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sábado, 5 de maio de 2012

To be or not to be

No blog Terra do Nunca:

Será por quê

Sentadinho lá no fundo do auditório do Campus I da UFPA, durante a audiência pública sobre a Unifesspa, fiquei acompanhando os discursos de gente que mora em cidades desta região. Eles falaram basicamente a mesma coisa: vivem em cidades ricas, mas de gente pobre.
Uma coisa em comum a exploração mineral nessas áreas.
Tudo isso é muito estranho porque as cidades que não receberam os “investimentos” da Vale estão devidamente lascadas.
Mas, ao mesmo tempo, naquelas cidades que tiveram a “sorte” de nascer sobre reservas minerais, a maior parte da população continua imersa numa miséria profunda.
Qual é a lógica disso tudo?
Pior é que as críticas foram muitas contra a Vale durante a audiência, mas quando o professor Wanderley Padilha disse assim: “Vamos reestatizar a Vale?” deu pra ver no semblante de muitos que ninguém quer que isso aconteça. Será por quê?
É isso:
“Ossos do office-curumim
Dança o povo negro
Dança o povo índio
Sobre as roças mortas de aipim”

Presidente do STF defende plenitude da liberdade de imprensa

Em uma tentativa de reduzir o número de decisões judiciais que resultam em censura ou punição a jornalistas, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, pretende usar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - que também preside - para informar o resto do Judiciário sobre a posição do STF acerca da liberdade de expressão.
 “Eu pretendo, junto com os conselheiros do CNJ, desenvolver programas, quem sabe até campanhas, esclarecendo o conteúdo da decisão do Supremo (que derrubou a Lei de Imprensa, em 2009), que foi pela plenitude da liberdade de imprensa”, disse, depois de fazer a palestra de encerramento do Seminário Internacional de Liberdade de Expressão, nesta sexta-feira, 4, em São Paulo. “Quem sabe o nível de intolerância social diminua.”
Nos dois dias do seminário, promovido pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), especialistas avaliaram que, embora o Supremo venha decidindo em favor do livre exercício do jornalismo, juízes de primeiro e segundo graus por vezes ainda restringem a liberdade de expressão.
 “Onde for possível a censura prévia se esgueirar, se manifestar, mesmo que procedente do Poder Judiciário, não há plenitude de liberdade de imprensa”, afirmou Ayres Britto. Para o presidente do Judiciário, o confronto de interesses entre o livre exercício do jornalismo e o direito à privacidade “inevitavelmente” se confrontarão. Ele garante, porém, que a Constituição prioriza a livre expressão ao direito à privacidade. “A liberdade de imprensa ocupa, na Constituição, este pedestal de irmã siamesa da democracia.”
Ayres Britto defendeu, contudo, uma autorregulamentação dos veículos jornalísticos. Segundo ele, “a imprensa é o poder social por excelência”. “E é por natureza das coisas que quem detenha o poder tenda a abusar dele”, disse. “O poder social da imprensa também deve ser controlado, mas não pelo Estado. Isso é um desafio da imprensa brasileira”, defendeu o ministro.
Para o presidente do STF, o amadurecimento da democracia levará a um autocontrole dos veículos de comunicação e a uma maior exigência dos leitores, pelo “evolver dos padrões de seletividade da nossa cultura”.
Liberdade na internet. No segundo e último dia do seminário, juristas discutiram ainda as dificuldades de regulamentar a liberdade de expressão na internet. No último dos cinco painéis que constituíram os dois dias de evento, foram expostas opiniões contrárias e favoráveis ao marco regulatório da internet, uma iniciativa do Ministério da Justiça que hoje tramita no Congresso.
O texto regulatório pretende definir critérios para punir violações de direitos autorais e identificar quem promover calúnia e difamação na rede de computadores. A polêmica gira em torno do papel dos servidores de internet - que apenas hospedam, mas não produzem os conteúdos que podem violar a legislação.
O advogado Manoel Pereira dos Santos usou o exemplo europeu para defender que o Brasil adote o sistema em que, quando for informado, cabe ao servidor notificar o autor da violação legal para que esse se responsabilize por removê-la. De acordo com este sistema, o servidor só é responsabilizado se não notificar o autor.
Por sua vez, o advogado do Google, Marcel Leonardi, defendeu o texto atual, que prevê a responsabilização dos servidores apenas se eles descumprirem uma ordem judicial que determine a remoção do conteúdo ilícito. “O marco civil (da internet) é um exemplo a ser seguido”, opinou Leonardi.
(Fonte: Estadão)

Preparem o Maconhão: vem aí o nacional de peladas



Em Marabá, a notícia deve animar o Águia. Não se classificando novamente na Série C (o que não é novidade), pode assegurar vaga, ano que vem, no campeonato nacional dos peladeiros

O presidente da CBF, José Maria Marin, anunciou, ontem, que a CBF vai custear uma série de despesas na Série D, com o objetivo de 'levar o esporte preferido do povo aos lugares mais longínquos' e melhorar a qualidade da competição. A entidade tenta acabar com as desistências dos clubes classificados para a Quarta Divisão.
Diferentemente das Séries A, B e C, que são disputadas por 20 clubes cada uma, a Série D terá mais uma vez 40 times - dos 26 Estados e também do Distrito Federal. De acordo com a nota oficial, a CBF vai custear as despesas referentes a uma delegação de 25 pessoas.
'Muitos clubes não disputavam (a Série D), pois não tinham condições financeiras. A CBF vai pagar todas as despesas relativas a uma delegação de 25 pessoas, que é o número da delegação brasileira que vai à Olimpíada de Londres (para o torneio de futebol masculino)', afirma o comunicado, esclarecendo em seguida que o auxílio financeiro servirá para cobrir despesas com passagens aéreas, hotel e alimentação, traslado do aeroporto até os hotéis e ônibus especiais quando a distância entre as cidades for inferior a 700 km. Exatamente como ocorrerá na Série C deste ano.
No final do comunicado, Marin afirma que a intenção de sua administração é garantir que a competição mantenha seu caráter de integração nacional, garantindo aos torcedores maior acesso ao esporte mais popular do País. 'O campeonato vai ter, de verdade, uma dimensão nacional no País do futebol. Além de levar o esporte preferido do nosso povo aos lugares mais longínquos, dará a oportunidade de se revelarem jogadores que antes estavam impossibilitados de ser observados', frisou o cartola.
Alerta - O anúncio de que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai ajudar financeiramente os clubes que disputarão a Série D do Campeonato Brasileiro ligou o alerta vermelho no Remo. Se antes o clube poderia até contar com a desistência do Cametá ou de outras equipes da Região Norte para garantir um lugar na competição nacional - mesmo se não fosse campeão paraense -, agora tem a certeza de que apenas a conquista do título estadual garantirá calendário para o restante do ano.
Com a entidade máxima do futebol nacional bancando os custos com transporte, hospedagem e alimentação das equipes, o maior motivo das inúmeras desistências previstas para o certame deste ano foi totalmente sanado. 'Se antes já queríamos ser campeões, independentemente da vaga na Série D, agora nossa vontade se transformou em necessidade. Com essa ajuda da CBF, nenhum clube vai abrir mão de sua vaga', reconheceu o atacante Marciano, principal candidato a ocupar a vaga de Fábio Oliveira no ataque remista, caso o centroavante não se recupera de contusão na coxa esquerda.
Ainda nesta semana, chegou-se a especular que a diretoria do Cametá já teria até fechado um acordo com o Remo, no qual se comprometeria a desistir da disputa nacional mesmo no caso de conquistar o título estadual diante do Leão Azul. O motivo da suposta desistência seria justamente o fato da equipe cametaense não ter os recursos necessários para disputá-la. Boato imediatamente desmentido por seus dirigentes.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

E lá se foi Pedrinho...

No Correio do Tocantins:

03/05/2012
 Pedro Morbach já não desenhava há pelo menos 3 anos
 
Um dos gênios das artes plásticas do Pará e herdeiro de outro grande nome, Pedro Morbach morreu na noite de segunda-feira (30/4), em Castanhal, após uma parada cardiorrespiratória. Ele tinha 76 anos e teve uma vida pautada pela simplicidade e pelo registro da história do seu tempo por meio dos quadros em nanquim. O corpo foi sepultado na terça-feira (1°/5), no cemitério Recanto da Saudade, em Belém.
Pedro era filho do também artista plástico Augusto Morbach e irmão de Rômulo, José Arthur e Frederico Morbach (in memoriam), este último jornalista e por muito tempo articulista deste Jornal CORREIO DO TOCANTINS.
O CT apurou que Pedro lutava há um ano contra um câncer no intestino, o qual não pode ser combatido com uma cirurgia devido à idade avançada e condições físicas fora do ideal do paciente. Casado já em idade madura, ele não teve filhos e também ficou viúvo prematuramente. Nos últimos anos, Morbach vivia em uma Casa de Repouso em Castanhal e era visitado constantemente pelo irmão José Arthur, que é médico. O outro irmão vivo, Rômulo, mora em Brasília (DF).
Segundo Íris Morbach, viúva de Frederico, irmão dele, Pedro teve uma morte tranquila, sem sofrimento. Ela destaca que ele já não pintava há pelo menos três anos, período que coincide com a morte da mãe Doralice Morbach. “Tínhamos uma convivência muito boa. Ele era a pessoa mais simplória que eu já conheci”, disse dona Iris ontem ao CORREIO, após ter participado do funeral do ex-cunhado.
ARTE
Um dos precursores das artes visuais na região e conhecido nacionalmente com a técnica de obras em nanquim, o Pedro Morbach começou a desenhar ainda criança recebendo influência direta de seu pai.
Embora não tenha participado de nenhuma escola de arte, fez de seu trabalho um reviver das raízes culturais de Marabá, retratando em óleo sobre tela, fatos importantes de nossa região, como a abertura da rodovia Transamazônica (1974). A predominância de suas obras é em nanquim e nelas Pedro retrata a vida do povo ribeirinho, o folclore, o castanheiro, o posseiro e a paisagem humana dessa região tão conhecida pelo artista.
De acordo com Cátia Weirich, responsável pela exposição recente de trabalhos do artista, com seus belíssimos trabalhos Morbach exerceu enorme influência sobre os jovens artistas da região. Cátia ainda ressalta que Morbach já expôs em grandes centros culturais como Belém, Brasília (DF), São Paulo (SP) e até em Berlim, na Alemanha.
Pedro Morbach também é homenageado com seu nome batizando a Pinacoteca Municipal de Marabá, devido à importância de seu trabalho e por ter sido ele o primeiro artista a contribuir para início do acervo da pinacoteca. (Patrick Roberto)


Morte de Pedro Morbach repercute

A morte de Pedro Morbach é muito lamentada em Marabá, onde sempre foi um ícone da cultura regional. Abaixo, alguns comentários sobre o passamento do artista:

“Pedro Morbach foi um artista além do seu tempo e sua morte prematura é uma grande perda para a cultural regional e será sentida por toda a classe artística que se espelhou em seus trabalhos que são referência nas artes visuais.
Pedro retratava como ninguém o nosso cotidiano numa época em que a fotografia não era tão difundida. O artista através das suas iconografias perpetuou personagens típicos da Amazônia como o garimpeiro, o pescador, o castanheiro, entre outros.
Ele também foi um grande defensor da natureza regional por retratar em suas obras a fauna e flora típicas da nossa região preservando assim para as futuras gerações esse grande legado natural.
Espero que as obras de Pedro continuem por muito tempo encantando a sociedade marabaense e para homenagear este grande artista mesmo antes da sua morte a Fundação Casa da Cultura de Marabá estava com uma exposição intitulada o ‘Nanquim Amazônico’, que irá circular em varias cidades do Maranhão e que tem como personagem principal Pedro Morbach, grande ícone desta linguagem artística tão difundida em nossa região”. (Noé von Atzingen - presidente da Fundação Casa da Cultura)
“A nossa terra tem sido pródiga em ingratidões com os seus valores intelectuais, artísticos e morais. Rapidamente, lembro-me de Joãozinho Seriema, Iran Monção, Frederico Morbach, Eduardo Abdelnor, Augusto Bastos, Sinhozinho Morbach, Augusto Morbach, Azizinho Mutran, Coutinho, Pedro Vale, João Maria Barros, Mario Mazzini, entre outros que me fogem à memória e que se destacaram na pintura, nas letras, no teatro ou foram paradigmas de honradez na vida pública, como Pedro Marinho de Oliveira, Dionor Maranhão, Raimundo Rosa (também nas letras), Raimundo Cunha, para falarmos apenas de quem não está mais conosco. Por outro lado, se você percorrer os bairros mais novos, vai encontrar ruas e mais ruas homenageando pessoas ainda vivas, num flagrante desrespeito à lei, que proíbe tais homenagens. Agora foi o Pedrinho Morbach, glória das artes paraenses, que tem seu umbigo enterrado nas barrancas do Tocantins e viveu seus últimos anos esquecido de quantos passaram pelo poder em nossa terra. A nossa história verdadeira está morrendo com os nossos antigos e isso é lamentável. Pergunte a um jovem estudante de Marabá sobre algum destes nomes que citei acima, ícones de nossa estruturação social, intelectual e artística e ele os desconhecerá solenemente. (Plínio Pinheiro Neto - advogado)
“Morreu ontem (segunda, dia 30), aos 76 anos de idade, em Castanhal, o artista plástico Pedro Morbach. Era meu tio e filho de meu avô, Augusto Morbach. Ambos desenhistas e grandes mestres do nanquim. O exímio desenhista se foi na solidão e na quietude de seus muitos anos sem pintar, sem desenhar, e sem nos contar as velhas estórias sobre os castanhais nativos de Marabá.
A Casa da Cultura de Marabá tem um belo acervo de Pedro Morbach. E a Galeria Elf, de Lúcia Chaves, é proprietária de alguns dos belos desenhos do pintor”. (Marise Rocha Morbach - no blog Flanar)

Só não vê quem não quer...

Dos "times grandes do Pará", como diz a crônica esportiva sem critério, só restaram mesmo as torcidas sem consolo.




A burrice hegemônica ou o time é bom mas o técnico é azarado

No blog O Resto do Iceberg:


O DESRESPEITO DE FERREIRINHA

"É claro que o Galvão continua. Ele só não está dando sorte em conseguir os títulos. Mas a gente reconhece o excelente trabalho que ele vem desenvolvendo no clube. Sabe contratar e erra muito pouco. Com ele esse ano chegamos em duas finais e tudo isso tem o ‘dedo’ da diretoria, dos jogadores e dele, que tem trabalhado para o bem do clube.” 

(Poema de Sebastião Ferreira Neto, presidente do Águia de Marabá)

NOTA DO BLOG

Ao ler este tipo de declaração sinto-me desrespeitado enquanto torcedor do Águia de Marabá que sou. Esse negócio de "falta de sorte" já me tirou do sério. O trabalho do Galvão, por ser de longo prazo, obrigatoriamente, deveria apresentar resultados concretos e, resultado - quando se trata de futebol - significa conquistar títulos. Chegar às finais tem sido o 'título' que agrada aos cartolas aguianos. Mas, ficar sempre no "quase", já está ficando chato demais.
Sonhem alto meus caros, não se contentem com meros cochilos...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Liberdade de quê?


 Nesta quinta-feira, 3 de maio, a ONU (Organização das Nações Unidas) celebrou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Em mensagem oficial, o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, disse que uma imprensa livre "dá às pessoas o acesso às informações que precisam para tomar decisões importantes". Mas, observa, a liberdade de imprensa continua frágil. Ele lembrou que, somente no ano passado, mais de 60 jornalistas foram assassinados no mundo inteiro, e muitos outros detidos ou censurados. Ban falou ainda sobre a importância de que a violência contra profissionais da imprensa seja combatida com justiça.
Eu não sei se o remédio indicado por Ban Ki-moon teria alguma serventia por aqui, nas proximidades da Linha do Equador. É que há poucas semanas o jornalista Décio Sá foi morto a tiros ao chegar a restaurante em São Luís (MA). Décio era repórter de política do jornal O Estado do Maranhão e possuía um dos blogs mais acessados do Estado, com denúncias habituais contra políticos, pistoleiros e corruptos. A polícia acredita que sua morte foi encomendada. Décio Sá foi o quarto jornalista morto no Brasil esse ano em circunstâncias similares.
Em abril passado, jornalista e blogueiro foi condenado no Judiciário a pagar indenização por supostos danos morais cometidos com a divulgação de fatos públicos envolvendo ex-delegado de polícia, acusado de atos ilícitos. A questão segue, mediante recurso.
Em 1º de maio, Dia do Trabalho, jornalistas foram agredidos em Eldorado de Carajás. Segundo denúncia do Sindicato dos Radialistas do Estado do Pará, em Marabá, a mando do prefeito Genival Diniz Gonçalves.
Desde 2011 o prefeito Maurino Magalhães processa os blogueiros Chagas Filho, Pedro Netto, Ribamar Júnior, Laércio Ribeiro e Ademir Braz, melindrado com críticas ao seu notório desgoverno.
"Fazer jornalismo na Amazônia é caminhar sobre a lâmina do perigo. Cada dia é como se fosse o último", disse à BBC Brasil o jornalista Carlos Mendes, do Diário do Pará.
E enquanto a BBC fala que no Brasil a perseguição a jornalista ainda é “analógica”, denuncia que “a intimidação é mais comum contra blogueiros e jornalistas de veículos de comunicação menores ou que trabalham em locais distantes de grandes centros urbanos”.



O bacu ancorou na praia

O Águia de Marabá, outra vez, morreu na beira.
Agora, porém, praticou uma ação da qual poderá arrepender-se depois: tirou o Remo do abismo. 
Razão tinha Célio Sabino ao escrever em sua página, no Opinião, que temia exatamente isso.
Em entrevista à imprensa, Galvão tentou minimizar a importância do campeonato paraense - ora, então por que participa? - e prometeu dedicar-se à Série C.
Ou seja - vai continuar a enganação, se é que ele ainda consegue enganar mais alguém.
E a Série C está bem  aí!
Querem apostar que o Águia não passa pelo Fortaleza? 

Sindicato repudia agressão a jornalistas


                                   Nota de Repúdio
Em nome do Sindicato dos Radialistas do Estado do Pará, venho externar meu total repúdio aos atos inconcebíveis de violência praticados contra profissionais da mídia (TV e rádio) ocorridos na terça-feira, dia 1º, na cidade de Eldorado do Carajás.
É inadmissível que em pleno estado democrático de direito, situações como esta ainda ocorram em nosso País. Ainda mais quando praticadas por pessoas ligadas ao poder público, como parece ter sido o caso em questão.
O que mais indigna é o fato de o prefeito Genival Diniz Gonçalves, apontado como mandante da ação truculenta, simplesmente se esconder da Imprensa e não dar resposta alguma sobre o assunto, o que o incrimina mais ainda.
Se o mandatário gasta os recursos do município pagando pessoas para agirem de forma tão vil (sim, porque os brutamontes não “trabalharam” de graça), poderia aplicar esse dinheiro público em obras de infraestrutura, saúde e educação.
É bom destacar a nobreza dos colegas que foram agredidos. Primeiro porque estavam apenas cumprindo seu duro dever (coincidentemente no Dia do Trabalho) e segundo porque não reagiram à fúria de seus agressores. Pelo contrário, procuraram os meios legais para se defender dessa afronta à sua integridade física e à liberdade de Imprensa.
E quanto ao prefeito, temos a dizer que estaremos vigilantes e vamos acompanhar a apuração dos fatos.

Elvan do Vale (DRT-1.436)
Delegado do Sindicato dos Radialistas do Estado do Pará, em Marabá.


Jordy dá sua versão à Perereca


A jovem que o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS) teria supostamente tentado convencer a fazer um aborto não é menor de idade.
Foi isso o que ele garantiu, há pouco, à Perereca da Vizinha.
O blog telefonou ao deputado devido a comentários que circulam na internet acerca da menoridade da jovem – o que faria o caso deixar de ser privado, para se tornar de interesse público.
Segundo Jordy, a jovem do áudio tem 26 anos.
Jordy afirma que jovem do áudio não é menor e nega que tenha tentado induzi-la a um aborto. E credita à disputa pela Prefeitura de Belém e a “interesses contrariados” pela CPI da Pedofilia a “forma escandalosa” como o caso veio à tona.
A jovem que o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS) teria supostamente tentado convencer a fazer um aborto não é menor de idade.
Foi isso o que ele garantiu, há pouco, à Perereca da Vizinha.
O blog telefonou ao deputado devido a comentários que circulam na internet acerca da menoridade da jovem – o que faria o caso deixar de ser privado, para se tornar de interesse público.
Segundo Jordy, a jovem do áudio tem 26 anos.
E a gravidez inesperada dela, disse ele, foi resultado “de um relacionamento fortuito”.
Jordy disse que a moça é solteira e ele também.
O deputado tem cinco filhos de outros relacionamentos e, garante, “nunca tive problemas em reconhecer a paternidade de nenhum deles”.
Disse que contestou a ação de alimentos gravídicos que a jovem ajuizou contra ele porque ela teria pedido 40% dos vencimentos dele. E que, na contestação, também requereu a realização de exame de DNA, após o nascimento da criança, “para assegurar direitos e cumprir obrigações paternais”.
Jordy, que dará uma entrevista hoje, às 15 horas, sobre o assunto, também afirmou que possui comprovantes de pagamento de plano de saúde e dos repasses bancários que fez para ajudar a jovem, além de cupons fiscais dos artigos que comprou para o bebê.
E acrescentou “ainda que não fosse meu filho, eu ajudaria, como já ajudei mulheres grávidas que não tinham nada a ver comigo”.
Ele lamentou que o assunto, que considera privado, “tenha vindo a público dessa forma escandalosa, por conta do processo político”.
Segundo ele, pesquisas de que tomou conhecimento, uma delas já publicada, o colocam em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de Belém, atrás apenas de Edmilson Rodrigues (PSOL). 
 “E como não têm como me acusar, de improbidade, malversação, apelam para isso”, afirmou.
Além disso, acredita, o caso também alcançou essa dimensão devido  “a pessoas que se sentiram contrariadas pela CPI da Pedofilia”.
“Já estou investigando isso. Pela primeira vez uma CPI (a da Pedofilia) não terminou em pizza. São interesses contrariados”, comentou.
Jordy disse que soube do áudio postado no YouTube na tarde de ontem. Depois de se reunir com auxiliares que atuam na área jurídica, tratou de providenciar os comprovantes bancários do dinheiro que já repassou a jovem.
Lembrou que ser pai ou mãe não é apenas prover materialmente, mas, dar atenção à criança, e que quando soube da gravidez dessa jovem teve várias conversas com ela. No entanto, afiançou, em nenhuma dessas conversas sugeriu que ela fizesse aborto.
“Mesmo nesse áudio, obtido ilegalmente e de forma premeditada, em nenhum momento sugiro isso”, afirmou, “Até porque, por esse comportamento meu de ajudá-la, quem está trabalhando em sentido contrário (ao nascimento da criança) não faria isso. Eu estou com o áudio (na internet) aberto aqui na minha frente. Ouça novamente você também. Em nenhum momento falo em aborto nessa gravação”.
Disse que o áudio, mal gravado, também tem origem “nebulosa”: teria sido postado no YouTube através de um perfil falso, um certo “Pedro” que não se conseguiu localizar em qualquer rede social.
E repisou: “Mesmo nesse diálogo, obtido de forma ilegal, há vários momentos que não dá pra ouvir. É uma coisa muito nebulosa a origem dessa fita. Não vou dizer que o diálogo não existiu. Mas em nenhum momento está caracterizado isso (que tentou induzir a jovem a fazer um aborto”.
O deputado também se prontificou a mandar entregar ao blog todos os documentos que possui sobre o caso.

O andar da carruagem

No blog do Parsifal Pontes:

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Com a entrada do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), no rebojo da cachoeira, o PMDB perde o relativo conforto que portava na “CMPI do Cachoeira” e já se articula com o PT para resguardar os flancos do governador do DF, Agnelo Queiroz (PT).
> Favores recíprocos
O comando do PT já determinou aos seus membros na CPMI a emprestarem total apoio ao PMDB para que possa cobrar reciprocidade nas marolas a que se expuser à medida que os números do circo evoluam.
Já são três os governadores no rol das apostas, coincidentemente, cada qual de uma sigla de pesada envergadura na politica nacional: Agnelo Queiroz (PT-DF), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ).
> Poder de decisão
As três siglas partidárias referidas detêm, juntas, o comando da CPMI e determinam a correlação de forças do Congresso à direção que quiserem e no sentido pelo qual optarem. O andar da carruagem vislumbrará se estão dispostas a despejar os anéis na correnteza.
O DEM já jogou os dedos fora


Está na internet.