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sexta-feira, 10 de julho de 2009

Desinformação

Agropecuarista Elias Ralim Mifarreg nega que o Iterpa, instituto de terras do Pará, tenha laudo que o aponte como grileiro, segundo a nota divulgada pelo site Amazônia recentemente. “Na verdade, diz ele, o que o Iterpa comunicou ao Incra em junho de 2005 é que o título de minhas terras era autêntico e fora mandado cadastrar por despacho publicado no Diário Oficial do Estado em 27 de abril de 1968”. Através de ofício ao Incra, o Iterpa diz que a área de 4.356 hectares, então localizada em terras de São Domingos do Capim, depois desmembradas para criação do município de Rondon do Pará, pertenceu originariamente a Amylcar Sidney Sérgio que a vendeu a terceiro em 13 de agosto de 1962. O documento relata toda a cadeia dominial, com base nos arquivos da Divisão de Patrimônio Fundiário da autarquia paraense. De outra parte, Ralim Mifarreg possui certidão cartorial da comarca de Rondon do Pará comprovando que a Fazenda Santa Elias I foi adquirida por compra feita a João Aloisio Mommensohn, com o registro público devidamente arquivado para comprovação da lisura do processo de compra e venda. “O problema, hoje, para as organizações supostamente interessadas na questão fundiária, é que elas não apuram devidamente os fatos: preferem juntar todos os agropecuaristas na vala comum dos excomungados”, desabafou Ralim.

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