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sexta-feira, 9 de março de 2012

A luta das camponesas

A Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas 2012, organizada pela Via Campesina Brasil e que teve início na semana passada, alcançou, até este final de semana, pelo menos sete Estados: Bahia, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Norte, Paraná, Ceará e Pará. As manifestações incluíram trancamento de rodovias, liberação de pedágios.

No Pará, cerca de 600 trabalhadoras rurais ocuparam a superintendência do Incra, em Marabá, para cobrar projetos de Reforma Agrária para as famílias acampadas e políticas públicas para os assentamentos da região. A ação pretendeu colocar em discussão na sociedade a Reforma Agrária Popular, políticas públicas para a agricultura votada para as mulheres, políticas públicas para o desenvolvimento da agroecologia e o incentivo para a cultura das sementes crioulas.
As trabalhadoras também obstruíram a rodovia PA-150, no acesso ao Distrito Industrial, em defesa da biodiversidade da Amazônia e em protesto contra as mudanças no Código Florestal, em votação no Congresso Nacional.
O sudeste do Pará é pauta de grandes projetos, entre eles: ampliação do extrativismo mineral, monocultura de eucalipto para a produção de carvão, duplicação da Ferrovia de Carajás, duplicação de rodovias, projeto de construção de hidrelétricas e a viabilização da hidrovia na bacia Araguaia Tocantins.
De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho, a maioria das mulheres que está no campo é trabalhadora familiar não remunerada, que está constantemente exposta a trabalhos precários. E quando recebe, embolsa cerca de 25% menos que os homens e trabalha mais horas.

Um comentário:

Doidão de Raiva disse...

Gostei quando a representante do MOVIMENTO foi ao programa do Nonato Douradoe deu-lhe uma boas, pois quem assistiu viu o mesmo destratando o movimento como sempre ele faz. Iaginem que ele teve a coragem e cara de pau de comparar as mulheres do movemento com assaltantes de banco? Acredito que o besta quadrada do nonato nem estudo tem e muito formação em jornalismo e os seus comentários deixa de serem pra de babacas.
Doidão por uma entrevista