Pages

sábado, 5 de novembro de 2011

O Pará faliu

Sob o título Pindaíba, o Repórter 70 de O Liberal de sexta-feira, 4 de novembro, publicou a seguinte nota:

“O secretário de Educação, Cláudio ribeiro, admitiu ao deputado João Salame, que não conta com recursos para restauração ou construção de escolas. Suas esperanças foram empurradas para 2012, quando deverá ser melhor aquinhoado, pero no mucho.   Mesmo assim, prometeu recuperar, até o final deste ano, cerca de 20 prédios, entre os quais o da Escola Anísio Teixeira.
Os recursos serão do MEC, com pequena contrapartida do governo do Pará. Salame reivindicou a construção de uma escola no bairro da Liberdade, em Marabá, mas, segundo o secretário, a prefeitura precisa ceder o terreno.”
-------
Agora, como é que se pode insistir em não emancipar Carajás deste Estad0 que não tem condições de construir uma única escola dentre as dezenas que necessitamos em todo o sul e sudeste do Pará

7 comentários:

Anônimo disse...

não é só o Pará q tá falido, maraba tb está falida com esse prefeito.

André disse...

Engraçado, esse mesmo Pará lutou para vocês terem ano que vem uma Universidade Federal na cidade. Pergunta se o Amazonas ou qualquer outro estado do NORTE tem duas universidade federais no interior? É, realmente, o Pará é muito ruim.

Anônimo disse...

Acontece que no governo Jatene o ensino recebe pouco valor,sem recurso para o piso nacional dos professores e para as escolas.Precisam do dinheiro para pagar seus aspones e suas compras como a Clinica do Bebe supervalorizada em Belem.

Ademir Braz disse...

Menos, André, menos. A interiorização da UFPA foi trabalho de reitores como Nilson Pinto de Oliveira e outros, além da coordenação do Campus de Marabá, todos empenhados na criação da Ufesspa.
Tenho cópia de todo a documentação produzida nos últimos dez anos e não consta uma única contribuição do Estado decadente.
Ao Estado pertence o mérito de ter trazido o campus da UEPA, hoje uma unidade problemática por falta de espaço, de professores e de auxiliares. Se você não recorda, eu te lembro: a UEPA funciona dentro do Incra, num espaço cedido pelo instituto, e sem qualquer possibilidade de ampliação.
A César, o que de César.

Ulisses Silva Maia disse...

E mais, o governo do estado não tem dinheiro para construir escola e nem para, pelo menos alegam, pagar a Lei do Piso (Lei que foi aprovada pelo Congresso Nacional, sancionada pelo Presidente Lula e declarada sua constitucionalidade pelo STF). E ainda dizem que dividir o Pará não trará nenhum benefício. Mas uma coisa digo, ficar pior do que está é que acredito que não fica.

Anônimo disse...

O nosso deputado João Sal-que-não-é-prefeito e nunca vai ser que me desculpe, pois o cara ir até o governo pedir que reforme o Anisio Teixeira é brincaeira. Em nossa cidade necessita sim é de mais escolas da rede estadual, pois se nao me angano só possui até hoje 4 prédios caindos aos pedaços que nao se pode nem de chamar de predio escolar.
Vamos deixar de ser contudentes com o que tá errado e exigir coisas de melhor qualidade para esta cidade. Vejam no que deu escolher um facista para prefeito.
Vamos querer retornar aos tempos da ditadura Tião-zão? Tem gente morrendo de saudades! Ou vai aí um salaminho insoso?
Já chega!

Adir Castro disse...

Anônimo das 08:15 você está coberto de razão: os parlamentares não têm que mendigar favores e nem serem serviçais do executivo, eles tem é que EXIGIR e lutar por benefícios para sua cidade e região como se estivessem fazendo por suas próprias casas.

São eleitos para lutar pelos interesses de quem lhes deu um voto de confiança. Pediram nosso voto dizendo que dariam até a última gota de sangue em nossa defesa.

Se a divisão territorial visa buscar mais representatividade, e se for do naipe desses que temos elegido aqui em Marabá e região, continuaremos na “roça”. Ter representantes desse naipe e nada é a mesma coisa.

Vejamos quantos representantes temos: deputados estaduais Tião Miranda, Bernadete, João Salame e Macarrão (parece que mudou pra cá); os federais Asdrubal Bentes, Zequinha Marinho e o agregado Wandenkolk Gonçalves. Sem contar os suplentes de senadores. Parece que não temos problemas quanto a representantes, o problema parece mais de qualidade e de boas e verdadeiras intenções.

Não dá para acreditar que são deliberadamente incompetentes ou omissos e cúmplices do descaso para com essa cidade e região, para assim viverem prometendo melhorias em troca do voto dos desesperados.

Temos muitos votos no parlamento estadual e nenhum retorno real. Essas emendas que alguns apregoam trazerem, e a gente nunca vê o resultado delas, pois eles não acompanham a aplicação da verba das tais emendas. Depois ficam dizendo que fizeram isso e aquilo e que farão muito mais se o mandato for renovado.

Sejamos sinceros: com tantos representantes amantes da boa terra, não era para haver tanto descaso e nem tanta subserviência por quem quer que fosse o governo do Pará.

Vamos mudar o rumo de nosso voto. Quem sabe passemos andar pra frente desse dia em diante.