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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Racismo na TAM: “Troca de lugar com a feinha (negra) aí”, diz funcionário

negrobelchior

Por Douglas Belchior, com informações dos coletivos Treme Terra, O Preço, Rua, Sarau AfroBase, Vaidapé

“Vitimistas! Mini Marxistas! Viva Bolsonaro 2018!”, gritaram os passageiros

Na tarde de sábado (19/12) no vôo TAM-JJ3705 de Brasília para Congonhas-SP, um grupo de jovens artistas sofreram ofensas racistas por parte de funcionários da TAM que seguiam no vôo como passageiros. Segundo relato dos artistas, os agressores foram acobertados pelos comissários de bordo da TAM, receberam privilégios no tratamento dentro do avião e tiveram sua conduta racista apoiada por parte dos passageiros.

Depois que começaram a vender passagens nas Casas Bahia, ficou foda andar de avião!”

Os jovens artistas periféricos voltavam de Brasília, onde participaram da 3° Conferência Nacional da Juventude, que reuniu por 4 dias cerca de 5 mil jovens de todo o país e onde se discutiu, entre outras coisas, justamente a problemática da questão racial no Brasil.

Segundo o relato, um homem branco teria enviado uma mensagem com teor racista para um colega, também branco, sentado à algumas poltronas de distância: “Depois que começaram a vender passagens nas Casas Bahia, ficou foda andar de avião!” O mesmo homem teria, em uma segunda mensagem ao amigo, escrito: “Pede pra trocar de lugar com a feinha aí”, referindo-se a uma das jovens negras do grupo.

Pede pra trocar de lugar com a feinha aí”

Os jovens, ao perceber a troca de mensagens discriminatórias, resolveram tirar satisfações junto ao agressor, que reafirmou: “Para andar de avião, a pessoa tem que se comportar direito”.

Com a discussão, os comissários de bordo intervieram e ameaçaram chamar a Polícia Federal. Os jovens foram incisivos em concordar que se chamasse a PF, já que estavam sendo vítimas de racismo, crime inafiançável no Brasil. A tripulação não acionou a polícia, promoveu mudança de lugares dos agressores e o vôo seguiu. No entanto, durante a viagem, os jovens perceberam que um dos agressores fora convidado pelos comissários a conversar separadamente sobre o ocorrido, atrás das cortinas do serviço de bordo e a discussão recomeçou. “Porque a tripulação ouve e trata com privilégio os agressores e não os agredidos?” , questionou o grupo de jovens.

Para andar de avião, a pessoa tem que se comportar direito”

Com a aeronave em solo, já na chegada à SP, o grupo de artistas resolveu promover uma intervenção artística ainda dentro do avião, com um recital da poesia “Somos”, de autoria de Juliana Rodrigues, a Afro Ju, uma das jovens agredidas durante o vôo. Eis que parte dos passageiros, incomodados com o conteúdo dos versos, passaram a hostilizar o grupo. “Vitimistas! Mini Marxistas! Viva Bolsonaro 2018!”, gritaram alguns passageiros, segundo relatos dos jovens.

 

Racismo na TAM: “Troca de lugar com a feinha (negra) aí”, diz funcionário

Brasileiros pagaram cerca de R$ 2 trilhões em impostos neste ano

O Mocoromngo
O Impostômetro, mecanismo criado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para medir o valor dos tributos [impostos, taxas e contribuições] pagos pelo cidadão brasileiro durante o ano, chegou a R$ 2 trilhões por volta das 11 horas desta quarta-feira (30/12). Segundo a associação, esta foi a primeira vez que a ferramenta atingiu essa marca. No ano passado, o Brasil arrecadou R$ 1,95 trilhão.
“Se fossem melhor aplicados, R$ 2 trilhões em tributos pagos pelas empresas e cidadãos seriam mais do que suficientes para atender às necessidades de todos os brasileiros”, disse Alencar Burti, presidente da associação. “É imprescindível uma reforma tributária no Brasil, que só poderá ser feita se houver solução satisfatória para a crise política, na urgência que o país requer”, opinou.

Com esse valor arrecadado pela União, estados e municípios, daria para se fornecer mais de 14 bilhões de bolsas famílias, adquirir mais de 1,66 bilhões de notebooks, contratar mais de 149,9 milhões de professores do ensino fundamental por ano, construir mais de 21,7 milhões de quilômetros de redes de esgoto ou construir mais de 57,1 milhões de casas populares de 40 metros quadrados, por exemplo.

Ainda segundo a ACSP, os tributos federais representam 65,95% dos R$ 2 trilhões arrecadados este ano, enquanto os estaduais equivalem a 28,47% e os municipais, a 5,58%. Individualmente, o tributo de maior arrecadação é o ICMS (19,96% do total), seguido do INSS (19,18%), Imposto de Renda (15,62%) e Cofins (10,13%).

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

MST e o Direito da Terra

Na manhã desta terça-feira,(15/12), em Marabá, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em parceria com a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), por meio do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) lançam o primeiro curso de Direito da Terra da região Amazônica.

Com a presença de Raquel Buitrón Vuelta, do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), Paulo Sergio Garcia, superintendente do INCRA no sul do Pará (SR- 27), Júnior Fideles, procurador Chefe da Procuradoria Federal Especializada do Incra em Brasília, do reitor da UNIFESSPA, Maurílio Monteiro e o Representante da Vía Campesina, João Pedro Stédile.

O curso tem como objetivo forma em cinco anos, 50 bacharéis em Direito provenientes das áreas de assentamentos de reforma agrária, filhos e filhas de camponeses/as da região. Os candidatos realizarão um processo seletivo da UNIFESSPA. Este será o quinto curso em termos nacional, pois já existem cursos de direito em outros estados em parcerias como na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual de Feira de Santana na Bahia (UEFS) e na Universidade Federal de Goiás (UFG).

Local do Evento: Auditório da UNIFESSPA – Campus I Folha 31 - Quadra 7, Nova Marabá, Marabá – PA, a partir das 9h.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015


Estou tateando na internet. Reaprendendo a lidar com computtador.
Além da obstrução das coronárias, o avc levou-me parte de uma visão (o oculista disse que não tem a ver uma coisa e  outra) a medicina diz que estou com quatro graus de miopia. Besteira, né?
O certo é qe fiquei longo tempo sem mexer com internet (por várias razões (pessoais - que não interessam, aliás, ao leitor).
Acreditem: desaprendi, nesse tempo longo, até a enviar um prosaico e-mail...
Coisas da vida...
Mas superar é preciso, assim como amar é fundamental.
É assim que, remexendo em arquivos, achei um poema que publiquei há milhares de anos, num período pré-alfabeto torto do avc. e que trata fundamentalmente do amor.
Vejam aí.






Enseada dos anos
Ademir Braz

O espelho me devolve a barba de vários dias:
umas cerdas brancas, duras, de velho cuandu.

Deve ser esse fascínio dos 600 anos... Para onde
fluíram em maciez e furor as antigas manhãs?
Onde as noites nevadas de espuma? Onde
o espanto de fardos e fados rarefeitos, verbo
em sangue no guardanapo dos botequins?

O cuandu ri no espelho... Envelhecer é isto?
Esse tumulto com os signos, este enorme,
colossal desapego à posse do supérfluo?
Que é o essencial, quando tudo esvaiu-se?

Ainda gosto de árvores, ternura e afagos;
de cães sarnentos e gatos de beco. Trago n’alma
a enseada morna que os abriga e aos amigos.
Grandes, por igual, são minhas amarras às coisas
que sejam pássaros, mar, plantas e silêncio.

Dessas coisas claras, certifico. Mas o que faço
das lembranças, tumultuárias buganvílias?

Os amores, comparo-os às tainhas de Maiandeua.
Quando as vi, na primeira vez, pareciam milhares
a saltar entre a praia do porto e o manguezal.
Se o tempo as trazia, em época exata de chuva e sol,
fervilhava o mar sob redes e barco, e pescadores
colhiam mais cardumes que poderiam consumir
ou vender e que, mortos, relançados às marés,
prateavam de escama a fímbria macia do areal.
Tanto o desperdício que, não muito depois,
rarearam até sumir ao longe na costa do Marajó.

(As tainhas que amei, também migraram. Foram
acasalar bem longe da minha rede de pescador.)

Estes idos amores, contudo, conservo todos aqui
(ainda que tenham durado a sina de uma rosa)...

II
A primeira paixão, na luminosa adolescência,
Levou de mim para sempre a inocência.

III
Muitos anos depois, numa cilada, tomou-me
a alma encarcerada o amor mais repentino.
E fui, como um pássaro a bater-se no espelho
resgatar, quem dera, o que perdera em menino.

E vai, um dia, sumiu no arrebol a juruti fagueira...

Se eu tivesse, então, tirado de meus ombros
E lançado a fera à montoeira dos meus sonhos
Não haveriam mais pesadelos, mais escombros,
nem seria o amor senão a doida cachoeira
Que nos arrasta e leva pela vida aos tombos.

IV

A muito amada sentou-se no muro e por trás dela
eu via a luz da casa com o brilho velado da vidraça.
Era um lugar de nome indígena, algo quase assim:
a muito amada vinha do colégio e eu, de muito longe:
da terra mesopotâmica do sol, a mochila encardida
do pó que o vento espalha ao norte dos agrestes.
Lá nos conhecemos, vivíamos, lá um bêbado amou-a
com amor que o fez perder-se dos parceiros de balcão.
Mas ela mudou-se e fui revê-la num insano impulso
e dei com esse vento de soturna lágrima e adeus.
Penso às vezes que morri naquela noite de pétalas
e transmutei-me em pássaro sem abrigo ou canto
e desde então peregrinei sem causa à parte alguma.
Sim, é quase certo que morri naquela noite de pétalas...
V
Ninguém nunca mais é o mesmo depois do amor.
Ceifada a fone, chegada a noite espessa da solidão.
Rola a alma sem itinerário para lugar nenhum.

VI

Eu, de mim, distribui o que sobrou da ventania.

VII
Em Romana, andávamos nus, a companheira
a espiar navios feéricos sobre o verde mar.
Tão distantes e misteriosos!... À noite, apenas
vela acesa na curva imaginária do horizonte
enquanto nos amávamos sobre palafitas.

VIII

Na cidade de cal, perdida no silêncio do cerrado,
a namorada levou seu visitante a um lugar estranho
- o centro geodésico de alguma coisa – onde havia
uma placa, seixo sem valor e um círculo cimentado
para receber alienígenas e discos voadores.
Lá, sentamo-nos na grama e não vi luzes na manhã.
Trouxe no bornal - e ainda deve estar aí nalguma parte -
um punhado de cascalho sujo e mítico, talvez resto
do que fora abissal rochedo de oceano profundo.

IX

Eu olhava a luz a crepitar na chuva da madrugada.
Bebia aguardente e cerveja no bar soturno (só o dono
atrás do balcão) e olhava a luz imunda na rua insone.
Eu era só um artista sem certezas, e a cidade um pássaro
morto sob a chuva. Esse vulto em branco, entretanto,
está bem vivo e úmido à porta, os seios de romã, a face
alada do arcanjo que vai levar-me a qualquer parte.
Alva e transparente no vestido longo, ela pede vodka
e solta o corpo esguio numa cadeira mais ao longe.
Ergo-me e dou a mão ao fado inscrito na noite suja.
Então ela canta, e me dou conta que morrerei esta noite,
fugiremos para as estrelas acima da tempestade, rumo
às galáxias e outros sóis. Nunca mais voltarei! Mas antes
de largar-me quase morto à margem do trago e das taças,
três dias nos amamos entre cachoeira e saranzais.

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015


Você conhece Madame Segurança?

Cidadão chega indagora em casa num dos inúmeros  bairros do São Felix  e flagra uma vagabunda arribando as portas, serrando grades, pintando a saramanta, como dizia Mãe Ana Valente em sua infinita sabedoria (Deus a tenha). Apanhada no flagra com serra de aço, marretas, portas e janelas devidamente arrombadas, em vez de manietar a bruxa, o cidadão deu-se à besteira de ouvir-lhe a história de trancoso, que ela procurava esconder-se para fugir de um desamado meliante que pretendia matá-la.
E com isso a vagabunda evaporou-se; De bicicleta.

Escabriado, o cidadão procurou a delegacia, onde não havia ninguém, e a ladra vagabunda até poderia roubá-la sem esforço algum, se lá tivesse alguma coisa de valia. “Não sei que porra me deu na cabeça  pra vir morar nesse fim de mundo, onde não mora ninguém, nem um agente de polícia”, desabafou.

 

Fraude florestal

Deflagrada ontem (4) uma operação do Ministério Público Federal, Polícia Federal, Ibama e Justiça Federal que investiga um esquema de desmatamento ilegal e fraude em sistemas florestais no qual estão envolvidas algumas das maiores empresas exportadoras de madeira do Pará. A operação envolve buscas e apreensões em 41 endereços ligados a cinco empresas no Pará, São Paulo e Curitiba. Duas pessoas tiveram prisões preventivas decretadas, outras 16 ficarão em prisão temporária e 10 serão conduzidas coercitivamente para prestar esclarecimentos. Também houve busca e apreensão na sede do Iterpa, porque há suspeita da participação de uma servidora nas fraudes.

A operação faz parte de uma investigação sobre esquema que faz a chamada lavagem de madeira. Análises de dados dos sistemas florestais e escutas telefônicas forneceram provas importantes para os investigadores. Nesse tipo de esquema, a madeira retirada em desmatamentos ilegais na Amazônia entra nos sistemas de controle da comercialização de produtos florestais por meio de fraude em planos de manejo aprovados pelo poder público, geralmente em nome de laranjas. Comprada por grandes empresas exportadoras, a madeira derrubada ilegalmente é vendida com aparência de legalidade para compradores no exterior.

Passando a limpo?

O combate à corrupção empreendido pela sdupla MPF/PF com apoio da Justiça Federal, parece que enfim chegou pelas beiradas do Pará.

Agora em dezembro, dia 9,toma fôlego a campanha Dez Medidas Contra a Corrupção, a partir do município

Em Baião, dia 24, terça, o Ibama entrou na roda e um pente fino arrepiou o pelo das madeireiras, ao longo da Transcametá.


A segunda-feira (23) amanheceu chuvosa em Marabá, Belém,Goiânia e Brasília, com a chegada daOperação Grand Canyon. Seu objetivo:  desarticular organização criminosa com atuação no Departamento Nacional de Produção Mineral do Pará (DNPM/PA), responsável por gerenciar e fiscalizar a atividade mineradoras no país.

70 policiais federais participaram da operação. No total, foram cumpridos cinco mandados de prisão, 14 de busca e apreensão e oito de condução coercitiva nas cidades citadas.

Com casca e tudo

Ibama concedeu, final do mês, licença ambiental para fechamento da barragem  em Belo Monte, enchimento do lago e geração de energia – fase com mais de seis meses de atraso. As pendências com moradores da área irão, é óbvio, por água a baixo (como na hidrelétrica de Tucuruí, onde muitos proprietários de terra em Jacundá morreram sem ver a cor dos  centavos de indenização).

Livre-pensar

"Este Brasil é o país das "encrencas". Não se conhece no mundo nação mais cheia de atrapalhações do que esta. Todo o ano aparece uma e elas se somam sem que qualquer seja resolvida." (Lima Barreto)


Conversa fiada

O MST considera uma farsa a publicação, na internet de fotos de bovinos supostamente mortos por seus militantes na fazenda Cedro, ora em processo de expropriação. Segundo Charles Ttrocate, liderança regional do movimento, a destruição dos animais não teria qualquer sentido quando o processo de desapropriação das terras publicas apossadas pelo latifúndio é amplamente  favorável aos trabalhadores rurais”.

- “Trata-se de mais uma apelação rasteira dos latifundiários e seus agentes, porque já perceberam que o processo de desapropriação é irreversível,” disse Charles Trocate.

Igarapé Flecheira em perigo

O Igarapé Flecheira, cruzado pela BR-222, geograficamente é limite natural de Marabá com Bom Jesus do Tocantins e corta a reserva indígena  Akrãtyikatejê.Agora, sabe-se lá porquê, a prefeitura de Marabá meteu-se na construção irregular de uma obra de drenagem (cujo licenciamento ambiental ela mesma se concedeu), para lançar no Flecheira  os dejetos e águas servidas de um núcleo residencial possivelmente construído pela Caixa ou por terceiros.

“No projeto confeccionado pela prefeitura –diz o MPF - foram omitidas informações relevantes no que se refere a possíveis danos socioambientais sobre a Terra Indígena Mãe Maria, muito embora não haja dúvidas que as águas drenadas serão despejadas no curso do Rio Flecheira, o qual configura recurso natural imprescindível à sobrevivência física e cultural das comunidades indígenas habitantes da referida Terra Indígena”, diz a ação do MPF, assinada pela procuradora da República Nathalia Mariel.

Diante das irregularidades, o MPF pede o bloqueio da construção até que sejam realizados os estudos de impacto ambiental exigidos por lei, com a participação da Funai e de órgãos

Cadê o Cunha?

O Uoasemar está denunciando, via rede social, que a prefeitura de Xinguara está “fazendo “pedaladas” com o dim-dim suado dos professores no Ipasemar.

Vale arruína Xikrin

No sudeste do Estado, aqui mesmo, a Justiça Federal, em processo do MPF (que rola desde 2012), mandou a Vale suspender 14 empreendimentos da Vale de extração e beneficiamento decobre e níquel, chamado Onça Puma, implantado sem o cumprimento da legislação ambiental. A atividade vem contaminando com metais pesados o rio Catete e arruinou a vida de três aldeias  Xikrin- situadas entre Parauapebas e Ourilândia do Norte, com cerca de 1.300 indígenas. Foram registrados ate casos  de má-formação fetal e doenças grave, segundo o MPF.

Predador contumaz


O Ministério Público Federal iniciou nova ação penal contra Luiz Lozano Gomes da Silva, madeireiro preso durante a Operação Castanheira, em agosto de 2014. Ele já é réu em um processo por participação na quadrilha desbaratada na Operação. Foi solto através de um habeas corpus concedido pelo TRF da 1ª Região e, já em 2015, foi autuado por fiscais do Ibama novamente por desmatamento ilegal0 no entorno da Floresta Nacional do Jamanxim, em Novo Progresso (PA).

Durante a Operação Castanheira, que desmontou uma das maiores quadrilhas de desmatadores já conhecidas pelo poder público na Amazônia, Lozano foi preso e depois denunciado por crimes ambientais.
Encalacrados
Todos os bens do prefeito de Redenção, Vanderlei Coimbra Noleto, de Redenção, da secretária de SaúdeSinmarlene Trzende, e do pregoeiro  Wilmar Marinho Lima foram bloqueados pela Justiça Federal a pedido do MPF, com fulcro em relatório da CGU. Todos são suspeitos de fraude em licitação da secretaria de Saúde, cujo prejuízo alcança R$ 1,9 milhão na compra de medicamentos, insumos laboratoriais, odontológicos e cirúrgicos.  A informação do MPF é dessa quinta-feira (3). Outras ci

segunda-feira, 31 de agosto de 2015




Em Parauapebas, juiz afasta cinco vereadores e manda convocar suplentes.


Em mais um desdobramento da Operação Filisteus realizada em Parauapebas, que investiga irregularidades na Câmara Municipal de Parauapebas durante a gestão Josineto Feitosa (20013/2014), o juiz Libio Araújo Moura, titular da Vara Penal da Comarca de Parauapebas, em decisão proferida hoje, 31, afastou dos cargos os vereadores José Arenes (PT), Devanir Martins (SD), Major da Mactra (PSDB) e Luzinete Batista (PV), além do ex-presidente da CMP, Josineto Feitosa. Segundo a decisão, os vereadores não poderão:
·         a) comparecimento mensal em juízo, mantendo atualizados seus endereços;
·         b) proibição de acesso e frequência em qualquer órgão da administração pública direta ou indireta, especialmente na Câmara de Vereadores e na Prefeitura Municipal de Parauapebas;
·         c) proibição de manter qualquer espécie de contato com os demais réus, testemunhas do caso, servidores do Poder Legislativo Municipal, vereadores e prefeito municipal;
·         d) proibição de se ausentar da comarca de Parauapebas, salvo com autorização judicial;
·         e)afastamento dos seus cargos de vereadores e componentes da Casa Legislativa até o deslinde da causa ou alteração fática de cada agente.
O juiz Libio Moura mandou oficiar ao Presidente da Câmara Municipal de Parauapebas para imediato cumprimento da decisão, especialmente para ciência de todos os servidores e vereadores afastados, bem como a convocação dos suplentes dos vereadores afastados, sob pena de crime de desobediência (art. 330 do CP).
A suplência, diz o juiz em sua decisão, “por óbvio, deverá respeitar as regras da Casa de Leis e das normas vigentes”.
Libio Moura marcou para o dia 01 de setembro de 2015, às 08h 30 para que o vereador Josineto Feitosa, beneficiado com habeas corpus, seja cientificado das condições estipuladas no juízo ad quem.
As servidores Pedro Nazareno Nascimento Costa e Cleidiane de Oliveira Ferreira deverão, também, responder pelos itens a , b, c, e d citados.
Suplentes
Conforme informação da Câmara Municipal de Parauapebas, os seguintes suplentes deverão ser chamados:
·         Barrão (PSDC) para o lugar de Josineto Feitosa
·         Lidemir (PR) para o lugar da Irmã Luzinete
·         Joelma (PT) para o lugar de José Arenes
·         Massud (PTB) ou Lucio (PSDB) para o lugar do Major da Mactra ( * )
·         Zacarias (PP) para o lugar de Devanir
O suplente Massud (PTB) responde a processo eleitoral ainda não julgado e teve suas contas de quando foi presidente da CMP rejeitadas pelo TCM no início do mês de agosto e deverá figurar na próxima lista de ficha-suja a ser divulgada pelo órgão.
A suplente Ivana (PP) poderá ser ou não convocada para a vaga hoje ocupada por Zacarias, dependendo da volta do João do Feijão. Se ele voltar, assume a vaga, se não, o presidente convocará Ivana. (Zé Dudu, 31.08.2015)



sexta-feira, 7 de agosto de 2015



“Ordem do Mérito” para Haroldo Silva
O advogado Haroldo Silva, integrante do quadro de procuradores municipais, vai receber a “Ordem do Mérito Advocatício” da OAB-PA, as mais alta honraria da instituição, por seus relevantes serviços prestados à sociedade.
Atual Conselheiro da OAB e Delegado Regional da Caixa de Assistência no Sudeste do Pará, Haroldo Silva foi presidente da OAB Marabá no período de 2007 a 2012, destacando-se ela definitiva inclusão da Ordem na luta pelos direitos humanos na região do pretendido  Estado de Carajás.
A solenidade condecoração será em Belém, sede da Ordem, no próximo dia 11 de agosto, no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas.