A negociação específica com a Caixa Econômica Federal, realizada quarta-feira
(24) em Brasília, foi frustrante para os empregados. Embora a reunião tenha
sido solicitada pela própria empresa, a proposta apresentada na mesa ficou
muito aquém do que os trabalhadores reivindicam na Campanha Nacional 2014. Além
de não contemplar questões prioritárias como condições de trabalho, isonomia,
valorização do piso salarial, horas extras e promoção por mérito, o banco não
garantiu o pagamento da PLR Social.
"Com essa posição intransigente, a Caixa está empurrando os
trabalhadores para a greve. É fundamental a participação de todos os empregados
nas assembleias que serão realizadas nesta quarta e quinta-feira pelos
sindicatos em todo o país para mostrar à empresa a nossa insatisfação com a
falta de propostas concretas às nossas reivindicações", destaca Fabiana
Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que
assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações específicas com o banco.
Segundo ela, os empregados devem se mobilizar na campanha deste ano,
não só por aumento real e PLR digna, questões que estão sendo debatidas na mesa
única com a Fenaban, mas também por valorização do Plano de Cargos e Salários
(PCS), isonomia, contratação de pessoal, saúde e condições de trabalho, e
respeito à jornada de seis horas. "O momento é de mostrar nossa
força", atesta. Desde que teve início a Campanha 2014, esta foi a quinta
rodada específica realizada com a Caixa concomitantemente com a mesa unificada.
Nas reuniões anteriores, também não houve avanços nos itens pleiteados pelos
empregados.
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