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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mudou alguma coisa?


O advogado Agnaldo Rosas manda para o blog o instrutivo e interessante diálogo registrado entre Colbert, Ministro das Finanças da França durante o reinado de Luís XIV, e o astucioso Cardeal Mazarino:

Colbert:
- Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando se está endividado até ao pescoço...
Mazarino:
- Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert:
- Ah, sim? O senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter, se criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino:
- Criam-se outros.
Colbert:
- Mas não podemos lançar mais impostos sobre os pobres...
Mazarino:
- Sim, é impossível.
Colbert:
- E então os ricos?
Mazarino:
- Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta, faz viver centenas de pobres.
Colbert:
- Então como havemos de fazer?
Mazarino:
- Colbert! Tu pensas como um queijo, como o penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres. São os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável.
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Qualquer semelhança com a atualidade não é mera coincidência...

2 comentários:

Adir Castro disse...

Nosso dinheiro indo pelo esgoto por falta de planejamento

Ainda na gestão anterior e às vésperas da eleição de 2008, essa obra de pavimentação de uma área em frente ao SESI, próximo da Praça do Novo Horizonte, foi iniciada e concluída. Não se sabe se a obra era do SESI, da prefeitura de Marabá ou de ambos. A placa, a época, que havia no local informava que a obra era da prefeitura e que o valor da mesma era cerca de R$ 400 mil. Muito dinheiro para tão pouco serviço e ainda por cima mal feito e mal planejado.

Pasmem! Não fizeram uma verificação na rede de esgoto antes de fazer a pavimentação do local, como se pode comprovar agora com o seu desmanche para colocação das ditas manilhas, que absorverão aquela lama que fica no canto da Praça do Novo Horizonte e que a cada dia cresce em volume.

Tudo isso poderia ter sido evitado se o gestor anterior não tivesse feito apenas uma obra eleitoreira no afã de eleger seu candidato. Pode-se dizer que jogaram no mato cerca de R$ 200 mil, valor equivalente a metade da pavimentação removida. Quiça não removam a outra metade para dobrar o prejuízo e deixem tudo escancarado como é costume fazerem.

E agora outra montanha de dinheiro será gasto ali para minimizar o problema que sempre esteve ali para qualquer gestor vê. Quantos equipamentos hospitalares esse dinheiro compraria para melhor atender a população que precisa de atendimento médico?! Mas que cabeça a minha: esqueço sempre que eles não utilizam a saúde pública!

Com o nosso dinheiro eles fazem obras que não duram quatro anos. Quando deveriam fazer com mais zelo, mais planejamento e mais duráveis.
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Adir Castro

Anônimo disse...

Isso é Marabá! Isso é coisa de filho da terra ou filho da P...
CEBINHO.