Pages

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Galvão: falho, mas barato, vira eterno




Achei o site do (ainda) Águia de Marabá, e lá estão as justificativas do Ferreirinha, bem esfarrapadas, aliás, para a sobrevivência do “técnico” João Galvão na equipe. Assim como o Galvão não convence mais ninguém, o Ferreirinha também não me convenceu, nem aos amigos a quem mostrei as queixas e razões dele, presidente do time. Destaquei uns tópicos aí, por minha conta, para destacar o que pareceu importante no discurso. Vejam aí:

Amigos internautas e torcedores do Águia de Marabá uso este espaço para esclarecer razões que levaram a diretoria e o Conselho Deliberativo a manter o João Galvão à frente do comando técnico da equipe.
Primeiro,  não acreditamos que a troca de um treinador mude, de uma hora pra outra, a pujança de um time de futebol.  Avaliando o nível de treinadores disponibilizados no Pará, com faixa salarial compatível com as condições do Águia, considerados o Galvão igual ou superior a todos, quanto ao entendimento de formação de um time.
Há vários exemplos de equipes que trocam de técnico, no meio de uma competição, sem ganhar absolutamente nada em relação ao desempenho anterior.
Se fossemos buscar um treinador com mais cancha e experiência no futebol, teríamos que pagar salário bem acima do que planejamos para o nosso time.
Afora o desapontamento de alguns torcedores do Águia e esse clima ruim criado para que o nosso treinador seja trocado, garanto a todos vocês que, internamente, o espírito de nossos jogadores está excelente, num processo de construção e de muita vontade de acertar o mais rápido possível.  Todos se mostram, claro, chateados por não termos feito uma boa campanha no primeiro turno do Paraense, mas confiam nas condições reais de se mudar esse cenário já a partir dos primeiros jogos do segundo turno.
Eu quero que a nossa torcida dê um voto de confiança ao João. Nós precisamos desse apoio, não apenas ele, mas todo o time.
Quero que todos vocês saibam que eu tenho amor imenso pelo Águia e, sonho, a cada ano, em ajudar a transformar nosso time numa agremiação não apenas campeã do Pará, mas, e, principalmente, com capacidade de ascender às fases mais elevadas do Campeonato Brasileiro.
Procuramos administrar o clube com o máximo de cuidado, pagando jogadores em dia, e fornecedores, além de não cansarmos da luta de construir o quanto antes nosso Centro de Treinamento.
O mesmo sentimento tem o João Galvão, pessoa que vive e respira o Águia 24 horas.
Portanto, a paciência de todos é que mais pode construir, neste momento, para o time acertar.
Se os jogadores, o Galvão e todos nós sentirmos o carinho e os aplausos de vocês neste momento de tanta ansiedade e desconforto com o desempenho reprovado do time, tenham certeza de que todos ganharemos.
Acredito que a maioria dos torcedores aprova o nível dos jogadores contratados, que infelizmente, não puderam chegar ao mesmo tempo e com período necessário às adaptações de praxe e entrosamento.
É preciso dizer ainda que o projeto do Águia, é bem maior do que muitos pensam.
A marca, de tão forte e simpática a todos os paraenses que aprenderam a respeitar suas atuações em campeonatos recentes, abre perspectivas para que possamos trabalhar o nome de forma profissional, contribuindo para o desenvolvimento da cultura regional, a conquista de jovens novos torcedores em todos os municípios, abrindo horizontes apara que em pouco tempo nosso Águia seja uma equipe com torcida tão apaixonada e numerosa como os dois outros grandes do Estado – Remo e  Paissandu.
O Águia, vencedor, pode, sim, até ajudar na formação de um sentimento regionalizado de união em torno da proposta de criação do Estado de Carajás.
Portanto, nossos sonhos são bem maiores do que apenas fazer do Águia um time coadjuvante dos campeonatos.
Claro, para que isso tudo ocorra, o time tem que ser vencedor, disputar títulos. E ganhar, ser campeão.
Nós queremos o Águia sempre campeão.
Dirigir um time de futebol do tamanho a que chegou o Azulão, é preciso ganhar também experiência em muitas áreas. Saber se relacionar com Federação, dizer Não na hora certa, enfrentar o bairrismo da imprensa da capital que tudo faz para que apenas Remo e Paissandu sejam os  finalistas dos campeonatos estaduais, enfrentar com competência o mercado de contratação de jogadores, sempre  comandado por empresários que visam apenas seus interesses sem se preocupar com o clube.
Nunca deixamos nos enganar por pressão de empresários oferecendo esse ou aquele jogador. Enfim, há um conjunto de atitudes que  se não tivermos a capacidade de adotá-las na hora certa, perde-se todo um trabalho,
Eu, particularmente, confio nesses jogadores atuais do Águia, e na capacidade do Galvão formatar a equipe.
Peço, encarecidamente, que todos vocês tenham paciência nesse momento, e nos ajudem a elevar a auto-estima de nossos atletas, dando mais um voto de confiança no Galvão.
Nós vamos acertar. O time vai acertar e voltar a vencer jogos decisivos.
Meu abraço fraterno em vocês, amigos torcedores.
Sebastião Ferreira, Presidente do Águia

4 comentários:

Anônimo disse...

O texto é um rosário de babaquices, próprio da cabeça do Galvão. Ele mesmo redigiu, não parece?
Fora isso, acabo de ler a última pesquisa datafolha prá Presidencia e o Serra tá de novo na dianteira. Como o Hiroshy se manifestará, heim Pagão? com certeza colocando dúvidas na seriedade do instituto. Alías, como é que um cara dito inteligente, se presta a ser porta-voz de partido político por um simples DAS? diz aí, pagão...

Ademir Braz disse...

Simples DAS? De quem, da Julia ou do Maurino? Desconheço...

Anônimo disse...

Dos dois, o cara é guloso.

Anônimo disse...

O texto é do final do primeiro turno do Parazão. No segundo turno o Águia foi soberano. Ferrerinha tinha razão.