

O trecho de 900 metros da Avenida Transmangueira que corta o Bairro Santa Rita, na Marabá Pioneira, e às margens do qual vivem cerca de 200 pessoas, foi de meia volta na manhã de ontem, sexta-feira (6). É que os moradores da localidade resolveram, de uma hora para outra, interditar a via, fazendo um verdadeiro fogaréu a céu aberto, com paus, pneus e restos de móveis. Eles exigiam a presença do poder público e a colocação de quebra-molas no local.
Quem pretendia passar da Velha à Nova Marabá ou vice verso, pela Transmangueira, teve de queimar gasolina em ao menos 14 quilômetros de “passeio” forçado, pegando a Rodovia Transamazônica (BR-230), o que deixou muitos condutores irritados.
O agente de trânsito Ademar Dias esteve na local do bloqueio e declarou à Reportagem que os moradores estavam com razão em fazê-lo, já que ao longo da história da Transmangueira muitas vidas foram perdidas por excesso de velocidade. “Temos consciência de que é preciso sinalização no local”, reconheceu o agente do DMTU.
HORÁRIO DE PICO
O ponteiro do relógio marcava 8 horas, vários condutores precisavam chegar a seus destinos, e trabalhadores, a seus postos. Filas de carros se formavam de ambos os lados da pista, mas ninguém passava pela fogueira extemporânea que tomava os cinco metros de largura da pista, nas proximidades de uma náutica.
A motociclista Maria Aparecida ficou superchateada e não concordou com a atitude. “Isso não resolve, só atrapalha a vida das pessoas. Os manifestantes deveriam reivindicar diretamente à prefeitura, e não prejudicando os outros”, reclamou.
Natanael Fernandes, motorista, desabafou: “Tá tudo errado”. Por quê? Ele indica. “Eles deveriam queimar tudo na porta da prefeitura ou do DMTU. Fazer uma coisa dessas numa via tão importante e em horário comercial não tem mesmo como apoiar”, indica.
Por outro lado, seu Ciro Antônio da Silva, morador da beira da Transmangueira, intitula-se “vizinho da morte”, por já ter visto de perto três acidentes e quatro pessoas se acabarem na avenida devido à falta de sinalização. Apoiador incondicional da manifestação, ele reivindica quebra-mola para o local.
QUEBRA-MOLA RESOLVE?
“Queremos faixa de pedestre, sinalização e quebra-mola. Enquanto não tivermos, vamos protestar até que as autoridades se sensibilizem”, reclamou a vizinha dele, Neci Lima.
Para Oswaldete Barbosa dos Santos, quebra-mola não resolve a falta de educação no trânsito nem breca velocidade. Para justificar, ele lembrou as quatro lombadas feitas pelos moradores no trecho da avenida na Nova Marabá as quais não foram suficientes para evitar que o cantor Marcelo Mohry e um amigo fossem atropelados e perdessem a vida. “Os moradores deveriam procurar o poder público e resolver isso porque, da maneira como estão fazendo, acabam atrapalhando a vida de quem quer e precisa trabalhar”.
“É uma palhaça. Fazer protesto a esta hora, no meio da rua. Por que não vão fazer isso lá em frente à prefeitura? Aqui, problema nenhum vai ser resolvido com quebra-mola, mas sim com a colocação de um semáforo, para reduzir acidentes”, gritou um motoqueiro, irritado por não conseguir passar à Nova Marabá, tendo de dar meia volta à Velha Marabá para pegar a Transamazônica.
Quem pretendia passar da Velha à Nova Marabá ou vice verso, pela Transmangueira, teve de queimar gasolina em ao menos 14 quilômetros de “passeio” forçado, pegando a Rodovia Transamazônica (BR-230), o que deixou muitos condutores irritados.
O agente de trânsito Ademar Dias esteve na local do bloqueio e declarou à Reportagem que os moradores estavam com razão em fazê-lo, já que ao longo da história da Transmangueira muitas vidas foram perdidas por excesso de velocidade. “Temos consciência de que é preciso sinalização no local”, reconheceu o agente do DMTU.
HORÁRIO DE PICO
O ponteiro do relógio marcava 8 horas, vários condutores precisavam chegar a seus destinos, e trabalhadores, a seus postos. Filas de carros se formavam de ambos os lados da pista, mas ninguém passava pela fogueira extemporânea que tomava os cinco metros de largura da pista, nas proximidades de uma náutica.
A motociclista Maria Aparecida ficou superchateada e não concordou com a atitude. “Isso não resolve, só atrapalha a vida das pessoas. Os manifestantes deveriam reivindicar diretamente à prefeitura, e não prejudicando os outros”, reclamou.
Natanael Fernandes, motorista, desabafou: “Tá tudo errado”. Por quê? Ele indica. “Eles deveriam queimar tudo na porta da prefeitura ou do DMTU. Fazer uma coisa dessas numa via tão importante e em horário comercial não tem mesmo como apoiar”, indica.
Por outro lado, seu Ciro Antônio da Silva, morador da beira da Transmangueira, intitula-se “vizinho da morte”, por já ter visto de perto três acidentes e quatro pessoas se acabarem na avenida devido à falta de sinalização. Apoiador incondicional da manifestação, ele reivindica quebra-mola para o local.
QUEBRA-MOLA RESOLVE?
“Queremos faixa de pedestre, sinalização e quebra-mola. Enquanto não tivermos, vamos protestar até que as autoridades se sensibilizem”, reclamou a vizinha dele, Neci Lima.
Para Oswaldete Barbosa dos Santos, quebra-mola não resolve a falta de educação no trânsito nem breca velocidade. Para justificar, ele lembrou as quatro lombadas feitas pelos moradores no trecho da avenida na Nova Marabá as quais não foram suficientes para evitar que o cantor Marcelo Mohry e um amigo fossem atropelados e perdessem a vida. “Os moradores deveriam procurar o poder público e resolver isso porque, da maneira como estão fazendo, acabam atrapalhando a vida de quem quer e precisa trabalhar”.
“É uma palhaça. Fazer protesto a esta hora, no meio da rua. Por que não vão fazer isso lá em frente à prefeitura? Aqui, problema nenhum vai ser resolvido com quebra-mola, mas sim com a colocação de um semáforo, para reduzir acidentes”, gritou um motoqueiro, irritado por não conseguir passar à Nova Marabá, tendo de dar meia volta à Velha Marabá para pegar a Transamazônica.