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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Efeito sucata

Dengue comum, malária, rinite, dengue hemorrágica e uma virose que lhe dá febre alta, frio de bater o queixo, dores musculares e de cabeça, náusea, inapetência e cãibras. Este o quadro da saúde pública apresentado em Marabá desde meados do ano passado, agora acentuado com a quadra invernosa. É o resultado de uma política de longo prazo de sucateamento das medidas sanitárias preventivas, que vem desde o lamentável governo Collor de Mello, que juntou a Fundação Sesp e a Funai na Fundação Nacional de Saúde (FNS), determinando a falência de ambas e no recrudescimento em médio prazo de doenças como a febre amarela, banida há anos do país. A municipalização da saúde é outra medida de terra arrasada. Profissionais gabaritados de hospitais e postos de saúde da Fsesp foram substituídos por servidores públicos municipais recém-aprovados em concurso público e não submetidos a qualquer treinamento, forçando os primeiros a emigrar para a Funai e quejando e o resultado é o que se vê: desrespeito com a clientela enferma, mal atendimento, falta de urbanidade no trato com a população.

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