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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Carajás...

“A quase totalidade dos 29 municípios do Sudeste do Pará, região que daria origem ao Estado do Carajás, tem presença maçica da Vale. A empresa deve investir bilhões na região nos próximos anos, o que tem feito a região crescer vertiginosamente e atrair migrantes dos Estados mais pobres do país, gerando graves problemas sociais. Um estudo encomendado pela Vale mostra que a taxa de crescimento de emprego chega a 18% ao ano. Oficialmente, a empresa não se manifesta sobre o assunto, embora seja unânime entre os parlamentares que ela será a grande beneficiada com a eventual separação: todos os seus principais negócios no país estarão concentrados em um Estado diminuto, no qual poderá exercer maior influência política e abortar os constantes conflitos com Belém”. O texto é de reportagem do jornal Valor Econômico, dessa terça-feira, segundo a qual para a governadora Ana Júlia Carepa “dividir vai na contramão da tendência mundial”, e é “um tema recorrente e tem interesses de todos os tipos envolvidos, políticos e econômicos". Acrescentou que entre aprovar no Congresso e a realização de fato do plebiscito "tem muita coisa para acontecer". O Valor pediu ao governo paraense dados sobre investimentos nas áreas separatistas, mas não teve seu pedido atendido.

3 comentários:

Marabaense disse...

Deixa eu ver se entendi:

1 – Se emancipar vai melhorar a saúde, como em todos os outros estados brasileiros. Né?
Afinal a saúde no Brasil é uma beleza! A população de santarém e marabá vai melhorar isso, né? !! Que disperdício de pessoas capacitadas!!..rsrsr!

2 – Se emancipar ficará melhor pra governar, e o estado menor progride mais rápido, né? como Alagoas, Roraima e o “Novo”Amapá.

3 – Todo mundo vai melhorar, como a população de Santarém que chora por estar longe da capital, e sendo indepandente atenderá com mais eficiência os moradores dos arredores de itaituba, certo?

4 – O mapa apresentado da divisão amostra os novos estados com território maior que o que resta do Pará.
Quer dizer: não é ganância, é necessidade de se desenvolver, né (risos!)?
Mesmo continuando com uma imensidão de terra, que faz cair por água abaixo a preocupação com o social que tanto pregam. É isso?

Tudo balela!!

Mas se o povo quer, que venha o plesbiscito!

Foi por isso que Lima Barreto foi categórico quando afirmou : “O Brasil não tem povo, tem público

Ademir Braz disse...

Ô "marabaense" (risos):
Quaradouro não é só a favor da criação do Estado de Carajás; e, também, um divulgador desta proposta. Nesta condição, aceita discutir prós e contras mas, para isso, exige que seu interlocutor não se esconda no anonimato.
Acho que todos temos a obrigação de falar às claras sobre o que acreditamos e desejamos, assumindo a responsabilidade plena por isso.
Por causa disso, Quaradouro não abriga pontos de vista de quem teme se expor. Abri, agora, esta exceção, para poder fazer as explicações necessária. Anonimamente não dá para discutir Carajás.
E isso aqui não é confessionário, onde o padre não olha na cara do pecador...

Gilar Nogueira disse...

Ademir,

Quero saber do estado tambem os investimentos nas areas onde querem a emancipação.

Dado interessante este. E de sobra os investimentos nas regioes proximos a grande Belem e na propria.

Aí vamos comparar com o risonho das 15:40 os resultados, pois acho que ele deve ser belenense e fala chiando, por isso ele ri tanto.

Sds,