Pages

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ophir acusa Jarbas de diversionismo

No Parsifal Pontes

Shot019

Em nota que os jornais repercutiram hoje (ontem, 26), Ophir Jr. afirma que as prestações de contas da sua gestão “são transparentes e que todas as despesas têm comprovação e justificativa, inclusive as poucas realizadas por meio de cartão corporativo.”.
Declara ainda que as “contas estão disponíveis no site do Conselho Federal (www.oab.org.br) para consulta de todos os advogados e da sociedade brasileira.”.

Vale recebe título de pior empresa do mundo

Pela primeira vez uma empresa brasileira ganhou inglório título de pior empresa por uma premiação criada desde 2000 pelas ONGs Greenpeace e Declaração de Bernia, a "Public Eye People's". O prêmio, também conhecido como o "Oscar da Vergonha" será anunciado amanhã durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
Com cerca de 25 mil votos, a Vale venceu por uma diferença de menos de mil votos a Tepco, maior empresa de energia do Japão, responsável pela usinas nucleares de Fukushima no Japão. Também estavam na disputa ao título de pior empresa do mundo a mineradora americana Freeport, o grupo financeiro Barclay's, a empresa sul-coreana de eletrônicos Samsung e a suíça de agronegócios Syngenta.
A indicação da Vale foi feita por um grupo de instituições sociais e ambientalistas formado pela Rede Justiça nos Trilhos, a Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale, o International Rivers e a Amazon Watch.
No site da premiação, a indicação da mineradora era justificada por uma "história de 70 anos manchada por repetidas violações dos direitos humanos, condições desumanas de trabalho, pilhagem do patrimônio público e pela exploração cruel da natureza". Os organizadores condenam também o fato da Vale, em abril do 2011, ter comprado uma participação no Consórcio Norte Energia, responsável pela usina de Belo Monte, no Pará.
Na época em que foi escolhida como finalista, a Vale não se pronunciou sobre o assunto. A empresa se limitou a informar que disponibiliza anualmente um relatório de sustentabilidade no site da companhia na internet. Para 2012, a companhia prevê investir US$ 1,648 bilhão, sendo US$ 1,354 bilhão na proteção e conservação ambiental, e US$ 293 milhões em programas sociais. A cifra supera a estimativa feita para o ano passado, que era de US$ 1,194 bilhão. (Estadão)

MPE denuncia Mário Couto e filha por desvios na AL

MPE denuncia Mário Couto e filha por desvios na AL (Foto: Diário do Pará)
O senador Mário Couto e sua filha, a deputada estadual Cilene Lisboa Couto Marques, ambos do PSDB, responderão na Justiça, com mais outras 14 pessoas, a uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público do Estado (MPE). Todos são acusados de desviar recursos públicos na Assembleia Legislativa do Estado (A.L)
Os denunciados, segundo o MPE, fraudavam a folha de pagamento da casa, causando um rombo nas contas públicas. A ação, assinada pelos promotores de justiça Nelson Pereira Medrado e Arnaldo Célio da Costa Azevedo, requer o ressarcimento de danos causados ao erário e a responsabilização de todos por ato de improbidade administrativa, cometido no período de fevereiro de 2003 a janeiro de 2007.
No pedido, o Ministério Público do Estado solicita a condenação solidária dos réus ao ressarcimento integral do dano causado ao erário, no valor de R$ 2.387.851,81, referente ao período em questão; e sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, proibição de contratar com a administração pública, pagamento de multa, entre outras.
Além de Mário - ex-presidente da AL - e Cilene Couto, a nova ação civil atinge ainda, Haroldo Martins e Silva, Rosana Cristina Barletta de Castro, Nila Rosa Paschoal Setúbal, Ana Carla Silva de Freitas, Waldete Vasconcelos Seabra, Adailton dos Santos Barboza, Ana Maria Tenreiro Aranha Moreira, Brunna do Nascimento Costa Figueiredo, Daura Irene Xavier Hage, Elzilene Maria Lima Araújo, Jaciara Conceição dos Santos Pina, Mônica Alexandra da Costa Pinto, Osvaldo Nazaré Pantoja Paraguassu e Sada Sueli Xavier Hage Gomes.
Após operação de busca e apreensão deflagrada pelo Ministério Público em 19 de abril de 2011, o material apreendido na AL e na residência dos investigados trouxe ao conhecimento público um grande esquema de fraudes na folha de pagamento e em processos licitatórios da instituição.
A existência de “fantasmas” na folha, o pagamento de gratificações indevidas e a montagem de licitações foram algumas das irregularidades que foram objeto de ações civis e criminais de autoria dos promotores de justiça Nelson Medrado e Arnaldo Azevedo.
Após a quebra do sigilo bancário da AL, ficou comprovado que os valores pagos pelo Banco do Estado do Pará (Banpará) eram superiores aos constantes na folha de pagamento da Casa Legislativa. Isso era possível devido a folha arquivada no Legislativo ser diferente da folha enviada ao Banpará.
EM NÚMEROS - 2,3 milhões de reais é o valor que o MPE pede que seja ressarcido ao erário público, referente às irregularidades constatadas entre os anos de 2003 e 2007.
14 pessoas foram denunciadas no caso, além do senador Mário Couto e da deputada Cilene Couto.
Fraudes seguiam várias linhas - Diante das informações colhidas na quebra do sigilo bancário da Alepa, o promotor de justiça Nelson Medrado solicitou à equipe técnica a elaboração de uma nota analisando a folha de pagamento entre os exercícios financeiros de 2000 a 2010, bem como, as respectivas autorizações de pagamentos enviadas ao Banpará para crédito em conta corrente bancária dos servidores ativos, inativos e estagiários da Assembleia.
Segundo os promotores que assinam a ação, “a Nota Técnica identificou várias irregularidades denominadas de “Linhas de Fraudes”. Fraudes estas que resultaram na inclusão de gratificações indevidas na folha e geração de forma de pagamento (crédito bancário e contracheques) em valores superiores aos constantes nos respectivos holerites, mediante lançamentos de valores salariais em matrículas exoneradas; criação de falsos servidores; transformação de estagiário em falso servidor; pagamentos sem os respectivos registros da movimentação no sistema de folha de pagamentos”.
Além disso, a Nota Técnica também identificou o método de fraude utilizado na folha de pagamentos da AL (incluir valores fictícios na folha, contabilizar, gerar o crédito bancário e apagar os valores falsos de modo a simular uma situação de regularidade)”, ressaltam os promotores.
A assessoria de imprensa de Mário Couto em Brasília informou, na noite de ontem, que o senador desconhece a denúncia e que primeiro irá se informar sobre o seu teor para depois emitir posicionamento. A reportagem não conseguiu fazer contato com a deputada Cilene Couto ou com sua assessoria.
ENTENDA DE QUE FORMA O SENADOR MÁRIO COUTO ESTÁ ENVOLVIDO NOS ESCÂNDALOS DA AL:
Uma carta apreendida na casa de Daura Hage, que fazia parte da Comissão de Licitações da AL, envolve Mário Couto e sua filha, a deputada estadual Cilene Couto, que foi chefe da auditoria da AL na gestão do pai, e expõe casos de sonegação fiscal, fraudes em licitação e na folha de pagamento.
O documento foi escrito pelo dono da Croc Tapioca (uma das empresas envolvidas no esquema fraudulento), o ex-marido de Daura Hage, José Carlos Rodrigues de Souza, e foi uma das principais pistas que levaram ao organograma das fraudes nas licitações da AL.
Na carta, Rodrigues faz referência ao “senador de Daura”, apontado por ele como “principal beneficiado” do esquema. Os promotores acreditam que ele se refira a Mário Couto.
Documentos apreendidos durante ação do MPE e da Delegacia de Investigações e Operações Especiais (Dioe) em abril de 2011 revelam que contratos com prestadores de serviço também eram usados como escoadouro do dinheiro público na gestão do tucano Mário Couto.
Daura Hage estava entre os quatro servidores presos durante a operação. A investigação também levou ao então diretor-presidente do Detran, Sérgio Duboc, que foi diretor financeiro da AL nas gestões de Couto e do ex-deputado Domingos Juvenil.
Daura Hage é suspeita de ter contratado serviços de pelo menos seis empresas ligadas a familiares seus. Em dois anos (2005 e 2006, na gestão de Couto como presidente da AL), as empresas fecharam contratos com a casa num total de R$ 8 mi.
Outra operação de busca deflagrada pelo MPE em abril de 2011 trouxe a público um grande esquema de fraudes também na folha de pagamento, com existência de “fantasmas” na folha e pagamento de gratificações indevidas na gestão de Mário Couto. Após a quebra do sigilo bancário da AL, ficou provado que os valores pagos pelo Banpará eram superiores aos constantes na folha de pagamento da casa. Isso era possível devido a folha arquivada no Legislativo ser diferente da folha enviada ao Banpará. (Diário do Pará)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Estado carrasco joga pobres contra pobres

"Campo de refugiados" do Pinheirinho
 
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O que diriam agora o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, o governador Geraldo Alckmin e o coronel Carlos Mello, comandante da PM na operação Pinheirinho, à mulher magra olhando para o vazio, deitada ao lado de crianças no chão da igreja do bairro Campo dos Alemães, que está na primeira página da Folha desta terça-feira?

É impossível não ficar penalizado ao ver a fotografia de Marlene Bergamo, que conta de forma dramática a história da reintegração de posse de um terreno de 1,3 milhão de metros quadrados onde moravam 6 mil pessoas, no último domingo, em São José dos Campos.
Se a PM transformou a área numa "praça de guerra", como acusou o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, agora as imagens das famílias vivendo em condições subhumanas e degradantes mostram cenas dignas de campos de refugiados. Ou será só por uma ironia da vida que o local é conhecido como Campo dos Alemães?
Cercadas por 300 PMs, 1.500 pessoas dormiam nos bancos ou no chão da igreja que tem o nome bem apropriado de Nossa Senhora do Socorro, rodeadas por seus parcos pertences, sem saber para onde irão na hora das missas. A comida vem de doações, os banheiros não têm chuveiro e há apenas oito vasos sanitários para todos.
A reportagem da "Folha" contou ao menos três doentes com pneumonia entre as 2.500 pessoas jogadas em colchões num pátio de esportes da Escola Dom Pedro de Alcântara, onde "crianças brincavam em meio a restos de comida e a fezes de pombos".
Os desabrigados ganharam pulseirinhas coloridas distribuídas para identificar quem pode entrar nos abrigos, o que deixou muitos deles revoltados por entenderem que se trata de uma forma de discriminá-los.
O sentimento é resumido pelo catador de sucata Rogério Mendes Furtado, de 28 anos: "É como se fosse uma coleira que nos colocaram para nos identificar quando andamos na rua. Vizinhos nos chamam de cachorros do governo".
Será que os assessores das autoridades que determinaram a invasão do Pinheirinho não nos fariam o favor de levar às excelências esta reportagem que deixa indignado qualquer cidadão com um mínimo de sensibilidade e amor ao próximo?
De nada adianta agora o governador Alckmin dizer que só acionou a Polícia Militar para cumprir uma ordem judicial. A mesma edição do jornal informa que Alckmin tomou a decisão na sexta-feira e só no dia seguinte recebeu o pedido de reintegração de posse emitido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Também as críticas à operação policial feitas por Carvalho e outros ministros do governo Dilma agora de nada adiantam para as famílias desabrigadas. Por que não tomaram nenhuma providência concreta antes, além de participar de reuniões de negociação entre a corda e o enforcado?
Para que serve, afinal, o Ministério das Cidades, além de fazer licitações suspeitas? Por que o governo federal não tomou a iniciativa, antes da chegada da PM de Alckmin, de desapropriar e urbanizar a área ocupada há oito anos, hoje avaliada em R$ 18o milhões de reais? Em tantos encontros que tiveram no ano passado, Dilma e Alckmin não poderiam ter encontrado uma solução conjunta para o Pinheirinho?
E por que a Advocacia Geral da União não procurou regularizar a posse dos terrenos antes da decisão da Justiça paulista de devolver o terreno à massa falida do especulador Nagi Nahas?
São muitas as perguntas que ficam depois deste trágico confronto que virou notícia em todo o mundo. Por que, por exemplo, o governo do Estado e a Prefeitura de São José dos Campos, ambos por acaso sob o comando de tucanos, não cadastraram as famílias antes da invasão policial e providenciaram locais decentes para levá-las?
Agora é tarde para ficar discutindo a responsabilidade de cada um. O mal está feito. Não adianta um ficar culpando o outro e continuar repetindo que "ordem da Justiça não se discute, cumpre-se". Muito bonito, e daí?
Sim, e se a ordem for para desocupar um hospital infantil que está com os impostos municipais atrasados? Cumpre-se também, com cassetetes, balas de borracha e bombas de gás pimenta durante a madrugada, como aconteceu no Pinheirinho, aos gritos de "levanta, vagabundo"?
A democracia brasileira evoluiu em muitos campos e, quando pensamos que hoje vivemos num país minimamente civilizado, volta o "modus operandi" da ditadura, quando primeiro se prendia e se batia para depois pedir documentos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

"Os Vampiros das Urnas"

Desde domingo passado, 22 de janeiro, circula de mão em mão em Marabá o JORNAL CREPÚSCULO, com a cara e a definição dos "Vampiros das Urnas", os inimigos do Estado de Carajás.
Quaradouro teve acesso a um exemplar, encontrado na rua, e o reproduz para conhecimento dos seus leitores. 



OAB: De mal a pior

No Parsifal Pontes:


Ninguém controla as contas da ordem?

Shot004
Em mais um capítulo da queda de braço em que se acabou tornando o “Caso Altamira” na OAB, o presidente afastado da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, investe contra o presidente do Conselho Federal Ophir Cavalcante.
Neste round, Vasconcelos anuncia que protocolará, amanhã, 25, em Brasília, uma “ação de apresentação de documentos”, requerendo que a Justiça Federal determine a Ophir Cavalcante que apresente o detalhamento de gastos por ele efetuados com cartões corporativos.
Os cartões corporativos sempre se mostraram uma espécie de caixa-preta onde são instituídos e, é fato, a OAB não deve sonegar tal tipo de informações aos advogados.
Enquanto isto, no “Blog do Zé Carlos do PV”, um dos escudeiros do presidente afastado posta que uma comissão que apurou as contas de Ophir Cavalvante quando ele presidiu a OAB-PA, constatou “inúmeras irregularidades”, como cheques compensados sem a comprovação das despesas, no valor de R$ 238.285,89, além de gastos com cartão corporativo “sem documentação comprobatória”.
Ao final da postagem do blog retro referido, o poster faz uma afirmação que precisa ser constatada: “ninguém controla as contas da Ordem.”.
Se assim for, os contribuintes da entidade deveriam prevenir para mudar “tudo que está aí”.

Morre mais uma criança no HMI

Correio doTocantins

23/01/2012
 Bebê morre no HMI e mãe é submetida a laqueadura
 

O casal Edileide de Jesus Alves e Nataniel Oliveira da Silva, de 24 e 27 anos, respectivamente, não terá nenhum filho. O único bebê que os dois teriam morreu logo depois de nascido, no Hospital Materno Infantil (HMI). O filho, do sexo masculino, nasceu no dia 14 e morreu na última quarta-feira, 18, mais uma vez com cenário recheado de polêmica.
A família mora na Folha 29, Nova Marabá, e Edileide alega que fez o pré-natal completo, o qual recomendava que o parto fosse cesariana, e não natural. Segundo ela, a primeira vez que procurou o HMI para o parto foi no dia 6 de janeiro, já sentindo dores, mas foi mandada de volta para casa, porque faltavam ainda três semanas. No dia 13 retornou às 20 horas, e mais uma vez foi enviada de volta para casa, depois de receber uma medicação que ela não sabe informar qual foi.
No dia 14, as dores se intensificaram, Edileide voltou ao HMI, e os médicos disseram que só fariam seu parto no dia seguinte. “Quando resolveram tirar o menino já era tarde. A criança praticamente já nasceu morta porque não ouvi choro do bebê, ainda levaram para incubadora e segunda-feira transferiram para o Hospital Regional. Terça-feira ainda fui visitá-lo, mas na quarta mandaram a notícia que ele tinha morrido”, narra a mãe, com lágrima nos olhos.
Segundo a mãe, o Hospital Materno Infantil informou que o problema do bebê era grave, porque ele tinha feito coco quando estava na barriga e tinha engolido as fezes, que passaram para o pulmão dele. “Essa foi a desculpa”, alega a mãe.
Pai e mãe alegam que a origem do problema foi a demora do parto. Eles acreditam que as dores iniciais eram o indício para tirar logo o bebê, já que o parto não seria normal. O enterro do bebê, que ganhou o nome de Daniel, aconteceu na quinta-feira, 19.
A reportagem do CT tentou contato com a direção do Hospital Materno Infantil para ouvir a versão sobre o caso, mas não conseguiu. A secretária Ana Paula, coordenadora da Recepção, informou que a médica Alba Valéria, responsável pelo setor Neonatal do HMI estava na sala de parto e não poderia atender.
Na Secretaria de Saúde, o Jornal entrou em contato com Maria Martins, que trabalha no gabinete do secretário Nilson Piedade. Ela informou o telefone de Percília Augusta, coordenadora da média e alta complexidade, mas o celular dela dava na caixa postal. (Luciana Marschall e Ulisses Pompeu)

Criando caso até com cadeirantes!? Deus nos livre!!!

24/01/2012
 Cadeirantes vão ao Ministério Público por falta de remédios
 

Cansados de tanto receber medicação a que têm direito por lei pela metade, três portadores de necessidades especiais que possuem deficiência motora procuraram o Ministério Público Estadual nesta segunda-feira, 23, para reclamar o que eles chamam de descaso do poder público municipal, através da Secretaria Municipal de Saúde.
Paulo Roberto de Souza Póvoas, 47, Ailton Barbosa Teles, 50 e Luiz Antônio Golfeto, 51, foram juntos ao MP e narraram o drama que passam com a entrega de medicação pela metade, além a entrega de remédio diferente do que está prescrito no receituário médico.
Golfeto, que anda em uma cadeira de rodas, disse que mora no Jardim Vitória e que há sete anos passou a necessitar de medicamentos e produtos de higiene que são garantidos pelo Ministério da Saúde, através das secretarias municipais.
Ele explica que é carente e faz uso permanente de Baclofen, imupramina, retemix, além de precisar de produtos de higiene como água boricada e sonda de número 12. Retemix, sonda, água e até sacos coletores não receberam na última semana, quando procuraram o departamento de Farmácia da Secretaria Municipal de Saúde. “Não é a primeira vez. Todos os meses sempre faltam alguns remédios”, queixa-se.
De acordo com Golfeto, por conta da falta de medicamentos, ele acaba tendo de gastar boa parte do dinheiro da aposentadoria para comprar os produtos que a Secretaria de Saúde deveria garantir a ele. “Uso entre R$ 400,00 a R$ 500,00 por mês de minha aposentadoria para comprar os remédios e produtos que deveria receber de graça. Não sei o que está acontecendo”, critica ele.
Por várias vezes, por falta de medicamentos adequados, ele alega que tem recebido outros remédios, que não estão em sua receita e não seriam nem mesmo genérico. “Estão aqui comigo. Na receita consta Ossotrat-D e eles me entregaram no lugar um Polivitamínico do Complexo B. Ainda bem que sei ler. Se fosse um analfabeto poderia tomar enganado. Alguém precisa fazer alguma coisa”, desabafa.
O discurso de Luiz Antônio é ecoado na voz de Airton Barbosa Teles, residente no Bairro Liberdade. Ele revela que há dois anos recebe medicação gratuita do município diretamente na Farmácia São Félix, mas reclama que há pouco mais de um mês o protocolo mudou e todos passaram a receber a própria Secretaria de Saúde. “Sempre entregam outros medicamentos que não são da receita nem o genérico. O remédio é recomendado por médicos da própria rede municipal. Não deveriam entregar errado.
Airton alega que boa parte de sua aposentadoria também é utilizada para comprar os medicamentos que faltam. Doxazosina, Bacofleno e Etemix estão em sua lista de medicamentos de uso contínuo, e que se não fizer tomar, vai ter sérios problemas de saúde.
Maria Lúcia de Souza falou pelo filho Paulo Roberto Póvoas, de 47 anos, que não pode ir ao Ministério Público por problema de saúde. Ela disse que o filho sofre quando não entregam a medicação completa, e que a falta de sonda incomoda muito e dificulta o ato de urinar. “Aí a gente tem de usar o dinheiro da aposentadoria dele para comprar o restante. Todo mês acontece isso”, desabafa.
Outro lado
A reportagem do CORREIO DO TOCANTINS procurou o farmacêutico responsável pela Farmácia interna da Secretaria Municipal de Saúde, Geraldo Barroso, o qual garantiu que a falta de medicamentos não é constante. Segundo ele, neste início de ano só estão faltando alguns remédios e produtos porque o fornecedor, em Goiânia, entrou em recesso no final de ano e somente agora está conseguindo repor o estoque dos clientes.
Ele reconheceu que sonda e água boricada não têm atualmente na Farmácia, mas que os medicamentos podem faltar em um dia, mas no outro já estará no estoque.
Em relação à mudança no local da entrega de medicação, Geraldo Barroso justificou que a modalidade anterior não era permitida pelo governo federal. “Nós trabalhamos com o SUS (Sistema Único de Saúde). Quem tem de fazer entrega. Compramos e temos a obrigação de fazer a entrega. Era um erro que ocorria antes”.
Em relação à denúncia de troca de medicação, Barroso argumenta que não tem conhecimento de que isso aconteça, e que precisaria olhar a receita de cada um dos denunciantes. Observou, todavia, que alguns médicos acabam indicando remédios com nomes das grandes indústrias do setor farmacêutico, enquanto o SUS só trabalha com medicação genérica.
Atualmente, 96 cadeirantes recebem medicamentos na Secretaria Municipal de Saúde de Marabá. Segundo Barroso, não há laudo social de cada paciente. “Trabalhamos no princípio da equidade social. Desse grupo, todos recebem igual, não privilegiamos um em detrimento de outro. Cuidamos deles da melhor forma possível. Não procuramos desculpas para atender suas necessidades, mas o recesso dos grandes fornecedores acaba atrapalhando a entrega dos medicamentos”. (Ulisses Pompeu, Correio do Tocantins)

No Brasil, preso custa mais do que aluno


O valor mínimo investido pelos governos por aluno do ensino básico público por ano será de R$ 2.096,68 em 2012. O total, divulgado na semana passada pelo MEC (Ministério da Educação), é 21,75% maior que o de 2011, quando o investimento mínimo foi de R$ 1.722,05.
Esse valor é referente às séries iniciais do ensino fundamental de áreas urbanas e os Estados têm liberdade para investirem valores acima dele. Aqueles que não conseguem atingir este patamar recebem complementação do governo federal, por meio do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação).
Este ano, segundo a tabela publicada pelo MEC, recebem a ajuda da União Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí e Pernambuco.
No Pará, aluno do fundamental inicial urbano custa por ano R$ 2.096,68; dos concluintes, R$ 2.306,35, e do ensino médio urbano, R$ 2.516,02.
Enquanto isso, o país investe mais de R$ 40 mil por ano em cada preso em um presídio federal, e gasta uma média de R$ 15 mil anualmente com cada aluno do ensino superior — cerca de um terço do valor gasto com os detentos. Já na comparação entre detentos de presídios estaduais, onde está a maior parte da população carcerária, e alunos do ensino médio (nível de ensino a cargo dos governos estaduais), a distância é ainda maior: são gastos, em média, R$ 21 mil por ano com cada preso — nove vezes mais do que o gasto por aluno no ensino médio por ano, R$ 2,3 mil. Segundo o jornal O Globo, para pesquisadores tanto de segurança pública quanto de educação, o contraste de investimentos explicita dois problemas centrais na condução desses setores no país: o baixo valor investido na educação e a ineficiência do gasto com o sistema prisional.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Águia derrota Pantera

A vitória de 3 x 1 do Águia de Marabá sobre o santareno São Raimundo, domingo à tarde no Zinho Oliveira, por conta da terceira rodada do primeiro turno do Campeonato Paraense 2012, remete a equipe de casa para o terceiro lugar na competição.
A vitória folgada veio com algum tropeço no primeiro tempo, quando os santarenos subiram para o ataque e aos dez minutos o zagueiro Helder abriu o placar. Cerca de um minuto após, Branco empatou de cabeça para o Águia. Branco, aliás, ainda no primeiro tempo sofreu uma falta dentro da área adversária, pênalti que foi convertido por Flamel.
Na segunda etapa, o Águia dominou o jogo. E aos 19 minutos Branco voltou a marcar, fechando a fatura do confronto: Águia de Marabá 3 x São Raimundo 1.
Mas a posição do Águia, agora com seis pontos, poderia ser melhor – se não tivesse perdido para o Clube do Remo, um time que nem série tem.   

Juiz devolve fazendas a Daniel Dantas

A Justiça Federal levantou o sequestro de todo o complexo agropecuário - 27 fazendas e 450 mil cabeças de gado - do banqueiro Daniel Dantas. O patrimônio estava sob regime de arresto desde julho de 2009, no âmbito da Operação Satiagraha - investigação sobre supostos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que a Polícia Federal atribuía ao dono do Opportunity. A Satiagraha foi declarada nula e, por consequência, todas as provas colhidas pela PF, em decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tomada em maio de 2011. A devolução dos pastos e do rebanho do banqueiro foi ordenada pelo juiz Douglas Camarinha Gonzales, da 6.ª Vara Criminal Federal em São Paulo. "Decisão judicial não se discute, cumpre-se", assinalou Camarinha, em alusão à ordem do STJ. (Informações do jornal Estado de S. Paulo).

Será que ainda demora?

domingo, 22 de janeiro de 2012

"Assim você me mata..."

Mulher com duas vaginas recusa US$1 milhão para estrelar pornô

Hazel Jones (foto), 27 anos, foi notícia no mundo esta semana ao contar, em um programa de TV, que tem uma condição um pouco comum: a moça tem duas vaginas. De acordo com o jornal The Mirror, uma produtora ofereceu US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,8 milhão) para ela estrelar um filme pornô, mas Hazel recusou a proposta.
Steven Hirsch, dono de uma das maiores produtoras de filme pornô dos Estados Unidos, está "encantado" pela moça: "Ela é extraordinária e eu gostaria muito que Hazel estrelasse uma de nossas produções". A mulher ficou idignada com a proposta: "eu nunca havia recebido ofertas desse tipo. Eu só quero ser deixada em paz".
(O Mocorongo)