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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sai licitação para Centro de Convenções. Empresas locais não participaram


Seis das dez empresas inscritas para participar da concorrência pública para a construção do Centro de Convenções de Marabá compareceram, na manhã desta quarta-feira (27), na Associação Comercial e Industrial (Acim), à abertura da licitação. Manifestaram interesse uma empresa de Belo Horizonte, outra de Castanhal, no nordeste do Pará, e quatro de Belém.
A obra, que tem valor inicial de cerca de R$ 19 milhões, integra a Agenda Mínima do governo do Estado e deve ser iniciada já no próximo semestre, com previsão de entrega em, no máximo, 24 meses. O Centro de Convenções de Marabá será construído na área pertencente ao Estado de 35 mil metros quadrados, localizada em frente ao Hospital Regional Geraldo Veloso, na Nova Marabá.
Serão 13 mil metros quadrados de construções distribuídos em teatro (com capacidade para mil pessoas), um auditório em forma de um semicírculo, para 550 pessoas sentadas, bloco administrativo, salas de multiuso, restaurante, lanchonete, banheiros públicos e vestiários.
“A área para shows, feiras e eventos poderá receber até 15 mil pessoas”, informa o titular da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), Joaquim Passarinho, que não participou do evento licitatório por ter sido chamado para uma reunião com o governador Simão Jatene. A Seop esteve representada por quatro assessores, um deles do núcleo da secretara em Marabá.
A ausência de construtores de Marabá foi sentida na licitação e apontada pelo presidente da Acim, Mauro Souza, como “cultural”. “Os construtores de Marabá não se prepararam para a interiorização das licitações proposta pela Seop. Ainda não entenderam que uma obra na nossa região, sendo construída por uma empresa local, vai ser mais econômica, gerar mais dinheiro para o município, assim como trabalho”, frisou.
Para tentar reverter esse quadro, o presidente da Acim vai propor a Joaquim Passarinho que agende um seminário com os construtores de Marabá e de toda região sudeste paraense, no próximo semestre. (Agência Pará de Notícias)

Um comentário:

Romualdo disse...

Ademir,
Comentario INFELIZ este do Mauro das Casas Prata.

Cultural é a formação dele.

Discordo pois, ele sabe muito que este é um jogo de cartas marcadas. Agora vem com esta palhaçada.

Me aponte um gerente de banco de Marabá que conseguiu se aposentar, sendo que todos eles vieram de fora.

Sou dono de construtora e discordo desta afirmativa.