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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Jordy dá sua versão à Perereca


A jovem que o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS) teria supostamente tentado convencer a fazer um aborto não é menor de idade.
Foi isso o que ele garantiu, há pouco, à Perereca da Vizinha.
O blog telefonou ao deputado devido a comentários que circulam na internet acerca da menoridade da jovem – o que faria o caso deixar de ser privado, para se tornar de interesse público.
Segundo Jordy, a jovem do áudio tem 26 anos.
Jordy afirma que jovem do áudio não é menor e nega que tenha tentado induzi-la a um aborto. E credita à disputa pela Prefeitura de Belém e a “interesses contrariados” pela CPI da Pedofilia a “forma escandalosa” como o caso veio à tona.
A jovem que o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS) teria supostamente tentado convencer a fazer um aborto não é menor de idade.
Foi isso o que ele garantiu, há pouco, à Perereca da Vizinha.
O blog telefonou ao deputado devido a comentários que circulam na internet acerca da menoridade da jovem – o que faria o caso deixar de ser privado, para se tornar de interesse público.
Segundo Jordy, a jovem do áudio tem 26 anos.
E a gravidez inesperada dela, disse ele, foi resultado “de um relacionamento fortuito”.
Jordy disse que a moça é solteira e ele também.
O deputado tem cinco filhos de outros relacionamentos e, garante, “nunca tive problemas em reconhecer a paternidade de nenhum deles”.
Disse que contestou a ação de alimentos gravídicos que a jovem ajuizou contra ele porque ela teria pedido 40% dos vencimentos dele. E que, na contestação, também requereu a realização de exame de DNA, após o nascimento da criança, “para assegurar direitos e cumprir obrigações paternais”.
Jordy, que dará uma entrevista hoje, às 15 horas, sobre o assunto, também afirmou que possui comprovantes de pagamento de plano de saúde e dos repasses bancários que fez para ajudar a jovem, além de cupons fiscais dos artigos que comprou para o bebê.
E acrescentou “ainda que não fosse meu filho, eu ajudaria, como já ajudei mulheres grávidas que não tinham nada a ver comigo”.
Ele lamentou que o assunto, que considera privado, “tenha vindo a público dessa forma escandalosa, por conta do processo político”.
Segundo ele, pesquisas de que tomou conhecimento, uma delas já publicada, o colocam em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de Belém, atrás apenas de Edmilson Rodrigues (PSOL). 
 “E como não têm como me acusar, de improbidade, malversação, apelam para isso”, afirmou.
Além disso, acredita, o caso também alcançou essa dimensão devido  “a pessoas que se sentiram contrariadas pela CPI da Pedofilia”.
“Já estou investigando isso. Pela primeira vez uma CPI (a da Pedofilia) não terminou em pizza. São interesses contrariados”, comentou.
Jordy disse que soube do áudio postado no YouTube na tarde de ontem. Depois de se reunir com auxiliares que atuam na área jurídica, tratou de providenciar os comprovantes bancários do dinheiro que já repassou a jovem.
Lembrou que ser pai ou mãe não é apenas prover materialmente, mas, dar atenção à criança, e que quando soube da gravidez dessa jovem teve várias conversas com ela. No entanto, afiançou, em nenhuma dessas conversas sugeriu que ela fizesse aborto.
“Mesmo nesse áudio, obtido ilegalmente e de forma premeditada, em nenhum momento sugiro isso”, afirmou, “Até porque, por esse comportamento meu de ajudá-la, quem está trabalhando em sentido contrário (ao nascimento da criança) não faria isso. Eu estou com o áudio (na internet) aberto aqui na minha frente. Ouça novamente você também. Em nenhum momento falo em aborto nessa gravação”.
Disse que o áudio, mal gravado, também tem origem “nebulosa”: teria sido postado no YouTube através de um perfil falso, um certo “Pedro” que não se conseguiu localizar em qualquer rede social.
E repisou: “Mesmo nesse diálogo, obtido de forma ilegal, há vários momentos que não dá pra ouvir. É uma coisa muito nebulosa a origem dessa fita. Não vou dizer que o diálogo não existiu. Mas em nenhum momento está caracterizado isso (que tentou induzir a jovem a fazer um aborto”.
O deputado também se prontificou a mandar entregar ao blog todos os documentos que possui sobre o caso.

7 comentários:

Anônimo disse...

AH tÀ

Anônimo disse...

À que ponto chegamos : A vida particular de um cidadão comum( não fosse o mesmo Deputado ), sendo exposta à opinião pública, de forma maldosa. Isso, é coisa dos Barbalhos ! Aliás, mais um, à ser perseguido por esses quadrilheiros.

Anônimo disse...

O chente.
Isso é o pai da moralidade do pará, não acredito.

Maricotinha disse...

Eu penso que este tipo de situação é extremamente de ordem particular. Vale lembrar que Collor usou da mesma artimanha pra derrubar Lula e conseguiu; outros depois dele, tb fizeram o mesmo. Porém, é preciso lembrar que já estamos no século XXI e isso já não impressiona mais. Se eles (Jordy e a moça) decidirem pelo aborto ou não, NÃO É PROBLEMA NOSSO. Fui clara? Ah, eu não sou eleitora do Jordy, tá?

Anônimo disse...

Será que em contrapartida, supondo que a moça fizesse o aborto, o Jordy guilhotinaria o pinto, já que abortar uma vida é irrelevante? Com a palavra o deputado. E independente de vida particular ou não, o que colocou-se em jogo, nessa solução sugerida por ele, é a vida de um ser inocente e indefeso. O deputado ganha muito bem para sustentar mais um filho. Esse é o preço por deixar o "pinto" sem proteção. Estamos no limiar do século XXI, onde existem várias maneiras de se evitar uma gravidez. Vasectomia, por exemplo, é uma das soluções. Ficou feio, pelo fato de ser o deputado uma pessoa esclarecida e de posses.

Anônimo disse...

É de ordem particular... Mesmo coisa que dizer que o Político matou uma pessoa a pauladas, mas isso é de ordem pessoal dele. O que importa é que ele não é corrupto.

Anônimo disse...

"Jordy dá sua versão à Perereca", mas poderia ser "Versão dá sua Perereca à Jordy"