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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Prefeitos denunciados por crime eleitoral


O Ministério Público Federal no Pará, através do Procurador Regional Eleitoral, Daniel Azeredo Avelino, encaminhou denúncias ao Tribunal Regional Eleitoral, acusando a prefeita de Altamira, Odileida Maria de Sousa Sampaio, e o prefeito de Itaituba Valmir Clímaço de Aguiar por crimes eleitorais na eleição de 2008.
Odileida Sampaio, o vice prefeito, Silvério Albano Fernandes e o candidato a vereador Francisco Eduardo da Silva teriam oferecido uma doação no valor R$ 20 mil em troca de apoio político. O dinheiro captado ilicitamente seria para construção de três piscinas no Grêmio de Cabos e Soldados de Altamira, em troca de divulgação da candidata junto aos sócios.
De acordo com a denúncia encaminhada ao TRE-PA, Francisco Eduardo Modesto da Silva e Osni Alves dos Santos também estão envolvidos no crime. Eles foram os que receberam o dinheiro. O MPE enviou notificação a cada um pedindo esclarecimentos em quinze dias, a partir da data de recebimento da denúncia.
Em Itaituba, o prefeito Valmir Climaço de Aguiar e mais cinco pessoas também foram denunciados ao TRE. O então candidato a prefeito, Valmir Climaço, estaria envolvido com emissões fraudulentas de títulos eleitorais. A primeira denuncia teria sido feita por uma funcionária da prefeitura cedida ao cartório eleitoral do município. Valmir também é acusado de oferecer empregos na prefeitura, para parentes dos funcionários do cartório eleitoral, caso esses funcionários expedissem os títulos eleitorais fraudulentos. Ele é caracterizado na denúncia como mentor do crime e maior beneficiado.
Outros quatro envolvidos no crime eleitoral em Itaituba são Sidney Vieira, Márcia Maria Vieira, Antônio Ricardo Tapajós e Delma Bessa Martins. Eles inseriram declarações falsas em documentos públicos com objetivo de benefícios eleitorais.

Fora!


Os ministérios públicos do Estado (MPE) e Federal (MPF) em Santarém, juntamente com o Ministério Público Federal (MPF) nesta cidade, ajuizaram ação civil pública demandando a exoneração do secretário de Saúde e do diretor do Hospital Municipal, além de propor que não aconteçam mais nomeações para esses cargos de pessoas que não possuam dedicação exclusiva.
As investigações do Ministério Público concluíram que o secretário Emmanuel Silva e o diretor Fábio Lambertini Tozzi não atuam com dedicação exclusiva nas suas funções, o que prejudica a administração dos serviços de saúde no município, além de possuírem vínculos trabalhistas, contratuais e empresarias com outras instituições e empresas.
Um levantamento investigativo prévio feito pelo MPF comprova que tanto o Secretário de Saúde Emmanuel Silva, quanto o Diretor do Hospital Municipal Fábio Lambertini Tozzi, possuem vínculos trabalhistas, contratuais e empresarias com outras instituições e empresas.
Se a moda pega...

Delegado demitido

O delegado Edivaldo Machado dos Santos, acusado de crime de extorsão em Marabá, foi demitido a bem do serviço público no Estado do Pará. Há poucos dias, foi a vez do delegado Neldo Sena Ribeiro, preso desde 2010 por violentar sexualmente uma detenta que estava sob a custódia dele, na comarca de Pacajá, em 2009, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil. Ele foi condenado a 15 anos de prisão. O decreto demitindo o delegado foi publicado no Diário Oficial do Estado pelo governador em exercício, Helenilson Pontes. Também foram publicados outros dois decretos demitindo os policiais civis Luís Bragança e Emanuel Humberto da Costa por motivo de transgressão disciplinar. 

Recado aos bêbados

Hoje é sexta-feira, dia de começar a tomar todas, mas cuidado. Olha o aviso de bar aí, muito pertinente.

A práxis como denominador comum

O que existe, atualmente, de comum entre os trabalhadores - rurais e urbanos, sem terra ou teto - e policiais militares e bombeiros do Pará?
A práxis, diria um sociólogo.
A ocupação de estradas e ruas, durante suas reivindicações, afirma o jornalista Chagas Filho, na Terra do Nunca.
Veja:

Chama os sem-terra aí!!

Tão acostumados a desocupar rodovias, ferrovias, fazendas e áreas urbanas invadidas por “desordeiros”, agora os policiais militares paraenses sentem na pele a dor dos gritos lançados no “ouvido de mercador” do Estado.
Nunca imaginei que fosse viver para presenciar este momento: policiais (à paisana) interditando a rodovia em protesto por seus direitos. Logo eles que sempre pareceram tão alheios a esse tipo de reivindicação.
Não posso negar que gostei de vê-los ali, fazendo parte de uma luta que já vem sendo travada há décadas pelas minorias sempre reprimidas por esta mesma polícia, que agora exprime a sua dor de forma tão vívida.
Antes desse protesto eu nunca havia cogitado a possibilidade de a Rodovia Transamazônica ser sitiada pelos homens que sempre foram encarregados de desocupá-la.
Certa vez um policial me disse que o protesto dos sem-terra deveria ser feito dentro dos matos onde eles vivem e não na cidade atrapalhando o “direito de ir e vir” dos outros.
E agora? Deveriam os policiais limitarem suas manifestações aos quartéis onde trabalham?
Viu como dói.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

As Grandes Obras de Maurino Magalhães

No Correio do Tocantins

http://www.ctonline.com.br/images/rss_16.png               Populares fazem queixas de descaso para com São Félix 
Lixo nas ruas, entulho pelos cantos, mato crescendo por todos lados, esgoto praticamente a céu aberto, lama e buraco. O cenário é típico da periferia de uma grande metrópole.  “Bem-vindo ao Bairro São Félix”, convida Maria dos Remédios Fernandes de Oliveira, moradora há 15 anos daquele núcleo populacional, ressalvando que os problemas da comunidade saltam aos olhos e são sentidos até pelas crianças. Segundo a popular, que reside na Rua São José, os problemas na área de infraestrutura urbana são crônicos e se agravam ainda mais com a chegada do inverno. “Parece que não têm cura, não têm solução”, lamenta Dos Remédios.
A problemática de que se queixam ela e outros populares ouvidos pela Reportagem deste CORREIO diz respeito às carências na área de saneamento básico. De acordo com os moradores, faltam água encanada, drenagem, esgotamento sanitário, coleta regular de lixo, limpeza urbana, pavimentação asfáltica.
Atualmente com 11.605 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o núcleo São Félix é o retrato diminuto de uma cidade onde, de 48.704 domicílios urbanos, apenas 18,8% têm saneamento adequado. Algumas ruas estão se tornando motivo de insatisfação, por conta de lixo acumulado e do mato crescente, que segundo os moradores atraem insetos e animais peçonhentos.
“A prefeitura prometeu arrumar aqui, mas nada fez até o momento. O mato está tomando conta de tudo e a chuva, acabando com as ruas”, reclama Maria dos Remédios, dizendo que a coleta de lixo é feita “de vez em quando” e que não providenciam para as ruas a limpeza que lhes é devida. “Nós estamos largados, estamos a deus-dará”, enfatiza, pedindo que a administração municipal “olhe para o povo do São Félix”. “Está todo mundo decepcionado com o governo devido a esse tipo de situação”, acentua.
LATA D’ÁGUA NA CABEÇA
Parece uma incoerência, já que Marabá se situa numa das maiores bacias hidrográficas do país, a Araguaia-Tocantins, mas falta água encanada na sede do município, cujo solo foi presenteado pela natureza com dois importantes cursos d’água do sudeste paraense, os rios Tocantins e o Itacaiúnas.
 
Do total de residências da cidade, 23.401 são abastecidas por rede geral, mas a grande maioria da população, se quis ter o líquido precioso em casa, teve de cavar poço ao longo da história para usá-lo nas atividades cotidianas. Ao todo, 31.727 residências são abastecidas por poços. Uma delas é a casa de Diego Sousa Matos, que mora há dez anos no São Félix, na Rua Tiradentes.
A incoerência da relação entre abastecimento e falta de água nas casas se mostra mais latente na vida da família dele, que mora praticamente debaixo da caixa d’água, a qual atende a poucos populares do núcleo. Diego, contudo, diz não ver uma gota de água saída daquela subestação cair da torneira de casa. “Se fôssemos depender da água dessa caixa, não teríamos como viver. Foi o jeito cavar um poço em casa”, conta o rapaz, informando que a água da caixa não é “confiável” porque, segundo ele, pombos fizeram morada no local devido ao abandono da subestação.
“Na minha rua, ninguém usa água dessa caixa. Aliás, nem sei se existe morador do São Félix que utilize essa água, seja para consumo, seja para qualquer outra finalidade”, nota.
 
Mas usa, sim. De acordo com a agente de segurança patrimonial Magnólia de Sousa, que passa o dia tomando conta da quase “abandonada” caixa d’água, de 20 a 30 pessoas do núcleo São Félix dependem exclusivamente dessa água. “Realmente a caixa não dá para abastecer todo mundo”, confirma, sem saber, contudo, qual o volume suportado pela subestação.
Questionada sobre a qualidade duvidosa do líquido precioso e sobre o recanto dos pombos no local, ela brinca: “A água deve ser boa. E quanto aos pombos, é até um número pequeno”.
 
Não é demais lembrar que, segundo especialistas em Zoologia, um pombinho só, desses de cidade, com toda sua aparência angelical, pode causar doenças infecciosas, como a salmonelose, além de micoses e dermatites. Além disso, é sabido que o pombo comum contamina água e grãos, além de entupir calhas e causar danos a patrimônios públicos, devido à acidez de suas fezes.
Com relação ao abastecimento na Rua Tiradentes, quem não tem poço por lá tem de pegar água na cabeça, diretamente do Rio Tocantins, a 500 metros daquela via. Em Marabá, segundo o IBGE, 469 famílias abastecem seus lares dessa maneira, com lata d’água na cabeça, em pleno Século 21.
TRANSTORNOS NA PORTA
Não bastasse reclamar do lixo, o morador Luís Santana de Carvalho, morador da Rua São Marcos, recebeu um presente de grego bem na frente de sua casa. “Construíram um bueiro, muito do mal feito, deram a obra como encerrada e, agora, isso está para derrubar minha casa”, indigna-se o morador, complementando que a vala aberta há dois meses faz com que o lixo se ajunte na porta de sua casa e água se empoce, sem ter poder escoar. “A gente só continua morando aqui porque não tem para onde ir, mas a situação está demais. Abriram o buraco sem dar condições de escoamento para a água”.
Ele ressalta que problemas dessa natureza existem porque não foram feitas obras de drenagem na rua nem esgotamento sanitário para que as águas da chuva e do esgoto doméstico recebessem o devido fim. E a falta de esgotamento é realidade de toda a cidade, uma vez que apenas 3.479 domicílios dos quase 50 mil são ligados à rede geral. A grande maioria, 25.246 casas, usa fossa rudimentar, enquanto 15.504 domicílios têm fossa séptica e outros 2.966, valas.
Procurada na tarde de ontem, segunda-feira (16), por telefone, pela Redação do CORREIO, para comentar as queixas dos populares e dizer quais providências estão sendo tomadas na área do saneamento básico no Bairro São Félix, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Marabá prometeu fazer levantamento da situação e dar retorno ainda ontem, o que não aconteceu até o fechamento desta edição. (Reportagem: Josseli Carvalho/ Texto: André Santos)


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

E não vai ter tão cedo....

População de Marabá não tem dentista há um ano

Marabá tem 240 mil habitantes e 12 postos de saúde na área urbana. Mas nenhum deles tem atendimento dentário seguramente há mais de um ano. Durante esse período todo, os 19 odontólogos que trabalham nesses postos estão apenas assinando o ponto e não trabalham efetivamente no atendimento ao público porque os consultórios simplesmente não dispõem de material para os profissionais, como anestesias, próteses e material de limpeza. Quem precisa de atendimento dentário tem que procurar uma clínica particular.
Eles tomaram conhecimento do problema ainda no ano passado, depois de terem sido aprovados no concurso público da Prefeitura de Marabá, mas nunca foram convocados para assumir uma vaga.
De acordo com Hermano Anacleto, foram aprovados seis dentistas no concurso, que juntando com os 19 atuais, chega-se a 25 profissionais, ficando dois em cada posto de saúde e mais um no posto de Brejo do Meio (zona rural).
O dentista classificou a situação de absurda, principalmente porque a prefeitura não dá uma resposta para o problema. Ele lembra que começou a cobrar uma resposta para o problema logo depois da homologação do concurso em junho do ano passado, mas até hoje não houve resposta.
Segundo Hermano, a primeira explicação da Prefeitura foi de que antes de convocar os aprovados era precisa ir destratando os dentistas contratados gradativamente. No mês seguinte, continua ele, a explicação dada era de que a compra do material estava em estágio de licitação. Mas a situação persiste até hoje.
OUTRO LADO
Procurada pelo jornal, a Secretaria Municipal de Saúde esclareceu que os atendimentos odontológicos estão paralisados, pois houve uma licitação e alguns produtos ficaram desertos, ou seja, nenhuma empresa se interessou em fornecer, dentre eles estão os anestésicos.
“Entretanto a Secretaria Municipal de Saúde está tomando todas as medidas necessárias para solucionar essa situação para que, o quanto antes, os atendimentos sejam retomados”, declarou a Assessoria de Imprensa da Prefeitura. (Diário do Pará)

No rastro da tsunami

Uma vez estávamos na orla, uns amigos e eu, ano passado, quando vimos uns sacanas tentando derrubar um dos muitos postes de ferro galvanizado que lá se encontram. Preocupados, procuramos uns agentes do DMTU que se achavam perto do restaurante Ilha Verde, contamos o fato e pedimos providências. 
Eles se limitaram a olhar, constatar a depredação, e foram curto e grosso:
-  Isso não é nossa obrigação. Temos nada com isso.
Claro! Evidentemente, nós que fôssemos nos queixar a Dom Foralosso...
Com a lerdeza habitual, a desadministração de Dom Maligno inventou a Guarda Municipal.
Você já viu um guarda municipal zelando pelo patrimônio público, sua função essencial?
Quando você ver, avisa pra gente. Alguém do meu lado diz que os aprovados ainda estão em treinamento.
Enquanto isso, a depredação do bem coletivo não tem freio. Nem denúncia que dê jeito.
Veja aí, no Correio do Tocantins:

17/01/2012
 Orla do rio Tocantins continua sendo depredada
 
Menos de uma semana depois da publicação no CORREIO DO TOCANTINS, sob o título "A Orla como você nunca viu", a Prefeitura de Marabá anunciou que pretende revitalizar a Orla do Rio Tocantins, aplicando R$ 88.805,64.
Apesar disso, vândalos continuam atuando ao longo a orla, sem nenhum tipo de intervenção oficial, seja de fiscais da Prefeitura ou da Polícia Militar, que mantém uma guarnição naquele logradouro. Ontem mesmo, domingo, fotógrafo do CT flagrou vários rapazes e moças tomando banho no rio, usando assentos de bancos e até mesmo a cobertura dos bancos (denominada pela prefeitura de chapéu) como trampolim para pular no rio.
Quando alguns deles perceberam que estavam sendo fotografados, paravam de pular, mas depois da saída discreta do profissional, retornavam para a algazarra.
A reportagem do CT mostrou contabilizou ao longo da Orla 225 bancos de cimento. Desse total, 103 estão destruídos, o que representa 46% do total existente.
Além de ter quase a metade dos bancos destruídos, a Orla sofre também com boa parte dos chapéus arrancados ou enferrujados. Eles foram colocados apenas no trecho entre a Praça do Pescador e a de São Félix de Valois. Ao todo, são oito guarda-sóis destruídos, além de outros sete danificados parcialmente.
Os saltos que os jovens dão são acompanhados por diversas pessoas, que acham incomum a coragem deles de pular de uma altura tão expressiva até chegar no rio. Todavia, aos poucos o patrimônio público vai sendo depredado.
O secretário municipal de Urbanismo, Regivaldo Carvalho, reconheceu que a situação da Orla é preocupante e que ela perdeu o encanto inicial. Ele culpou os vândalos que perambulam ao longo da orla como responsáveis pela destruição de bancos e de todas as lixeiras que havia ali.
Segundo Regis, a Orla conta com vigilantes, mas estes não andam armados e não têm poder de polícia. Por conta disso, são ameaçados por bêbados. “Alguns deles saem correndo. Se houver denúncias, essas pessoas acabam ameaçando os vigilantes, que não querem mais tirar serviço ali”, disse o secretário.
A Prefeitura informou que serão recuperados os bancos, os chapéus e feita a pintura das esquadrias de ferro ao longo da orla. A pintura, de fato, está quase toda descascada, com ferrugem aparecendo em vários lugares. (Ulisses Pompeu)    

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A quem eles pensam que enganam?

Servidor municipal bem situado no núcleo do desgoverno, puxa a cadeira e manda ver.
Dos mais de 300 servidores contratados demitidos por Maurino, ano passado, cerca de 98% já foram recontratados. Os que não voltaram foram considerados não confiáveis, após dedurados pelo sistema de delação vigente na prefeitura
À época, as demissões giraram em torno de dez por cento, dos mais de três mil penduricalhos que Maurino juntou à folha de pagamento e ao quadro de servidores, entre janeiro e abril de 2009, assim que assumiu.
A "demissão coletiva" atendeu a três requisitos:
1. livrar o desprefeito das pressões do Judiciário e do Ministério Público;
2. Ajuste de contas em final de exercício;
3. Pra inglês ver.

O título deste post é a indagação que fez o informante.

Paçoca de rejeito para Maurino

Na semana passada, a Rádio Clube informou que o desprefeito Maurino Magalhães convalescia "em sua chácara" (huummm...) de uma operação na boca. Não explicou a causa da cirurgia. Como, segundo dizem nas esquinas, o desprefeito já injetou botox nas bochechas, fez implante de dentes do tamanho de um cubo de gelo cada um, "quem sabe agora ele resolveu meter silicone na boca murcha".
Eu não tenho nada com isso e apenas faço o registro.
Agora, se eu pudesse sugerir algo ao desprefeito dir-lhe-ia para ter cuidado com a paçoca de rejeito que os sindicatos pretendem servir-lhe esta semana.
Reparem a intenção de Sintepp, Sintesp e Servimmar, segundo o Correio do Tocantins:


Sindicatos anunciam ‘panelaço’ em protesto
 
Alegando falta de diálogo das autoridades municipais com sindicalistas, além de chamar a atenção no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores no município, na próxima quarta-feira (18) as categorias dos setores de educação, saúde e servidores municipais prometem promover um barulhento “panelaço” em frente ao prédio da Prefeitura de Marabá, na Folha 31.
O anúncio foi feita na manhã desta sexta-feira (12) à imprensa local pelo sindicalista Demerval Bento da Silva, diretor do Sintesp (Sindicato dos Servidores da Saúde).
De acordo com o diretor, os três sindicatos já começaram a convidar e mobilizar os cerca de oito mil servidores da prefeitura para participar da manifestação, para cobrar do poder público garantias e direitos que, segundo Bento, estão sendo negados à categoria de trabalhadores, tendo como pano de fundo o vale-alimentação e a vinculação deste direito no contracheque.
Por falar em vale alimentação, no valor de R$ 150,00, este estava atrasado por dois meses, mas esta semana o prefeito Maurino determinou o depósito da parcela referente ao mês de dezembro. Todavia, ainda falta o pagamento referente ao mês de novembro. “Tem de haver uma resposta, precisamos de diálogo”, reafirmou.
“O ‘panelaço’ é uma maneira, também, de a diretoria dos três sindicatos tentar conversar com o prefeito municipal, pois ele foge sistematicamente de negociar com os trabalhadores”, justifica o sindicalista.
Demerval Bento acrescenta que os servidores públicos municipais cobram insistentemente do sindicato a que são vinculados seus direitos conquistados e ora negados pelo poder público, e os sindicalistas, por sua vez, pressionam as autoridades responsáveis pelo que eles consideram como “descaso com os trabalhadores”.
Outra situação apontada pelo diretor do Sintesp é que no último dia 8 de dezembro, com prazo de 15 dias, o prefeito Maurino Magalhães de Lima foi citado pela Justiça para que o gestor municipal reintegre a diretoria do Conselho Municipal de Saúde, mas até esta sexta-feira (13), portanto, mais de 30 dias, o prefeito não teria atendido à ordem da Justiça. Por conta do recesso do Poder Executivo, esse prazo foi esticado até a última quinta-feira, 12 de janeiro.
A reportagem do CT passou e-mail para a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, mas não obteve resposta sobre o atraso do Vale-alimentação, nem sobre as demais demandas dos servidores. (Waldyr Silva)