O prefeito João Salame anunciou à
imprensa esta semana já ter colocado tratores e máquinas no Conjunto Habitacional
Tiradentes (do programa federal “Minha casa, minha vida”, implementado pela
CEF) para a construção de escola e posto de saúde municipais.
Consultada, a presidente da
associação de moradores do bairro, Kélvia Duarte Moreira, rebateu a informação:
“Pelo menos até agora, máquina nenhuma da prefeitura apareceu por aqui. O que a
administração fez mesmo foi retirar a Guarda Municipal”.
Segundo informações, o
superintendente da corporação paramilitar teria dito que o Ministério Público
proibiu a entrada e permanência dos guardas naquele bairro.
Estes são problemas mínimos que vivem
os mais de três mil pessoas em parte das 1.410 casas entregues desde 19 de
junho de 2013. No Núcleo de Educação Infantil (NEI, da prefeitura), que
funciona em condições precárias para atender mais de 300 crianças de 3 a 6 anos
matriculadas, as serventes são obrigadas a pegar água potável em Morada Nova,
porque a existente no bairro, fornecida pela construtora HF, “consegue ser pior
do que a da Cosanpa”, na avaliação de um morador. E o líquido da HR só vai até às oito da manhã porque, diz a
empresa, a bomba não pode ficar ligada o dia todo. De sorte que embora exista
uma caixa d’água, ela não tem a menor serventia.
Já as crianças do bairro que estudam
noutro local não dispõem de transporte escolar.
Outra panacéia da HR, segundo os
moradores, é que ela não construiu pisos nas casas e serviu-se de tubulação
menor do que a recomendada tecnicamente para esgotos. O resultado é a inundação
de ruas inteiras com dejetos e água utilizada nas fossas sanitárias.
Outro problema é a Rede Celpa. Seus
consumidores são de baixa renda – condição para ocuparem o bairro – mas as tarifas
de energia atingem até R$ 300,00 em algumas residências. Tudo porque, sem a
leitura dos medidores, o consumo é feito à base do chutômetro.
Como esses males se repetem em
outros núcleos construídos pela Caixa Econômica ao longo da margem da BR-222,
seus moradores começaram a reunir-se para discutir e reivindicar providências
coletivas de quem tem a obrigação de atendê-los.
6 comentários:
O pior de tudo é que uma ação de saúde que estava programada para acontecer no residencial tiradentes para sexta feira não vai mais acontecer porque a secretaria de saúde disse que não tem dinheiro para pagar os enfermeiro e médicos, para fazer o atendimento e sem posto de saúde os moradores daqui do conjunto vivem o programa MINHA CASA MEU PESADELO e se quiserem que se queixem pro papa que o joão mentira num tá nem ai
Demir, o "povão" e principalmente nossos (des)governantes só se preocuparam "com a entrega dos imóveis em sí". Esqueceram das demais prioridades que residencias "precisam" para funcionar adequadamente. O resultado aí está. Coisas feitas pela metade. Em 17.01.14, Marabá-PA.
O Salame tá indo pra Itália e Alemanha, em busca de técnicas para reciclagem do lixo em Marabá. Quer dizer, no Brasil não existe nenhum modelo que sirva pra cá... Marabá né fraca não.
O cara tá conseguindo superar o Maurino. E olhem que ele tá no primeiro ano de governo.
O cara vai curtir na Europa, enquanto falta de tudo na Secretaria de Saúde. Marabá é realmente uma terra de muro baixo.
Tem gente que já vendeu a casa,gente só aparece de vez enquando faz aquela cachaçada,gente que faz da casa um ponto de prostituição,gente que deu a casa pra parente ou amigo morarem e até mesmo já alugaram,só um exemplo:No Res.Tiradentes na quadra-01 lote-09 a contemplada não mora lá pois ela tem uma casa boa construida na invasão da FANTA.
Tá na hora do MPF,PF,SEASP tomarem tomarem providencias e responsabilizar essas pessoas criminalmente,tomarem essas casas e repassar a quem realmente precisa,não é dificil fazer isso é só querer.
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