sexta-feira, 23 de abril de 2010
Governo vai indenizar Pedro Alves Cabral
OAB: Situação grave na Polícia Civil
Novo edital do porto
Casa da mãe Joana
Está no excelente blog do Chagas Filho, hoje:
Olha só, eu prometi pra mim mesmo que não ia mais ficar falando da Câmara, mas desta vez foi demais (de novo). Repare o quanto os vereadores estão preocupados com os interesses da cidade que eles juraram proteger ao serem eleitos.
O carro da esposa do vereador Antônio da Ótica foi apreendido pelo DMTU e quando o departamento apreende um veículo é porque existe muita coisa errada. Daí ele ligou para o Maurino e disse que só votaria a favor do empréstimo de R$ 20 milhões se o prefeito mandasse o DMTU devolver o carro para ele imediatamente.
E o nosso prefeito o que fez? Tirou o moral do coronel Araújo e dos agentes e mandou entregar o carro de volta. Marrento, Antônio da Ótica não aceitou o que o carro fosse entregue lá na Câmara. Disse que só receberia em casa. Que tal?
Mas eu me lembro muito bem que quando o senhor Maurino Magalhães era vereador ele disse com todas as letras, durante uma sessão, que, por ele, carro de vereador não deveria ser fiscalizado pelo DMTU. Pelo jeito, o senhor Antônio da Ótica quer estender o "benefício" ao carro da mulher, do filho, do sobrinho, do enteado, do primo da prima do cabo etc... papagaio, cachorro...
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Então estamos assim: a horda eleita pelo voto encabrestado pelas igrejas e outros guetos já mostra os dentes de predador. Se você for verificar, legislatura por legislatura, a composição da nossa Câmara, vai levar um susto. Comparativamente, à medida em que o município avança na diversificação da sua base produtiva, o espectro político parece arruinar-se irremediavelmente.
Sempre que você imagina que chegou-se ao fundo do poço da falta de qualidade política, é surpreendido pela extraordinária capacidade que a horda tem de renovar-se sempre para pior.
É perda de tempo você falar em consciência de classe, consciência crítica e outras baboseiras. O que temos, de pleito em pleito, é a continuada inversão dos valores morais; é o aprofundamento do vale-tudo para levar vantagem de qualquer jeito; é o quero que a cidade se exploda.
Tem hora que fico olhando e me indagando onde é que os partidos vão arregimentar tanta gente incapaz de dar dignidade ao cargo que ocupa. E quem os elege é da mesma estirpe: troca o voto por qualquer dez-reais. Verdade que depois não se lembra sequer em quem votou. Mas aí a cagada já está consumada.
Como diz Lúcio Flávio Pinto:
"Triste cidade... Pobre Marabá..."
terça-feira, 20 de abril de 2010
Quando o cara é burro, não tem jeito.
Quem me contou a história foi uma bela amiga de olhos sedutores.
“O clima ia meio assim assim com o marido e a mulher resolveu consertar o negócio. Comprou 50 velas de tamanhos diferentes, 10 dúzias de rosas vermelhas, queijos, espumante e frutas, decorou a casa com esmero. Reservadamente chamou um casal de amigos e, cúmplices, arrumaram o cenário. O quarto ficava no segundo andar e eles fizeram um caminho de velas da porta da casa à entrada do quarto. Depois cobriram a cama com pétalas e arranjos florais iguais àqueles usados no casamento dela. Um luxo!
Ficou certo que ela iria buscar o marido no trabalho, o distrairia num passeio até mais tarde. Enquanto isso, pouco antes que voltassem ao lar os amigos acenderiam o caminho de velas.
Dito e feito. Lá pelas tantas, quando guardavam o carro na garagem, a mulher pediu ao marido para ir na frente que ela já iria, e aproveitou para tirar o vestido. Semi-nua, só de sedutora lingerie, ela desceu do carro com o olhar mais lânguido.
Aí deu com o maridão olhando em pânico para a rua de velas e gritando: “fogo, a casa tá pegando fogo!”
Calmamente, ela lhe disse para olhar novamente e ele abriu a porta e não se conteve:
- Putzgrila, não é incêndio! É macumba!”
Moral da história? Pois é... É assim que nascem alguns cornos...
segunda-feira, 19 de abril de 2010
A gente já sabia!
Ao deixar de ir a campo, a torcida mandou seu recado:
ERA SÓ FOGO
DE PALHA!
Paysandu 6 x 1 Águia
Políticos na mira do STF
Uma
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Levantamento
A
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A contribuição do Pará é significativa. Encrencados estão os deputados e senadores:
Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) - -
Jader Barbalho (PMDB-PA) - Ação
Ação
Ação
Ação
Inquérito 2051 –
Inquérito 2760 –
Inquérito 1332 –
Ação
Ação
Inquérito 2742 –
Paulo
Wladimir
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Sobra de fazenda é terra de ninguém
O
No
Que a situação é grave, ninguém duvida. O delegado de polícia civil agrária, Luiz Paulo Galrão Filho, disse que a Delegacia de Conflitos Agrários só entra na área com armas pesadas, porque ali “existem pessoas que não possuem o perfil exigido pelo programa de reforma agrária, uma vez que algumas são, inclusive, criminosos’. Neste sentido, o ouvidor nacional Gercino Filho esclareceu que a Polícia Federal e as delegacias agrárias de Redenção e Marabá farão operações para garantir a segurança pública no remanescente da Cristalino e na fazenda Estrela de Maceió, em Cumaru do Norte, para garantir a integridade física dos trabalhadores rurais sem-terra nesses espaços, o que dispensaria a atuação da Força Nacional. Para as ações policiais, a Ouvidoria Agrária já disponibilizou R$ 100 mil.
Foi proposto, então, que o Iterpa verifique a existência de terras públicas no perímetro, identificando os títulos dominiais, juntamente com o Incra, no prazo de 30 dias. Jandir Mella, da SR-27, ponderou que a simples definição da desapropriação do remanescente da Cristalino não será a garantia do fim dos seus conflitos.
Vara federal para Marabá
Das 230 Varas da Justiça Federal, criadas pela Lei 12.011/2009, 10 serão instaladas no Pará. Dessas, quatro irão para Belém, sendo uma ambiental, e as restantes para Marabá, Redenção, Itaituba, Paragominas, Santarém e Tucuruí. “As varas para Redenção e Tucuruí interessam diretamente a Marabá, porque elas vão desafogar a extensa demanda que sobrecarrega a Subseção Judiciária de Marabá, que abrange 36 municípios, maioria deles na área de criação do Estado de Carajás”, comemorou o presidente da Subsecional da OAB Marabá, Haroldo Júnior.
Esta definição e destinação das varas aconteceu na quarta-feira, no Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília, e teve o acompanhamento do presidente do Conselho Federal da Ordem, Ophir Cavalcante Júnior, que logo após a votação ligou para o presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, e para Haroldo Júnior. Com a decisão do CJF, o Pará passará a ter 22 Varas Federais tendo ainda a possibilidade de ter 2 Juízes Federais em cada uma delas - o que praticamente duplica o tamanho da Justiça Federal no Pará. O procedimento de instalação começa ainda este ano, com conclusão prevista para 2014.
Sobre Marabá, seguramente uma das melhores contribuições saiu da própria Subseção Judiciária Federal, a única no sul-sudeste do Pará. Lá, sob coordenação do juiz Carlos Henrique Borlido Haddad, os servidores Ana Christina Maranhão Juliano (Diretora de Secretaria), Marly do Socorro Chaves (Supervisora da Seção de Execução) e João Itaguary Milhomem Costa (Supervisor da Seção de Suporte) elaboraram um relatório de onze páginas, datado de janeiro/2010, onde se demonstra que a área jurisdicionada da subseção abrange 36 municípios com um total de 1.255.277 habitantes, com território maior que os estados do Amapá, Paraíba, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Acre e Pernambuco.
Mutirão fundiário II
Encerrada
Na
De 10 ao 21 de
Usinas no Rio Araguaia
A
O
Lá vem greve
O Sintepp,
Cansados de
Vestibular pro campo
O campus da Universidade Federal do Pará em Marabá vai abrir inscrição ao vestibular para o curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo, com inicio previsto para julho, em regime intervalar, para turma de 40 alunos.
Este curso resulta de dez anos de realização de projetos pedagógicos desenvolvidos na região junto a comunidades camponesas pela UFPA e movimentos sociais, com financiamento do governo federal.
A meta é formar profissionais para atuação pedagógica nas comunidades rurais, no exercício da docência multidisciplinar, a partir da escolha de uma das áreas de: Linguagens, Artes e Literatura; Ciências Humanas e Sociais; Matemática e Sistema de Informação; Ciências Agrárias e da Natureza. A duração do curso é de quatro anos. Maiores informações no site www.ceps.ufpa.br, ou na secretaria do campus.
Vai mal
O acesso à sede do DMTU, a partir da calçada, está um problema: o calçamento já era e a buraqueira está quase impedindo a passagem de veículos.
Dinossauro
Constatação de um colega marabaense, da minha geração:
“Estou velho. Sou do tempo em o rapaz carregava o retrato da amada na carteira porta-cédula, ou, se possível, um cacho do cabelo dela...”