilidade é latente considerado todo cidadão que possua recursos”.
Portanto, segundo o ministro, “por si só, tal argumento não lastreia a imposição da prisão preventiva”. Da mesma forma, segundo ele, “não há como potencializar a sequência na prática delituosa, uma vez que ainda é objeto de investigação. Assim, no entendimento do ministro, “em síntese, o que desenvolvido pelo Juízo ao implementar a ordem de prisão do paciente, ficou baseado na imputação, nos dados levantados mediante inquérito policial, presentes escutas telefônicas”.
Em sua decisão, o ministro Marco Aurélio levou em conta apenas o pedido de relaxamento da ordem de prisão, uma vez que outros pleitos, tais como a declaração de nulidade das prorrogações das interceptações telefônicas em que se baseou a operação da Polícia Federal que desbaratou a suposta quadrilha integrada por E.R.N., acusada de tráfico internacional de drogas, não foram enfrentados pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), nem pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde foram também formulados.
A defesa pediu também a extensão, a E.R.N., do relaxamento da ordem de prisão preventiva concedida pelo STJ a outros investigados pelos mesmos delitos. Mas o ministro Marco Aurélio afirmou que esta alegação não foi apreciada pelo STJ, contra cuja negativa de expedição de alvará de soltura se insurge a defesa, no HC impetrado no STF.
O TRF-1, entretanto, onde a questão também foi formulada em HC, negou o pedido, alegando que E.R.N. ocupava uma posição de liderança dentro da suposta quadrilha, ao lado de um ex-policial militar e de um ex-policial civil.
O caso
Em junho de 2009, a Polícia Federal desencadeou uma operação onde foram apreendidos 383,75 quilos de cocaína envolvendo mais de 35 pessoas. Em setembro do mesmo ano, o Juízo da 2ª Vara Federal Criminal expediu mandados de prisão contra 24 dos supostos integrantes do grupo, dos quais 13 foram cumpridos. E.R.N., entretanto, não figura entre os detidos.
No seu mandado de prisão, o juízo mencionado afirmou ter acolhido a representação do Ministério Público Federal (MPF) contra os envolvidos, porque estariam presentes os requisitos previstos no artigo 312 do Código de Processo Penal para justificar a prisão preventiva: a prova da existência do crime e os indícios suficientes de autoria; a necessidade de garantia da ordem pública e econômica; a conveniência da instrução criminal e a garantia da aplicação da lei penal.
Ainda segundo o juízo de primeiro grau, as provas colhidas mediante interceptação telefônica e os elementos apreendidos em virtude de ordem judicial expedida no processo de exibição e apreensão de documentos revelariam que os integrantes do grupo teriam cometido os crimes de tráfico internacional de drogas e de associação para o tráfico, bem como o de lavagem de dinheiro.

Ministro suspende preventiva de ex-diretores
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli decidiu suspender, cautelarmente, a prisão preventiva dos ex-diretores da Assembleia Legislativa do Paraná José Ary Nassif e Cláudio Marques da Silva, decretada nos autos de ação penal em trâmite na 9ª Vara Criminal da Comarca de Curitiba (PR). A decisão, publicada no Diário da Justiça do STF desta quinta-feira (10), se deu em pedido de extensão da liminar concedida anteriormente no Habeas Corpus (HC) 106219, em favor do ex-diretor-geral da Assembleia Abib Miguel.
O caso - Conforme o HC, eles estão sendo acusados pela suposta prática dos crimes de formação de quadrilha, peculato, estelionato, falsificação de documento, fraude processual e lavagem de dinheiro, delitos que teriam sido cometidos, em tese, nas dependências do Centro Legislativo Presidente Aníbal Khury.

O caso envolve ainda suposto desvio de dinheiro público que teria sido realizado por meio da nomeação de funcionários fantasmas ou laranjas “com a conivência e efetiva participação do diretor-geral da Assembleia e também contava com a imprescindível anuência do diretor de recursos humanos e a do diretor administrativo da Casa”, segundo consta no decreto de prisão.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Militância

Herdeiro do ex-deputado Paulo Fontelles, mártir das lutas sociais no Pará, Paulo Fontelles Filho está de chibé e cuia em Marabá, reorganizando e reestruturando o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) no sul e sudeste do Pará.

A mentira cada vez mais cara

A sangria desatada, a esbórnia, a farra do dinheiro público com que o desprefeito Maurino Magalhães leva adiante a mentira ser ele "um dos 20 melhores prefeitos do Brasil" parece não ter fim.
Nesse domingo, 13 de março, meia página do jornal Diário do Pará voltou divulgar matéria paga sobre o assunto, acrescida de fotos da duplicação da Transamazônica e do estádio construídos com recursos federais e que o mentiroso insiste em dizer que são obras dele.
Estima-se, por baixo, que meia página dominical do Diário esteja aí por volta de R$ 200 mil. Somado esse dinheiro aos cerca de R$ 350 mil da página inteira de O Liberal de 6 de março, a gente vai podendo verificar o tamanho da lesão aos cofres da viúva.
E a coisa vai mais longe com o patrocínio daquela porcaria que alguns insistem em chamar de jornal, feito a várias patas e impresso em Palmas ou Distrito Federal.
É uma vergonha!,
Enquanto isso, o lixo se acumula nas ruas e o hospital municipal parece um campo de concentração nazista.