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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Emoções interiores

Sob o título acima, vai embaixo o que deu hoje no Hiroshi Bogéa on line: A postura personalista da deputada estadual Bernadete ten Caten (PT) é um sucesso, por onde passa. A última do script faz-de-conta-que-sou-eu foi em Eldorado do Carajás, por ocasião do debate público a respeito de segurança pública. Durante todo o seu discurso, a parlamentar entoou loas e boas sobre o Eu dela, num exercício autocomtemplativo que mais se confundia com um Ego em ebulição. Em nenhum momento, a parlamentar se dignou prestar contas do que o governo do qual ela é integrante de primeira hora está fazendo na região, com a construção de delegacias, distribuição constante de viaturas, aumento do efetivo policial, entre outras ações perfeitamente comprovadas. Foi preciso o delegado de interior, Miguel Cunha, salvar a pele de Ana, num discurso bastante explicativo e absorvido pela platéia. Quando Bernadete pega o microfone por esse interior de meu-deus, sai debaixo. Melhor dizendo, tampem os ouvidos. A senhora dos Pampas não joga solidária nem que o diabo toque rebeca.

Parceria Vale/UFPA dá primeiros frutos

É de Marabá, sudeste do Pará, a primeira turma de Engenharia de Minas a se formar no norte do Brasil. Fruto de uma parceria entre a Vale e a Universidade Federal do Pará (UFPA), que inclui também a criação dos cursos de Engenharia de Materiais e Geologia, a iniciativa tem como objetivo aumentar as opções de educação superior no município, além de contribuir na formação de profissionais especializados para atender às demandas de projetos minerais da Vale na região. Ao todo, 20 formandos estarão reunidos em uma cerimônia de formatura, nesta sexta-feira, às 20h, no Cine Marrocos, na Velha Marabá. Os primeiros passos dessa parceria foram dados em 2002, quando a Vale investiu quase R$ 5 milhões na construção do Campus II da UFPA, que foi equipado com laboratório, biblioteca, auditório, mobiliário e equipamentos modernos, que servem também para outros cursos, como Engenharia de Materiais. "Temos uma estrutura fantástica, com laboratórios de controle ambiental, física experimental, hidroeletrometalurgia, solo e geotecnia, geoestatística e planejamento de lavra e um laboratório de tratamento de minérios equipado com uma miniusina", conta o professor Marinésio Pinheiro de Lima, coordenador do curso. Para João Menezes, Gerente-Geral de Recursos Humanos da Vale, o curso de Engenharia de Minas consolidará a cultura da mineração na região, assim como aconteceu em Minas Gerais. "Com isso, cada vez menos precisaremos trazer mão de obra especializada de outras regiões do País, pois teremos essa oferta local", explica. O presidente da Comissão de Formatura, Fernando Borges, ressalta que a existência do curso é importante por ser um meio dos profissionais paraenses aproveitarem, ao máximo, as riquezas que o estado oferece. "Nós somos daqui e queremos mostrar que temos competência para colaborar com o desenvolvimento da região", reforça. Iniciado em 2004, em Marabá, o curso oferece 30 vagas por ano e está entre os mais concorridos da UFPA. Hoje, conta com 130 alunos divididos em cinco turmas. O paraense Sandro Freitas integra a turma recém-formada e já começa a colher bons resultados. "Eu estava disposto a deixar o meu emprego para fazer faculdade na capital, mas ao receber a notícia de que teríamos o curso de engenharia em Marabá mudei meus planos. Consegui o apoio da minha diretoria para conciliar os estudos e o trabalho", ressalta, empolgado, o ex-técnico de mina e geologia da Vale, que acaba de ser promovido a engenheiro. Sobre oportunidades de trabalho, o diretor do Departamento do Cobre da Vale, Márcio Godoy, reforça que "a tendência é que cada vez mais esses engenheiros estejam nos nossos projetos e operações, fazendo parte desse crescimento e influenciando diretamente na gestão dos negócios. Além disso, a universidade tem a pesquisa que pode ser um fator que levará a região a exportar tecnologia na área de mineração". Oportunidades de estágio O curso de Engenharia de Minas abriu portas para que a maioria dos formandos conhecesse a Vale e a indústria da mineração, por meio de estágios oferecidos pela empresa e pelos trabalhos de conclusão de curso em que a Vale virou tema. Para o professor Marinésio, esse diferencial faz com que os alunos estejam preparados para serem profissionais ainda mais competitivos em qualquer lugar do mundo. "Abrindo suas portas para os acadêmicos, a Vale nos oferece um contato maior com a mineração de grande porte e com uma tecnologia de ponta", reforça. Profissão: engenheiro de minas O engenheiro de minas é o profissional que trabalha com pesquisa, prospecção, extração e aproveitamento de recursos minerais. É sua função localizar jazidas e analisar o tamanho das reservas e a qualidade do minério. O profissional estuda a viabilidade técnica e econômica da exploração do depósito e, se viável, elabora e executa o projeto de extração, escolhendo os equipamentos adequados e determinando os recursos humanos e materiais necessários ao trabalho, além de cuidar do beneficiamento do minério bruto. Em geral, trabalha em companhias mineradoras, mas pode atuar em pedreiras, construtoras de estradas e empresas de demolição. Lida com tecnologias de última geração e com reciclagem de produtos industriais. A legislação ambiental exige que esse profissional tenha como objetivo minimizar o impacto da extração sobre o meio ambiente. (Ascom/Vale)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Muito dinheiro, pouca realização

Entre 21 de março e 5 de novembro deste ano, o governo federal repassou à Prefeitura de Marabá, por conta do Programa Nacional de Alimentação Escolar, R$ 2.110.609,60. Já sob a rubrica Programa Dinheiro Direto na Escola, foram 60.061,30 no mesmo período. Do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar foram R$ 247.164,40, Da quota estadual/municipal do SE, até 19 de novembro recente foram 1.619.802,02 As informações são do FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, do Ministério da Educação.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ato público

A terceirização da merenda escolar e demais órgãos da administração pública de Marabá; a limitação de passagens aos estudantes secundaristas e universitários; a redistribuição de servidores sem critérios justos e igualitários são alguns temas polêmicos que serão abordados em ato público que professores marcaram para a manhã de sexta-feira 11, em frente à Câmara Municipal. Alunos, pais, trabalhadores da educação, associações de bairros, sindicatos e a sociedade como um todo está sendo convocada para o evento que reivindica um Plano de Carreira Unificado para todos os Trabalhadores em Educação, garanta dos direitos adquiridos, ampliação de direitos como a Progressão Automática para todos os servidores e a regulamentação da hora extra e hora atividade. Também serão tratados com prioridade o Plano de Cargos e Salários atualizado com a correção das distorções salariais; a gestão democrática para a escolha de diretores e vice; a merenda escolar de qualidade, financiada pelo próprio município e sem a intermediação de empresas privadas.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Serventia

Retransmito a indagação do leitor Alceu Belgrado tal qual foi feita. Quem souber explicar-lhe que se manifeste. Vamos à questão: Ademir, para que serve a Coordenação do Centro de Integração Regional em Marabá? Até pouco tempo, aquela entidade tinha em seu quadro o advogado Ronaldo Giusti, que está sempre pendurado em algum cargo público por aqui, sendo agora assessor da Câmara de Vereadores e, de acordo com o jornal Correio do Tocantins, pleiteante a uma cadeira da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará. Por que? Que escreveu ele? Qual sua importância para a Literatura Paraense, Marabaense ou Nacional? É de se imaginar que ele não consegue viver que não seja de forma parasitária em qualquer nicho e a qualquer pretexto... Agora, qual o papel que exerce o coordenador Sebastião Ferreira Neto - Ferreirinha, ex-vereador, e seu Assessor de articulação territorial, José Pereira de Almeida, o Zezão, ex-prefeito cassado de Nova Ipixuna, por abuso de poder econômico? Você sabia que a agrônoma Luciana Moreira dos Reis, filha do também ex-vereador Ademir Martins dos Reis, é assessora de imprensa dessa representação em Marabá? É por tudo isso que acho que descobri a utilidade da Seir em Marabá: cabide de emprego.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Caixa dois: mais protelação

Remarcada pela terceira vez para a manhã de hoje, a audiência em que Maurino Magalhães e Nagilson Amoury deveriam ser ouvidos no process0 de caixa dois a que ambos respondem perante a 23ª Zona Eleitoral, deixou de acontecer: em mais um evidente recurso protelatório, os advogados deles alegaram a suspeição do Juiz Eleitoral Cristiano Magalhães Gomes, mas, segundo o promotor eleitoral José Luis Brito Furtado, eles não apresentaram sequer uma única razão que justificasse. “Isso é típico de quem não quer ver nada aprovado, e para mim é quase uma confissão de culpa”, irritou-se Furtado, que já pensa em estudar providências contra esse tipo de procedimento dos acusados. Segundo uma fonte, a desculpa da defesa dos acusados seria “frágil, esfarrapada e sem consistência”. Os advogados alegaram que ao mandar prender Nagilson Amoury, o juiz Cristiano Magalhães teria prejulgado e já condenado o ex-secretário de Saúde. A suspeição será analisada agora pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que pode acolhê-la e designar outro juiz para o feito, ou negar-lhe provimento e manter Cristiano Magalhães no comando do processo. Para a fonte, é quase certo que o Tribunal vai rejeitar a argüição de suspeição.