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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Começou a pegar...

Telexfria
A mulher do criador da Telexfree foi presa na noite da quarta-feira (14) no aeroporto JFK, em Nova York, ao tentar embarcar para o Brasil, para onde o seu marido, Carlos Wanzeler, fugiu há cerca de um mês. Ele é considerado foragido da Justiça americana, onde responde a processo por conspiração para cometer fraude eletrônica.
Katia foi detida na condição de testemunha importante do crime. Ela, entretanto, também recebeu "quantias significativas" de recursos levantados pela Telexfree. O negócio é acusado de ser uma pirâmide financeira bilionária criada por Carlos Wanzeler, brasileiro, e James Matthew Merrill, americano. Merrill está preso.
Katia recebeu US$ 1,5 milhão – cerca de R$ 3,32 milhões – da Telexfree em fevereiro de 2014, quando os proprietários já sabiam que o negócio estava sob investigação. Um cheque de US$ 2 milhões – ou R$ 4,43 milhões – em favor da mulher foi apreendido na sede do grupo em 15 de abril, dia em que a empresa foi denunciada como pirâmide financeira pelas autoridades do Estado de Massachusetts.
Nesse mesmo dia, Carlos Wanzeler e a filha, Lyvia Wanzeler, deixaram os Estados Unidos em direção ao Canadá. Os dois cruzaram a fronteira de carro, na cidade de Lacolle, província do Quebéc, às 23h.  Katia ficou em Northborough, onde vivia com o marido.

Telexfria 2
Wanzeler criou a Telexfree em 2002 nos Estados Unidos, mas ela deslanchou após ser trazido para o Brasil, em 2012. Aqui, cerca de 1 milhão de pessoas investiram na empresa, que prometia lucros expressivos em troca de venda de pacotes de telefonia VoIP, realização de publicidade na internet e atração de mais gente para o negócio.
Como o iG revelou, em menos de dois anos, a Telexfree recebeu R$ 988 milhões apenas em suas contas brasileiras. Parte desse dinheiro era transferido para contas de Wanzeler no Brasil e, em seguida, para contas mantidas por ele nos Estados Unidos.

Telexfria 3
Além do processo americano, o empresário responde, junto com seus sócios James Matthew Merrill e Carlos Roberto Costa, a um processo em que é acusado de ter criado uma pirâmide financeira – crime que pode ser punido com até dois anos de prisão
Nos Estados Unidos, Wanzeler pode pegar 20 anos.


Um comentário:

Anônimo disse...

Demir, ainda tem "orelhudo" que cai nessa fria. Só aquí em Marabá conheço umas duas duzias. " Enquanto houver burro São Jorge não anda a pé ". Em 18.05.14, Marabá-PA.