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terça-feira, 29 de junho de 2010

Porque o Afluente sumiu

Que o professor e jornalista Ulisses Pompeu é um profissional brilhante e sério, todos sabemos. O que não sabíamos é que deixou de lado seu blog AFLUENTE, que tanta falta faz numa cidade de ralo espaço crítico, é que ele foi ameaçado pelo questionamento que andou fazendo contra o poder apropriado há pouco tempo pela turma que aí está.
Provocado por Quaradouro, eis o que diz Ulisses Pompeu:

"Amigos, colegas, obrigado por lembrarem de mim e do meu blog. Deixei de escrever lá, é verdade, e nunca escondi de ninguém o principal motivo: as ameaças recebidas, não em relação a mim ou meu trabalho, porque a isso não temo. Mas em relação ao trabalho de minha esposa, enfermeira, concursada pelo município e Estado, mas que foi cedida pelo Dr. Nagilson (doutor?) quando secretário de Saúde, para a Sespa.
As ameaças vieram veladas, eu não queria que minha caneta respingasse no trabalho dela, que é séria e não é alinhada com nenhuma tendência partidária.
Nem meu trabalho como assessor específico da Semed me limita a escrever sobre problemas na administração municipal, nem mesmo na própria Semed. Os sindicalistas do Sintepp me respeitam, conhecem meu trabalho, porque não fico no leva-e-traz de um lado para outro. Cumpro meu papel.
Mas sentiram falta de mim? Que bom. A fonte voltará a jorrar e o AFLUENTE voltará a alimentar o rio."
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Assim, vejam os leitores com que estamos lidando: se o jornalista se recusa ao silêncio ou à coonestação (dicionário, por favor), a pressão vem em forma de ameaça. Por isso, é preciso resistir, denunciar, firmar posições intransigentes contra esse tipo de patifaria que não merece abrigo na democracia.

Volta logo, caro Ulisses! Junte-se à trincheira dos que defendem a liberdade de opinião e de expressão.

11 comentários:

Goreth Valério da Costa disse...

Lamentavelmente não éapenas o Ulisses que sofre ameaças nesse município.Hoje os trabalhadores da educação em greve têm nas mãos a concretização das ameaças:-" O CONTRA CHEQUE ZERADO".
Em greve desde o dia 2 de junho os que se aventuraram a tirar o extrato do contra cheque custam a acreditar que tiveram seus direitos violados e que mais uma vez o prefeito afronta o Ministério Público e não atende a recomendação de uma promotora como já vinha fazendo desde o inicio de seu mandado. Será que nessa Terra não existe "JUSTIÇA" ? Nem a justiça divina parece que funciona contra esse prefeito.

Mesmo assim a GREVE CONTINUA!!!!

Anônimo disse...

Sra. Goreth, uma pergunta apenas: o contra-cheque estava zerado mesmo com vocês trabalhando? mas que absurdo!... Isso é prá justiça determinar imediatamente o pagamento de voces; Mas que absurdo!... onde já se viu não pagar os nossos queridos trabalhadores profissionais da educação de nossos filhos...estamos indignados. Eu que sou Pai, puxo aqui o cordão dos revoltados com este crime lesa-cidadão. Ora bolas, onde já se viu deixar os contra-cheques zerados. Pô, meu!!!

Ademir Braz disse...

O das 19:33 está certo. Essa administração irresponsável remunera mal os professores (os numerosos assessores ganham até R$ 4 mil, R$ 5 mil)e ainda quer matá-los de fome.
A saída é ir às ruas denunciar, já que quem poderia tomar providências parece surdo ao clamor da população.

Anônimo disse...

Ei Pagão? Tú da doido bêbo...cara! Tú não percebe que o das 19:33 tá ironizando o comentário das 16:38?

Ademir Braz disse...

Me meto nisso não, das 08:25. Ironia entre anônimos leva a lugar nenhum rsrsrsrsrs

Anônimo disse...

É vero.ah ah ah ah ah ah

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

Hehehehe!!! 52 por cento dos eleitores tem o prefeito que merece.Era Maurino pra cá, maurino pracolá, agora taí contracheque de professores zerados, enfermeira sendo ameaçada e pra comnpletar ainda bota o irmão pra ser secretário de comunicacao. (Marabá, Tera de Muro Baixo).
"Pagão, Para de biritar e atualiza essa merda.

Ademir Braz disse...

Acho que o bêbado aqui é tu, fresco das 18:46. Esse blog nunca antes esteve tão atualizado.Até porque são tantas as cagadas do Maurino que, para acompanhá-las seria preciso ficar dia e noite sem tomar nenhuma.

Anônimo disse...

Pagão,
Pergunta para o Ulisses se a mulher dele deixou de receber o salário da prefeitura sendo cedida para a Sespa?? Acusar os outros é fácil!! Agora está mais fácil trabalha como uma e ganha como duas!!! Por isso que ele ficou calado!!
O silencio de um jornalista que se diz combativo não se faz por ameaça e sim por benefícios. Pois se houvesse ameaça ele ficaria calado??? ou é melhor ficar calado quando se é beneficiado na surdina???

Freud explica!!!!

Anônimo disse...

Ademir, vc ta fazendo um bem danado para a transparência.Se a esposa do amigo Ulisses foi cedida pelo prefeito e a legislação municipal não permite é uma coisa, se o município tem lei que garante a cedência papo encerrado.
O erro é querer o silencio do jornalista.
Agora a pergunta que não quer calar, quantos mais servidores foram cedidos com ônus para o município para garantir favores?