Seis das dez empresas inscritas para participar da
concorrência pública para a construção do Centro de Convenções de Marabá
compareceram, na manhã desta quarta-feira (27), na Associação Comercial e
Industrial (Acim), à abertura da licitação. Manifestaram interesse uma empresa
de Belo Horizonte, outra de Castanhal, no nordeste do Pará, e quatro de Belém.
A obra, que tem valor inicial de cerca de R$ 19 milhões,
integra a Agenda Mínima do governo do Estado e deve ser iniciada já no próximo
semestre, com previsão de entrega em, no máximo, 24 meses. O Centro de
Convenções de Marabá será construído na área pertencente ao Estado de 35 mil
metros quadrados, localizada em frente ao Hospital Regional Geraldo Veloso, na
Nova Marabá.
Serão 13 mil metros quadrados de construções distribuídos em
teatro (com capacidade para mil pessoas), um auditório em forma de um
semicírculo, para 550 pessoas sentadas, bloco administrativo, salas de
multiuso, restaurante, lanchonete, banheiros públicos e vestiários.
“A área para shows, feiras e eventos poderá receber até 15 mil
pessoas”, informa o titular da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop),
Joaquim Passarinho, que não participou do evento licitatório por ter sido
chamado para uma reunião com o governador Simão Jatene. A Seop esteve representada
por quatro assessores, um deles do núcleo da secretara em Marabá.
A ausência de construtores de Marabá foi sentida na
licitação e apontada pelo presidente da Acim, Mauro Souza, como “cultural”. “Os
construtores de Marabá não se prepararam para a interiorização das licitações
proposta pela Seop. Ainda não entenderam que uma obra na nossa região, sendo
construída por uma empresa local, vai ser mais econômica, gerar mais dinheiro
para o município, assim como trabalho”, frisou.
Para tentar reverter esse quadro, o presidente da Acim vai
propor a Joaquim Passarinho que agende um seminário com os construtores de
Marabá e de toda região sudeste paraense, no próximo semestre. (Agência Pará de Notícias)
Um comentário:
Ademir,
Comentario INFELIZ este do Mauro das Casas Prata.
Cultural é a formação dele.
Discordo pois, ele sabe muito que este é um jogo de cartas marcadas. Agora vem com esta palhaçada.
Me aponte um gerente de banco de Marabá que conseguiu se aposentar, sendo que todos eles vieram de fora.
Sou dono de construtora e discordo desta afirmativa.
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