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sábado, 3 de setembro de 2011

Saiba que...

Mostre o que você pensa!
Há uma nova enquete no blog do Adir Castro: http://maraba2012.blogspot.com 

O rei da cocada no tucupí

A postagem do Contraponto, blog do Wilson Rebelo, é de 20 de agosto, portanto, do tempo do ronca em termos de internet. 
Mas só vi agora e não paro de rir. 
Boa, Rabelo! Ridendo castigat mores! 
Ou, como diria Millôr Fernandes: "Rindo castiga-se os mouros"



Apareceu o pai da criança

Na foto acima (Portal ORM) está o ex-prefeito de Belém e atual deputado estadual Edmilson Rodrigues.
Ele comanda a revolução nacional, internacional e interplanetária contra a construção de Belo Monte.
Ele será candidato à prefeito ano que vem pelo PSOL (em provável aliança com o PT).
Ele é contra a construção de Belo Monte.
Ele é contra a CRIAÇÃO DO ESTADO DE CARAJÁS.
Eu sou contra ele!


Esses são os "milhares" de bravos "revolucionários" que foram "lutar" contra Belo Monte e "abraçar" o Guamá velho de guerra.
Acho que, por enquanto, estamos seguros.
Talvez só consigam invadir o Sul e o Oeste do Pará na segunda (22) quando a revolução de Edmilson e seus "bichos-grilos" prometem manifestações em 16 países.
Já falei: maneirem na "planta"!
Edmilson e os seus (poucos) asseclas, infelizmente, não estão sós. Eles são apenas uma face, talvez a mais folclórica e caricata, da "elite" política de Belém. A mesma "elite" que não nos deixa crescer.


Curiosamente, o cartaz de um dos "proletários de Nazaré" que seguem Edmilson (foto acima) representa bem o que, nós, que escolhemos esta terra para viver e produzir, sentimos em relação aos políticos de Belém representados tão bem por Edmilson "Língua Plesa" Rodrigues.

Avacalhou de vez


Concurso para jornalista exige
apenas o Ensino Médio em SP

Izabela Vasconcelos
Apesar de a maioria dos concursos públicos ainda exigir diploma de graduação em jornalismo para o exercício da profissão, algumas seleções são abertas a candidatos que possuem apenas o Ensino Fundamental ou Médio, como é o caso do concurso público da Câmara de Rio Claro, no interior de São Paulo, que requer apenas o Ensino Médio e registro no órgão competente.
Mesmo sem a exigência de diploma, o salário obedece ao piso da categoria, é de R$ 2.196.59. O profissional selecionado deverá cuidar da assessoria de imprensa e da comunicação do órgão.
A Câmara informou que o edital é baseado na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em 2009 derrubou a exigência de graduação em jornalismo para o exercício da profissão.
Casos similares
Em março do ano passado, a Prefeitura de Cabedelo, município da região Metropolitana de João Pessoa (PB), abriu concurso para jornalista com ou sem graduação na área, com salário de R$ 510,00.
Este ano, a Prefeitura de Guaratinguetá (SP), selecionou jornalistas graduados, no entanto, oferecia salário mínimo (R$ 545,00). Em julho, a Justiça do Trabalho determinou que a prefeitura mude o edital do concurso e ofereça os vencimentos de acordo com o piso para os jornalistas e fotógrafos. Caso descumpra a ordem judicial, a prefeitura sofrerá pena de multa diária de R$ 500, limitado ao valor de R$ 100 mil. (Site Comunique-se)

1º ministro do reino de Drácula visita Canaã


No Opinião, segundo o blog do Cara Feia:

Presidente da Vale visita Canaã sem aviso prévio
O presidente da mineradora Vale, Murilo Ferreira,  esteve nesta sexta-feira em Canaã dos Carajás, sudeste do Pará. Ele desembarcou por volta das 10h de ontem na cidade onde chegou de helicóptero e seguiu direto para a mina do projeto Sossego. A visita surpreendeu as autoridades do município que sequer foram informadas  da agenda do presidente. Ele se reuniu apenas como o corpo técnico da empresa.
O presidente da Vale visita o Pará no momento em que comunidades assentadas em áreas de jazida no município de Canaã dos Carajás, denunciam estar sendo esmagadas por alguns interlocutores da empresa no diálogo e negociação de transferência.
Em recente entrevista a uma rede de TV Nacional,  Murilo falou em corrigir desacertos com as comunidades e afirmou disposição em atender o que as populações estão desejando. Mas a postura que teve em Canaã dos Carajás não demonstra isso. Foi no município e não procurou conversar com a comunidade que vem sendo prejudicada. No final da tarde ele manteve reunião com diretores setoriais da Vale, na Serra dos Carajás, segundo confirmou uma fonte do jornal Opinião.
No Brasil, a Vale emprega atualmente cerca de 63 mil pessoas. O grupo que controla a mineradora tem 53% das ações da Vale. Entre os acionistas está o BNDES.
Estilo mineiro de bom ouvinte, Murilo Ferreira diz ter algumas metas para a empresa. Uma delas é ser a empresa campeã  mundial de sustentabilidade. Mesmo na atividade mineral que gera alto impacto ambiental, ele acha que isso é possível conciliar exploração e desenvolvimento. Hoje, a Vale recicla parte da água que usa.
Murilo tomou como exemplo o município de Paragominas, onde a Vale explora uma mina de bauxita. “Era a cidade que mais tinha problemas ambientais. Hoje não”, afirma o presidente da mineradora.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Flexa Ribeiro faz lei em causa própria


As emendas apresentadas pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) ao novo Código Florestal, em tramitação no Senado, beneficiam diretamente um empreendimento imobiliário erguido em Belém pela Premium Participações, incorporadora de imóveis que tem como um dos sócios o próprio parlamentar tucano.  Flexa Ribeiro propôs uma regra mais branda para áreas de preservação permanente (APPs) em cursos d"água em áreas urbanas.  A área de vegetação preservada às margens de lagos seria reduzida de 30m para 15m, medida que se estenderia para outros cursos d"água.  O Edifício Premium, construído pela incorporadora e pela Quadra Engenharia, está a menos de 30m da orla da Baía do Guajará e, caso a emenda de autoria do senador seja aprovada, o futuro prédio de 23 andares passaria a se enquadrar na legislação ambiental.  A obra está suspensa pela Justiça Federal do Pará por danos ambientais.
Flexa Ribeiro é um dos sócios da Premium.  Tem uma participação de R$ 123,7 mil no capital da empresa, conforme declaração oficial de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  O senador ainda detém um "crédito" de R$ 7,7 milhões pela participação na Engeblan — Engenharia e Planejamento, segundo a mesma relação de bens.  Ao Correio, Flexa Ribeiro reconheceu ser um dos proprietários da Premium, mas alegou que a empresa apenas vendeu o terreno a cotistas, que, então, contrataram a Quadra Engenharia para a execução das obras.
Não foi essa a interpretação do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Pará, da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Justiça Federal.  As três primeiras instituições moveram em conjunto, em maio deste ano, uma ação civil pública para paralisar a construção dos edifícios Premium e Mirage Bay.  O primeiro é construído pela Premium e pela Quadra, como atestam na ação.  O segundo é da Construtora Cyrela.  Na liminar judicial concedida em junho, a Justiça Federal também atribui às mesmas empresas — citadas no processo na 9ª Vara Federal de Belém — a responsabilidade pelas obras.
Os prédios estavam sendo construídos em terreno da Marinha, uma área pertencente à União.  O Edifício Premium ocupa uma área de 5 mil m², dentro de um complexo chamado Ver-o-Rio.  Antes, a legislação municipal permitia a construção de prédios de até três andares na região.  Agora, estão autorizados edifícios de até 30 andares.  Em razão das mudanças no Plano Diretor e das licenças concedidas, o município de Belém também é citado no processo em curso na Justiça Federal.  Segundo o procurador da República Alan Mansur, um dos responsáveis pela ação, existem 40 pedidos de construção de edifícios na área, "todos na orla, bem próximos do rio".  "Imóveis na planta estão sendo vendidos."
APPs pela metade
Os dois edifícios barrados pela Justiça, entre eles o construído pela empresa de Flexa Ribeiro, "ocupam indevidamente a área da orla continental da Baía do Guajará", segundo a ação.  Ao avançarem pela faixa mínima de 30m, impedem a formação de corredores de integração ecológica, conforme atestam Ministério Público e AGU.  A emenda proposta por Flexa Ribeiro reduz pela metade as APPs em áreas urbanas.  Na Câmara, não houve qualquer alteração nesse ponto do Código Florestal.  Todas as mudanças se referem a áreas rurais.
"Eu não estou tocando empreendimento imobiliário algum em Belém.  E esse edifício não tem nada a ver com a redução de APPs proposta na minha emenda", afirma o senador ao Correio.  Segundo Flexa Ribeiro, a emenda apenas recupera o que estava previsto na legislação.  "Não sei dizer de cabeça o que estava previsto na lei.  O que posso dizer é que os 15m não foram aleatórios, foram definidos por uma lógica."  Ainda segundo o tucano, os rios da Amazônia que cortam áreas urbanas precisam de tratamento diferenciado.  "Os rios têm largura de mar. Vai demolir tudo o que está construído?"
As mudançasConfira as alterações no Código Florestal propostas por Flexa Ribeiro (PSDB-PA):
O que diz o código vigente
» Áreas no entorno de lagos e lagoas naturais devem ter faixa de APP com largura mínima de 30m em zonas urbanas.  Esse ponto estava previsto no Código Florestal e não foi alterado na Câmara.
As emendas de Flexa Ribeiro
» Áreas no entorno de lagos e lagoas naturais devem ter largura mínima de 15m.  "A emenda visa contemplar a realidade das condições do meio urbano, inegavelmente diferente das do meio rural", justificou o senador.
» São consideradas APPs nas zonas urbanas as faixas de 15m de qualquer curso d"água natural cuja calha de seu leito regular seja maior do que 5m. (Vinicius Sassine, do Correio Braziliense)


Bonito na foto

Jornal A Notícia de Conceição do Araguaia consulta seus leitores e o resultado é devastador, Vejam:


Como você avalia a atual administração política de Redenção?
Ótimo 52 votos
Bom 43 votos
Ruim 43 votos
Péssima 366 votos
Total de votos: 504
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O mimoso prefeito de Redenção é Wagner Fontes (PTB), eleito em 2008 com 59% dos votos válidos. Depois, o concorrente e perdedor Pedro Macedo (PTN) entrou na Justiça Eleitoral para para suspender a diplomação do petebista, a pretexto de que Fontes teve as contas de 1997 e 1998 rejeitadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
O TSE, contudo, manteve a diplomação.

Demorou!...


Deu nas Barrancas do Itacaiúnas:

Melquíades: com um fora da Secretaria de Cultura
O professor Melquiades Justiniano da Silva confidencia a amigos que está inclinado a pedir pra sair da Secretaria de Cultura.
A frustração é grande por parte dele, que diz abertamente não ter nunca imaginado passar por uma situação tão vexatória como a que está vivendo atualmente.
Diariamente, Melquiades da Silva sofre pressão e cobranças de todos os lados. Sem uma explicação convincente para dar aos credores, prefere abandonar o barco.
Antes mesmo de sair, Melquiades da Silva está sendo convidado a assumir uma assessoria cultural do prefeito Hidelfonso Abreu, de Abel Figueiredo.
 

Vencedores do Festival Sesi Marabá


Cristiano Oliveira foi um dos colaboradores da Sinobras que se classificou para a próxima etapa. Ele sagrou-se bicampeão do festival e levou para casa um troféu e um cheque de R$ 800,00 depois de interpretar a músicaTentativas em vão”. Segundo ele é gratificante participar de competições como esta e representar a empresa onde atua. “É uma satisfação muito grande ser bicampeão do Sesi Música. Estou feliz por mais uma vez representar a Sinobras e Marabá na etapa estadual”, disse Cristiano afirmando que se empenhará para ir à etapa nacional.
Também em primeiro lugar e com vaga garantida na etapa estadual Victor Vasques Alcântara, também da Sinobras, apresentou a músicaCanção de São Francisco” categoria composição inédita e recebeu a quantia de R$ 800,00 e um troféu. Iniciante na competição, ficou emocionado com colocação alcançada. “Nãocomo descrever a felicidade de ganhar. Eu não esperava ir tão longe”, pontuou.
Festival - Com a participação de 14 competidores, o Festival Sesi Música Marabá aconteceu em suaedição e contou a com a participação de colaboradores de oito empresas do município. Tendo como principal foco o fomento à música e ao desenvolvimento da cultura dos funcionários da indústria, o evento ainda dá a oportunidade para que os trabalhadores do setor mostrem seu talento musical. Além dos dois primeiros lugares, Reginaldo de Amorim Silva, também da Sinobras, ficou em terceiro lugar na categoria composição inédita e recebeu R$ 400,00 e o troféu.
Ao todo, o Festival Sesi Música acontece em oito etapas municipais no Pará, realizadas em Ananindeua, Altamira, Belém, Barcarena, Castanhal, Paragominas, Marabá e Santarém. Somente depois da realização de todas as etapas se realiza a final estadual, prevista para 18 de setembro, em Belém.
Conheça os vencedores de todas as categorias:

Composição não inédita
lugar - Cristiano Oliveira – Sinobras;
lugar - Cássia Martins – Enecolpa;
lugar – Hallyson Sandes – Mineração Buritirama.

Composição inédita
lugar – Victor Vasques – Sinobras;
lugar – André Milhomem – Disbrava;
lugar – Reginaldo Amorim – Sinobras

E o pescador conseguiu enganar alguém? Por aqui, não...


Jatene, o magistrado acima do bem e do mal, põe o rabo de fora da toca.
E com o nosso rico dinheirinho!...
Veja aí no blog do Parsifal:

shot009
Pela frase do selo o governo do Estado inaugura a vereda pela campanha do “Não”, usando para tal uma interface oficial.
O passo tem peso específico considerável, se somado à poderosa investida flexionada em desfavor dos emancipacionistas pela imprensa da capital.
Os movimentos de redefinição geopolítica nacional, desde as capitanias hereditárias,  só lograram êxito quando os governos e as elites políticas confluíram.
Mais recentemente, Mato Grosso e Goiás conseguiram a mitose, depois de mais de 30 anos de escaramuças, quando os respectivos governadores, aquiesceram.
No ritmo que se dá à campanha, com motes pejorativos de ambas as partes, o eleitor plebiscitário chegará a um dezembro carregado de reservas e preconceitos, sem condições formais de avaliar o que poderia, em um espaço de tempo a ser considerado, prover ou não, a divisão do Pará, a sua qualidade de vida.
Fazer o que? Campanhas, e esta é uma, não passam de lendas da paixão. Acabará vencendo, como sói sempre ser, quem conseguir fazer do seu sofisma a mais convincente verdade.

Muda o prazo para uso do ponto eletrônico


O Ministério do Trabalho e Emprego decidiu adiar mais uma vez o início da obrigatoriedade do uso do ponto eletrônico nas empresas. De acordo com a Portaria 1.752/2011, publicada em edição extra do Diário Oficial da União de quinta-feira (1º/9), o ponto eletrônico começa a valer no dia 3 de outubro.
O Registrador Eletrônico de Ponto (REP) é uma espécie de relógio para o controle da entrada e saída dos trabalhadores das empresas, que imprime graficamente todo o movimento. Instituída pela Portaria 1.510 do Ministério do Trabalho, editada em agosto de 2009, a regra vale para empresas com mais de dez funcionários que usam equipamentos eletrônicos de marcação de jornada de trabalho ou que venham a usá-los.
A instituição do ponto eletrônico gerou polêmica desde o seu início. Diversas ações na Justiça questionaram o prazo exíguo para a sua implantação e também a sua obrigatoriedade. Em setembro de 2010, a questão chegou ao Superior Tribunal de Justiça, que se manifestou pela legalidade da portaria do Ministério do Trabalho. A ministra Eliana Calmon, relatora do recurso que pedia a suspensão da norma, alegou que a portaria está de acordo com a Constituição Federal.
O recurso, negado pelo STJ, foi apresentando pela empresa Paquetá Calçados e pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). A ministra relatora acatou os argumentos apresentados pela Advocacia-Geral da União (AGU), que afirma que a portaria foi expedida de acordo com a Constituição, e que as empresas demoraram para procurar o Poder Judiciário, uma vez que deixaram para veicular a ação a poucos dias da entrada em vigor do ato normativo.
Segundo a AGU e o Ministério do Trabalho, o ponto eletrônico garante a proteção da saúde, higiene e segurança do trabalho ao estabelecer meios com segurança jurídica para o controle eletrônico de jornada. Entre as novidades do aparelho que as empresas terão que adotar, está a de imprimir um comprovante ao trabalhador toda vez que houver registro de entrada e saída do funcionário, possibilitando, desta forma, maior controle do trabalhador no final do mês sobre suas horas trabalhadas.
Leia abaixo nota oficial sobre alteração de prazo:
Nota Oficial
O Ministério do Trabalho e Emprego informa que:
Considerando o recebimento de recursos por parte de Confederações Patronais, no âmbito do Governo Federal, no sentido da reconsideração da data de início do Registro Eletrônico de Ponto – REP;
Considerando o firme compromisso do Governo Federal e deste Ministério em assegurar a efetiva conclusão do diálogo iniciado com diferentes setores da sociedade brasileira a fim de aperfeiçoar o Sistema Registrado Eletrônico de Ponto – SREP;
Resolveu alterar o prazo para o início da utilização obrigatória do REP, de 1º de setembro de 2011 para 3 de outubro de 2011. Esta medida será publicada ainda hoje (01/09/2011) no Diário Oficial da União (DOU), em edição extra, através da Portaria 1752/11. Ministério do Trabalho e Emprego.

Já que...


Recebi assim e assim vai: com casca e tudo.

" que colocam fotos de gente morta nos maços de cigarros, por que não colocar também:
de gente obesa em pacotes de batata frita,
de matadouros em bandejas de carne,
de animais torturados nos cosméticos,
de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas,
de gente sem teto nas contas de água e luz e....
de políticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos?"

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Justiça libera Marlon Pidde, matador de seis


A Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos criticaram, em nota divulgada nesta quarta-feira (31), a liberdade concedida, na semana passada, ao fazendeiro Marlon Lopes Pidde por decisão em habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça.
O fazendeiro é acusado de ter comandado, em setembro de 1985, uma chacina na Fazenda Princesa, no município de Marabá (PA), onde seis trabalhadores rurais foram torturados e posteriormente assassinados.
A chacina teve repercussão internacional em decorrência da crueldade dos assassinos, chefiados por Marlon Pidde, para matar as vítimas.  Os seis trabalhadores foram sequestrados em suas casas, amarrados, torturados durante dois dias e assassinados com vários tiros.
Depois de mortos, os corpos foram presos uns aos outros com cordas e amarrados a pedras no fundo do rio Itacaiunas.  Os corpos só foram localizados mais de uma semana após o crime.  O caso foi levado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, onde tramita um processo contra o Estado brasileiro.
Marlon Pidde foi preso preventivamente pela Polícia Federal, no final de 2006, depois de passar 20 anos foragido da Justiça.  Escondido na cidade de São Paulo, usava nome falso para dificultar sua localização.  Ele residia em Goiânia (GO) quando a prisão preventiva foi decretada logo após a chacina.
Segundo a CPT, Pidde foi visto em Goiânia várias vezes, mas a polícia paraense nunca empreendeu esforços para prendê-lo.  Foi necessária a entrada da Polícia Federal para que fosse localizado e preso.
Na avaliação da CPT, Marlon Pidde foi solto graças à morosidade da justiça paraense.  Os advogados da organização e da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, que atuam na assistência da acusação em conjunto com o Ministério Público, ingressaram com pedido de desaforamento para a comarca de Belém, em junho de 2007.

O pedido só foi julgado pelo Tribunal de Justiça do Pará em fevereiro do ano passado.  A defesa do fazendeiro interpôs os recursos Especial e Extraordinário contra a decisão do Tribunal de Justiça do Pará, que desaforou o julgamento para Belém.
Novamente o Tribunal demorou, exageradamente, apenas para se manifestar sobre se admitia ou não os recursos.  Foi mais de um ano para uma simples manifestação.  Somando os dois prazos, o processo passou mais de quatro anos nos corredores do Tribunal.  Uma demora sem qualquer justificativa.  Era o argumento que a defesa de Marlon esperava e precisava para pedir sua liberdade com fundamento no excesso de prazo de sua prisão.
A CPT considera que Marlon Pidde foi duplamente beneficiado pela morosidade da justiça paraense: pelos 22 anos que o processo passou nas gavetas do fórum da comarca de Marabá e pelos quatro anos que o processo ficou emperrado no Tribunal de Justiça para o julgamento de um simples recurso.
Segundo a CPT, em liberdade, mesmo que seja condenado futuramente pelo tribunal do júri, o fazendeiro dificilmente será preso novamente.
“Marlon e a impunidade agradecem, dizem as entidades.  Agindo dessa forma, a justiça paraense reforça a impunidade e contribui com o aumento da violência no campo no Estado.”
As entidades que acompanham o caso e os familiares das vítimas anunciaram que vão encaminhar uma denúncia ao Conselho Nacional de Justiça contra o Tribunal de Justiça do Pará e informarão à Comissão de Direitos Humanos da OEA.

J. Bosco não perdoa!


Charge: J.Bosco
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A absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) - flagrada em vídeo recebendo dinheiro do esquema de corrupção conhecido como "mensalão do DEM" - com uma larga margem de votos tranquilizou a defesa de outro parlamentar que está tendo sua conduta analisada ainda no Conselho de Ética e Decoro da Câmara. Ao contrário de 2005, quando teve de renunciar para escapar da cassação, Valdemar da Costa Neto (PR-SP) poderá ser absolvido já no início do processo.
No dia 14 de setembro o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentará seu parecer preliminar. Independentemente da posição do tucano, a expectativa é a de que o processo seja arquivado.
Valdemar foi levado ao Conselho de Ética por PSOL e PPS. Os partidos reuniram denúncias veiculadas pela imprensa que apontam a participação do deputado em reuniões no Ministério dos Transportes nas quais se pedia a empresários o pagamento de propina para a liberação de recursos.
Consta também no pedido de investigação um vídeo no qual Valdemar negocia a liberação de recursos do ministério para que o deputado Davi Alves Silva Júnior ingresse no PR. A representação traz um trecho de entrevista do deputado a uma rádio de Mogi das Cruzes na qual ele diz "querer" uma diretoria de um banco público para ajudar aliados a liberar verbas. Um aditamento incluiu ainda no escopo da investigação a denúncia de fraudes na "Feira da Madrugada" em São Paulo.

Ainda há tempo para quebrar o círculo vicioso

Em artigo recente no site de Carta Maior, o colunista Emir Sader propõe que o ceticismo parece um bom refúgio em tempos em que se decretou o fim das utopias, o fim do socialismo, até mesmo o fim da história. É mais cômodo dizer, segundo ele, que não se acredita em nada, que tudo é igual, que nada vale a pena. O socialismo teria dado em tiranias, a política em corrupção, os ideais em interesses. A natureza humana seria essencialmente ruim: egoísta, violenta, propensa à corrupção.
“Nesse cenário, restaria não acreditar em nada, para o que é indispensável desqualificar tudo, aderir ao cambalacho: nada é melhor, tudo é igual. Exercer o ceticismo significa tratar de afirmar que nenhuma alternativa é possível, nenhuma tem credibilidade. Umas são péssimas, outras impossíveis.” (...)
É impossível não ler o artigo até o fim sem imaginar que Emir Sader está, na verdade, tratando da realidade política marabaense – cada vez mais sem perspectivas, como dizem alguns, com a possibilidade de duas reeleições inadequadas para o município, porque testadas na gestão pública e inteiramente desaprovadas por não estarem à altura dos desafios sociais.
Pior: ambos os supostos candidatos foram (ou são) objeto de ações civis públicas por atos de improbidade, sonegação, desonestidade na prestação de contas e outros crimes, embora dessas ações nada ainda se conheça das conclusões.
A situação, absurda e embaraçosa, tem levado pessoas honestas a indagar se esta falta de perspectiva, este círculo vicioso vai prolongar-se ainda por quanto tempo, impedindo que a modernidade (e a moralidade) cheguem enfim à atividade políticatão ou mais importante do que a atividade econômica.
Também no Legislativo o cenário é sombrio: a Câmara atual aprovou a elevação de 13 para 21 as suas cadeiras, e o que não falta é candidato que por passou sem brilho ou nos legando um batelão de péssimas lembranças.
quem diga, hoje, que nada é possível fazer, melhor deixar como está – e estes que assim pensam, e falam, não possuem qualquer compromisso com a sociedade e, em regra, têm a vida boa porque comem na mão dos ricos e poderosos de plantão.  
Mas ainda falta mais de ano para a eleição municipal e certamente nem tudo está perdido. Ainda é tempo de se promover ações conscientes, organizadas, solidárias, como forma de se evitar mais uma gestão de ruínas e inércias, como diria o sociólogo Boaventura de Sousa Santos.
É preciso discutir, questionar, olhar em volta. Sim, existem candidatos alternativos, nomes de pessoas íntegras e capazes, e para as quais falta apenas serem lembradas e convencidas para a mudança obrigatória do futuro trágico que aparentemente nos aguarda.
Sejamos otimistas: ainda é possível mudar. Em política, algumas coisas levam tempo para acontecer, mas acabam acontecendo quandovontade coletiva de mudá-las.
Evidentemente não se pode desconsiderar os graves problemas que nos afligem, mas ainda é possível mudar as perspectivas, transformar o horizonte, a começar de agora, com mobilizações, encontros para análise e discussão do que fazer e como fazer.
Lembremo-nos que esse momento político tenebroso em que estamos foi historicamente construído. E pode, portanto, pode ser desconstruído; que teve começo, tem meio e pode ter fim. Quanto antes, melhor.  
Vamos à luta?

Você sabe o que faz seu vereador?


Imagino que você ainda se recorda em quem votou para vereador/a, acompanha o que faz seu/sua legislador/a eleito/a (ou pelo menos você e ele/a sabem quais as atribuições do ofício).
Agora conta pra gente: a enquete da Folha de S. Paulo (abaixo) serviria para a Câmara de Marabá?


30/08/2011 - 21h37
Voto secreto
Por 265 votos a 166, a Câmara absolveu a deputada Jaqueline Roriz da cassação, mas a votação foi secreta. Você concorda com a não divulgação dos votos dos parlamentares em processos como este?


§                         O seu voto foi registrado. Obrigado pela participação.


6%
65 votos
Sim, pois o voto secreto protege os parlamentares de retaliações que possam vir a receber


94%
1.020 votos
Não, pois o eleitor sempre deve saber como o seu representante se posiciona
Total: 1.085 votos

Atenção: o resultado desta enquete não tem valor de amostragem científica e se refere apenas a um grupo de leitores da Folha.com.