
Reformado há exatos cinco anos, o teto do Palacete Augusto Dias, que abrigou a Câmara Municipal de Marabá por várias décadas, desabou há cerca de um mês. O fato só foi revelado esta semana, quando a vereadora Vanda Américo (PV) denunciou o ocorrido no Plenário da Câmara, que lamentou o descaso do Poder Executivo para com aquele prédio, que fora entregue à Prefeitura para abrigar o Museu Municipal, que hoje ocupa uma área exígua na Fundação Casa da Cultura de Marabá.
Vanda revelou que o teto do antigo Plenário desabou parcialmente durante o mês de férias, por volta de 14 horas, e apenas as pessoas que passavam no local naquele momento perceberam, tomando um susto com o barulho. Todavia, durante uma forte chuva que caiu na cidade na manhã da terça-feira da última semana, o restante desabou também.
O Palacete Augusto Dias está fechado desde que o Poder Legislativo foi transferido para o novo prédio, na Agrópolis do Incra, no bairro Amapá, no final do ano passado. Quando Miguel Gomes Filho foi presidente da Câmara, entre 2007 e 2009, conseguiu aprovação de um Projeto de Lei para doação daquele prédio para o Museu Municipal, tão logo a Câmara mudasse para sua nova casa, que estava em construção.
A presidente seguinte da Câmara, Júlia Rosa, cumpriu a promessa e o prédio foi entregue ao Executivo, para que passasse por reforma e adaptação do espaço físico. Como é tombado como Patrimônio Histórico Municipal em 5 de abril de 1993, pelo prefeito Haroldo Bezerra, o Palacete Augusto Dias não pode sofrer mudança em sua estrutura física.
Apesar de estar com as portas fechadas à espera de reforma, o prédio público mais antigo da cidade conta ainda com vigilantes, que correm risco de sofrer algum dano físico, caso subam no 1º piso. Ai ficar sabendo da destruição do teto da Câmara, a vereadora Júlia Rosa, veterana naquele Poder, e que era presidente quando o prédio foi devolvido ao Executivo, lamentou a situação e disse que toda a mobília havia sido deixada no prédio, inclusive as centrais de ar condicionado, semi-novas.
“É lamentável essa situação. A gente sonhava em ver aquele espaço de localização tão privilegiada fosse um centro da memória deste município, mas está esquecido”, desabafou.
O prédio foi construído entre os anos de 1936 a 1939, na gestão do então prefeito Augusto de Figueiredo Dias e passou pela última reforma em julho de 2006, período em que o atual prefeito, Maurino Magalhães de Lima atuou como presidente da Câmara. Àquela época, através de perícias do Corpo de Bombeiros e Centro de Perícias Renato Chaves, foi descoberto que o madeiramento havia sido destruído pelo cupim e apenas os fios de energia elétrica seguravam o foro.
Uma reforma foi feita às pressas e no mês de agosto daquele ano o Palacete foi reinaugurado em meio à entrega de comenda para personalidades escolhidas pelos vereadores.
Depois que o teto desabou, há cerca de um mês, segundo uma das vigilantes que trabalham na guarda do prédio, a única providência foi determinação expressa por parte de um membro do Gabinete do Prefeito, de não permitir a entrada de ninguém, principalmente da Imprensa.
O mais estranho é que nem Corpo de Bombeiros nem Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para realizar perícia no prédio e avaliar a extensão do prejuízo e os riscos para quem trabalha no local.
Vanda disse que conversou com o secretário de Obras, Lucídio Colinetti Filho na quinta-feira última, e este disse que não sabia que o teto do Palacete havia desabado.
Prefeito não sabia
Por telefone, a reportagem conseguiu falar com o prefeito Maurino Magalhães, que ficou também perplexo ao saber, pelo Jornal, que o teto do Palacete havia desabado. Ele prometeu dar maiores informações na próxima semana, tão logo tome ciência do fato e analise com sua equipe técnica que providências tomar.
O gestor confirmou que pretende reformar o antigo o Palacete que, segundo ele, vai abrigar a Secretaria de Cultura no térreo e o Museu Municipal no primeiro piso. (Da Redação do Correio do tocantins, 13/08/11)
Vanda revelou que o teto do antigo Plenário desabou parcialmente durante o mês de férias, por volta de 14 horas, e apenas as pessoas que passavam no local naquele momento perceberam, tomando um susto com o barulho. Todavia, durante uma forte chuva que caiu na cidade na manhã da terça-feira da última semana, o restante desabou também.
O Palacete Augusto Dias está fechado desde que o Poder Legislativo foi transferido para o novo prédio, na Agrópolis do Incra, no bairro Amapá, no final do ano passado. Quando Miguel Gomes Filho foi presidente da Câmara, entre 2007 e 2009, conseguiu aprovação de um Projeto de Lei para doação daquele prédio para o Museu Municipal, tão logo a Câmara mudasse para sua nova casa, que estava em construção.
A presidente seguinte da Câmara, Júlia Rosa, cumpriu a promessa e o prédio foi entregue ao Executivo, para que passasse por reforma e adaptação do espaço físico. Como é tombado como Patrimônio Histórico Municipal em 5 de abril de 1993, pelo prefeito Haroldo Bezerra, o Palacete Augusto Dias não pode sofrer mudança em sua estrutura física.
Apesar de estar com as portas fechadas à espera de reforma, o prédio público mais antigo da cidade conta ainda com vigilantes, que correm risco de sofrer algum dano físico, caso subam no 1º piso. Ai ficar sabendo da destruição do teto da Câmara, a vereadora Júlia Rosa, veterana naquele Poder, e que era presidente quando o prédio foi devolvido ao Executivo, lamentou a situação e disse que toda a mobília havia sido deixada no prédio, inclusive as centrais de ar condicionado, semi-novas.
“É lamentável essa situação. A gente sonhava em ver aquele espaço de localização tão privilegiada fosse um centro da memória deste município, mas está esquecido”, desabafou.
O prédio foi construído entre os anos de 1936 a 1939, na gestão do então prefeito Augusto de Figueiredo Dias e passou pela última reforma em julho de 2006, período em que o atual prefeito, Maurino Magalhães de Lima atuou como presidente da Câmara. Àquela época, através de perícias do Corpo de Bombeiros e Centro de Perícias Renato Chaves, foi descoberto que o madeiramento havia sido destruído pelo cupim e apenas os fios de energia elétrica seguravam o foro.
Uma reforma foi feita às pressas e no mês de agosto daquele ano o Palacete foi reinaugurado em meio à entrega de comenda para personalidades escolhidas pelos vereadores.
Depois que o teto desabou, há cerca de um mês, segundo uma das vigilantes que trabalham na guarda do prédio, a única providência foi determinação expressa por parte de um membro do Gabinete do Prefeito, de não permitir a entrada de ninguém, principalmente da Imprensa.
O mais estranho é que nem Corpo de Bombeiros nem Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para realizar perícia no prédio e avaliar a extensão do prejuízo e os riscos para quem trabalha no local.
Vanda disse que conversou com o secretário de Obras, Lucídio Colinetti Filho na quinta-feira última, e este disse que não sabia que o teto do Palacete havia desabado.
Prefeito não sabia
Por telefone, a reportagem conseguiu falar com o prefeito Maurino Magalhães, que ficou também perplexo ao saber, pelo Jornal, que o teto do Palacete havia desabado. Ele prometeu dar maiores informações na próxima semana, tão logo tome ciência do fato e analise com sua equipe técnica que providências tomar.
O gestor confirmou que pretende reformar o antigo o Palacete que, segundo ele, vai abrigar a Secretaria de Cultura no térreo e o Museu Municipal no primeiro piso. (Da Redação do Correio do tocantins, 13/08/11)
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O apedeuta que nos desgoverna havia prometido recuperar o prédio, tombado pelo Patrimônio Histórico, assim que fosse desocupado pela Câmara. O malandro nunca fez nada! Esse negócio de curtura não tem nada pra nagurá (o apedeuta acha que fala japonês...) Em abril, numa de suas insuportáveis reuniões com secretários, ele desancou todo mundo porque chegava o aniversário da cidade e ele não tinha nada pra nagurá. Que seus secretários eram tudo uns incompetentes, não lhe davam nada pra nagurá.
Mas como fazer alguma coisa pra ele nagurá - disse lá fora um secretário - se ele não paga fornecedores e falta material até para consumo?
Mas ele não está sozinho no descaso. O último prefeito que mexeu pra valer no prédio construído por Augusto Dias como sede do Executivo foi Haroldo Bezerra, no seu primeiro mandato (1975-1978) como prefeito pro-tempore (nomeado pela ditadura militar).
É tempo prá dedéu!