A construção de uma passarela entre a Agrópolis do Incra e o bairro Amapá, no núcleo Cidade Nova, continua indefinida. Depois de negociações com o DNIT, muitas promessas para a comunidade, o governo municipal ergueu uma placa e anunciou o início das obras.
Após um mês de trabalho, a empresa que ganhou a licitação desapareceu do local e a comunidade continua atravessando as duas pistas da rodovia Transamazônica, em frente à agência do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) com o auxílio de uma faixa de pedestre, que muitas vezes não é respeitada pelos condutores de veículos, que passam pelo local em alta velocidade.
Rosana Lilian Araújo, comerciária que reside no bairro Amapá, disse que a grande preocupação na travessia da Transamazônica está entre os pais de mais de 500 estudantes que todos os dias vão para a escola, alguns deles com dez anos de idade.
Idosos e pessoas com deficiência de locomoção também precisam atravessar a pista todos os dias para chegar à agência do INSS. A aposentada Ângela Maria da Cruz Pinheiro, 66, alega que quando precisa ir ao INSS, vai sempre acompanhada de um parente, porque tem medo de descer do ônibus e ter de atravessar a rodovia. “Quando a gente pensa que já pode passar, sempre aparece um carro ou uma moto buzinando, pedindo pra gente sair da frente. Todo mundo está sempre apressado e a gente pode perder a vida muito rápido”, diz ela, lembrando de um amigo – também aposentado – que foi atropelado por uma motocicleta e nunca mais saiu de uma cadeira de rodas.
Rosana Lilian Araújo, comerciária que reside no bairro Amapá, disse que a grande preocupação na travessia da Transamazônica está entre os pais de mais de 500 estudantes que todos os dias vão para a escola, alguns deles com dez anos de idade.
Idosos e pessoas com deficiência de locomoção também precisam atravessar a pista todos os dias para chegar à agência do INSS. A aposentada Ângela Maria da Cruz Pinheiro, 66, alega que quando precisa ir ao INSS, vai sempre acompanhada de um parente, porque tem medo de descer do ônibus e ter de atravessar a rodovia. “Quando a gente pensa que já pode passar, sempre aparece um carro ou uma moto buzinando, pedindo pra gente sair da frente. Todo mundo está sempre apressado e a gente pode perder a vida muito rápido”, diz ela, lembrando de um amigo – também aposentado – que foi atropelado por uma motocicleta e nunca mais saiu de uma cadeira de rodas.
Pra já?
O out-door colocado pela Prefeitura de Marabá em meados do ano passado diz que “a passarela do bairro Amapá é pra já”, mas não especifica quando é esse “já”. A empresa que assumiu as obras chegou a cerca quatro áreas de um lado e outro da rodovia e até cavou um conjunto de seis buracos para construir a base de um dos lados da passarela, mas ficou nisso.
Versão da PMM
Acionada pela reportagem do CORREIO DO TOCANTINS, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Marabá enviou a seguinte nota para justificar a paralisação das obras de construção da passarela: “Em resposta ao questionamento sobre a construção da passarela em frente ao INSS, a Secretaria de Viação e Obras Públicas esclarece que a empresa vencedora da licitação iniciou a obra e logo em seguida desistiu da mesma, alegando não ter condições de concluir a obra a tempo.
Então, foram chamadas a segunda e depois a terceira colocadas, que não quiseram tocar as obras. Para solucionar o problema, foi feita uma readequação de valores que está em análise por parte da Caixa Econômica Federal. Assim que for concluída, será realizada outra licitação para que a obra seja retomada. A entrega da passarela estava prevista para o mês de maio”. (Ulisses Pompeu)
Versão da PMM
Acionada pela reportagem do CORREIO DO TOCANTINS, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Marabá enviou a seguinte nota para justificar a paralisação das obras de construção da passarela: “Em resposta ao questionamento sobre a construção da passarela em frente ao INSS, a Secretaria de Viação e Obras Públicas esclarece que a empresa vencedora da licitação iniciou a obra e logo em seguida desistiu da mesma, alegando não ter condições de concluir a obra a tempo.
Então, foram chamadas a segunda e depois a terceira colocadas, que não quiseram tocar as obras. Para solucionar o problema, foi feita uma readequação de valores que está em análise por parte da Caixa Econômica Federal. Assim que for concluída, será realizada outra licitação para que a obra seja retomada. A entrega da passarela estava prevista para o mês de maio”. (Ulisses Pompeu)
----------
Agora, anotem o que lhes digo:
1. Orçado em torno de R$ 5 milhões, o sistema de ilumina ção da Transamazônica não sairá tão cedo. Não faz parte da obra de duplicação, porquanto não tem orçamento previsto; a prefeitura, falida, não tem dinheiro para realizá-la; A Celpa, igualmente falida, está em processo de concordata.
2. A passarela que acabaria com o isolamento imposto à Folha 33 pelas obras do governo federal na Transamazônica (que o desprefeito diz serem dele. Maurino), também não vai ser feita tão cedo pela mesmíssima razão: não foi prevista pela atual (indi)gestão nem existem recursos para fazê-la.
O blá blá blá em torno dessas questões é pura enganação.