Pages

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Vale realiza aula inaugural

Será nesta quinta-feira, 21 de janeiro, às 10h, no Ginásio Poliesportivo de Marabá, a aula inaugural do Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho direcionado, prioritariamente, ao projeto Aços Laminados do Pará (Alpa). O programa conta com parceiros, como o Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (Senai), Sistema Nacional de Emprego (Sine), Obra Kolping do Brasil, Inove, além dos governos federal, estadual e municipal. O evento marca o início das aulas do programa, que já começam na segunda-feira, 25. Nas instalações da Obra Kolping Marabá, serão iniciados os cursos de assistente administrativo, recepcionista de hotel, cozinha industrial, camareira, almoxarifado e secretariado, com turmas pela manhã, tarde e noite. No Senai, iniciarão as aulas dos cursos de pedreiro e ferreiro armador, com turmas nos três turnos. Dezessete cursos de formação fazem parte do Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho, que abrange, também, as áreas de ajudante de obra civil, mecânico montador, mecânico ajustador, carpinteiro, montador de andaimes, auxiliar de topografia, soldador e eletricista. Os treinamentos acontecerão ao longo de 2010 e 2011. Além dos conteúdos próprios de cada curso, serão abordados temas relacionados à saúde e segurança, ética e conduta profissional e meio ambiente. "Os participantes certamente terão melhores condições de aproveitar as oportunidades que surgirão nos setores da indústria, comércio e serviços, a partir da implantação da siderúrgica e de outros empreendimentos", reforça João Menezes, Gerente-Geral de Recursos Humanos da Vale. O Programa A iniciativa tem como objetivo qualificar moradores residentes em Marabá há pelo menos dois anos para que possam concorrer aos postos de trabalho que serão gerados na região em função da implantação da nova siderúrgica e de outros empreendimentos. Para a Aços Laminados do Pará (Alpa) será desenvolvido, ainda, um Programa de Formação Profissional para atender a etapa de operação do projeto. Com previsão de lançamento até 2011, o programa terá como objetivo a formação de profissionais da região para desempenhar atividades específicas nas áreas de operação e manutenção em siderurgia. Serviço: Aula Inaugural do Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho Data: 21 de janeiro de 2010 Horário: 10h Local: Ginásio Poliesportivo de Marabá (Folha 16)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

MP quer suspensão do licenciamento da usina da Vale

Para o MP, processo de licenciamento só deveria ser retomado após realização de audiências públicas na forma que a legislação exige O Ministério Público (MP) Federal e o MP do Estado do Pará encaminharam nesta segunda-feira, 18 de janeiro, recomendação conjunta à Superintendência da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) solicitando a realização de audiências públicas sobre o projeto da siderúrgica da mineradora Vale em Marabá, no sudeste paraense. O MP advertiu que o caso pode ser encaminhado à Justiça se o processo de licenciamento ambiental não for suspenso até que as audiências públicas necessárias sejam realizadas de acordo com a legislação, que, para o MP, foi desrespeitada pela empresa. Assim que receber oficialmente a recomendação, a Sema tem 20 dias para dar resposta ao MP. Além da suspensão do licenciamento da Aços e Laminados do Pará (Alpa) e da abertura de novo prazo para pedido de audiências públicas, as promotoras de Justiça Mayanna Silva de Souza Queiroz e Aline Tavares Moreira e o procurador da República Tiago Modesto Rabelo querem que seja realizada nova audiência em Marabá e que sejam programadas outras audiências públicas onde for necessário para garantir a efetiva participação das comunidades dos municípios de Bom Jesus do Tocantins, Curionópolis, Eldorado dos Carajás, Itupiranga, Nova Ipixuna, Parauapebas, São Domingo do Araguaia, São Geraldo do Araguaia e São João do Araguaia. Para essas novas audiências, o MP pede que sejam estabelecidas regras que permitam a concreta participação de todos os presentes e que seus representantes possam se manifestar sobre os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima) por um prazo equivalente ao concedido ao empreendedor da obra. Segundo o MPF, é necessário que o Rima e as especificações da área relativa ao empreendimento sejam submetidos à devida apreciação de diversas entidades da sociedade civil e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), para que a autarquia possa verificar eventual sobreposição de áreas e avaliar as consequências do empreendimento nos assentamentos a serem afetados. “A audiência não é um mero ato informativo, mas um processo participativo de produção de conhecimento, com procedimentos adequados, hábeis a viabilizar conhecimento e consenso pela população afetada acerca das consequências positivas e negativas do empreendimento”, enfatiza o representante do MPF e as promotoras de Justiça na recomendação enviada ao secretário estadual de Meio Ambiente, Aníbal Picanço. As promotoras de Justiça e o procurador da República criticam no documento vários aspectos da única audiência pública realizada, no último dia 7, em Marabá: falta de divulgação adequada do evento; o MP não foi devidamente convocado para a audiência, nos termos da legislação; o EIA/Rima não foi colocado à disposição da população de Marabá e temas relevantes não foram debatidos. “Todos os diversos pontos atacados para fundamentar os termos da recomendação revelam clara violação de princípios e dos atos normativos pertinentes, segundo afirma e demonstra o MP no documento endereçado à Sema”, observa o procurador da República.

ACM papachibé?

Tá lá no blog do Hiroshi, postado na segunda-feira, 18: "Ditadorzinho baiano O ex-senador Ademir Andrade, em retaliação à decisão da secretária estadual de Administração, Maria Aparecida Barros Cavalcante, em se lançar, oficialmente, à presidência do partido, ordenou sua destituição da direção provisório da Executiva do PSB de Belém. Além disso, Ademir tem ameaçado militantes, dirigentes de comissões provisórias, candidatos a vereador e vereadores do PSB de todo o Estado que assinaram manifesto de apoio à Aparecida. A nota, publicada no RD de hoje do Diário do Pará, reflete aquilo que Ademir Andrade sempre foi: um cacique à semelhança de Antonio Carlos Magalhães, com o qual aprendeu, lá na Bahia, sua terra natal, a perseguir, e a tratar como mera mercadoria, quem o destrata na política. Flagrado metendo a mão no dinheiro da CDP, razão pela qual foi algemado e encarcerado pela Polícia Federal, Ademir Andrade é uma dessas nefastas existências que a política paraense de vez em quando teima em fabricar. No Sul do Pará, quem já foi seu correligionário, conta coisas do arco da velha dele." Eh eh eh! Lembrei-me de quando Ademir Andrade saiu candidato ao governo do Estado e Marabá votou em peso na Maria do Carmo, hoje prefeita de Santarém. Ele, indignado e curioso, indagou de alguém porque a votação maciça para ela, uma desconhecida. Resposta do indagado: - Porque a gente conhece muito bem os demais candidatos!...