Pages

sábado, 17 de agosto de 2013

Abuso das telefônicas chega à Justiça

O Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública contra a Oi/Telemar para obrigar a operadora a atender com rapidez aos pedidos de cancelamento de linhas telefônicas feitos por consumidores. Depois de receber muitas queixas, o MPF confirmou em inquérito civil que a empresa cria dificuldades para fazer o cliente desistir do cancelamento. A Agência Nacional de Telecomunicações também é ré no processo, por se omitir do dever de fiscalizar.
Segundo a ação, ficou comprovada, de forma clara e inequívoca, “a má-prestação do serviço de atendimento ao usuário que tem que amargar longa espera no estabelecimento físico para ser atendido e, posteriormente, aguardar até 5 dias para cancelamento de linhas fixa, sendo que neste ínterim recebe várias ligações da empresa com oferta de novos planos no intuito de fazer o cliente desistir do cancelamento”.
Entre as irregularidades: ligação perdida; insistência dos atendentes em não aceitar o cancelamento; demora do atendente, deixando os usuários ouvindo músicas durante longo período de tempo a fim de que o cliente desista de sua solicitação; e há ciclo da atendentes, o usuário sendo repassado para vários atendentes, em que para cada um repete sua solicitação até o momento em que a ligação cai.

Seria bastante interessante se o MPF também processasse a Claro, pelas mesmas razões. Esta semana, em Marabá, onde se avolumam as queixas contra o serviço ruim prestado pelos modens dessa companhia telefônica, usuários chegaram a perder manhã inteira tentando cancelar o contrato de uso. Uma usuária passou mais de uma hora no telefone resistindo ao assédio da atendente da Claro que, por fim, insistiu em cobrar quase R$ 300,00 para efetuar o cancelamento da linha.

Nenhum comentário: