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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Maldade!...

Dizem que o Corinthians contratou Ronaldo Fenômeno para dar um trato merecido ao Richarlyson e ao São Paulo.

Aviso aos navegantes

A nação colorada, da qual sou dignatário, estuda a possibilidade de, em contato com a NASA, agência espacial americana, verificar a existência de vida extra-terrestre inteligente e fã das práticas esportivas. Em caso de constatação positiva, poderá ser enviada embaixada vermelha a esses planetas específicos com proposta de um campeonato interplanetário de futebol, porque aqui embaixo, no rodapé deste mundo, nosso Inter já colecionou todos os campeonatos brasileiros e os internacionais existentes. Sorry periferia vascaína, urubulina, aporcalhada, po-arrozina e quejandos.

Jovens denunciam escravidão

Grupo de 36 adolescentes e jovens de Açailândia (MA), participa de turnê pela Espanha com o espetáculo de teatro e música "Quilombagem", peça que denuncia as condições de exploração de trabalho por que passam milhares de brasileiros em pleno século 21. A gênese do grupo, que é ligado ao Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia (CDVDH), se encontra na década de 1990, e tem como metodologia o Teatro do Oprimido. O objetivo é que através da arte os jovens se mobilizem para o conhecimento de seus direitos. Entre as cidades que fazem parte da turnê estão Santiago de Compostela, Sevilla, Barcelona e Madri, entre outras. O oeste do Maranhão é marcado pela implantação de grandes projetos, como o pólo de produção de ferro gusa. Dados recentes do Ibama indicam que Açailândia encontra-se entre os municípios com maior índice de desmatamento. Hoje, segundo o CDVDH, a produção de carvão vegetal é a principal atividade onde os trabalhadores são escravizados no oeste do Maranhão. Além disso, as monoculturas também contribuem para expulsar as famílias camponesas. Tudo isso, faz com que o Maranhão seja o principal estado brasileiro exportador de mão-de-obra escrava, além de responder por 40% da mão-de-obra escrava libertada no país. Neste contexto, "Quilombagem" é um musical que recupera o sentido da luta contra a escravatura como um movimento no qual se incluem não apenas os negros fugitivos, mas também índios, mulatos, cafuzos, nordestinos, pobres e marginalizados. De criação coletiva, o espetáculo é composto de poesias, dança, capoeira e meios audiovisuais.

Contra a vida

Da janela do segundo pavimento de um prédio no centro da Cidade Nova é possível ver, no horizonte não tão longínquo, a fumaça da lixeira municipal que avança, esbranquiçada, sobre a cidade desprotegida. Um pouco mais à direita, a intervalos, expiram os pulmões enegrecidos do distrito industrial o ar contaminado por gases e resíduos. Noite e dia, todos os dias dos últimos anos, fumaça, gases e grânulos insolúveis cobrem como um verniz cada vez mais visível e espesso a cidade e seu entorno cada vez menos verde, diariamente mais árido e quente.

Produtos domésticos

Marc Faber é norte-americano, analista de Investimentos e empresário, explica Adelina Braglia em e-mail para o jornalista. Em junho de 2008, quando o Governo Bush estudava lançar um projeto de ajuda à economia americana, ele encerrava seu boletim mensal com um comentário bem-humorado, não fosse trágico: “O Governo Federal está concedendo a cada um de nós uma bolsa de U$ 600,00. Se gastarmos esse dinheiro no supermercado Wall-Mart, esse dinheiro vai para a China. Se gastarmos com gasolina, vai para os árabes. Se comprarmos um computador, vai para a Índia. Se comprarmos frutas e vegetais, irá para o México, Honduras e Guatemala. Se comprarmos um bom carro, irá para a Alemanha. Se comprarmos bugigangas, irá para Taiwan e nenhum centavo desse dinheiro ajudará a economia americana.. O único meio de manter esse dinheiro na América é gastá-lo com prostitutas e cerveja, considerando que são os únicos bens ainda produzidos por aqui. Estou fazendo a minha parte.

A tua tá?

Texto do vice-presidente de criação e sócio da agência Bullet, Muniz Neto, sobre a crise mundial, enviado por Gutemberg Guerra: "Vou fazer um slideshow para você. Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes. Quem sabe até já se acostumou com elas. Começa com aquelas crianças famintas da África. Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele. Aquelas com moscas nos olhos. Os slides se sucedem. Êxodos de populações inteiras. Gente faminta. Gente pobre. Gente sem futuro. Durante décadas, vimos essas imagens. No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto. Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados. São imagens de miséria que comovem. São imagens que criam plataformas de governo. Criam ONGs. Criam entidades. Criam movimentos sociais. A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza. Ano após ano, discutiu-se o que fazer. Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta. Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo. Resolver, capicce? Extinguir. Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta. Não sei como calcularam este número. Mas digamos que esteja subestimado. Digamos que seja o dobro. Ou o triplo. Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo. Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse. Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse. Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia." É uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar. Se quiser, repasse, comente. Se não, o que importa? O vosso almoço está garantido mesmo...

Dia 19, festa na Cabaceiras

Embora ainda falte resolver a questão do valor a ser pago à ex-proprietária empresa Jorge Mutran Exportação e Importação Ltda., a Fazenda Cabaceiras, a primeira desapropriada no Brasil por descumprimento de função social da terra, teve sua posse concedida ao Incra pelo juiz Carlos Henrique Borlido Haddad, da Vara Federal de Marabá. Agora, os 9,9 mil hectares serão destinados à reforma agrária, convalidando a ocupação feita desde 1999 por famílias integradas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Sexta-feira próxima (19/12), acontecerá a solenidade de criação do PA 26 de Março, mesmo nome do acampamento já existente, cujo nome recorda a data do assassinato dos líderes camponeses Onalício Araújo Barros (Fusquinha) e Valentim Serra (Doutor), ocorrido em 1998 na Fazenda Goiás II, em Parauapebas. Segundo o militante do MST, Charles Trocate, deverão participar do evento a governadora Ana Júlia Carepa, o presidente nacional do Incra, Rolf Hackbart, e da SR-27, Raimundo Oliveira Filho. A fazenda Cabaceiras também abrigará, numa área de 150 hectares, a Escola Agrotécnica Federal de Marabá, reivindicação histórica do Fórum Regional de Educação no Campo, que reúne movimentos sociais e poder público.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Queda de braço

O jornal Correio do Tocantins de terça (09/12) traz na Ronda Política que a governadora Ana Júlia indicaria o presidente do conselho do Sebrae, provavelmente o vice-prefeito de Marabá, Ítalo Ipojucan, indicado de Gilberto Leite, presidente da Associação Comercial e Industrial. A imprensa de Belém deu, semana passada, que o indicado poderia ser Sebastião Miranda Filho, ainda prefeito, nome avalizado por Gerson Peres e já integrado às filas do Partido Progressista, junto com Miguelito Gomes, quase ex-presidente da Câmara Municipal.