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sexta-feira, 4 de maio de 2007

Preparativos de guerra

Representantes dos movimentos sociais, Otávio Barbosa (sindicato dos Urbanitários), Raimundo Neto (Movimento Consulta Popular), Osmar (Copserviços), Cláudia e Francisco (SDDH), visitaram esta semana militantes do MST acampados no interior de Parauapebas, recentemente expulsos a tiros da fazenda Juazeiro. Em nota remetida a Política & Desenvolvimento, datada de 1º de maio, eles denunciam a formação de milícias armadas naquele município e também em Curionópolis onde “uma frente de pecuaristas coordenada pelo prefeito Sebastião Curió”, estariam gerando um perigoso clima de tensão. “Tivemos informações de que as barreiras policiais localizadas nas saídas das cidades de Parauapebas e Curionópolis dificultam que famílias de trabalhadores possam se deslocar para o acampamento. As pessoas são proibidas de levarem alimentos e ferramentas. Mesmo assim, 300 famílias já se encontram no acampamento”, dizem os militantes. Segundo o relato, dia 19 de abril policiais prenderam um caminhão com madeiras e mantiveram detidos três trabalhadores no km- 16 (entrada para Serra Pelada), das 15 às 19 horas, liberados somente depois de prestarem depoimentos, mas impedidos de chegarem ao ponto de reunião dos acampados. Na área onde se achariam as famílias, “no primeiro dia os acampados receberam visita de cinco pessoas armadas e a cavalo”, e na noite seguinte foram ouvidas “explosões de bomba nas proximidades”. Os sem-terra estão acampados perto da fazenda São Marcos. No acesso ao acampamento, sentido Marabá/Parauapebas, supostos trabalhadores da São Marcos, cerca de 20 pessoas, estavam também armando um acampamento. A situação é de conflagração iminente, segundo o documento das entidades, que pedem apoio a todos os movimentos sociais uma urgente mobilização no sentido de acompanhar os fatos e “exigir do poder público desapropriação imediata da área para fins de reforma agrária e assentamento das famílias acampadas”.

2 comentários:

Anônimo disse...

Milícia x Milícia. E o PT onde está? Lulinha é fazendeiro, Lula tem um latifundio (o Estado)... Já não sei de nada.

Ademir Braz disse...

Caro anônimo das 05:26:
Por que diabos o relógio dessas postagens é todo errado? 05:26 estávamos, no mínimo, roncando!
Mas vamos lá. Eu também ando melancólico, repetindo há anos aquela máxima do Stanislau Ponte Preta:
"Ou se restaura a moral, ou nos locupletemos todos!"
A que PT o senhor se refere? Quando fui telegragista da Western, no tempo do ronca, Pt significava PONTO (e acabou-se, c'est fini, arriverdeci, tchau, esperar o que mais?)