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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Campanha nacional pelos direitos humanos

Organizações da sociedade civil e movimentos populares lançaram quinta-feira (20/05) uma campanha nacional em defesa da integralidade e pela implementação do Programa Nacional de Direitos Humanos 3, conforme publicado no decreto 7037, de 21 de dezembro de 2009. Para os integrantes da campanha, o PNDH-3 é resultado de um amplo processo participativo, que articula múltiplas agendas e ações programáticas que expressam o conjunto dos direitos humanos, e traduz os preceitos consagrados na Constituição Federal de 1988, comprometendo os agentes públicos e as instituições do Estado com a efetivação de ações para garantir esses direitos. Por isso, pedem a revogação imediata do Decreto nº 7.177, de 13/05/2010, em respeito ao processo democrático e participativo de construção do PNDH-3. E também a instalação do Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH-3, com ampla participação da sociedade civil. Desde que foi lançado, em dezembro de 2009, o PNDH-3 vem sofrendo duros ataques de setores conservadores da sociedade – sobretudo a igreja, os proprietários dos grandes meios de comunicação, setores antidemocráticos do Exército e latifundiários. Esses segmentos não reconhecem o processo de construção participativa que resultou no Programa Nacional de Direitos Humanos e pressionaram o governo federal por mudanças em sua redação. Na última semana, o governo cedeu às pressões e recuou em algumas ações e diretrizes do PNDH-3. Soma-se a campanha a uma série de iniciativas estaduais já em curso e que propõe a criação de comitês municipais e estaduais comprometidos com a defesa do PNDH-3 e de sua implementação. As organizações envolvidas também pretendem capacitar lideranças sociais e públicas para a compreensão do PNDH-3 e para a defesa de sua implementação, além de propor debates em instituições educacionais e públicas. Como forma de fazer frente aos ataques conservadores, a campanha também produzirá e veiculará informações sobre o PNDH-3. Outra recomendação é para que Estados e Municípios que já tem um Programa de Direitos Humanos expressem publicamente sua adesão ao PNDH-3 e se comprometam com atualização e/ou instituição de programas equivalente nas respectivas esferas administrativas.

Um comentário:

Unknown disse...

Olá Ademir
Não tenho seu e-mail, por isso to te mandando uma sugestão de noticia por aqui mesmo.
Obrigada
Jornalista Socorro Gomes

Exatas 1.500 casas serão construídas pela Cohab para serem entregues a famílias do bairro do Cabelo Seco e de outras áreas de Marabá, que foram expulsas pelas cheias do Tocantins e do Araguaia. O novo conjunto será levantado em uma área de 20 hectares, ao lado do aeroporto, doada pela Superintendência do Patrimônio da União no Pará (SPU/PA). O superintendente, Lelio Costa da Silva, volta a Marabá nesta terça (25) para tratar do assunto.
A invasão da orla de Marabá, a avenida Transmangueira, por particulares, é outro ponto da agenda de Lelio da Silva na cidade. Ele deverá conversar com autoridades municipais sobre essa ocupação, que fere a legislação federal onde se estabelece que margens e várzeas de rios federais (que percorrem mais de um Estado) são áreas de marinhas e, nessa condição, pertencem à União. No Pará, essas áreas estão sob a responsabilidade da SPU/PA.

Contatos: jornalista Socorro Gomes – 91. 8890.0161 ou 91.8158.7859
Superintendente do Patrimônio da União – Lélio Costa da Silva – 91. 8130.0794