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sábado, 29 de setembro de 2012

A Síndrome de Carajás

No blog da bela Franssinete Florenzano

A prefeita, o juiz e o delegado


Rondon do Pará viveu hoje um dia atípico. A cidade parou de manhã para acompanhar o julgamento, pelo Pleno do TJE-PA, da queixa-crime proposta pela prefeita do município, Shirley Cristina de Barros Malcher (PSDB), contra o juiz da Comarca, Gabriel Costa Ribeiro.

A prefeita acusou o magistrado de calúnia e de difamação por ter destacado, sentenciando Mandado de Segurança, trechos da petição inicial que ela considera atingir sua honra.

Os magistrados rejeitaram a ação, à unanimidade. O relator, desembargador João Maroja, ressaltou que “não emerge dos autos qual razão explicaria a alegada má fé do juiz da Comarca que, até onde se percebe, agiu apenas no exercício de seu munus”. Observou que “avulta-se a ausência de dolo na mera transcrição de trechos da petição inicial, que como o próprio acusado esclarece, é uma questão de estilo, e até mais do que isso, é um procedimento de segurança, a fim de tornar evidentes as razões de cada parte litigante”. E concluiu estar “convencido de que o juiz Gabriel Costa Ribeiro não cometeu os delitos que lhe são imputados; que, ao contrário, no mais lídimo exercício da atividade jurisdicional, apenas narrou as pretensões das partes de acordo com as alegações delas mesmas; e que determinou a comunicação à Polícia Federal para apuração de eventuais irregularidades na gestão da querelante por estrito dever de ofício”.

A população festejou a decisão do TJE-PA com muitos fogos de artifício. À tarde, por volta das 15 horas, o governador Simão Jatene(PSDB) chegou com grande comitiva no município, a fim de participar do grande comício da prefeita recandidata, que vinha sendo anunciado para esta noite, na Praça da Paz, no centro da cidade, com início às 19 horas.

Jatene e a prefeita desfilaram em carro aberto em Rondon. Mas a carreata recebeu tantas vaias que o governador não ficou para o comício. Foi embora por volta das 17:30h.

Dica para o governador: tanto desagrado da população é por conta da prefeita ter, por motivos políticos e com o aval do governo do Estado, conseguido tirar o competente delegado de polícia de Rondon do Pará, que vinha fazendo um eficaz trabalho em parceria com o juiz da Comarca, Gabriel Costa Ribeiro, um dos mais honrados e dedicados magistrados do Pará. Os munícipes, que sentem na carne os ataques da bandidagem, sabem reconhecer quem faz um bom trabalho. Simples assim.
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E acrescento, por minha conta e risco:
Faltou incluir, entre as condicionantes da vaia, a Síndrome do Estado de Carajás.
Ninguém quer o governador Jatene por aqui...

Enquanto isso, nas tevês em Marabá



horário eleitoral

Sob as aparências, o óbvio

No Parsifal Pontes


A Alpa, as pedras, o Ruy Barata e os bois

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A imprensa publicou ontem (28), com ar de novidade, que a implantação da Aços Laminados do Pará (Alpa), em Marabá-PA, está suspensa "porque o governo federal retirou do orçamento do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) deste ano uma hidrovia crucial à siderúrgica.".
Se você é leitor usual desse blog já leu mais de uma postagem onde afirmo que a Alpa jamais foi intenção da Vale e que a mineradora usará quaisquer artifícios para se desincumbir da implantação, que só ocorrerá se houver imposição política.
> Esperando Godot
A Vale alega que "aguarda definição da solução logística por parte do governo federal", que seria a conclusão da hidrovia entre Marabá e Belém, que eu já afirmei aqui também, não ser prioridade para o governo federal, que sempre arreda do orçamento da União os recursos ali alocados para detonar as pedras que "impedem" a navegação no trecho citado.
O "impedem" está aspeado porque há controvérsias sobre a inviabilidade das barcaças navegarem entre as pedras: basta saber o caminho das pedras para por elas navegar.
Engasgando-se com mosquito
A Vale alega ainda que interrompeu a terraplenagem para a planta da Alpa por problema na desapropriação de uma área.
Imaginem... Caso a Vale quisesse a Alpa no seu portfolio já teria, ela mesma, resolvido o impasse, ou vocês acham que a Vale, para parafrasear o Ruy Barata, acostumada a montar em cobra grande, vai se escanchar em poraquê?
O certo é que nos estão enrolando há tempos e a bancada federal do Pará está indo tomar cafezinho e bater fotos com o vaqueiro ao invés de ir procurar o dono (quero dizer a dona) dos bois. Assim, como dizia o meu pai, os bois não dançam.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Judiciário conservador tem dificuldade de entender

No Parsifal Pontes

Liberdade de expressão não tem limites

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O juiz Peron mandou prender o diretor-geral do Google no Brasil por esse não ter cumprido ordem judicial de bloquear o provimento de dois vídeos no Youtube contendo ataques ao candidato a prefeito de Campo Grande pelo PP, Alcides Bernal.
Peron está certo em ter expedido a ordem de prisão, pois o diretor do Google, como qualquer pessoa, está obrigada a cumprir determinações judiciais até que elas sejam rescindidas.
O juiz, todavia, está errado ao dizer que a “liberdade de expressão tem limites” estabelecidos na própria Constituição: não tem.
O exercício da liberdade de expressão é absoluto: eu e você podemos dizer o que quisermos, sobre o que quisermos, como quisermos e quando quisermos. O que a Constituição veda é o anonimato.
> Responsabilidade civil e penal
O que, obrigatoriamente, acompanha o exercício absoluto da liberdade de expressão é a responsabilidade civil e penal de quem se excede no direito, que poderá, a pedido da parte ofendida, no caso civil, responder por danos morais, e no caso penal, responder por calúnia, injúria ou difamação.

Acabou. Sonho da ALPA já era!

No Estadão.com.br


Vale suspende construção de siderúrgica em meio a impasse com governo
Estadão.com.br

Imagem: arquivo Vale
A construção da siderúrgica da Vale no Pará patina entre um impasse da mineradora com o governo brasileiro e a necessidade de a empresa postergar investimentos fora de suas áreas de prioridade por conta da crise, afirmaram autoridades e uma fonte com conhecimento das decisões da companhia.
As obras de construção da Aços Laminados do Pará (Alpa) estão suspensas porque o governo federal retirou do orçamento do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) deste ano uma hidrovia crucial à siderúrgica, revelaram à Reuters autoridades do Pará.
"As informações que nós temos é que ela chegou a fazer terraplenagem, chegou a investir alguns milhões de reais, mas resolveram interromper... em função da ausência da obra da hidrovia do Tocantins", afirmou o secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Pará, David Leal, em entrevista por e-mail.
A maior produtora de minério de ferro do mundo confirma que aguarda definição da solução logística por parte do governo federal, mas que prossegue com o projeto - uma usina de 3,2 bilhões de dólares e capacidade anual de produção de 2,5 milhões de toneladas de placas de aço, em Marabá.
A Vale atribui a interrupção da terraplenagem a um problema com uma parte do terreno cuja desapropriação foi contestada na Justiça. "Sobre a terraplenagem, a obra foi realizada até onde foi possível, com 85 por cento dela executada, devido ao impasse do lote 11", diz a mineradora em resposta enviada à Reuters nesta sexta-feira.
O secretário de Indústria da Prefeitura de Marabá, João Eufrásio de Alcântara, explica que alguns operários continuam no local fazendo drenagem e conservação do que já foi feito na Alpa, sem, contudo, avançar em obras estruturantes.
"Os demais trabalhos, como revegetação e manutenção de taludes na área, continuam em andamento", diz a Vale.
Protocolo de intenções
Segundo Leal, a diretoria da Vale pediu que o governo assinasse um protocolo de intenções se comprometendo com as obras da hidrovia.
De acordo com o secretário do Estado, a mineradora disse que, se o governo assinasse o documento, imediatamente retomaria as obras.
A Vale não comentou o assunto.
O governo federal trabalha para destravar o impasse, mas não vai assinar o protocolo de intenções para a execução das obras da hidrovia como propôs a Vale, afirmou à Reuters uma fonte do governo, que prefere ficar no anonimato.
"Entendemos que esse não seria o procedimento adequado", afirmou a fonte, ao ser indagada sobre a tentativa da mineradora de ter uma garantia de compromisso do governo sobre as obras.
A entrada da Vale na siderurgia foi um dos pontos de discórdia com o governo que culminaram com a saída de Roger Agnelli da presidência da mineradora. O governo no tempo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a cobrar maior participação da mineradora no setor siderúrgico.
Difícil e cara
A hidrovia Araguaia-Tocantins enfrenta problemas de navegabilidade, com necessidade de obras para retirada de pedras que impedem a travessia de embarcações num trecho de 43 quilômetros --uma obra cara e difícil, disse a fonte do governo. Segundo ela, o projeto está em estágio de licenciamento, mas teria sido questionado por autoridades competentes e por isso também teria sido retirado do PAC.
Ilustração DNIT
A Vale, então, teria contratado uma consultoria para realizar um segundo estudo de viabilidade técnica e econômica do empreeendimento, disseram as autoridades do Pará. O estudo deve ser concluído em novembro. A Vale não comentou imediatamente a informação.
O governo federal esperava que a Vale fosse parceira no investimento da hidrovia, segundo informações do site do governo do Pará.
A Alpa, assim como o projeto da Siderúrgica do Ubú, no Espírito Santo, não foi aprovada pelo Conselho de Administração da mineradora, embora tenha sido citada na divulgação do Capex em anos anteriores.
Cenário desfavorável
O problema da hidrovia é crucial, mas o cenário econômico desfavorável também acabaria atrasando de qualquer forma projetos de siderurgia da Vale, segundo uma fonte que acompanha as decisões da companhia e analistas de mercado.
Diante do fraco desempenho do mercado de minério de ferro e aço, a Vale foi obrigada a rever seus investimentos e priorizar projetos mais importantes para evitar resultados financeiros ruins.
De acordo com a fonte com conhecimento da situação, que pediu para não ser identificada, projetos de siderurgia não estão entre as prioridades da companhia e deveriam mesmo ficar para depois.
"Se a conjuntura está complicada, tem que se avaliar quais são as prioridades... não adianta insistir em projeto que não faz parte do 'core' (núcleo) da companhia", afirmou, ponderando que os projetos não deverão ser excluídos da carteira de ativos, mas sim adiados. "Pode-se gastar um pouco menos agora, estendendo o prazo mais um pouco", acrescentou a fonte.
Ao mesmo tempo, o projeto do Espírito Santo já foi adiado pelo menos duas vezes, e deve ser novamente, na falta de um sócio para realizar os investimentos em parceria com a Vale.
Segundo o analista do Goldman Sachs, Marcelo Aguiar, os projetos de siderurgia que ainda não foram aprovados não devem passar pelo crivo dos conselheiros tão cedo.
"A Vale não deverá aprovar nenhum novo projeto, irá tocar apenas os que já se iniciaram e os de minério de ferro", afirmou.
(Reportagem de Sabrina Lorenzi; edição de Roberto Samora)

Lá se vai mais um ídolo da nossa juventude...

No Parsifal Pontes:


Morre Ted Boy Marino, um dos ídolos do Telecatch

Nos início dos anos 70, quando eu cheguei a Belém, aos 10 anos, para fazer admissão ao ginásio, um dos meus programas preferidos da televisão era o Telecatch, patrocinado pelo Rum Montilla, uma espécie embrionária de UFC.
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A luta era de “mentira”, mas eu acreditava piamente em todos os golpes e um dos meus lutadores favoritos era o Ted Boy Marino, cuja vida foi ceifada ontem (27), aos 72 anos, quando era submetido a uma cirurgia no Hospital Pró-Cardíaco do Rio de Janeiro, para tentar corrigir uma trombose.
Mario Marino, o verdadeiro nome de Ted Boy, fazia sessões de hemodiálise há três anos, era diabético e hipertenso.
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Ao responder, recentemente, uma pergunta sobre o que achava do UFC, Ted Boy Marino respondeu: “Você chamaria de esporte? Eu não chamaria. Você tem de matar o outro cara para sobreviver. Tem soco na cara, cotovelada, joelhada... É algo cheio de agressividade”.
Eu acho que também preferiria a volta do Telecatch, mas isso deve ser saudosismo: é o que nos resta quando os cabelos começam a pratear.
Abaixo um round das lutas, onde Ted Boy aplicava as suas famosas tesouras:


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

E continua a debandada dos idosos. Só vai ficar o Galvão?


Meia Marquinhos pede para sair do Águia de Marabá

Técnico João Galvão perde, segundo ele, um dos seus principais jogadores para o confronto do final de semana contra o Paysandu

or Gustavo PênaPBelém


O meia Marquinhos, de 35 anos, não é mais jogador do Águia de Marabá. O Azulão marabaense perde um jogador às vésperas da partida decisiva diante do Paysandu, no sábado, a partir das 19h, no Estádio Zinho Oliveira, pela 14ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.
Marquinhos durante treino do Águia de Marabá (Foto: Marcelo Seabra/O Liberal)Marquinhos (centro) deixa o Águia de Marabá (Foto: Marcelo Seabra/O Liberal)
Marquinhos chegou ao Águia em 2011, para a disputa do Campeonato Paraense, após uma passagem sem destaque no Paysandu. No Azulão, o atleta disputou, além do Parazão, a Série C do ano passado e em 2012 vinha sendo um dos “curingas” do técnico João Galvão, já que, originário do setor de armação, também atuava mais recuado, como volante. Galvão lamentou a saída do jogador.
- Ele alegou um problema particular. É um problema extra campo que ele não estava mais aguentando ficar sem resolver. Agora ele volta para a sua cidade, Santa Isabel, para resolver essa situação. É um jogador que vai deixar saudade no Águia. Era essencial no meu esquema de jogo, um cara bacana, que nunca deu problema. Ele preferiu se afastar e entendi a decisão. Em primeiro lugar a gente tem que priorizar o momento do atleta – explicou Galvão.
Marquinhos acertou a sua saída do clube ainda na noite de quarta-feira. Esse é o terceiro jogador que o Águia perde na disputa da Terceirona. O primeiro a pedir para deixar Marabá-PA foi o atacante Tiago Pereira e, logo em seguida, o volante Alexandre Carioca se transferiu para o América-SP.
 

De olho na birra

No Parsifal Pontes:
Maconha: descriminalização renderia US$ 35 bilhões em impostos por ano nos EUA

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O jornalista Doug Fine, que tem uma coluna no Washington Post, lançou nos EUA, na semana passada, um livro que tem tudo para dar nos nervos dos republicanos: “Too High to Fail – Cannabis and the New Green Economic Revolution” ("Chapado Demais para Fracassar - Maconha e a Nova Revolução Econômica Verde", em tradução livre).
A discussão sobre a descriminalização federal do uso da maconha nos EUA (alguns estados já descriminalizaram o uso em seus territórios) é uma antiga contenda entre democratas (favoráveis) e republicanos (radicalmente desfavoráveis).
> Fatores econômicos
O tom da discussão tem sido dado por argumentos de saúde pública e morais, mas, em função da crise que assola a economia dos EUA, Doug resolveu tratar o tema sob a égide econômica, ao afirmar que “em dez anos, a maconha pode gerar US$ 1 trilhão para os EUA".
Os números apontados por Doug (US$ 35 bilhões por ano em impostos) foram colhidos em um ano de pesquisa de campo no condado de Mendocino, na Califórnia, onde o plantio para fins medicinais era permitido, até o início de 2012, mediante pagamento de taxa.
Do ponto de vista econômico a permissão foi um sucesso a ponto de, ao final de um ano de liberação, a atividade já era responsável por 80% da economia local: US$ 8 bilhões de entrada. Todavia, alegando que a comercialização medicinal estava sendo desvirtuada para o consumo usual, uma corte federal interrompeu a permissão local.
> Estados versus Federação
Atualmente 17 estados norte-americanos autorizam o uso medicinal da maconha e travam batalhas judiciais com a Federação para manter a legislação local.
> Hipocrisia sistemática
Eu continuo na opinião de que o uso da maconha, e seja lá de que droga for, deva ser descriminalizado, mesmo por que mais não seja, quem quiser consumir comprará em qualquer esquina o produto das mãos do crime organizado, alimentando, dessa forma, a prática criminosa mais lucrativa do planeta: o tráfico de drogas.
É ainda uma hipocrisia sistemática criminalizar algumas drogas quando outras, como cigarro e bebidas, que causam males similares, podem ser compradas em qualquer supermercado.

Essa menina vai longe... Mas, e as aulas da criança?

No Waldyr Silva:


Parauapebas terá representante no Mundial de Karatê na Sérvia

O município de Parauapebas será representado pela carateca Karolini Consoli, 12 anos de idade, no Campeonato Mundial de Karatê da Sérvia, que acontecerá no período de 10 a 14 de outubro próximo, na cidade de Novi Sad.
Karolini Consoli é referencia na modalidade de caratê em Parauapebas, onde pratica o esporte desde os seis anos de idade, e ao longo desse tempo tem conquistado vários títulos para o município e para o Estado do Pará.
A atleta foi convocada pela Confederação Brasileira de Karatê Interestilos para representar a seleção Brasileira de Karatê no Campeonato Mundial da Sérvia, na Europa.

Na avaliação do treinador Francisco Eloécio, com um currículo que Karolini tem, com certeza ela representará bem Parauapebas, o Estado e o Brasil fora do país, “pois ela se destaca entre as mais de 500 atletas da Associação Ágape de Karatê, de Parauapebas”. Ele acrescenta que Karolini é faixa marrom e bem provável que em 2013 a atleta alcance a tão sonhada graduação de faixa preta.

No futuro, Karolini diz que cursará medicina, mas aproveita sua fase de pré-adolescente para fazer aquilo que melhor sabe fazer, que é lutar caratê, com o intuito de chegar ao topo do pódio com o título de campeã do mundo.

PRINCIPAIS TÍTULOS
Título .............. Ano .............. Local
Campeã Estadual / 2009 / Ananindeua (PA)
Campeã da Copa The Best / 2009 / Parauapebas (PA)
Bicampeã da Copa Estadual / 2010 / Belém (PA)
Bicampeã da Copa The Best / 2010 / Parauapebas (PA)
Campeã Norte e Nordeste / 2010 / Fortaleza (CE)
Vice-campeã Brasileira / 2010 / Jaraguá do Sul (SC)
Tricampeã Estadual / 2011 / Belém (PA)
Campeã Norte e Nordeste / 2011 / Caruaru (PE)
Campeã Brasileira / 2011 / Fortaleza (CE)
Campeã Pan-Americana / 2011 / São Paulo (SP)
Campeã da Taça Libertadores / 2011 / Parauapebas (PA)
Tetracampeã Estadual / 2012 / Belém (PA)
Campeã Norte e Nordeste / 2012 / Recife (PE)

(Francesco Costa/Waldyr Silva)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A poesia e sua ilustração


Foto: Plínio Pinheiro Neto


Varandais



Ademir Braz

Cidade Velha!... Telhados 
à luz do sol estival!...
Pelos antigos sobrados,
alegres roupas acenam
adeuses sobre um varal.

Perdidos entre azulejos
da casa colonial
fantasmas brancos, antigos
falam com negros cativos
que andam pelo quintal:

"Que fim levaram as rendas,
que as almas luzas vestiram?
Perderam-se pelas fendas
das casas que já ruíram...

Rede Celpa: transação obscura

No Parsifal Pontes: 

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Mesmo vencido o prazo (segunda-feira, 24) assinado pela juíza Maria Filomena Buarque, para que a Equatorial Energia assumisse o compromisso de comprar a Celpa, essa, no final da tarde de ontem, apresentou a proposta de compra pelo valor de R$ 1,0.
Na verdade, caso se concretize a operação, que ainda precisa ser apreciada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e pela Aneel, a Equatorial Energia assumirá uma dívida, que segundo o administrador judicial alega, passa dos R$ 3 bilhões.
> Negócio obscuro
O arremate da operação ainda é obscuro. O fato relevante publicado ontem (25) à noite pela Equatorial é uma nota tosca, sem detalhe algum sobre a operação. A falta de transparência do negócio deixa questões a serem esclarecidas:
01. A Equatorial Energia poderia exercer a opção de compra mesmo depois de vencido o prazo judicial para que ela o fizesse?
02. O depósito de R$ 350 milhões exigidos pelo juízo da recuperação judicial foi efetivado?
03. O Grupo J&F, que manifestou interesse na compra e aguardava o final do prazo concedido à Equatorial para fazer a sua proposta não foi solapado na sua pretensão já que a investida da Equatorial se deu a destempo?
04. As exigências feitas pela Equatorial Energia, que a princípio não poderiam ser atendidas, foram concedidas em um acerto marginal às deliberações da Aneel e dos credores?
O diretor da Aneel, Romeu Rufino, afirmou à Reuters que “pretende concluir até 30 de outubro a votação das pendências para a transferência do controle da Celpa, para que a Equatorial assuma a empresa a partir de 1° de novembro”.
05. Como ocorre que, depois de 24 horas da deserção da Equatorial Energia da compra, se tenham feito todas as negociações que encorajaram a empresa a recompor a oferta?
> A saber
A Celpa tem quase 2 milhões de consumidores, e mantenedores, no Pará, opera uma distribuição que não é propriedade dos credores, tampouco dos controladores e sim uma concessão do Poder Público.
Os proprietários dessa concessão, você é um deles, precisam cobrar mais luz nesse negócio e não apenas se darem por satisfeitos por acharem que, ao cabo, continuará havendo energia em uma das fases.
Caso o contribuinte não comece a exigir transparência nessas tenebrosas transações, corre o risco de, daqui a uns 10 anos, ver novamente a distribuidora ser vendida por mais um real.
> E as responsabilidades?
E como ficam as devidas apurações das responsabilidades penais  da diretoria do Grupo Rede, que por gestão temerária derrubaram a distribuidora em um indébito bilionário?


Time ruim: Não tem quem aguente!...


Givanildo deixa o Paysandu

Depois de uma segunda-feira onde foram anunciadas três dispensas (Alex William, Pantico e Robinho) e uma contratação (Índio), a terça-feira acabou sendo ainda mais agitada no Papão. Duas notícias mexeram com a Curuzu. A primeira, e principal delas, foi a saída do técnico Givanildo Oliveira. A segunda foi a confirmação da contratação do veterano atacante Marcelinho Paraíba, que deve chegar hoje a Belém. Sem o treinador pernambucano, ídolo da torcida, a solução da diretoria foi caseira. O auxiliar técnico do clube, Lecheva, foi efetivado e comanda o elenco até o fim da participação bicolor na Série C do Campeonato Brasileiro. 
À tarde, o presidente Luiz Omar Pinheiro concedeu entrevista coletiva e comentou a saída de Givanildo. De acordo com o dirigente, a iniciativa partiu do treinador, que mostrou-se incomodado com a sequência de seis jogos sem vitórias. "Não foi uma decisão da diretoria. Eu também fiquei surpreso. Ele nos chamou no hotel e disse que estava entregando o cargo. A justificativa foi que nunca passou tanto tempo sem uma vitória, o que o deixou chateado. O Givanildo disse que considera o grupo forte e não teve nenhum problema, mas que era momento de abrir espaço para outro profissional. Foi uma rescisão amigável, tanto que o Wellington Vero (preparador físico) fica no Paysandu", disse. "Não fiquei chateado e sim triste. Pelo histórico que tem no clube entendi o pedido de saída dele, mas fiquei entristecido", completou Pinheiro. 
Em seguida, o presidente confirmou que Lecheva fica no cargo não mais como interino e sim como técnico efetivado. "O Lecheva é o técnico do Paysandu até o final da Série C". Curiosamente, o técnico do Águia, adversário de sábado do Papão na Terceirona, afirmou que foi sondado pela diretoria do Paysandu para assumir o cargo na noite de ontem. Em entrevista ao Globoesporte.com, João Galvão informou que ficou de dar hoje uma resposta definitiva. 
"Recebi a ligação do Luiz Omar e fui convidado para assumir o Paysandu, mas vou aguardar o Ferreirinha (Sebastião Ferrreira, presidente do Azulão) que está em Belém para conversar sobre o assunto. É fato que todo treinador sonha em comandar uma grande equipe como o Paysandu e comigo não é diferente. Contudo, é uma situação melindrosa, já que estou no Águia há bastante tempo. Fiquei de dar uma resposta amanhã (hoje)", explicou Galvão. 
De imediato, o presidente bicolor negou o convite. "Não, isso não existe. Eu anunciei o Lecheva como técnico efetivo e não tem essa de convite ao Galvão. É um bom nome, um excelente profissional, mas não tem o perfil do Paysandu nesse momento", disse Pinheiro.  (Jornal Amazônia)

Também em Marabá, as pesquisas mais confundem que esclarecem

No blog do Manuel Dutra


DISTORÇÕES EM PESQUISAS ELEITORAIS NAS MÃOS DA PF

A cada fim de semana do período eleitoral os jornais publicam mais uma rodada de mentiras. No domingo passado, no Pará, as diferenças entre os números publicados pelos jornais O Liberal e o Diário do Pará eram tamanhas, que terminaram virando motivo de piada. Mas nada têm de engraçado, pois afetam o próprio sistema eleitoral e a democracia. 

É sabido que as "pesquisas" funcionam como item de campanha, pois cada jornal ou TV, seja no Pará seja pelo Brasil afora, fazem parte de esquemas partidários. Assim, o eleitor termina por não ser informado sobre o andamento da campanha, já que cada instituto, jornal ou TV mente em favor de seus candidatos.
Se não fossem os blogueiros independentes e as redes sociais da internet, a situação seria pior. Veja a seguir essa notícia publicada pelo site Brasil 247, mostrado as mesas patuscadas pelo País. NO PARÁ É DIFERENTE? DENUNCIE, VOCÊ TAMBÉM.
Brasil 247 - Em São Paulo, o Datafolha ficou sozinho, apontando uma vantagem de seis pontos de José Serra sobre Fernando Haddad; em Curitiba, Rafael Greca vem sendo ignorado pelos institutos e um pesquisador da Vox Populi foi flagrado entrevistando um funcionário do comitê do prefeito Luciano Ducci; manipulações em pesquisas, ajustadas apenas na reta final, são ainda um câncer na democracia brasileira
Nas eleições presidenciais de 2010, foi inesquecível a entrevista do dono do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, às páginas amarelas da revista Veja: “Lula não fará seu sucessor”. Ele afirmava que o teto de Dilma seria de 15% a 20% e, como se sabe, ela é hoje presidente da República.
Institutos de pesquisa têm hoje um bom álibi para seus erros nas fases iniciais do processo eleitoral. Como não se trata de uma ciência exata – e é possível “operar” as margens de erro, em geral de três pontos percentuais – muitas vezes são feitos ajustes para favorecer os candidatos aos quais os institutos são ligados, nem sempre de forma transparente.
Nas eleições atuais, dois casos chamam atenção. Em São Paulo, o ex-governador e ex-prefeito José Serra apareceu no Datafolha, com 21% contra 15% de Fernando Haddad, numa surpreendente arrancada, após várias semanas de queda. Ocorre que outros dois institutos, o Vox Populi e o Ibope apontaram resultados divergentes e praticamente iguais – em ambos, Fernando Haddad, do PT, tem 18% e o tucano José Serra vem em seguida com 17%.
Em Curitiba, a situação parece ser ainda mais grave. O prefeito Luciano Ducci, do PSB, que tem ainda o apoio do governo estadual, mas vinha sendo mal avaliado, de repente dispara e começa a polarizar a eleição com o candidato Ratinho Júnior – uma espécie de Celso Russomano paranaense, que atrai os votos da nova classe média e do lumpesinato.
No entanto, diversas denúncias que começaram a circular nas redes sociais, partindo até de entrevistadores, apontam que o nome do ex-prefeito Rafael Greca, que concorre pelo PMDB e tem vencido todos os debates, vinha sendo até ignorado nos questionários. Ou seja: tentava-se consolidar o cenário de polarização entre o prefeito e o filho do apresentador Carlos Massa. Houve até um flagrante com uma foto de um pesquisador da Vox Populi entrevistando um cabo eleitoral de Ducci.
Para combater esse tipo de distorção, um pedido de investigação foi protocolado ontem na Polícia Federal, em São Paulo, pelo Movimento dos Sem-Mídia.
Leia, abaixo, o texto de Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania:
Exatamente às 14:44 hs. de terça-feira, 25 de setembro de 2012, a Organização Não Governamental Movimento dos Sem Mídia enviou emissário à sede da Polícia Federal em São Paulo para protocolar Representação contra pesquisas eleitorais no âmbito de inquérito policial aberto em 2010 por determinação da Procuradoria Geral Eleitoral.
Alguns breves comentários.
Antes de tudo, há que comemorar o fato de que juntamente a essa queixa à Polícia Federal foi entregue um calhamaço contendo manifestações de apoio de 1016 cidadãos brasileiros que, nesta página, aderiram ao chamamento de seu signatário e da ONG Movimento dos Sem Mídia e, assim, endossaram a denúncia àquela instituição.
Se formos pensar em termos de abaixo-assinado, não é um número tão expressivo. Todavia, se pensarmos que se trata de uma denúncia à Polícia, é uma enormidade. São cidadãos dos quatro cantos do país que, além de endossarem a tese da peça em questão, relatam que manipulações de pesquisas estão ocorrendo em todo o país.
O que se pode dizer? Como cidadãos, fizemos a nossa parte. Inclusive, de uma forma que nos coloca acima de acusações de partidarismo, pois entre um instituto acusado de favorecer o candidato José Serra e outro acusado de favorecer o candidato Fernando Haddad, pedimos que os dois institutos sejam investigados.
Diante de tal exemplo de exercício de cidadania, podemos nos orgulhar. Com o apoio decidido dos leitores a essa iniciativa inquestionavelmente republicana, tenho a mais plena confiança em que, juntos, inscrevemos nossos nomes em um cantinho de página da história política deste país. Parabéns a você que apoiou a iniciativa.

A Democracia e a Liberdade de Expressão não podem ser reféns do Judiciário


Em nome da liberdade de expressão, MP pede revogação da censura ao blog do "Estadão"

Depois de o blog do jornalista João Bosco Rabello ter sofrido censura no último dia 20 de setembro, o Ministério Público do Amapá pediu a revogação do processo em nome da liberdade de expressão. O blog hospedado no site O Estado de S. Paulo foi obrigado a retirar do ar o post intitulado "Um prefeito sob controle judicial", em que o repórter denunciava o prefeito de Macapá, Roberto Goes (PDT), por fazer campanha sob restrições judiciais, o que o ministério público confirma.
De acordo com o próprio blog de Rabello, em parecer encaminhado na última segunda-feira (23/9) à Justiça Eleitoral, o Ministério Público defendeu que seja revogada a censura imposta ao blog. No parecer, o MP argumenta que não houve ofensa na matéria veiculada, como o prefeito justificou, uma vez que o blog relatou somente os fatos.
O parecer traz ainda o comentário da promotora Rosemary Cardoso de Andrade, que declarou que a crítica ao prefeito faz parte dos ônus do cargo e sugere que se o político não estiver preparado para conviver com a liberdade de expressão, que mude de atividade.
Em seu parecer, a promotora transcreveu parte de sentença do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Brito, que atesta ser direito irrevogável do jornalista a crítica, “principalmente contra autoridades e aparelhos de Estado”. (Portal Imprensa)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Você conhece?

Informação de anônimo recém-postada no blog:



"Em primeira mão, a nova vice do Maurino é a candidata a vereadora Bispa Edna". 

A privatização Celpa: R$ 1.


No portal do Diário On line:

 
"Equatorial fecha compra de parte da Celpa por R$ 1

Nesta terça-feira (25), a companhia Equatorial Energia fechou contrato de compra e venda de ações com a distribuidora de energia Celpa (Centrais Elétricas do Pará).
A Equatorial se comprometeu, em contrato, a adquirir 39,179 milhões de ações de emissão da Celpa pelo valor total de R$ 1 (um real).
O comunicado foi feito hoje pela própria empresa e publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No Maranhão, a Equatorial Energia controla a CEMAR (Companhia Energética do Maranhão), única concessionária de distribuição de energia elétrica daquele estado.
O montante comprado pela Equatorial corresponde a uma participação de 65,18% do capital votante e 61,37% do capital social total da Celpa.
Diante do processo de recuperação judicial Celpa, a aquisição ocorreu com o preço de R$ 1.
O plano de recuperação da Celpa foi aprovado e homologado no dia 1º deste mês, tendo uma proposta para equacionamento do financeiro e do chamado passivo operacional, que diz respeito ao ciclo operacional da empresa, tais como fornecedores, salários, encargos e impostos, assim como a aquisição do controle concessionária de energia do Pará por um investidor.
Entretanto, a conclusão da operação ainda depende da aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade), além de estar sujeita a outras condições precedentes previstas no contrato de compra e venda".

"Pesquisas" de um lado, eleitores de outro. Me engana, que eu gosto...

No Parsifal Pontes

A gangorra das pesquisas em Marabá

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Doxa Comunicação publicou hoje (25) a sua 4ª pesquisa sobre a corrida eleitoral no município de Marabá.
Os resultados da Doxa apontam o deputado estadual João Salame (PPS) com oito pontos à frente do deputado estadual Tião Miranda (PTB).
Abaixo os resultados da pesquisa estimulada:
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Foram ouvidos 1067 eleitores, nas zonas urbana e rural, do dia 21 ao dia 24.09. A pesquisa está registrada sob o n° TRE-00150/2012. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Para maiores detalhes veja o "Blog do Hiroshi".
Há controvérsias, todavia. É que outra pesquisa, publicada ontem (24) pelo Bureau de Marketing e Pesquisa Ltda. (BMP), aponta o deputado estadual Tião Miranda (PTB) 13,84 pontos na frente do deputado estadual João Salame (PPS).
Abaixo os resultados estimulados do BMP:
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A pesquisa, realizada de 18 a 22.09, está registrada sob o n° TRE-PA 00169/2012. Foram ouvidos 600 eleitores e a margem de erro é de 4% para mais ou para menos.
Como o PMDB está na coligação que apoia o deputado João Salame (PPS) eu prefiro a primeira. Fique à vontade para escolher a sua e no dia 07 de outubro a prova dos nove será tirada.

E ainda tem gente que vai votar neles...

No Blog do Laércio Ribeiro

Vereadores vetam investigação contra Maurino

Na sessão desta terça-feira (25/09), numa clara manobra orquestrada por vereadores da base aliada de Maurino e de seu adversário político, Tião Miranda, caiu por terra a proposta da instauração de uma comissão processante para investigar o prefeito de Marabá, acusado de infração político-administrativa por  não pagar há quase cinco meses o vale-alimentação do funcionalismo municipal.
Depois de tentarem por várias vezes, sem sucesso, retirar a proposta de pauta, os aliados de Maurino decidiram inviabilizar o prosseguimento da denúncia, protocolada na semana passada, pelo servidor Francisco Pereira Neto.
Para instauração da comissão processante era necessário o voto de pelo menos nove parlamentares.
Estavam fechados para vetar a proposta seis vereadores: Miguelito, Vanda Américo, Alécio da Palmiteira, Antônio da Ótica, Ronaldo Yara e Ronaldo da 33.
Na sessão desta terça, Irismar e Ismaelka não estavam presentes. Assim, se pelo menos três do G-6 (o grupo dos seis aliados) votassem contra, os outros poderiam até votar a favor que a proposta seria vetada. Foi o que aconteceu. Miguelito, Alécio da Palmiteira, Antônio da Ótica e Ronaldo da 33 votaram contra. Vanda Américo e Ronaldo Yara se disseram favoráveis a que a denúncia fosse acatada, desde que ela não atingisse o vice-prefeito, Nagilson Amoury.
Como o processo implica em que o denunciado seja afastado do cargo, a inclusão de Nagilson, no entendimento de Vanda, iria resultar na volta do presidente da Câmara, no caso, Nagib Mutran, à cadeira de prefeito. Para a vereadora, tal situação seria desfavorável a seu candidato a prefeito, Tião Miranda, já que o PMDB de Nagib apoia o candidato do PPS, João Salame, principal adversário de Tião nas eleições deste ano.
Vanda fez questão de deixar isto claro às pessoas presentes à sessão. Mas foi rebatida por Nagib, que  tratou tal ideia como fantasiosa e explicou que, segundo ele, não poderá assumir a prefeitura, como supõe a vereadora, uma vez que é candidato a vereador nas eleições deste ano.
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DISCURSOS ÀS AVESSA NA CÂMARA

Os discursos viraram pelo avesso na sessão desta terça-feira (25/09), na Câmara Municipal de Marabá. Vereadores que antes atacavam o prefeito Maurino, tachando-o de péssimo gestor, viraram a casaca e só faltaram  elogiá-lo.

"E  podem procurar na história. Teve prefeito pior que o Maurino Magalhães para servidor".

Alguém seria capaz de supor que a frase acima é de autoria da vereadora Vanda Américo, a mesma que se afigurou ao longo de todo o seu mandato como a mais ferrenha opositora de Maurino, chamando-o muitas vezes de "demagogo" e "populista", entre outros adjetivos?
Pois é: Vanda, curiosamente, se posicionou a favor de Maurino na sessão desta terça, quando era debatida a proposta de instauração de uma comissão processante para investigar o prefeito, acusado de infração político-administrativa, por não pagar há quase cinco meses o vale-alimentação dos servidores.
O clima chegou a ficar tenso durante a sessão, com acirrado bate-boca entre Vanda e o presidente da Casa, Nagib Mutran.
No final, vereadores da base aliada de Tião Miranda e Maurino se uniram para vetar a proposta. E conseguiram com quatro votos contrários, impedindo que a denúncia, que precisava da aprovação de pelo menos nove vereadores, fosse levada adiante.


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Times do Pará são uma merda!



Clube do Remo com fama de caloteiro
A situação, pelo visto, não anda nada bem pelos lados do Baenão. Se não bastasse as dificuldades financeiras com os jogadores que ainda permanecem em Belém, atrás da rescisão amigável com o clube, o técnico Edson Gaúcho, demitido no dia 22 de agosto, ainda na primeira fase da Série D, foi a público nas redes sociais afirmar que o diretor de futebol do Remo, Albani Pontes, teria sustado os cheques usados na rescisão de contrato.
Na tarde de ontem, o próprio Edson Gaúcho usou sua conta no twitter para postar a mensagem em tom de desabafo. A sequência de mensagens deixou clara a decepção do técnico com a diretoria do clube, já mostrada inclusive durante a passagem dele pelo Remo. “Minha decepcão da semana: Albany Pontes cara que se dizia meu parceiro ter o desrespeito de sustar 3 cheques que ele me deu (de) rescisão”, postou Edson Gaúcho.
Em seguida, o treinador falou sobre ter sido traído por alguém que considerava um bom profissional, e ironizou a situação fazendo uma projeção inexistente para o Leão Azul. “por isso, o Remo foi campeão esse ano subiu pra serie C. Fiquem na paz de Deus”, postou.
Ao final, Gaúcho revelou que iria rezar pelo diretor e pediu respeito do clube para com a torcida azulina. Edson Gaúcho deixou o comando do Remo após seis jogos, sendo quatro vitórias, um empate e uma derrota por 4 a 1 para o Penarol.
Por sua vez, Albani Pontes, diretor de futebol do Remo, disse desconhecer a situação e que irá procurar o ex-técnico para saber o que ocorreu a fundo. “Soube disso neste exato momento”, enfatizou, seguindo. “Não sei do que se trata, mas vou ligar para ele amanhã mesmo (hoje), para esclarecer qualquer eventual problema”, argumenta o diretor, dizendo que, por parte da diretoria, nunca teve problemas com a comissão técnica de Edson Gaúcho. (Diário do Pará)

Tristeza que parece não ter fim no Paysandu
Em mais uma partida abaixo da expectativa, Paysandu e Santa Cruz (PE) não saíram do zero a zero no estádio Olímpico do Pará pela 13º rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. Com o empate, tricolores e bicolores permanecem com 16 pontos e estacionados na sexta e sétima posições, respectivamente. Agora, no próximo final de semana, o Papão viaja para Marabá para enfrentar o Águia, no Zinho Oliveira, enquanto o Santa recebe o Cuiabá, no Arruda.
Com os últimos resultados das duas equipes na competição, o Paysandu marcando seis partidas sem vencer e o Santa Cruz três, o jogo entre paraenses e pernambucanos prometia ser tenso e nervoso devido ao tamanho que as duas equipes têm de representatividade no futebol e também por estarem longe da zona de classificação à próxima fase, que determina os times que garantirão o acesso à Série B.
E por precisar dar uma resposta para o seu torcedor de que a equipe não briga para escapar do rebaixamento à Série D, o alviazul paraense iniciou o jogo marcando o adversário em cima, tentando abafar e roubar a bola ainda no campo de ataque. Porém, foi o coral pernambucano quem teve a primeira chance de abrir o placar. Depois do cruzamento, o atacante Denis Marques, livre dentro da área, cabeceou para fora, aos 5 minutos do primeiro tempo.
Após o susto inicial, o técnico Givanildo Oliveira observou que o adversário jogava no esquema com três zagueiros, então orientou ao volante Vanderson recuar e trabalhar como um terceiro zagueiro para dar maior liberdade aos alas e meio-campistas ao ataque. Assim, a pressão bicolor aumentou e as chances começaram a aparecer.
Só que o velho problema de finalização voltou a assombrar. Ao longo do primeiro tempo a equipe teve várias oportunidades, mas o lance que poderia dar a vitória da partida aconteceu na etapa complementar, com o atacante Moisés que, frente a frente com o goleiro Fred, não teve a tranquilidade de colocar a bola no fundo da rede e arrematou para fora.
Depois disso, o técnico Zé Teodoro recuou o Santa para tentar sair nos contra-ataques e o Papão sufocou a cobra nordestina. Entretanto, não foi o suficiente para que pudesse superar a defesa adversária e sair do Mangueirão com os três pontos.
Quem foi ao Estádio Mangueirão assistir a partida entre Paysandu e Santa Cruz percebeu que mais uma vez que o time comandado por Givanildo Oliveira criou as melhores oportunidades de marcar o gol da vitória, entretanto o calibre dos chutes não estavam em dia e por isso o jogo não saiu de um chato zero a zero.
Depois desta 13º rodada, o Paysandu experimentou cinco duplas de ataque diferentes, revezando entre seis atacantes, para tentar acabar com esta secura de gols. Com apenas 15 gols marcados em 13 jogos disputados, tem o sétimo pior ataque entre os 20 clubes da Série C do Brasileiro.  (Diário do Pará)

Após a derrota, João Galvão não deu entrevistas
O Águia de Marabá voltou a decepcionar no Campeonato Brasileiro da Série C. Dessa vez, diante do lanterna da competição. Na tarde de ontem, jogando na casa do adversário, o estádio do Junco, os marabaenses não resistiram às investidas do Guarany de Sobral e acabaram derrotados por 3 a 1. O Azulão volta para casa sem marcar nenhum ponto e estagnado na quinta colocação. De quebra, continua sem vencer fora de casa e com apenas mais cinco jogos na primeira fase para tenta se redimir na competição.
No primeiro tempo, o time de João Galvão bem tentou que o pior não acontecesse. Jogava de forma satisfatória, com boas atuações dos meios campistas Marquinhos e Flamel. Aos 27 minutos, Flamel perdeu grande chance, quando passou por vários marcadores, mas já de frente para o gol, o goleiro Wanderley conseguiu desarmar o jogador. O domínio era grande. Passava a sensação que o jogo seria fácil para o Azulão. Grande engano. Aos 41 minutos, veio a primeira surpresa desagradável. Pedro Balú (sim, aquele lateral que passou pelo Clube do Remo no inicio do ano e pouco fez) cruza a bola na área e a zaga se atrapalha. Melhor para o meia Fernandes que não desperdiçou: 1 a 0 para o Cacique do Vale.
Após o susto, o Águia voltou para o segundo tempo disposto a empatar. Logo aos dois minutos, o atacante Wando chutou bonito de fora da área, mas o goleiro defendeu. Oito minutos depois, o zagueiro Douglas derruba Flamel na área. Pênalti que o próprio Flamel cobra, marca e deixa tudo igual. Porém, quando se esperava que a equipe paraense crescesse, veio o revés. Com garra, o time de Sobral não deixou a vitória escapar: aos 15 minutos, o zagueiro Douglas se recuperou do pênalti cometido fazendo o gol da virada e Fernandes, novamente ele, fecha o placar em 3 a 1.
No final do jogo, João Galvão não falou com a imprensa. Dirigiu-se logo para o ônibus, onde já teve uma primeira conversa com os jogadores. Todos estavam desolados e sem explicação convincente para a derrota. “Fizemos um primeiro tempo bom, mas não jogamos tão bem no segundo. Sentimos bastante o segundo gol deles e eles souberam aproveitar esse nosso baque”, definiu o volante Daniel. (Diário do Pará)

domingo, 23 de setembro de 2012

Lanterna derrota Águia na Série C


Chega de vergonha! Vai pra casa, Galvão!





Guarany 3 x 1 Águia – Fim da série sem vitórias


Com a vitória, o time da casa chegou aos nove pontos

Sobral, CE, 23 (AFI) – O Guarany enfrentou o Águia na tarde deste domingo, noEstádio do Junco, pela 13 º rodada do Campeonato Brasileiro da Série C, e o Cacique do Vale venceu o Águia de Marabá por 3 a 1.

 Confira! 

Com a vitória, o time da casa chegou aos nove pontos, mas ainda continua na lanterna do Grupo A da Série.O Bugre ainda tem chances de se manter na competição para a próxima temporada.
O Cuiabá chegou a 12 pontos, mesmo número que o Icasa, mas segue na zona da degola, já que ele tem uma vitória a menos que o time cearense. Já o Águia, com essa derrota, continua com13 pontos, e caiu para a sétima colocação na chave.
O Jogo
A primeira etapa começou muito truncada, mas o Guarany jogou bem melhor. Com boas jogadas no meio campo, o time da casa poderia ter saído com a vitória no primeiro tempo, quando acertou duas bolas na trave. Mas o Águia também perdeu algumas chances de abrir o marcador.
O ataque do time da casa se arriscou mais. Aos 44 minutos, Fernades marcou para o time da casa, em uma bobeira da zaga do Águia, o atleta se antecipou do goleiro e abriu para o Guarany.
No segundo tempo o time visitante foi para o tudo ou nada, e aos nove de penalti, Flamel empatou a partida. Antes o Guarany havia perdido um gol. Aos 16 o Guarany faz o segundo com Douglas.
O Guarany deu uma parada no segundo tempo, mas depois acordou, e dominou o jogo novamnete. Até que Fernadez fechou o marcador, com um golaço. Final de jogo: Guarany 3 x 1 Águia.
Próximos jogos
O Guarany recebe o Icasa no dia 29, ás 16h30, já o Águia enfrenta o Paysandu, no mesmo dia, às 19 horas.