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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pequenas empresas & grandes débitos



Duas notícias interessantes, hoje, na edição eletrônica da Folha de S. Paulo:

1. As micro e pequenas empresas contrataram 52,3% da mão de obra formal do país, mas responderam apenas por 20% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, de acordo com o Sebrae. A base de dados do Anuário divulgado nesta terça-feira é de 2008 e foi feita em conjunto com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos).
Em países europeus, a proporção é outra. As micro e pequenas empresas alemãs empregam 41% dos trabalhadores com carteira assinada, mas produzem 33% da riqueza nacional.
Os pequenos negócios estão se concentrando cada vez mais no interior do Brasil. 64,9% dos funcionários estão longe das capitais, diz o estudo. Se no Brasil, a maioria trabalha com comércio e serviço, na França, as pequenas vinícolas explicam a participação em 39% do PIB, afirma Leonardo Mattar, analista de gestão estratégica do Sebrae. 45% dos trabalhadores formais franceses estão nos pequenos negócios.
O Sebrae informa que dos 5,8 milhões de negócios formais existentes no Brasil, 99,2% (mais de 5,7 milhões) são empresas de micro e pequeno porte. Os 13,1 milhões de empregados nessas empresas correspondem a 52,3% das carteiras assinadas do país, que somam no total 24,9 milhões. O Sebrae leva em conta apenas trabalhadores com carteira assinada.

2. A maior parte das famílias brasileiras diz não ter condições de pagar contas atrasadas, segundo levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta terça-feira.
Entre as 3.810 famílias entrevistadas em 214 cidades do país, 37,80% responderam que não terão como quitar essas dívidas. Para outras 36,74%, as contas vencidas poderão ser pagas de forma parcial.
Já 22,81% consideram que vão pagar integralmente as contas em atraso. O restante afirmou não saber.
As famílias das regiões Norte e Nordeste revelaram que terão mais dificuldades para honrar o pagamento. No Norte, 53,33% responderam que não vão quitar as contas em atraso. No Nordeste, essa proporção é de 46,98%.
Do total de entrevistados, 91% afirmaram que não pretendem tomar empréstimo nos próximos três meses. Para o presidente do Ipea, Marcio Porchmann, o nível de endividamento das famílias brasileiras é baixo se comparado com países da Europa e com os Estados Unidos.
Ele explicou que a tendência é de alta diante do crescimento econômico e do avanço das famílias na pirâmide social. "As famílias de menor renda têm um grau de exclusão bancária maior. À medida que ganham mais passam a ter mais acesso a crédito."
Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria das famílias brasileiras (54%) tem dívidas, o valor médio é de R$ 5.427.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Ademir,
Eu fico aqui pensando como estes bancos sejam publicos ou privados com lucros semestrais absurdos e prestarem maus serviços a seus clientes não tem politica de incentivos as micros e pequenas empresas.
Com juros estratofericos para os micro e pequenos e com juros baixos para os grandes. A explicação: O risco do pequeno é maior do que do grande. Ora, mais a quantidade que um grande pega daria para 10 a 100 micro empresarios reforçarem seus estoques e assim contratarem mais.
Esta semana saiu na veja uma entrevista absurda dizendo que Marabá é considerado o TIGRE DA AMAZONIA. E ainda tem empresario que mente dizendo que está tudo bem por aqui. Quanta inocencia.

Sabemos que em uma obra deste porte os quinhoes não ficarao aqui e sim com acionistas da Vale e de outras empresas que a acompanham pelo Brasil e mundo afora.

Sabemos que o problema social será grande. O custo social deste empreendimento é gigantesco, ainda mais quando o caso é de má administração dos recursos publicos, tantop do estado quanto do municipio.

Somos carentes de saude, pois saude publica com o PIB que a revista Veja anuncia é inadmissivel termos uma destas em Marabá. Tanto o Hospital Municpal quanto o Regional estão trabalhando em sistema de calamidade publica, sem leitos suficientes para atender a população de Marabá e região.

A materia da Veja comenta que marabá temuma perspectiva futura. Perspecitva FUTURA e não quer dizer que vai acontecer.
Fala de Araguaina e diz que as casas são todas iguais a foto. Mas tire uma foto da infraestrutura basica de lá e voce verá cano de fossa passar na frente daquelas casas bonitas.

Açailandia está morrendo com o fechamento ou diminuição do polo siderurgico assimcomo aconteceu com Marabá.

É no minimo ridiculo falar que teremos um futuro melhor para Marabá e região quando acontece roubo dos cofres publicos a luz do dia.

Outra situação é a exploração de lotes urbanos que chega a extratofera de R$2.000,00 por metro quadrado. Só terreno de 300,00m2.

Os loteamentos estão aumentado e com o tempo estes valores vão baixar.

O transito é caótico. Eu não falo do trecho de duplicação e sim dos nucleos urbanos como: Nova Marabá, Cidade Nova e Marabá Pioneira.

Recentemente uma empresa de sinalização de transito (parece ser a unica da cidade e regiao) instalou varios semaforos sem que nenhum engenheiro de trafego ou de trasito fizesse um projeto de sinalização vertical ou horizontal.

Isto tudo sem o consentimento do DMTTU e seus agentes ou diretor. Tudo na calada da noite. Com dispensa de licitação e tudo o mais.

Entao neste municipio das maravilhas, rapadura é doce negão mas não é mole não (a não ser para os amigos do Rei).