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domingo, 8 de maio de 2011

No Incra, até L-200 já desapareceu

A Associação dos Servidores da Reforma Agrária (Assera) realizou, dia 28 de março recente, nas dependências da Superintendência Regional do Incra em Marabá (SR-27), o plebiscitoPor um Incra melhor”. A idéia surgiu “da necessidade de dar resposta ao descaso com que o Incra vem sendo tratado”, e oportunizar aos servidores a chance de expressar o que pensam sobre a escolha dos gestores da instituição.
A cédula do plebiscito continha duas perguntas
1) você concorda com  forma comovem sendo realizadas as indicações de pessoas, extra-órgão e sem qualificação, para ocupar cargos de confiança na SR-27? 
2) como você acha que deveria ser a escolha dos gestores (superintendentes, chefes de divisão e chefes de serviço)?
À primeira indagação, 81% dos consultados disseram Não
À segunda, 40% responderam que gostariam que a escolha dos gestores se desse por eleição direta. Apenas 2% optaram pela indicação política.
No entender do Assera, os servidores não aceitam que a gestão do instituto sirva de “trampolim eleitoral” a quem quer que seja e condenam “a escolha de gestores externos ao órgão e sem o menor compromisso com a Reforma Agrária, colocados por grupos políticos que objetivam eleger parlamentares”.
Acorda, Servidor!”, o informativo da Assera, registra que a SR-27 gastou desde o ano passado R$ 2,140 milhões com a locação de veículos apenas em três locadoras. Esse valor “seria suficiente para pagar o aluguel de 37 carros durante oito meses consecutivos, rodando sábado, domingo  feriados, se considerarmos a diária de uma caminhonete no valor de R$ 240,00, o que corresponde a 8.916 diárias”, diz o informativo.
Extra-oficialmente, comenta-se na superintendência que a camionete L-200 NSG-1432, 2009, tombada sob nº 211.269, desapareceu desde setembro de 2010, tendo sido aberto inquérito administrativo que não chegou a lugar algum, pelo menos até agora, segundo uma fonte.

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