quarta-feira, 11 de junho de 2008
Le chat sous le ciel
O gato espreita de perto
um furo ao pé do muro;
na fenda, o calango esperto
zomba dele, bem seguro.
O gato seu rabo agita
como as fitas do Divino
que em junho o vento açoita;
zumbem abelhas na moita
e vai o sol quase a pino.
Passa um carro, passa outro...
E a manhã, feito um potro,
cavalga no céu de laca.
Foram-se a chuva, a cheia,
dores da estação funesta.
Agora tudo incendeia
por sobre casas modestas.
E até onde a vista abarca,
há pipas no céu em festa.
(Ademir Braz, jun08)
Olhaí, Cris, pára de reclamar rsrsrsrs
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