A principal matéria do jornal Correio do Tocantins deste sábado, 14 de maio, é mais uma prova
inconteste da praga sem controle que o desprefeito Maurino Magalhães representa para Marabá.
Mais cruel de tudo é que ele permanece impune, acima da lei e da moralidade pública, Veja:

14/05/2011
Mais de uma tonelada de alimento vai para o lixo

Em plena crise do atendimento às refeições das crianças na rede pública em Marabá e no Brasil, como denunciado esta semana pelo Fantástico, da Rede Globo, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) foi obrigada a descartar, na tarde de ontem (13), 766 quilos de feijão, 700 quilos de achocolatado em pó, 56 garrafas de suco e 27 de óleo, que passaram do prazo de validade. Um caminhão encostou à porta do depósito onde os produtos permaneciam guardados e carregou quase uma tonelada e meia de alimentos para o aterro sanitário. Equipe do CORREIO DO TOCANTINS presenciou o fato.
De acordo com a coordenadora do Departamento de Alimentação Escolar (DAE) da Semed, Regina Souza da Cruz, quando ela assumiu o setor, no início de 2010, esses alimentos já estavam guardados no barracão e próximos de terem a data de validade expirada. “Na atual administração, a merenda das escolas foi terceirizada e, por isso, não podíamos enviar esses alimentos, comprados com dinheiro público, para a empresa que está prestando o serviço”, explicou.
Passados três meses, o departamento entrou em contato com o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) a fim de que este fizesse encaminhasse os alimentos para doações ou descarte. A primeira intenção do CAE, ainda segundo Regina da Cruz, foi doar o alimento, mas era necessário o aval da Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa).
LixoAo entrar em contato com o órgão, o DAE foi informado de que não poderia realizar essa doação sem antes realizar uma perícia nos produtos, atestando se ainda eram próprios para o consumo. O único problema era a impossibilidade de se realizar este teste na cidade. “Eles não aceitaram que doássemos porque tinham de passar pela análise em laboratório, mas a Vigilância não possui esse laboratório”, destaca Regina.
Constatada a situação, a boa ação foi descartada e sobrou apenas uma destinação: o lixo. “Como não tem laboratório, foi decidido que eles fariam uma análise aqui no depósito para nos orientar sobre como descartar esses alimentos. Depois de dois meses, eles vieram para cá analisar as datas de validade, peso e marcas, acompanhados pelo CAE”, acrescentou Regina.
A Vigilância Sanitária ficou responsável pela retirada dos alimentos e a destinação. Regina acredita que os produtos devam ser jogados no aterro sanitário porque não há uma empresa licenciada pelo órgão para fazer a incineração.
O termo de inutilização da Divisa quanto a situação dos alimentos é assinado pelos técnicos José Luiz Júnior e Sônia Regina Ferreira.
Câmara A vereadora Antônia Albuquerque, a Toinha do PT, relatou ao CORREIO DO TOCANTINS que recebeu a denúncia quanto ao descarte dos alimentos ainda pela manhã e esteve com a nutricionista responsável técnica do departamento, Cecília Ribeiro, para apurar o caso.
Após ser apresentada à situação, a vereadora ficou alarmada com o fato. “Só posso lamentar que diante da falta de alimentos em escolas e mesmo em entidades beneficentes, a gestão municipal deixe estragar alimentos no depósito”, declarou.
Ela afirma que pretende denunciar a situação e brigar para que isso não fique impune e não volte a acontecer. “O responsável por deixar essa comida estragar precisa pagar”, assevera.
POLÊMICANão é de hoje que a merenda escolar rende polêmica no município. Logo que assumiu, a atual administração adotou a terceirização do serviço, afirmando que a empresa responsável iria adquirir alimentos de pequenos agricultores da região e servir uma refeição completa. A ideia nunca funcionou a contento, segundo denúncia da vereadora Vanda Américo, a qual, esta semana disse que a Prefeitura Municipal tem dívida de R$ 13 milhões para com a EB Alimentos.
O prefeito Maurino Magalhães bateu boca com a vereadora na câmara na última quarta-feira, disse que ela estava mentindo, mas não negou a dívida. De outro lado, afirmou com veemência que manteria o atual modelo de refeição. Apesar das palavras do gestor, todos na Semed já sabem que a merenda escolar vai voltar ao controle da secretaria ainda neste semestre. (Luciana Marchal)
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De acordo com a coordenadora do Departamento de Alimentação Escolar (DAE) da Semed, Regina Souza da Cruz, quando ela assumiu o setor, no início de 2010, esses alimentos já estavam guardados no barracão e próximos de terem a data de validade expirada. “Na atual administração, a merenda das escolas foi terceirizada e, por isso, não podíamos enviar esses alimentos, comprados com dinheiro público, para a empresa que está prestando o serviço”, explicou.
Passados três meses, o departamento entrou em contato com o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) a fim de que este fizesse encaminhasse os alimentos para doações ou descarte. A primeira intenção do CAE, ainda segundo Regina da Cruz, foi doar o alimento, mas era necessário o aval da Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa).
LixoAo entrar em contato com o órgão, o DAE foi informado de que não poderia realizar essa doação sem antes realizar uma perícia nos produtos, atestando se ainda eram próprios para o consumo. O único problema era a impossibilidade de se realizar este teste na cidade. “Eles não aceitaram que doássemos porque tinham de passar pela análise em laboratório, mas a Vigilância não possui esse laboratório”, destaca Regina.
Constatada a situação, a boa ação foi descartada e sobrou apenas uma destinação: o lixo. “Como não tem laboratório, foi decidido que eles fariam uma análise aqui no depósito para nos orientar sobre como descartar esses alimentos. Depois de dois meses, eles vieram para cá analisar as datas de validade, peso e marcas, acompanhados pelo CAE”, acrescentou Regina.
A Vigilância Sanitária ficou responsável pela retirada dos alimentos e a destinação. Regina acredita que os produtos devam ser jogados no aterro sanitário porque não há uma empresa licenciada pelo órgão para fazer a incineração.
O termo de inutilização da Divisa quanto a situação dos alimentos é assinado pelos técnicos José Luiz Júnior e Sônia Regina Ferreira.
Câmara A vereadora Antônia Albuquerque, a Toinha do PT, relatou ao CORREIO DO TOCANTINS que recebeu a denúncia quanto ao descarte dos alimentos ainda pela manhã e esteve com a nutricionista responsável técnica do departamento, Cecília Ribeiro, para apurar o caso.
Após ser apresentada à situação, a vereadora ficou alarmada com o fato. “Só posso lamentar que diante da falta de alimentos em escolas e mesmo em entidades beneficentes, a gestão municipal deixe estragar alimentos no depósito”, declarou.
Ela afirma que pretende denunciar a situação e brigar para que isso não fique impune e não volte a acontecer. “O responsável por deixar essa comida estragar precisa pagar”, assevera.
POLÊMICANão é de hoje que a merenda escolar rende polêmica no município. Logo que assumiu, a atual administração adotou a terceirização do serviço, afirmando que a empresa responsável iria adquirir alimentos de pequenos agricultores da região e servir uma refeição completa. A ideia nunca funcionou a contento, segundo denúncia da vereadora Vanda Américo, a qual, esta semana disse que a Prefeitura Municipal tem dívida de R$ 13 milhões para com a EB Alimentos.
O prefeito Maurino Magalhães bateu boca com a vereadora na câmara na última quarta-feira, disse que ela estava mentindo, mas não negou a dívida. De outro lado, afirmou com veemência que manteria o atual modelo de refeição. Apesar das palavras do gestor, todos na Semed já sabem que a merenda escolar vai voltar ao controle da secretaria ainda neste semestre. (Luciana Marchal)
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