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sábado, 23 de outubro de 2010

Fala, que te escutam...

Eu não quis acreditar. Há coincidência demais com fatos concretos e nomes de personalidades em evidência e há tempos em rota de colisão. Mas, eu não sou baú nem tenho nada com isso. Sou um repórter que não dispensa qualquer fato significativopolicial, econômico, político ou não.
Assim, deixem-me contar-lhes o que me contaram e eu não quis acreditar.
Deu-se que o Sr. Clemente, morador de invasãosão tantas e com problemas tão parecidos que  qual delas não perguntei –,meteu-se a discutir política local com terceiros e acabou levando uma surra do valentão do perímetro, Tião das quantas, que rejeitou, a porradas, suas preferências situacionistas. Tião meteu-lhe uma garrafa na cabeça e abriu-lhe uma avenida no pasto ralo dos piolhos. O negócio não ficou maior porque os cinco irmãos do encrenqueiro, que Clemente diz serem suspeitos de atitudes mais violentas, não estavam por perto. É que os tais, se antes davam uma boiada por uma boa briga, agora brigam até por um bife.
Mas, vejam o que é infortúnio, quando Clemente foi pedir clemência a um policial, residente no bairro, este, ao saber que Clemente defendia e votara no ainda prefeito, “aquele promesseiro mentiroso e mau pagador”, não o deixou de arcas caídas a cadeiradas porque não o pegou na carreira.

Vai ser burro assim na baixa da égua!

Deu até chamada de capa, no Correio do Tocantins de quinta-feira, 21 de outubro: 
"MAURINO DIZ QUE APROVAÇÃO DO SEU GOVERNO SERIA DE 35%"
A reportagem está na página 3, em quase meia página, onde ele comemora: "Eu fui eleito com 50% de aprovação popular. Em cinco meses, eu caí para 15%, isso foi em abril de 2009, devido ao problema do aterro sanitário, do lixo que encontrei na cidade. Depois o governo veio subindo devagarinho e, na última pesquisa, que já faz 60 dias, eu já estava com 35%".
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Alguém aí, por favor, avise ao prefeito jeguenauta que OS RESTANTES 65% SÃO DE DESAPROVAÇÃO DO SEU DESGOVERNO.
Eleitor bebeu todas para comemorar a "aceitação"
do Maurino


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

MP move ação contra telefônicas

MP move ação contra telefônicas

Com fundamento em Representação da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Marabá, sobre violação dos interesses transindividuais relativos ao consumidor, no que concerne à ineficiente prestação do serviço de telefonia móvel no âmbito municipal, a promotora Aline Tavares Moreira ajuizou - contra as empresas Vivo S.A., Tim Celular S.A., e TNL PCS S.A (Oi) -, uma Ação Civil Pública com preceito cominatório de Obrigação de fazer, cumulado com reparação por danos morais coletivos e pedido de antecipação de tutela.
 Anteriormente, a 2ª Promotoria de Justiça Cível instaurou Inquérito Civil, em 13 de fevereiro de 2009, exatamente para averiguar a denúncia da OAB, que constatou a deficiência da telefonia móvel das demandadas. Ouvida, a Anatel entre meados de 2008 e 2009. A Oi, inclusive, diz o relatório do MP, “sequer prestou as informações requisitadas”, enquanto as demais “não se dispuseram a espontaneamente compensar financeiramente os prejuízos advindos da ineficiência na prestação do serviço, seja através de isenção/desconto na assinatura, bônus, minutos grátis ou qualquer outra modalidade de compensação prevista na regulamentação do setor”.
Sem acordo, a saída foi o ajuizamento da Ação Civil Pública, na qual o MP requer, a título de antecipação de tutela, que as empresas instalem equipamentos necessários a atender com eficiência os usuários de todos os bairros e locais onde há congestionamento/queda de ligações como indicados no relatório da Anatel, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Na tutela definitiva, a 2ª Promotoria pede a condenação das empresas ao pagamento de valores pecuniários a serem recolhidos ao Fundo Municipal de Defesa do Consumidor, proporcionais aos danos morais coletivos causados aos consumidores; a restituição dos valores mensais pagos a título de assinatura entre agosto de 2008 e junho de 2009; e também ao pagamento do ônus da sucumbência, revertendo os valores em favor do Fundo de Reaparelhamento  do Ministério Público do Estado.    

Ação de cidadania

Representantes do Ministério Público Estadual, Prefeitura Municipal, Subsecional da Ordem dos Advogados em Marabá, Unimed Sul do Pará e Cartório do 2º Ofício, reuniram-se à tarde da última quarta-feira (20/10), no Fórum local, a convite da Juíza e Diretora do Foro Cláudia Regina Moreira Favacho Moura. N pauta, a organização de uma Ação de Cidadania a ser desenvolvida na Vila Brejo do Meio, dia 3 de dezembro próximo, com atendimento de demandas judiciais, casamento comunitário e atividades multidisciplinares destinadas à população daquela comunidade e vilas circunvizinhas.
A iniciativa insere-se na Semana Nacional de Conciliação, programa coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a participação de tribunais de todo o país, nas esferas estadual, federal e do trabalho.
Presidente da OAB Marabá, Haroldo Silva Júnior garantiu que advogados convidados participarão do evento com explanações sobre direito de família, aposentadoria rural e outros temas.

Capacitação de micros

A Associação das Micros, Pequenas e Médias Empresas do Município de Marabá (Apeme) reivindicou junto ao Sebrae – que toca o projeto em parceria com o Estado e o Prodepa – e conseguiu a instalação de um Telecentro na cidade.
Os Infocentros e Telecentros da Rede Paraense de Telenegócios são espaços essencialmente voltados para a realização de negócios e fortalecimento das atividades empresariais.
Seu objetivo é realizar ações de capacitação para aumentar a competitividade e a lucratividade e, desta forma, contribuir para a redução da taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas.
Em Marabá, o telecentro vai funcionar nas dependências da própria sede da Apeme. Para consolidar sua instalação, três diretores da associação seguem para Belém, onde ficam de segunda a sexta-feira (25 a29/10), fazendo treinamento no Sebrae para monitor, educador e gestor da unidade. 

Conversa fiada

Se o jornalista Márcio Zonta, do MST Pará, não tivesse abordfado o assunto, praticamente ninguém saberia que à noite de quinta-feira (21/10), a Empresa de Pesquisa Energética - EPE, ligada ao Ministério de Minas e Energia, promoveu certo “Seminário Público” no Itacaiúnas Hotel, para apresentar o que chamou de avaliação ambiental integrada da bacia do Rio Araguaia para a construção da barragem hidrelétrica. Das menos de vinte pessoas que compareceram, a maioria era ligada à própria EPE e à Engevix Engenharia, empresa que assessora o projeto, diz Márcio. Outros raros foram professores da Universidade Federal do Pará, membros do Movimento Atingidos por Barragem, estudantes, e um representante do Ministério Público de Marabá.
“Os milhares de atingidos pelo projeto sequer ficaram sabendo e não debateram sobre seu próprio futuro”, lembrou Rogério Almeida, militante do MAB. Aliás, segundo Zonta, os futuros atingidos (inclusive, claro, os da barragem da futura UHE Marabá, no Tocantins, pouco acima da ponte rodo-ferroviária) foram lembrados apenas quando os slides falavam de atraso na região e da ação predatória do homem, como o desmatamento, as margens do rio Araguaia, se referindo aos ribeirinhos, índios e assentados como responsáveis. Situação essa que seria resolvida com o projeto. Já quando os slides falavam de prosperidade e crescimento econômico, com a efetivação da barragem, ilustravam as argumentações com fotos do gado branco.

Empresário 2010

Antônio Guadagnin (Loteamento Novo Progresso), Gustavo de Castro Borges (Premium Engenharia) e Ricardo Valadares Gontijo (Direcional Engenharia). Um desses três senhores será o Empresário do Ano 2010, na promoção já tradicional do Sindicato do Comércio de Marabá. Na pesquisa pública do Sindicom, os conceitos eletivos incluem visão do futuro, investimento no município e, mais importante, empenho no desenvolvimento comercial e social de Marabá.
A  pesquisa dos Destaques, encontra-se na reta final a cargo do Sebrae.

Mídia e igrejas: as derrotadas das eleições

Do blog Balaio do (Ricardo) Kotscho:

Ganhe quem ganhar a Presidência da República no próximo dia 31, já dá para saber quais foram os grandes derrotados desta inacreditável campanha eleitoral de 2010: a imprensa da velha mídia, mais engajada e sem pudor do que nunca, e as igrejas em geral, com amplos setores medievais de evangélicos e católicos transformando templos em palanques e colocando a religião a soldo da política.
Por acaso, são as mesmas instituições que se uniram em 1964 para derrubar o governo de João Goulart e jogar o Brasil nas profundezas da ditadura militar por mais de duas décadas. Como naquela época, os celerados e ensandecidos combatentes das redações e dos púlpitos acenam com novas ameaças às liberdades democráticas, outra vez o perigo vermelho, de novo a degradação dos costumes. Só falta uma nova “Marcha da Família, com Deus pela Liberdade”.
Nem parece que se passou quase meio século, que o Brasil lutou e reconquistou a democracia e vivemos em pleno Estado de Direito um dos mais longos períodos de amplas liberdades públicas de nossa história, com crescimento econômico, distribuição de renda e desenvolvimento social.
Faço esta constatação com muita tristeza, com dor na alma, pois a imprensa e a religião católica são importantes na minha vida desde menino, foram duas instituições fundamentais na minha formação. Sempre tive muito orgulho de ser jornalista e de professar a fé católica. Agora, confesso, que muitas vezes sinto vergonha. Explica-se: sou do tempo de Cláudio Abramo e D. Paulo Evaristo Arns.
Cursei o ginásio num colégio de padres e, no meu teste vocacional, fui informado de que deveria seguir o sacerdócio. Só não o fiz por causa desta bobagem de que padre não pode ter mulher, ou seja, tinha que ser celibatário. É que já na época gostava muito do chamado sexo oposto e detestava a hipocrisia.
Acabei optando muito cedo por outro tipo de sacerdócio, o jornalismo, profissão na qual comecei com 16 anos, trabalhando em jornais de bairro de São Paulo. Nunca me arrependi. Nestes 46 anos de ofício, passei pelas mais diferentes funções, de repórter a diretor, nas redações de praticamente todas as principais empresas de comunicação do país, com exceção da revista Veja e da TV Record.
Agora, ancorado aqui na internet com o meu Balaio e na Brasileiros, uma revista mensal de reportagens que ajudei a criar, acompanho de longe esta guerra santa em que se transformou a campanha presidencial, com igrejas, jornalistas, padres e pastores tomando partido fanaticamente a favor de uma candidatura e contra a outra.
Jamais tinha visto nada parecido na cobertura de uma eleição — tamanhas baixarias, tantos preconceitos, discursos tão vis e cínicos, textos inacreditavelmente sórdidos publicados em blogs e colunas — desde os tempos em que não podíamos votar para prefeito, governador nem presidente da República.
No melhor momento social e econômico da história recente do país, chegamos ao fundo do poço na política. O Brasil não merecia isso. O problema é que, qualquer que seja o resultado da eleição, no dia seguinte a vida continua, e um terá que olhar na cara do outro, seja de que partido ou igreja for, leitor, ouvinte ou telespectador. Como sobreviverão estas duas instituições? Com que cara?
Na véspera do golpe dentro do golpe que foi o Ato Institucional Nº 5 decretado pelos militares, em dezembro de 1968, o Estadão publicou o editorial “Instituições em Frangalhos”, e a edição foi apreendida. Agora, pode publicar o que quiser e apoiar o candidato que melhor lhe convier sem correr este risco.
Órgãos de imprensa e igrejas, jornalistas e religiosos, têm todo o direito de escolher seus candidatos, fazer campanhas por eles, detonar os adversários. Só não podem fingir que são santos e pensar que nós todos somos bobos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Morrendo na beira. De novo

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Em Marabá, no sábado, deu o óbvioABC 1 x 0 Galvão burro. E dentro do Zinho Oliveira lotado. Ninguém entendeu porque um jogador foi sacado logo na metade do primeiro tempo, nem porque o time entrou em campo acuado. E o que se viu, a seguir, foi um festival de passes errados, toques laterais, falta de ímpeto e de coragem.
Depois o volante Ricardo Oliveira ensinou as primeira linhas, o ABC, digamos assimpara um time impor respeito: “Todo o grupo está de parabéns. Foi um jogo muito difícil, o Águia tem uma boa equipenos deu muito trabalhomas nos portamos bem em campotodos se dedicaram e correram bastante e acabamos sendo premiados com um gol importantíssimo.
Acrescentou quemesmo com a vitória e a boa vantagem, o trabalho não vai mudar. “Sabemos que foi uma bela e importante vitóriamas não podemos perder o foco. Vamos seguir trabalhando fortecom muita seriedadecomo estamos fazendo desde o início da competição. Temos mais um jogo e não podemos achar que  conquistamos o acesso”, comentou. 

Salgueiro pôs Papão na roda
Em um duelo emocionante e cheio de alternativas, o Salgueiro selou sua inédita classificação para a Série B do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, a equipe do interior pernambucano foi a Belém e derrotou o Paysandu por 3 a 2, de virada, dentro da Curuzu lotada.
Como o jogo de ida terminou 1 a 1, a vitória fora de casa garantiu ao Salgueiro o acesso à Segunda Divisão em 2011, bem como uma vaga nas semifinais da Terceirona. Os paraenses estão eliminados.
O primeiro gol do jogo foi marcado pelo Papão. Bruno Rangel aproveitou incrível falha da defesa e empurrou para as redes com o gol aberto, aos 11 minutos. O empate do Salgueiro veio aos 19, quando a equipe armou contra-ataque fulminante e Fagner marcou.
O resultado levava a disputa para os pênaltis, mas os visitantes não se intimidaram com o estádio lotado. Junior Ferrin, de cabeça, virou a partida aos 14 minutos, e Edu Chiquita aumentou a vantagem aos 22.
Na base do 'tudo ou nada', Paulão, de cabeça, ainda diminuiu o placar aos 23 minutos. O fim de jogo foi quente, e o Salgueiro ainda teva dois expulsos: Edu Chiquita e Rodolfo Potiguar. Mas era tarde, e o Paysandu acabou dando adeus às chances de retornar à Série B.
No sábado, o Ituiutaba também assegurou vaga na Série B após empate sem gols com o Chapecoense. Os dois últimos classificados serão conhecidos na próxima semana, que reserva os confrontos Criciúma-SC x Macaé-RJ, no Heriberto Hulse e ABC-RN x Águia Marabá-PA, no Frasqueirão.