Tempo de eleição, tempo de
desafeição. Quase sempre. Depois passa, quando a falsidade é premiada com
sinecuras e privilégios. Fala-se de tudo: das negociatas sobre compra de canal de
televisão, por preço não definido, e de uma fazenda por três milhões de reais.
Cash, claro, mas via prepostos, vulgo testa de ferro.
Contudo, no período eleitoral, boatos
e desencontro de informações são a tônica. Porque os pretensos candidatos a qualquer
coisa escondem o jogo, e os efetivos desconversam enquanto tramam no
subterrâneo para que nada mude na alcova de Abrantes. Instaura-se, então, o
disse-me-disse, a fofoca, e a especulação mal intencionada: o fuxico, coisa de
alcoviteiro. Não dá para acredita em nada ou alguém, tudo é esperteza.
Vejam, por exemplo, o empresário
Ítalo Ipojucan, transformado – de novo – na bola da vez. Segundo o site de
Hiroshi Bogéa, Ítalo já disse que a política não é ”sua praia”, algo assim.
Mas, segundo o Diário do Pará (RD 24.01), o ainda secretário de Indústria e
Comércio de Marabá – que entre nós consta já ter pedido o chapéu – recusou
convite do governador estepe Helenilson Pontes (PSD) para integrar o novo
secretariado estatal.
O caroço do angu, segundo o RD,
seria “enfraquecer o prefeito de Marabá, João Salame (PROS) e o projeto apoiado
por ele de construção de uma chapa liderada por Hélder para disputar o governo
em outubro.”
Entenderam? É a história da pequena
ostra sem âncora entre a onda e o rochedo. E Ítalo, o que acha disso? O mais
alto do muro seria a solução...
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