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sexta-feira, 22 de junho de 2007

Distrito preocupa

O Sindicom – Sindicato do Comércio de Marabá – já se mobiliza em defesa de uma tese interessante: o aproveitamento de 600 hectares da segunda etapa do Distrito Industrial divididos em 600 lotes para a implantação de pequenas e médias indústrias. “A proposta é verticalizar tanto a produção siderúrgica quanto a agropecuária da região, ampliando a base produtiva e gerando mais empregos e salários”, diz o economista Paulo César Lopes, presidente do Sindicom. Paulo César teme que a sobra do DIM seja destinada apenas a 10 grandes empresas, quando pode beneficiar seis centenas, e opina que o distrito não deve mais abrigar indústrias como as siderúrgicas que só produzem ferro-gusa para exportação. E o sindicalista está certo: nos bastidores locais informa-se que somente por falta de documentação completa uma única pessoa deixou de receber do Estado, que gerencia o distrito industrial, pelo menos 33 hectares para plantar eucalipto perto das guseiras. Paulo César lamenta que o DIM, desapropriado e instalado ainda nos anos 80 do século passado, até hoje não disponha de água, telefone, energia elétrica e estrada de acesso em todo seu território.

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