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terça-feira, 19 de junho de 2012

Terceirizações, como "O povo no guverno", não deram certo


16/06/2012
 Greve de funcionários da Leão é xerox do caso ‘EB Alimentos’

A crise que tirou a empresa EB Alimentação Ltda. de Marabá parece repetir-se agora, colocando em xeque a relação entre a Prefeitura Municipal e a empresa contratada para recolher o lixo da cidade a peso de ouro.
Logo no primeiro ano de seu governo, o prefeito Maurino Magalhães terceirizou a merenda escolar para 60 mil alunos da rede municipal, repassando à empresa EB Alimentação um valor superior a R$ 1,6 milhão por mês. Todavia, em menos de dois anos de serviço e muitas reclamações de alunos e professores sobre a qualidade da merenda, a empresa acabou deixando a cidade, mas não sem antes sofrer com greves e queixas de seus funcionários.
Na última quinta-feira, 14, alguns prestadores de serviços da Leão Ambiental, empresa que há mais de um ano assumiu a coleta de lixo na cidade via licitação que beira a R$ 2 milhões por mês, paralisaram suas atividades e realizaram um protesto em frente ao escritório da Leão, na avenida Sororó, bairro Liberdade.
O motorista Albino Minto, que alugou um caminhão basculantes para a Leão Ambiental, disse que trabalhou um mês e vinte dias e emitiu a nota fiscal do serviço, e quando foi entregar no escritório da Leão, disseram que com dez dias ele receberia pelo serviço, o que não aconteceu. “Já está com três meses que isso aconteceu, continuei cobrando, tirei outra nota, entreguei, mas até agora nada.
Albino explica que seus funcionários e fornecedores de peças estão lhe pressionando por dinheiro, e que ele não sabe o que fazer e nem a quem recorrer, porque não há funcionário da Leão Ambiental em Marabá que garanta o pagamento pelo serviço que ele prestou. “Eu prestei serviço pegando galhos com os garis em meu caminhão. Resolvemos fazer esse protesto para receber o dinheiro. Queremos deixar bem claro que não tenho nada contra a empresa, mas queremos receber nosso dinheiro. Já tentamos falar por várias vezes com a direção, já ligação e nada adianta, eles sempre ficam adiando”, desabafou.
O também motorista Alexandre Cardoso disse que sua caçamba prestou serviço para a Leão Ambiental por mais de um ano, sempre com dificuldade e que nunca recebeu no prazo certo, mas atraso de pelo menos um mês. “Agora estamos quatro meses sem receber. Até quando vamos fazer serviço de oficina sem pagar, por que os mecânicos não querem realizar o serviço pensando que o caminhão é da Leão, temos que nos esforçar para manter a caçamba rodando. Meu caminhão nunca parou, sempre trabalhou para eles, tenho as cópias das notas tiradas todas certinhas, e eles não estão sendo fieis à gente”, criticou Alexandre.
Por conta disso, os motoristas trancaram os caminhões à frente do portão da garagem da Leão Ambiental, para tentar pressionar a empresa a pagar o que eles têm a receber. “Fomos informados de que a prefeitura está repassando um valor X para eles. O caminhão da gente não pode ficar parado”, explicou Alexandre.
A reportagem do CT não conseguiu falar com representantes locais da Leão Ambiental pelos telefones 2103-9754 e pelo 2103-2777, que se quer davam sinal de chamada. O mesmo aconteceu com o telefone da sede da empresa, em São Paulo, pelo telefone (016)3514-5505, que o motorista Albino Minto repassou ao Jornal, como sendo o contato da direção nacional da Leão Ambiental. (Ulisses Pompeu e Josseli Carvalho)

4 comentários:

Anônimo disse...

Não havia e não slogan de governo mais inapropriado com a atual gestão do maurino. Mas justo seria, o povo sem governo. Esta é uma terra boa prá gente ruím. De Vavá Mutran, Bibi, Paulinho do Sindicom, Estanislau do Senai, Pedrinho do CDl, do Adelmo, do Nabib Mutran. Enfim, terra de gente ruim que sabe se dá bem.

Anônimo disse...

O de cima concordo plenamente com.vc

Puto disse...

Ó de Cima, bem de cima

Conta quem são os bons desta cidade e deste Estado e deste País?

Se vc achar porfavor repasse.

Rafael disse...

E ele ainda acha que consegue reeleição... que piada.

Só pra constar: os funcionários da EB não fizeram greve. Acontece que os que foram demitidos quando a empresa ficou com apenas 10% das escolas que atendia não receberam seus direitos e último salário no tempo certo e fizeram protestos. Mas não houve greve.